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DIREITO REVIDENCIÁRIO
HENRY LEVI KAMINSKI
1º BIMESTRE
henryprofessor1@gmail.com
· AULA 01
Prova 1º Bimestre: 26/09
Prova 2º Bimestre: 21/11
· AULA 02
ORIGEM
- Trilogia: Velhice, doença e morte.
Assistencialismo: Decorre da antiguidade. Há uma noção de proteção social das pessoas. As próprias pessoas auxiliavam as demais enquanto não havia proteção do Estado.
Doutrina: Resquício no Código de Hamurabi e Lei das 12 Tábuas.
Durante muito tempo esta atenção com os necessitados foi ocupado pela igreja católica. Ex. Santos.
De forma paulatina, passou para o Estado assumir este protagonismo e não apenas a igreja católica.
A ideia é que fornecessem o mínimo necessário para terem um condição de vida digna.
Concentração de renda: Maiores violões.
 Exemplo de reportagens:
-2017 – Estadão: 1% dos mais ricos do mundo ficam com 82% de toda a riqueza global.
- OS 5 maiores milionares colecionam quase 300 bilhões de reais.
IDADE MÉDIA:
Mutualismo: Iniciativa privada que nada mais é do que um socorro mútuo. Algumas pessoas se reuniam e mediante determinados valores, que concentravam na mão de uma pessoa para que se ocoresse algum momento de dificuldade, este mutualismo iria auxiliar um destes participantes. Ou seja, havia uma colaboração financeira, ideia de proteção recíproca. 
No Brasil, em 1835, tivemos uma ideia parecida com o mutualismo:
- A Organização Operária
-Montepios de Servidores Públicos.
Iniciativa de ambas as partes – subsídio para família da pessoa que participava e faleceu – Iniciativa privada.
A partir de 1601, teremos um fenômeno na ingraterra que se chamará a Lei dos pobres. 
Thomas Moorows – Criou uma ficção, uma ilha e esta ilha era regida pelo fato de trabalhar o essencial e as pessoas seriam regidas pela razão. Utopia – lugar que não exisite. Ele foi importante ao observar as pessoas que estão desempregadas e doentes.
Na sequência, teremos em 1834, uma nova lei dos pobres, mas surgiram algumas críticas, pois havia um critério eletivo. As pessoas beneficiadas, teriam que estar em pobreza absoluta, mas por outro lado, havia uma contrapartida, Estado passou a fiscalização destas pessoas para igreja e para estas instiuições de caridade. Aí, passaram a vasculhar a vida dessas pessoas, para negar este benefício. Este estigma era no sentido de que essas pessoas buscassem se adequar a este novo padrão burguês de vida. Obs: Alcoólatras, prostitutas e mendigos não possuiam direito por possuírem uma atitude imoral – manipulação da identidade.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A principal alteração é uma mudança para um sistema de sociedade capitalista.
1º. Urbanização: Indústria precisa de mão de obra e a característica dessa sociedade era rural e não urbanda – agricultura de subsistência e o excesso ocasionava Escambo. 
1948 – Marx – manifesto criminoso. 
1869: Alemanha – 1º Guerra Mundial 
Valter bismarx
Surge a proteção social e 3 garantias:
1. Seguro doença
2. Seguro de acidente de trabalho
3. Seguro contra velhice e invalidez
Se não contribuisse, não teria direito.
Ideia alemã se irradia para toda Europa – proteção social.
Isso nos atingirá em 1553 em santos é implantado a santa casa de misericórdia, diretamente ligada a igreja católica.
A primeira constituição que trouxe a seguridade social foi a constituição mexicana de 1917. Em 1919, a constituição de weimar também previa. Em 1919, crianção da OIT e foi depois de sua criação que veio a necessidade de proteção que chega a Asia.
Modelo beverit: 1942: Na ingralterra, utilizaram o sobrenome do Lord Beverit que trouxe a ideia de proteção universal a todos. Só que o sistema de custeio é diferente, é mediante impostos e por isto o nosso sistema ficou híbrido. 
1942: 2ª Guerra Mundial – Estado democrático tem o dever de assegurar a cada cidadão um nível de vida social digno – Alavancou os Estados Unidos e serve de espelho para uns estados nórticos. Eles têm uma alta taxa tributária e por outro lado tem escola gratuita.
O nosso sistema tributário se equivale a este sistema.
Encerra a 2º Guerra Mundial, a proteção social terá importância grande, pois se tenho multidão de pessoas passando fome, elas servem de manobra para uma espécie de lideranças carismáticas. Daí teremos o drama Hitler, salazarismo, etc. Todos esses países estavam sofrendo o memo problema (fome/ pobreza).
As nossas constituições barraram em construções sociais, mas em 1988 veio a seguridade social, a partir do art. 194.
Um cenário dos benefícios da nossa seguridade social: saúde e assistência social e na assistência o Benefício de prestação continuada – art. 2º, I, e da Lei orgância da Assistência social. – Idoso 65 anos.
4 aposentadorias até o presente momento:
Aposentadoria especial
Aposentadoria por idade
Aposentadoria por invalidez
Aposentadoria por tempo de contribuição* 35 anos para homens e 30 para mulheres.
A reforma quer retirar aposentadoria por tempo de contribuição, mas terá que contribuir por 20 anos e se aposentar com 65. O ideal seria juntar idade e tempo de contribuição.
Temos 3 auxílios:
Auxílio reclusão: Tem que contribuir.
Auxílio doença
Auxílio acidente
2 salários:
Salário família
Salário maternidade
1 pensão:
Pensão por morte.
FONTES:
Direito previdenciário:
Direito Público – Regime geral, o INSS figurará o polo passivo.
INSS é uma autarquia federal – propõe ação na justiça federal – o próprio 109, I, CF tem um pequeno resíduo do que é competencia estadual (Critério Pessoal).
Juizado federal também tem competênia – até 60 S.M.
Acima de 60, pago por precatório.
Abaixo de 60, por RPV
Nossa Diretriz será a CF + Lei de custeio 8.212/91 + 8.213/91 +Decreto 3048/99+Processo administrativo, instrução normativa nº 77, 2015 do INSS .
· AULA 03
As mutações são diárias. Então, é muito comum a evolução tecnológica. Com isto, temos alguns riscos sociais/contingência – inteligência artificial. Aquele trabalho maçante – há uma tendência de que o software substitua as pessoas e isto trará riscos sociais. Estado está atento para isto, mas ele adequa esta proteção social a um orçamento.
Art. 6º e 194.
PRINCÍPIOS:
Art. 194, p.u.
1. Princípio da solidariedade: Não está de forma explícita, mas é o elemento motor da seguridade social, pois será estabelecido uma obrigação social para que seja mantida a seguridade social. Então, todos contribuem e esta contribuição é uma obrigação social, posso contribuir de maneira direta e maneira indireta mediante impostos/tributos (seja no cunsumo, serviço, alimento, etc.). 
Lei 8.213, art. 2º.
I. Princípio Universalidade da cobertura e o atendimento: Totalidade. A seguridade social está disponível a todos, sem qualquer parcela de exclusão * Previdência (exceção). Prevenção, proteção e recuperação.
Universalidade tem cobertura e atendimento. 
Ex.: De forma involuntária perdi o emprego – posso me realocar. 
Universalidade da Cobertura: Quer dizer que vamos ter selecionado pelo legislardor alguns riscos sociais e eventualmente se um destes riscos levar a um estado de necessidade, terei esta proteção/benefício. Ex.: Maternidade, doença, invalidez, reclusão e velhice.
Universalidade de Atendimento: Nos garante que todas as pessoas que estejam no nosso território, terão de forma indistinta acesso a seguridade social. Então, de certa forma, o legislador garante que não haverá nenhum tipo de discriminação em relação a nacionalidade, idade, raça e tipo de atividade desenvolvida.
II. uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
Uniformidade: O plano de proteção social é o mesmo.
Equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: O valor das prestações pagas devem ser proporcionalmente iguais. Cuidado: Há uma diferença de contribuição entre urbado e rural, por isto há o termo equivalência.
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios:
Se aplica ao legislador, pois ele que fará a seleção do risco social. É na contingência que será incluída a proteção social. Há critério a ser levado em consideração pelo legislador quanto ao risco?Sim*, legislador deverá se ater a uma proteção visando umaredução da desigualdade. Diante de algumas opções, ele deve selecionar aquela que tem o potencial para reduzir a desigualdade, concretizando a justiçã social.
IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente;
V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo:
Ideia de que haja um reajuste periódico. INPC é o responsável por estes benefícios.
- at. 201, §º, CF: É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar em caráter permanete o valor real conforme a lei.
VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo;
Equidade na forma de partitipação do custeio: 2 regras:
1. Qual atividade exercida pelo sujeito?
2. Qual sua capacidade econômica financeira?
Se falamos de equidade, devo usar uma alíquota para constribuinte em situação igual e uma diferenciada para quem está numa situação diferenciada, mas por outro lado não é bem verdade.
VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional;
Diversidade da base de financiamento: Quem financia? Há uma diversidade.
Art. 195, CF: Seguridade por toda a sociedade – direta e indireta.
Pode haver uma inclusão e modificar ainda mais a segurdade social? Sim, §4º, art. 195.
Deve ser feita mediante lei complementar (art. 69, CF)
VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.
ÓRGÃO COLEGIADO: Conselho nacional da previdência social.
Tenho o aposentado e o trabalhador.
Sabemos que se ficassem de fora, essas decisões seriam totalmente divorciadas da realidade que vemos no dia a dia. 
Tríplice forma de custeio: (diferente de administração que é quadrúplice)
Com o BPC a ideia era reduzir para 400,00 (60 anos) e ao chegar em 70 anos, chegaria a um salário mínimo – afastada na câmara e a capitulação pura também.
Pré-existência do custeio em relação ao benefício ou serviço: Esse sistema tem um equilíbrio. Quando da necessidade de ampliar o alcance, isto só pode existir se já houver prévia discussão financeira. Novas contingências vão surgindo, mas desde que haja previsão de receita para isto para manter o equilíbrio.
Para manter as contas em dia, temos que ter uma previsão de receita para ampliação da proteção social de outros riscos/contingência.
APLICAÇÃO DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO NO ESPAÇO E TEMPO
Tempo: O princípio que rege esta lei é o tempus regit actum.
LINB: Qual a vacatio legis? Em regra: 45 dias depois de oficialmente publicada. Se for significativa, nada impede que o legislador tenha prazo
Art. 1º: 45 dias.
Retroage? Lei processual não retroage, lei de direito material retroage. Vamos aplicar a lei vigente na data da ocorrência do fato. Por isto, há uma busca desenfreada.
O STF pacificou o entendimento de que não há direito adquirido a regime jurídico, aplicando-se a aposentadoria, a norma vigente a época do preenchimento dos requisitos para sua concessão.
Espaço: Aplicação da lei no espaço em matéria prevideciária. Aplicam-se a todos que vivem no território nacional. Lembra o princípio da territorialidade.
Todos aqueles que estão em território nacional.
Art. 11, I, da lei 8.213/91
· AULA 04
REGIME PREVIDENCIÁRIO
Regime básico: Há obrigatoriedade da filiação para todo trabalhador que esteja realizando atividade remunerada. Sua filiação é automática.
Regime Geral: 
-Quais trabalhadores estão vinculados? O art. 11 da Lei 8.213/91.
Regime Próprio
- Qual trabalhador está vinculado? Ao Comissionados, temporários e servidor público, seja da União, Estados, DF, municípios e também os militares. 
A sua criação é facultativa, não é obrigatória. Nem todos possuem. 
Caso não tenha o regime próprio, o Servidor será filiado ao regime geral da previdência social. Este servidor terá que estar ocupando um cargo efetivo, isto é, que não seja temporário/transitório. Assim, tem de ter uma ocupação permanente.
Art. 40, §13, Lei 8.213/91.
Uma mesma pessoa pode estar vinculada ao regime próprio e também ao regime geral.
Art. 37, XVI; 37, XI e o 40, caput, CF
É plenamente possível que um segurado obtenha mais de uma aposentadoria por regime diverso, desde que preencha os requisitos de cada um e sem a utilização simultânea de tempo de serviço ou de contribuição da mesma atividade
Art. 201, §9, CF e 433, da instrução normativa do INSS nº 67/15 – Princípio da comutatividade.
Ex.: Regime geral: Origem – 17 anos
Regime Próprio: Destino – Passo em concurso
Posso trazer os 17 anos de contribuição + o restante, dependendo do regime estabelecido.
Assim, teria que trabalhar mais 18 anos para concluir o tempo de contribuição de 35 anos.
Para efeito de aposentadoria, é feita a contagem recíproca.
A contagem recíproca ocorre quando a pessoa transfere seu tempo de contribuição de um regime previdenciário para outro.
Haverá uma vedação: art. 438, §4º da instrução normativa do INSS 67/15 - É vedada mais de uma atividade quando concomitantes, ou seja, ao mesmo tempo. – Assim, não se soma este período.
Regime complementar: Obrigatoriedade facultativa (ingresso facultativo).
A principal diferença da do básico, é que lá a obrigação é compulsória e obrigatória. 
Além disto, a filiação a um regime complementar não tira o caráter da obrigatoriedade da filiação ao regime básico. Nestes casos, é muito comum o equívoco. Dependendo da atividade remunerada que exerça, estará em débito com o INSS. – Quem fiscaliza estas entidades é o Conselho Nacional da previdência complementar e a superintendência nacional de previdência complementar. 
Entidade privada
- Aberta: Atuam como sociedade anônima 6.404
Quem atua: Bancos e seguradoras.
Possui fins lucrativos.
Qualquer pessoa pode se filiar
- Fechada: Atuam como fundação de direito privado ou sociedade civil.
Não tem fins lucrativos. Todo crédito volta para o próprio fundo.
Somente as pessoas que compõem determinado grupo como por exemplo empregados de uma determinada empresa.
Ex.: Previ, Petrus, Petrobrás, Funcef, 
Entidade pública
-Fechada
Destino aos entes federados e servidor poderá facultativamente contribuir para entidade fechada e obter equiparação de valores. Ex.: Fundo de pensão dos servidores públicos federais.
Inscrição X Filiação
Decreto 3.048/99 – arts. 18 e 20.
Filiação: Vínculo jurídico que se estabelece entre o segurado que contribui para a previdencia social e esta que faz a gerência é o INSS.
Deste vínculo decorre direitos e obrigações.
Obrigação: Pagar as contribuições.
Direito: Requerer algum benefício.
Inscrição: O mesmo que ocorre no cadastramento do segurado, ou seja, é um ato solene onde a pessoa leva a previdência suas informações pessoais.
2 Informações: O segurado obrigatório, primeiro vai haver filiação e depois a incrição.
Já o facultativo, primeiro se inscreve e depois se filia.
Durante muito tempo, se estendiam os benefícios somente ao segurado obrigatório, mas depois passou a se estender para todos. 
Inscrição do empregado é feita pelo empregador quando faz inscrição para o FGTS
Empregado doméstico - LEI complementar 150/15 – pode ser empregador doméstico ou ele mesmo
· AULA 05
Inscrição: Cadastramento do segurado no regime geral.
Filiação: Vínculo jurídico que gera direitos e obrigações (por ser um sistema contributivo).
Para segurado obrigatório, posso term inscrição retroativa? Sim, desde que comprove que iniciei o trabalho em data anterior ao pedido e terei de pagar esta diferença.
Empregador que inscreve o empregado.
Em relação ao empregado doméstico, quem faz é ele mesmo ou o empregador doméstico.
Empresa faz a inscrição, se não fizer, estará sujeita a multa por segurado não inscrito.
Trabalhador avulso: 2 situaçãoes, terrestre (sindicato faz a inscrição) ou portuário (Ogmo que faz a inscrição).
PRESTAÇÕES:
Serviços ou benefícios:
Serviço: Não há a contraprestação pecuniária. Readaptação/reeducação profissional para que possa se recolocar no mercado.
Benefício:Pago em dinheiro. Há uma contraprestação pecuniária. É só lembrarmos de aposentadoria.
Objeto da prestação previdenciária: Podem atingir tanto os segurados quanto seus dependentes, vejamos:
Apacidade labotativa: auxílio acidente.
Idade avançada: Aposentadoria por idade
Tempo de serviço:Aposentadoria especial ou por tempo de contribuição
Encargos familiares: salário família
Porteção da maternidade – salário maternidade
Invalidez: aposentadoria por invalidez
Auxílio reclusão e pensão por morte
Quais atingem segurados e dependentes:
- Reabilitação profissional
Serviços: Trata de assistência educativa ou reeducativa de adaptação profissional visando proporcionar aos beneficiários incapacitados parcial ou total para o trabalho, em caráter obrigatório. Precisa de perícia médica e pode se estender aos dependentes. 
Benefício para quem contribui, mas também pode haver essa reabilitação profissional.
Para os dependentes, caberá auxílio reclusão e no caso de pensão por morte. A classe 1 exclui as demais.
BENEFICIÁRIOS
Segurados: Aqueles que contribuem para o sistema, entretanto, os seus dependentes, mesmo que não contribuam e desde que mantenham esta qualidade de dependente, também serão protegidos de algumas contingências sociais.
R$ 5.839,35.
Hoje, vai de 8 a 11% a alíquota. Com a reforma, vai de 7,5 a 14%. Objetivo é cobrar mais de quem ganha mais.
Aposentado – Art. 18, §2º da lei 8213/91 – Somente tenho direito a salário maternidade e salário família, não tenho direito aos demais benefícios. Terei que pagar as contribuições.
Se falecer – família não poderá receber.
Desaposentação: Objetivo era o aposentado adquirir novo benefício em decorrência das contribuições recolhidas após a concessaão da aposentadoria. Não há previsão legal, por isso não se aplica (de acordo com o STF).
STJ alterou seu entendimento e passou a decidir como o STF.
Facultativos
Obrigarótios: art. 2º da instrução normativa 77 /15 (pessoas físicas filiadas em regime geral)
- Empregado: Presta serviço de natureza não eventual, a empregador, subordinado e mediante salário. 
Obs: O empregado presta serviço de natureza urbana ou rural a empresa em caráter pessoal, subordinado, duradouro e mediante remuneração art. 11 decreto 3048/99. 
Vínculo, trabalho remunerado e inscrição feita pelo empregador.
Como comprovo vínculo: Carteira profissional ou CTPS – Se eu não tiver este documento, podrá ter ficha de registro de empregado ou livro de regitro de empregado ou termo de rescisão do contrato de trabalho ou comprovante de recebimento do FGTS
-Empregado doméstico: Próprio ou o empregador que faz a inscrição – empregado doméstico é aquele que presta serviço de natureza contínua mediante remuneração. A pessoa ou família no âmbito residencial desta, em atvidade sem fins lucrativos. Até 2 dias por semana é diarista e não empregada doméstica. Contribuinte individual. Se for mais de 2 dias, passa a configurar empregado doméstico. 
- Contribuinte Individual: Abarca vários tipos de trabalhadores. Para preidÊncia não existe mais a nomenclatura de trabalhador autônomo. Este contribuinte é aquele que exerce atividade por conta própria. Não se enquadrará nas demais categorias. Eu como advogado, me encaixo nesta categoria? Sim. Ministro de confissão religiosa, Padre, pastor pessoa vocacionada (batismo, membros da eucaristia, etc.), garimpeiro (não segurado especial) e cooperados também. 
O decreto 3.048/99 no art. 9, V, indicará os segurados individuais.
Magistrado classista: não concursados. Há uma alteração na lei.
Pessoa física que explora atividade agropecuária – se o fizer em área de 4 módulos fiscais. 
O que é módulo fiscal? O incra fica responsável para fixar em cada município o tmanho do módulo fiscal. Podemos ter módulo de 5 a 10 hectáres.
1 hectare equivale a 10.000m ²
Garimpeiro é especial e não individual.
Sócio: aquele que só recebe cotas e não exerce atividade remunerada nnão se encaixa. Assim, deve realizar alguma atividade remunerada na sociedade. Caso contrário, receberá cotas e não enseja categoria.
Síndico: Se não recebe nada de salário e nem isenção de taxa condominial– facultativo; mas se recebe ou isento da taxa condominial – será contribuinte individual.
Cooperados: Funcionários são empregados. Cooperado – contribuinte individual
MEI: Lei 123/2006 – Receita bruta individual de 80 mil reais, opitante do simples nacional, contratar um único empregado e irá se enquadrar como um contribuinte individual.
Art. 32 da instrução normativa 77/15
· AULA 05
-Trabalhador avulso: NÃO É TRABALHADOR AUTÔNOMO.  Presta serviço para uma empresa com intermediação obrigatória do sindicato ou do ogmo (órgão gestor de mão de obra) – presta serviço remunerado, mas a intermediação obrigatória é a diferença. Preciso sr sindicalizado? Não. Mas sindicato se for arrumador.
Trabalhador avulso será portuário (aquele que essa intermediação obrigatória será realizada pelo ogmo- decreto art. 9, VI DO DECRETO 3.048/99) ou terrestre (quem faz a intermediação obrigatória é o sindicato – mas não precisa ser sindicalizado).
Capatazia
-Segurado especial:
1. Pequeno produtor rural
2. Pescador artesanal
3. Extrativista
Atividades exercidas individualmente ou em regime de economia familiar. Não pode ter auxilio permanente de empregados. – mas pode ver em  algumas circunstâncias empregados ou auxílio de vizinhos. Não de até 4 módulos fiscais – Seringueiro não possui esta limitação de 4 módulos fiscais.
Auxílio de terceiro: Esse segurado especial poderá ter auxílio de terceiro, desde que não haja remuneração e nem subordinação. Pode contratar empregado, mas não se encaixará como segurado especial – será contribuinte individual, exceto se tiver no máximo 120 pessoas por dia no ano civil – 2 empregados = 120 dias no ano civil.
Art. 47, 54, 105, §1ª e 110§2º  da instrução normativa nº 77/15      
Facultativo:
Empregados
Universalidade de cobertura  atendimento. Decreto 3048
Art. 11
Preso: O preso não é mais segurado obrigatório, o mesmo o bolsista ou estagiário.
Dependentes:
Pode ser econômica ou condição familiar.
Nem todos recebem, necessariamente: Auxílio reclusão e Pensão por morte
Classificação:
Art. 16 da lei 8213/91
Classe 1: Cônjuge, companheiro ou filho filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave– presunção de dependência econômica – Exceto menor enteado/tutelado.
Classe 2: os pais – Tem que comprovar
Classe 3: irmão menor de 21 anos inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave – Tem que comprovar
Prova: art. 22, §3º do decreto 3.048 – elenca 17 documentos, mas só preciso de no mínimo 3 destes documentos.
Enteado e menor sob tutela equiparara-se a filho – precisa comprovar – artt. 16, §2º da lei 8213/91 – classe 1, mas sem presunção.
Classe superior exclui direito d classe inferior – uma série de pessoas na mesma classe – haverá divisão.
Quem faz a inscrição? Art. 22 da lei 8213/91. – pode ser feita pelo segurado ou pelo próprio dependente
PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE
Art. 17, lei 8213/91
Cônjuge: separação, divórcio, anulação de casamento
Filho ou equiparado: ao completar 21 anos, mas se form deficiente continuará.
Se filho ou irmão – iniciar exercício de emprego público efetivo
Dependentes em geral: falecimento da pessoa ou se cessar invalidez.
· AULA 06
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
Direito potestativo – regra de decadência e não de prescrição. Mesmo que o Código não diga nada, pela ntureza se sabe. Direito prestacional – ele prescreve (obrigação de fazer, não fazer, dar e pecuniária).
Custeio: Regra: constituição do crédito -  Prazo de 5 anos (decadencial – a partir do fato gerador) ; A partir da constituição definitiva do xrédito, são mais 5 anos para cobrança judicial (Prescricional).
Benefício: Art. 103 e 103-1 da lei 8213/91
*O benefício previdenciário é imprescritível.
O cliente aparece no escritório e diz querer fazer uma previsão do benefício – entende que o valor recebido é menor que o devido – prazo de 10 anos – decadencial.Contoa partir do primeiro dia do mês seguinte ao recebimento da primeira prestação. Art. 347, do decreto 3.048
Quando formos ver o ato de concessão identificamos se decaiu  o direito ou não.
- O que pode acontecer também: anulação do ato administrativo. Prazo decadencial de 10 anos contado da data em que foram praticados.
Se erro administrativo 10 anos - decadencial; tem que devolver a diferença ou não? Para o inss tem que devolver (art. 115, II da lei 8213/91). Judiciário: se foi erro administrativo, não houve má fe do assegurado, tendo em vista natureza alimentar, não deve ser resolvido. Se comprovada má-fe do assegurado, não será aplicado em 10 anos este ato.
- Ideia de receber prestações vencidas – seja por qualquer motivo – Qualquer restituição ou diferenças devidas pela previdência, possuem prazo prescricional de 5 anos. A contar da data em que deveriam ser pagas.
 Menores de 16 anos, incapaz e ausentes não será aplicado este prazo prescricional. Teremos que combinar 198, CC e 347, §1º do decreto 3048
MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO
Preciso acessar todas as instâncias administrativas? Não, tendo a primeira negativa, posso acessar a justiça.
Manutenção da qualidade de segurado: nada mais é do que um período de tempo em que o segurado se mantêm coberto pela previdência social.Enquanto estivermos contribuindo, estaremos sob esta proteção. Existe a possibilidade do segurado estar protegido sem período de graça.
Perda – não estará coberto pelo guarda-chuva.
· AULA 07
Quando no período de graça, não será contabilizado como tempo de contribuição ou carência.Pode chegar a 36 meses.
Art. 13 do decreto 3048. Ex.: Auxílio doença.
I. Até 12 meses após a cessação por incapacidade.
II. 36 meses para segurado desempregado desde que comprovada esta situação.
Súmula 27 da turma nacional de uniformização
Enunciado 189 do Fonagef
Art. 13. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;
III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;
IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;
IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;
V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; e
V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; e
VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
Perda da qualidade de segurado: Passado os meses e deixo de contribuir 	 
Art. 180, decreto 3048/99
Carência é difenrente de contribuição
Carência:
Contribuição
1/1/12 – zé dos anzois começou a trabalhar em um banco e foi demitido em 1/1/19 – Tempo de carência:13 meses de carência; tempo de contribuição: 1 ano e 1 dia.
Art. 24, 25 e 26 da lei 8213/91
2º Bimestre
· AULA 1:
BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE
1. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Aposentadoria por invalidez é o benefício decorrente da incapacidade do segurado para o trabalho, sem perspectiva de reabilitação para o exercício de atividade capaz de lhe assegurar a subsistência. 
A incapacidade do Segurado deve ser total e permanente. 
Nos termos do artigo 42 da Lei 8.213/91, a aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida – quando for o caso – a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio doença, for considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência e será pago enquanto permanecer nessa condição. 
Aposentadoria por invalidez previdenciária (espécie B32) x Aposentadoria por invalidez acidentária (espécie B92)
A aposentadoria por invalidez previdenciária é aquela que tem como causa um acidente ou uma doença não relacionada ao trabalho, enquanto a aposentadoria por invalidez acidentária está relacionada a acidente de trabalho ou doença ocupacional. 
Carência 
O período de carência para a concessão do benefício é de 12 contribuições mensais. 
Contudo, a concessão independe de carência no caso de o segurado ter ficado inválido em razão de acidente de qualquer natureza ou causa (inclusive ligado ao trabalho), ou ser acometido de doença ocupacional ou alguma das doenças específicas do art. 152 da lei 8.213/91. 
Ou seja, para a aposentadoria por invalidez acidentária nunca se exige carência, bastando a comprovação da qualidade de segurado e do nexo de causalidade entre a invalidez e a atividade laborativa. 
Para a aposentadoria por invalidez previdenciária, não se exige carência para os acidentes de qualquer natureza e para as doenças consideradas graves, contagiosas ou incuráveis, tipificadas em lei. 
Os segurados especiais são isentos do cumprimento do período de carência, devendo comprovar o exercício de atividade rural nos doze meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício. 
Auxílio doença prévio
Para receber o benefício de aposentadoria por invalidez o segurado pode estar em gozo ou não do auxílio-doença. 
Nem sempre a incapacidade permanente é passível de verificação imediata. Assim, via de regra, concede-se inicialmente ao segurado o benefício por incapacidade temporária (auxílio-doença) e, posteriormente, concluindo-se pela impossibilidade de retorno à atividade laborativa, transforma-se o benefício inicial em aposentadoria por invalidez. 
É necessário portanto, que não haja a possibilidade plausível de reabilitação.
A TNU já pacificou o entendimento no sentido de que para a concessão de aposentadoria por invalidez, na hipótese que o laudo pericial tenha concluído pela incapacidade parcial para o trabalho, devem ser considerados, além dos elementos previstos no artigo 42 da lei 8.213/91, os aspectos socioeconômicos, profissionais e culturais do segurado. 
Isso porque, a incapacidade para o trabalho é fenômeno multidimensional e não pode ser avaliada tão somente do ponto de vista médico, devendo ser analisado também os aspectos sociais, ambientais e pessoais, como idade avançada, baixa escolaridade e outros. Há que se perquirir sobre a real possibilidade de reingresso do segurado no mercado de trabalho. 
TNU – Súmula 47. Uma vez reconhecida a incapacidade parcial para o trabalho, o juiz deve analisar as condições pessoais e sociais do segurado para a concessão de aposentadoria por invalidez.
Ainda, a TNU entende que o juiz deve considerar o aspecto social (existência de estigma) e realizar a análise da incapacidade em sentido amplo.
TNU – Súmula 78. Comprovado que o requerente de benefício é portador do vírus HIV, cabe ao julgador verificar as condições pessoais, sociais, econômicas e culturais, de forma a analisar a incapacidade em sentido amplo, em face da elevada estigmatização social da doença.
A análise da incapacidade do segurado é feita pelo médico perito do INSS - art. 42, §1º, Lei 8.213/91.
Quando a pessoa já for portadora da doença quando passar a fazer parte do RGP, de acordo com o §2º do art. 42, da Lei 8.213/91, terá direito à aposentadoria por invalidez apenas no caso da moléstia se agravar.
Para receber o benefício o segurado deve estar e permanecer afastado de todas as atividades. Caso o segurado volte a exercer alguma atividade remunerada, o benefício será automaticamente cessado (art.48, Decreto 3.048/99).
É possível que o segurado de torne novamente apto ao exercício de sua função, o que será avaliado mediante nova perícia médica.
Renda mensal inicial: 
A RMI consiste em 100% do salário de benefício, o qual é composto por uma média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% do período contributivo decorrido desde a competência de julho de 1994 até a data de início do benefício. 
No caso de aposentadoria por invalidez precedida de auxílio-doença e sem o retorno do segurado ao trabalho, deve ser calculada pelo valor da remuneração anterior do auxílio-doença. Nesse caso, a limitação do salário de benefício (art.29, p.10) não poderá ser aplicada à aposentadoria por invalidez. 
Para o segurado especial, o benefício será no valor de um salário mínimo; comprovada contribuições para o sistema, terá a RMI calculada com base no salário de benefício (média de 80% dos maiores salários de contribuição desde julho de 1994, corrigidos monetariamente). 
OBS: Não incide fator previdenciário na aposentadoria por invalidez.
O valor da aposentadoria do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25%, podendo chegar, assim, a 125% do salário de benefício. O acréscimo será devido, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal, será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado e cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão – anexo I, Decreto 3.048/1999. 
Ex.: cegueira total, perda de nove ou mais dedos da mão, paralisia dos membros inferiores ou superiores, doença que exija permanência no leito, perda do pé sendo impossível a utilização de prótese etc.
Art. 45, Lei 8.213/91. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo:
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal;
· AULA 2
Artigo 201, p.7º, II, CF, art. 48 ss. da Lei 8.213/91, art. 51 a 54 do Decreto. 
Aposentadoria por idade do trabalhador rural B 07 
Aposentadoria por idade do empregador rural B 08 
Aposentadoria por idade B 41
A aposentadoria por idade é devida ao segurado que, cumprida a carência exigia (180 contribuições mensais), completar 65 anos de idade, se homem, ou 60 anos se idade, se mulher. Assim, o fato gerador do benefício é a idade avançada.
Esses limites são reduzidos em 5 anos para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, neste incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador. 
A jurisprudência é assente no sentido de que a idade e a carência não necessitam ser preenchidas simultaneamente. Contudo, a regra da não simultaneidade dos requisitos não tem validade no caso da aposentadoria por idade rural, sendo necessário que o segurado especial comprove o cumprimento da carência no período que antecede o implemento da idade ou o requerimento. 
Para a concessão da aposentadoria por idade, a perda da qualidade de segurado não será considerada, desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição exigido para efeitos de carência na data do requerimento do benefício. 
Período de carência 
O período de carência para a concessão da aposentadoria por idade é de 180 contribuições mensais. 
Para o segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24/07/1991, bem como para o trabalhador e o empregador rurais antes cobertos pela Previdência Social Rural, a carência das aposentadorias por idade, por tempo de serviço e especial obedece à tabela de transição prevista no artigo 142 da Lei 8.213/91, a qual leva em conta o ano em que o segurado implementou as condições necessárias à obtenção do benefício. 
Exemplo: o segurado que implementou as condições no ano de 1991 foram exigidos 60 meses de contribuição. Para o segurado que cumpriu as condições no ano de 1008, a exigência era de 162 meses de contribuição. A total implementação da exigência dos 180 meses de carência ocorreu a partir do ano de 2011. 
Congelamento da carência
A carência exigida para a concessão da aposentadoria por idade é a do ano em que preenchido o requisito etário, em conformidade com o art. 142 da Lei. 
Ou seja, a partir do momento que o segurado preenche a idade suficiente para fazer jus ao recebimento do benefício, ele congela o prazo de carência. 
OBS: o congelamento da carência é previsto no Parecer 616/2010 do antigo Ministério da Previdência Social, o qual é mais favorável ao segurado porque garante o congelamento da carência a partir do momento que ele preenche a idade necessária. 
Exemplo: Em 93 o segurado completou a idade necessária para receber o benefício, contudo, não tinha completado a carência de 66 meses de contribuição, faltando 4 anos para tanto. Nesse caso, sua carência ficará congelada e ele terá que completar apenas os 66 meses exigidos. Assim, em 97, quando completar 66 meses terá direito ao benefício, ignorando-se a exigência daquele ano de 96 meses de contribuição. 
Pessoa com deficiência 
A aposentadoria por idade da pessoa com deficiência, cumprida a carência, é devida ao segurado aos 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher - Lei complementar 142/2013, art. 70- C do Decreto. 
Nesse caso, o segurado deve contar com no mínimo 15 anos de tempo de contribuição, cumpridos na condição de pessoa com deficiência, independentemente do grau. Assim, independente do grau da deficiência, o prazo de carência permanece sendo de 180 contribuições. 
Aposentadoria por idade Híbrida 
De acordo com o disposto no p.3º do art. 48 da Lei de Benefícios (incluído pela Lei 11.718/2008), os trabalhadores rurais poderão somar tempo rural e urbano para cumprimento da carência. No entanto, a idade mínima a ser considerada é de 65 anos de idade, se homem, e 60 anos, se mulher; ou seja, equiparando-se ao trabalhador urbano no requisito etário. 
Ou seja, não se aplica o redutor constitucional na aposentadoria por idade hibrida. 
A atividade rural - tanto para a aposentadoria por idade rural quanto para a aposentadoria por idade híbrida -, poderá ser comprovada por meio dos seguintes documentos: arrendamento rural, inscrição no INCRA, bloco de notas de produtor rural, CTPS, contrato individual de trabalho.
A certidão de casamento também poderá ser utilizada como início de prova do período que se pretende comprovar. 
OBS 1: A prova não pode ser posterior ao período de atividade rural que se pretende comprovar – artigo 55, p. 3º da Lei. 
OBS 2: A sentença transitada em julgado na Justiça do Trabalho não faz coisa julgada para efeitos previdenciários. 
Súmula 34, TNU – Para fins de comprovação do tempo de labor rural, o início de prova material deve ser contemporâneo à época dos fatos a provar. 
Súmula 54, TNU – Para a concessão de aposentadoria por idade de trabalhador rural, o tempo de exercício de atividade equivalente à carência deve ser aferido no período imediatamente anterior ao requerimento administrativo ou à data do implemento da idade mínima. 
Súmula 149, STJ – A prova exclusivamente testemunhal não basta a comprovação da atividade rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário. 
Atividade urbana intercalada com a rural
É permitido ao trabalhador rural exercer curtos períodos de trabalho urbano de forma intercalada, desde que não ultrapasse 120 dias sem trabalhar na lavoura para não perder a filiação. 
Isso se deve a existência de períodos entre safras que ocorre em modalidades que não produzem o ano interno, de modo que as vezes é necessário esperar por muitos meses para colher e plantar novamente. 
Início do benefício 
A aposentadoria por idade é devida ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a partir da data do desligamento do emprego ou da data do requerimento. Para os demais segurados, tem-se como devida desde a data da entrada do requerimento. 
Renda Mensal Inicial – RMI 
O valor da aposentadoriapor idade será proporcional ao tempo de contribuição, consistindo numa renda mensal correspondente a 70% dos salários de benefício, mais 1% por grupo de 12 contribuições mensais, até o máximo de 100% do salário de benefício, podendo haver a multiplicação pelo fator previdenciário, caso este, uma vez aplicado, caracterize condição mais benéfica para o segurado – art. 7, Lei 9.876/99. 
A aposentadoria por idade do trabalhador rural é igual ao valor mínimo do salário de benefício, ou seja, o salário mínimo mensal, saldo quando contribua, facultativamente, como contribuinte individual, quando então terá sua aposentadoria calculada com base na regra geral de cálculo. 
Para a aposentadoria por idade híbrida, o cálculo da renda mensal do benefício será apurado de acordo com o art. 29, II da Lei, considerando-se como salário de contribuição mensal do período como segurado especial o limite mínimo de salário de contribuição da Previdência Social. 
** Na aposentadoria híbrida não se aplica o fator previdenciário, mesmo que pudesse ser superior a 1.0 porque utiliza-se a regra de cálculo dos benefícios não sujeitos ao fator previdenciário. 
A duração do benefício de aposentadoria por idade é indeterminada e será cessada com a morte do segurado, transformando-se em pensão por morte, caso o segurado tenha dependentes. 
· AULA 3
3. APOSENTADORIA ESPECIAL (46)
Art. 201, p. 1º, CF, art. 57 e 58 da Lei e art. 64 a 70 do Decreto. 
A aposentadoria especial é uma espécie de aposentadoria por tempo de contribuição, com redução do tempo necessário à inativação, concedida em razão do exercício de atividades consideradas prejudiciais à saúde ou a integridade física. Ou seja, é um benefício de natureza previdenciária que se presta a reparar financeiramente o trabalhador sujeito a condições de trabalho inadequadas. 
O tempo mínimo de exercício da atividade geradora do direito à aposentadoria especial foi estipulado em 15, 20 ou 25 anos. 
· 15 anos: trabalhos em mineração subterrânea, em frentes de produção, com exposição à associação de agentes físicos, químicos ou biológicos. 
· 20 anos: trabalhos com exposição ao agente químico asbestos (amianto) ou trabalhos em mineração subterrânea, afastados das frentes de produção, com exposição à associação de agentes físicos, químicos ou biológicos.
· 25 anos: demais hipóteses. 
Inicialmente, o tempo de atividade especial poderia ser considerado em razão de enquadramento por categoria profissional ou enquadramento por agente nocivo. Em 1995 acabou o enquadramento por categoria profissional e foi imposta a necessidade de comprovação pelo segurado, da efetiva exposição aos agentes nocivos, exigindo ainda que essa exposição fosse habitual e permanente, não ocasional nem intermitente. 
Exceção: A Lei que exigiu a habitualidade e permanência é de 1995, portanto, na atividade anterior a essa data a exposição do trabalhador não precisa ter sido permanente. 
Súmula 49, TNU. Para reconhecimento de condição especial de trabalho antes de 29/04/1995, a exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física não precisa ocorrer de forma permanente. 
Classificação dos agentes nocivos 
Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física aquelas nas quais a exposição ao agente nocivo presente no ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância estabelecidos segundo critérios quantitativos ou esteja caracterizado de acordo com critérios da avaliação qualitativa. 
· Agente qualitativo: a NR15 do MTE bem como o anexo 4 do Decreto mencionam quais são os agentes submetidos a análise qualitativa. 
Há presunção absoluta da nocividade (independe de mensuração).
· Agente quantitativo: a nocividade destes agentes é considerada quando ultrapassados os limites de tolerância ou doses (tempo efetivo de exposição no ambiente de trabalho).
Rol de agentes nocivos: INSS x STJ
O INSS entende que o rol de agentes nocivos é exaustivo, logo, não admite interpretação extensiva e as atividades listadas são exemplificativas. 
O STJ por sua vez, entende que o rol de agentes nocivos é exemplificativo. 
Caso paradigma: 
O INSS retirou a eletricidade do rol de agentes nocivos e não permite mais o reconhecimento de período especial devido a exposição do segurado à este agente. Contudo, o STJ entendeu que o rol é exemplificativo e reconheceu o período como especial. 
Beneficiários 
De acordo com o artigo 64 do Decreto e o art. 247 da IN 77, a aposentadoria especial será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual e contribuinte individual cooperado. 
Súmula 62, TNU. O Segurado contribuinte individual pode obter reconhecimento de atividade especial para fins previdenciários, desde que consiga comprovar exposição a agentes nocivos à saúde ou integridade física. 
O TRF2 já entendeu que a restrição de beneficiários é ilegal, visto que o Decreto serve apenas para regulamentar a lei, não podendo criar restrições a ela. 
Período de carência – artigo 142 da Lei.
O período de carência para a concessão da aposentadoria especial é de 180 contribuições mensais. Para o segurado inscrito na Previdência Urbana até 24/07/1991, bem como para o trabalhador e empregador rurais da Previdência Rural, a carência das aposentadorias por idade, por tempo de serviço e especial leva em conta o ano em que o segurado implementou ou implementará as condições necessárias à obtenção do benefício. 
A manutenção da qualidade de segurado para a concessão de aposentadoria especial deixou de ser obrigatória por força da lei 10.666/2003. Assim, preenchidos todos os requisitos, mesmo se houver a perda da qualidade de segurado, ainda há direito a aposentadoria especial. 
Renda Mensal Inicial – RMI 
A aposentadoria especial, a partir de 29/04/1995, terá RMI equivalente a 100% dos salários de benefício, observado, para os segurados que implementaram os requisitos até a véspera da vigência da lei 9.876/99, o cálculo sobre a médica dos últimos 36 salários de contribuição. 
Para os que passaram a ter direito ao benefício após tal data, o cálculo é o estabelecido para os segurados em geral, apurado sobre a média dos maiores salário de contribuição equivalentes a 80% do período contributivo, a partir de julho de 1994, neste caso, sem a incidência do fator previdenciário. 
Retorno a atividade nociva 
Após a concessão da aposentadoria especial o segurado não pode voltar a exercer atividade especial – art. 69, p. único do Decreto. 
Caso o segurado volte a exercer atividade especial, sua aposentadoria será suspensa. 
Contudo, pode exercer outras atividades que não sejam nocivas a saúde. 
Termo inicial do benefício: art. 57, p. 2º da Lei. 
A aposentadoria especial será devida ao segurado empregado a partir da data do desligamento do emprego (quando requerida até essa data ou até 90 dias depois desta), ou da data do requerimento (quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após noventa dias deste). Para os demais segurados, será a data da entrada do requerimento. 
Da prova da atividade especial
Quando ocorre a rescisão contratual a empresa empregadora deve fornecer o formulário PPP ao empregado. Para o trabalhador avulso, o PPP será fornecido pelo OGMO ou pelo sindicato – nessas hipóteses, a empresa, o OGMO ou o sindicato atualizam o PPP anualmente O PPP é um formulário que indica em seu tópico nº 15 qual era o tipo de agente nocivo ao qual o trabalhador estava exposto, qual foi a técnica utilizada para sua medição (quantitativa ou qualitativa), se o EPI era eficaz, etc. 
O contribuinte individual deverá contratar engenheiro de segurança do trabalho ou médico especialista em saúde do trabalho para elaborar o LTCAT, que deverá ser atualizado a cada 3 anos. 
Se o PPP apresentar incorreções ou se a empresa se negar a fornecê-lo, poderá ser proposta ação de obrigação de fazer, pedindo inclusive multa cominatória, na Justiça do Trabalho. 
O formulário PPP surgiu em 2004, portanto, para comprovar a atividade especial anterior a esta data pode ser apresentado o LTCAT, SB40, DSS8030, DIRDEN8030. 
Na ausência do PPP, poderá ser apresentado Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho – LTCAT. 
Súmula 68, TNU. O laudo pericial não contemporâneo ao período trabalhado é apto à comprovação da atividade especial do segurado. 
Admitem-se ainda, diversos outros documentos para comprovar o período especial, tais como: adicional de insalubridade (é início de prova, mas sozinho não é suficiente), perícia como prova emprestada, CTPS e outros.
O fornecimento de EPI não afasta, por si só, o direito ao percebimento da aposentadoria com a contagem de tempo especial, devendo cada caso ser apreciado em suas particularidades – Resp 720.082/2005. 
Súmula 9, TNU. O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado. 
Alguns autores entendem que, para os agentes nocivos qualitativos o uso de EPI não descaracteriza o tempo de serviço especial. Ainda, entendem que se o agente nocivo for quantitativo, não haverá atividade especial se o EPI for eficaz. 
Tabela de conversão – art. 66 do Decreto.
Para o segurado que houver exercido duas ou mais atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física, sem completar em qualquer delas o prazo mínimo exigido para a aposentadoria especial, os respectivos períodos de exercício serão somados após conversão, devendo ser considerada a atividade preponderante para o efetivo enquadramento. 
** Essa previsão se aplica aos casos em que o segurado trabalhou em atividade especial de forma sucessiva, em atividades diferentes, mas nunca chegou a complementar os prazos (15, 20 ou 25 anos). 
	Tempo a converter
	Multiplicadores
	
	Para 15
	Para 20
	Para 25
	De 15 anos
	-
	1,33
	1,67
	De 20 anos
	0,75
	-
	1,25
	De 25 anos
	0,60
	0,80
	-
Exemplo: o prof. Luiz Gustavo trabalhou 10 anos em determinada atividade especial que precisaria de 20 anos de contribuição para fazer jus a aposentadoria especial; ele se desligou dessa atividade e se vinculou a outra, também especial, que exige 25 anos de contribuição para a concessão de aposentadoria especial.
1ª atividade: 10 anos x 1,25 = 12,5 anos. 
2ª atividade: precisará trabalhar mais 12,5 anos para fechar os 25. 
· AULA 4
Não há como converter tempo comum para especial. Essa vedação está prevista no artigo 249 da IN 77/2015.
Quanto a periculosidade, o governo ficou de encaminhar um projeto de lei para regulamentar. Por enquanto, não há nada sobre. 
AUXILIO DOENÇA 
Art. 201, inciso I da CF
Art6. 59 ao 63 da Lei 8213
Art. 71 ao 80 do decreto 3.048
Condigo de concessão – 91 (auxilio doença por acidente de trabalho) e o 31 (auxilio doença previdenciário. São para os casos que não decorrem de acidente de trabalho). 
Quando o sujeito fica impedido de trabalhar por mais de 15 dias consecutivos. Atualmente é o benefício mais concedido do INSS, todo o assegurado tem o direito do auxílio doença, conforme o artigo 59 da lei 8213
Evidencia-se que é uma incapacidade temporária, caso contrário, se for permanente, em regra, deve-se converter em auxilio acidentário. 
Se for por prazo menor que 15 dias, não há no que se falar em pagamento de auxilio doença, pois se for o empregado assegurado, o empregador que pagará. 
Mas se for contribuinte individual, nesses 15 dias, o sujeito não recebe nada. 
- Vinculação do assegurado com uma doença preexistente
O segurado filiado ao regime geral, com doença ou lesão preexistente. Em regra, não se fará o pagamento do auxílio doença. Porém, excepcionalmente, a pessoa pode ter a lesão, mas tem capacidade laborativa, nesses casos é diferente. 
Ex; A pessoa sofre um acidente e na sequencia se filia ao regime geral e pleiteia o seguro doença. 
Sumula 53 do Turma nacional de uniformização. 
O auxilio doença tem carência, sendo de 12 contribuições mensais. E só pode ser dispensável, se conforme o artigo 26, inciso II da lei 8213/2001. A carência pode ser dispensada em situação de moléstia grave, por exemplo, aids Acidente de qualquer natureza, doença grave.
A incapacidade pode ser total ou parcial. Então mesmo que seja uma incapacidade para uma parcela de atividades (não todas) pode haver também a concessão do auxílio doença. Sumula 25 AGU e recurso especial 699920-SP
Não será devido o auxílio doença para o segurado recluso em regime fechado, conforme o artigo 59, §2 da lei 8213/2001
E, se este já estava em gozo do auxílio doença, na data do recolhimento, esse benefício será suspenso. E se a prisão for ilegal, terá reflexos no todo tempo devido. 
Há duas hipóteses possível de concessão: 
1-	Incapacidade temporária parcial ou total por mais de 15 dias consecutivos. 
Nesse caso há possibilidade de sua recuperação. 
Ex: o cliente contraiu H1N1. Após 40 dias ficou recuperado. 
2-	Incapacidade permanente.
É possível a plena recuperação? Não, assim não sendo possível a plena recuperação, para que possa desenvolver a sua atividade e trabalho igual, então será analisado a possibilidade de reabilitação profissional. 
CLASSIFICAÇÃO
- GRAU DE CAPACIDADE: pode ser total ou parcial. 
- DURAÇÃO: temporária quando previsível a recuperação. E duração indefinida, quando o prazo é imprevisível. 
- INCAPACIDADE LABORAL: deve-se questionar qual a profissão desenvolvida. 
UNIPROFISSIONAL: quando o impedimento atinge uma atividade específica. 
MULTIPROFISSIONA: quando o impedimento abrange diversas atividades profissionais. 
ONIPROFISSIONAL: quando abrange o desempenho de toda e qualquer atividade laborativa. 
Além disso, o segurado será submetido ao perito do INSS.
O INSS é notório que possui muita demanda e fila, e falta perito. Assim, terceirizaram as perícias para hospitais públicos, porem foi pedido uma ADI que não foi decido.
Quando uma negativa do pedido (o INSS mencionando que não há incapacidade, tao pouco o auxilio doença). Mas é comum o advogado pedir aposentadoria por invalidez, ao invés do auxilio doença. Na pratica, o auxilio doença esta sendo mais concedido.
TRF 3 região. 19023320104036138. 
Ressalva ao artigo 60, §6 da lei 8213 – ficando comprometido a sua subsistência.........
É possível o recebimento por incapacidade quando comprovado que o sujeito estava incapaz a época em que trabalhou.
1-	Atividade concomitante, mas distintas – digitador e professor. Tem auxilio doença caso não possa digitar? Mesmo que ele realize duas atividades distintas, este fará jus ao benefício do auxilio doença, desde que preenchidos os requisitos autorizadores. 
2-	Atividade concomitante e igual – nesse caso, a lei exige que ele se afaste de todas as atividades imediatamente. Art. 33, §2 do decreto determina o afastamento de tudo para receber o auxílio. *
O valor mínimo de benefício é de 1 salario mínimo, mas na atividade concomitante, o valor pode ser inferior a um salari mínimo (exceção). 
TERMO INICIAL 
Precisa ter uma diferenciação se é empregado ou empregado domestivo. 
- segurado empregado – no décimo sexto dia do afastamento (art. 60, §3 da lei). 
Mas e se não for requerido e este já estiver afastado por mais de 30 dias? Será na data da entrada do requerimento.
Dado no início do contrato de trabalho, quando o empregado é intermitente. Artigo 452, A, §13 da CLT. 
Art. 72, inciso II e III do decreto.
E o termo inicial para os demais empregados
REFLEXO DO AUXIO DOENCA 
Durante o período de gozo do auxilio doença, o empregado será considerado um licenciado. Previsto no artigo 63 da lei 8213 e 80 do decreto. E cessado o auxílio doença, há garantia de 12 meses. 
Durante o período não trabalhado, considera-se como período de graça. Art. 15, inc. I da lei 8213. Não contribui, mas mantem a qualidade de segurado. 
AGRAVO REGIMENTAL DO RESP – 1245217
O segurado está obrigado, independentemente da idade, a passar num processo de reabilitação profissional (casos de incapacidade permanente). 
O sujeito não está obrigado a submeter-se a um procedimento cirúrgico e a transfusão de sangue. Artigo 62, da lei 8213. 
RMI – RENDA MENSAL INICIAL 
Art. 75, §4 da lei 8213 
91%do salário do benefício. 
No artigo 29,§10 da lei 8213 -
· AULA 5
Auxílio-acompanhante 
Não se aplica por analogia o art. 45 8.213/91
Termo final: art. 78, Decreto 
O termo final pode ocorrer em três hipóteses: 
•	Conversão em aposentadoria por invalidez ou auxílio-acidente 
•	Quando cessar a incapacidade para o trabalho – encerramento mediante perícia 
• Quando cessar o prazo de 120 dias (alta programada ou cobertura previdenciária estimada): se o segurado perceber que durante esse intervalo de 120 dias não houve a recuperação, para que a cessação não ocorra, 15 dias antes desse prazo da alta programada ele terá que ingressar com pedido de prorrogação – será novamente submetido a perícia para verificar se há necessidade de manter o pagamento ou não..
SALÁRIO FAMÍLIA
Salário famíla: Art. 201, IV da CF, 65 ao 70 da lei 8213 e art. 81 ao 92 do decreto.
Em que pese o nome do benefício, não visa substituir a remuneração do segurado, mas apenas complementar as despesas domésticas.
Independe de carência – art. 26, I – Casos de filhos menores de 14 anos ou inválidos (sem limite de idade).
Outro requisito importante: Baixa renda. Portaria nº. 9 do Ministério da fazenda de 15 de janeiro de 2019.
Renda não pode ser superior a 1364,43 pelo segurado.
Essa invalidez decorre mediante perícia.
Lei equipara filho, enteado e tutelado – art. 65 e 66 da lei 8213 e também no art. 81 do decreto.
Sujeitos ativos: Segurado empregado, empregado doméstico, avulso e o trabalhador rural aposentado e também empregados avulsos aposentados – art. 82 do decreto.
A lei não fala sobre 3 casos: contribuinte individual, especial e facultativo - então a eles não se aplica/ não tem direito ao benefício. 
O pagamento do benefício se inicia em com: 
Apresentação a certidão de nascimento do filho ou a ele equiparado. 
Também há necessidade de anualmente apresentar atestado de vacinação obrigatória para os filhos de até 6 anos de idade e semestralmente a frequência escolar a partir de 7 anos de idade.
Se não fizer isso corre o risco de suspensão do benefício – art. 84, p. 2º do Decreto. 
Requerimento: empregado e empregado doméstico ao seu empregador. O avulso terá de requerer o ogmo ou no sindicato. No caso dos aposentados, direto do INSS. 
Art. 82, §3º do decreto – se ambos (pai e mãe) forem segurados, terão direito ao benefício de 2 salários desde que a renda de cada um deles não ultrapasse o valor máximo permitido. Se forem divorciados, quem tem a guarda é que terá o benefício. Se for compartilhada, ambos tem direito.
Um terceiro pode receber este benefício? Segundo o art 87, do decreto, o salário família pode ser pago àquele cujo cargo ficar o sustento do menor. 
Termo final: ao completar 14 anos, morte do filho ou equiparado – é automático.
Pai e mãe estando em período de graça também faz jus ao pagamento.
A renda mensal é diferente. Não incidirá sobre o salário de contribuição. Deverá ser verificado a quantidade de dependentes e que se encaixam naquele requisito e tendo direito ao benefício (RMI).
Portaria do MF
2 faixas:
Faixa 1: Se renda bruta for de R$ 907, 77 - cota de 46,54
Faixa 2: 907,77 até 1354,43 – cota de 32 , 42
Quem paga empregado é a empresa com o respectivo salário.
O trabalhador avulso, pelo ogmo ou sindicato mediante convênio. Os aposentados, o próprio INSS que paga.
Naquele caso em que a empresa vai pagar, inss faz o reembolso, desconto a cota patronal.
SALÁRIO MATERNIDADE:
Previsão legal – art. 201, II. Art 71 a 73 da lei 8213/91 e também 93 a 103 do decreto 3048/99.
Código de concessão 80.
A ideia é substituir o salário porque durante o nascimento e toda a necessidade da data inicial que a criança exige a segurada ou o segurado podem estar presente para suprir toda a necessidade que a criança exige – então é sim uma forma de salário.
Art. 71-A – Termo inicial – duração de 120 dias com início entre 28 dias antes do parto e a data de ocorrência deste. Esse benefício se estende nos casos de adoção e também guarda judicial para fins de adoção.
Fato gerador: Instrução normativa 77 – art. 343, §1º 
- nascimento ou parto 
- guarda judicial para fins de adoção e adoção.
- aborto não criminoso
- natimorto
Segurado que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção – também é devido o salário maternidade pelo prazo de 120 dias..
Mesmo se tratando de segurado empregado, quem paga é o INSS.
Empregada: quem paga é a empresa – 28 dias antes do parto.
Demais segurados, INSS que pagará.
Desempregado – INSS que pagará.
Termo de guarda ou a nova certidão.
Aborto não criminoso, quem paga é a empresa – Esse pagamento é a partir da ocorrência do aborto e precisa de atestado médico.
MEI: Microempreendedor individual.
Aposentada que retornar a atividade – tem direito a salario
Art. 103 do decreto – assegura o pagamento do salário maternidade. 
Desde que tenha qualiade de segurado – aquele que sobreviveu ou estar no período de graça. Se filho acabar falecendo, cessará. Art. 71, B da lei 8213.
Atividade concomitante: vai ter direito em regra esse direito de ambos os empregos, porém o que pode acontecer é que em um deles ela já recolha o teto, daí não receberá. No outro ela não estará recolhendo, então será só daquele que está recolhendo.
120 dias – porém, pode haver o prolongamento – 148 dias 93, §3º do decreto.
Art. 18, §3º e 4º. 
Não pode ser acumulado com benefício de incapacidade.
Auxílio doença – valor maior que o salário
- Carência:
1. Empregado ou empregada, para empregado doméstico e avulso. Nesses casos não há carência – ar. 26, VI da lei 8213/91
2. Contribuinte individual: facultativo e segurado especial precisa de 10 contribuições mensais.
3. Segurado especial que exerce atividade rural. Comprovar 10 meses de exercício de atividade rural. Para o rural, comprovará a atividade - Instruição normativa 77 , art 148, I.
Se parto antecipado, carência pode ser reduzida pelo número de meses em que o parto foi antecipado – exige 10 contribuições. Se antecipa 2 meses, vai ter de ser 8 contribuições.
Prazo aproveitado como tempo de serviço e carencia – RMI.
Empregado = a ultima remuneração.
Neste caso não se aplicará o teto. Art. 72 – lei 8213
Avulso: remuneração integral equivalente a 1 mes de trabalho. Art. 100 do decreto e tambem não há teto. Empregado doméstico – renda mensal inicial = ao valor do ultimo salário de controbuição.
Contribuinte individual – facultativa – 1/12 Avos das últimas 12 contribuições. Não poderá ultrapassar 15 meses. 
Termo final: 129, prorrogado por mais 2 semanas, para o aborto não criminoso, ao término de 2 semanas. Art. 93, §5º, decreto
Se houver adoção de mais de 1 criança, não tenho direito a mais um salário maternidade.
· AULA 6
AUXÍLIO ACIDENTE
Art. 86, Lei 8213 e 104 do decreto, Código de concessão 94 quando for decorrente de acidente de trabalho e 36 quando previdenciário
Legitimados, art. 18, §1º da lei 8213
Não tem direito o contribuinte individual e o segurado facultativo – excluídos por não pagar o seguro contra acidentes de trabalho (SAT).
Art, 22, II e 25, II, Lei 8212
Auxílio acidente tem natureza indenizatória.
Objetivo não é substituir a remuneração do segurado e sim ter um acréscimo em seu rendimento.
3 requisitos deverão ocorrer de forma simultânea:
1. Acidente de qualquer natureza – Art. 30, p.ú, do decreto.
2. Sequela definitiva.
3. Redução da capacidade laborativa.
No caso da perda de um dedo e era digitador, receberá auxílio. Se fosse dedo do pé não receberá.
Carência: Prestação acidentária. Então, não há carência para este benefício. Art 26, I da Lei 8213/91
Renda mensal inicial (RMI): 50% do salário do benefício. Não será 100% , pois é só um acréscimo, não visa substituir. E o pagamento ocorre após a cessação do auxílio doença.
Se permanente – requerer aposentadoria por invalidez.
 Não pode haver acumulação de auxílio doença e acidente.
Recebendo auxílio acidente e sofre outro acidente – para de receber o acidente e passa a receber o doença. Ele pode escolher o mais vantajoso, mas não acumular.
Deixará de receber na morte ou véspera do início de qualqueraposentadoria (até 97 era vitalício).
Justiça Federal – competente para processar e julgar as ações decorrentes de auxílio acidente de outra natureza que não seja acidente de trabalho. 
Súmula 15 do STJ: Quando for ações que decorrem de auxílio acidente derivado de acidente de trabalho, a competência é da justiça estadual.
PENSÃO POR MORTE
Previsão legal: Art. 74 até o 79 da lei 8213; art. 105 até 0 115 do decreto. Código de concessão 93 – pensão por morte em decorrência de acidente de trabalho; o 21 – pensão por morte previdenciário.
Benefício é para os dependentes dos segurados.
3 classes – art. 16 da lei 82 13
Classe 1: dependência presumida – presunção absoluta
Classe 2 e 3: terão que comprovar dependência econômica 
*Essa condição de dependência (definido por STF) é no momento do óbito. Não há outro marco.
Temos também quando ocorre o desaparecimento, morte presumida - declarada judicialmente – art. 22 ao 39.
*Quando for morte presumida, este recebimento será provisório – caso reapareça, o benefício cessará imediatamente. Em regra não devolverá o dinheiro, exceto se agir de má fé.
Súmula 336 do STJ 
Carência: Não tem carência.
Quando falecido – tem que manter a qualidade de segurado. 
Caso tenha preenchidos os requisitos, dependentes terão direito.
Duração do benefício: 2 classes:
1. o companheiro, o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão alimentícia
 companheiro, a duração será se 4 meses, se o falecimento tiver ocorrido sem ter havido tempo para realização de ao menos 18 contribuições mensais a previdência.
Se o casamento ou união estável se iniciar em menos de 2 anos ates do falecimento do segurado.
2. Variável – aplicado quando óbito ocorreu depois de 18 contribuições ou 2 anos após o início do casamento ou união estável; se óbito ocorrer de acidente de qualquer natureza independentemente  das contribuições e do tempo de  casamento e união estável.
Idade do dependente na data do óbito
>21 anos  = 3 anos
21 e 26 anos = 6 anos
Entre 27 e 29 anos = 10 anos
Entre 30 e 40 anos = 15 anos
Entre 41 e 43 anos = 20 anos
A partir de 44 anos = vitalício.
Renda mensal inicial (RMI): 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia.
Se não tiver se aposentado na data do óbito, será o valor que o segurado teria direito caso se aposentasse por invalidez na data do óbito.
Na aposentadoria por  invalidez = 100% da aposentadoria.
Havendo mais de um dependente, a renda mensal será rateada em partes iguais – art. 77 da lei 8213 e no 113 do decreto.
Como será rateado, poderá ter dependente recebendo menos de 1 salário mínimo.
Cessando o direito dos dependentes, se reverterá em favor dos demais.
Indignidade: art 74 da lei 8213 – quando houver sentença criminal transitada em julgado, homicídio doloso que resulte a morte do segurado.
Haverá a parda do direito de pensão por morte.
AUXÍLIO RECLUSÃO
Previsão legal: art. 80, lei 8213; art.116 até o 119 do decreto e o 201, IV da constituição. Código de concessão 25.
Pode em regime fechado ou semi aberto.
Reclusão ou detenção e que não esteja recebendo remuneração da empresa, gozo de auxílio doença, aposentadoria ou abono de permanência.
Regime aberto não tem direito.
Prisão domiciliar – em 2017 STJ decidiu que tem direito. RESP 1.672.295/RS.
Segurado seja de baixa renda = último salário igual ou inferior a 1.364,43
Será usado como base o salário de contribuição que antecedeu o período de graça.
STJ ente de forma diversa.
Se segurado estiver recluso e trabalhando, família terá direito de receber auxílio reclusão.
Recuros:
2008: 030902566592
Qual o valor do benefício: 1 salário mínimo.
Prisão do segurado especial = 1 salário mínimo – art. 39, I da lei 8213.
 A cada 3 meses, dependentes terão que levar declação de cárcere. Caso não apresente, o benefício será suspenso.
Termo Inicial: data do efetivo recolhimento do segurado
24 contribuiç~eso – art. 25, IV da lei 8213
ANOTAÇÕES – HELEM KEIKO MORIMOTO ♥

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