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conceitos importantes aula 4 (1)

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CONCEITOS IMPORTANTES DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Módulo 4
*
BENEFÍCIOS/PRESTAÇÕES:
Prestações previdenciárias são os benefícios e os serviços da Previdência Social. 
Benefícios são prestações oferecidas em dinheiro aos segurados ou aos seus dependentes. 
Serviços são prestações não pecuniárias, que buscam, na maioria das vezes, auxiliar o INSS na concessão dos benefícios previdenciários ou intermediar a relação entre o segurado e a Previdência Social. 
*
CARACTERÍSTICA DAS PRESTAÇÕES:
CARÁTER ALIMENTAR;
DEFINITIVIDADE;
IRRENUNCIABILIDADE;
INTANGIBILIDADE;
IMPRESCRITIBILIDADE
*
ROL DOS BENEFÍCIOS/PRESTAÇÕES:
Quanto ao segurado:
(a) aposentadoria por invalidez;
(b) aposentadoria por idade;
(c) aposentadoria por tempo de contribuição;
(d) aposentadoria especial;
(e) auxílio-doença;
(f)  auxílio-acidente;
(g) salário-maternidade; e
(h)  salário-família.
*
ROL DOS BENEFÍCIOS/PRESTAÇÕES: 
Quanto aos dependentes:
(a)  auxílio-reclusão; e
(b)  pensão por morte.
Quanto aos segurados e dependentes:
reabilitação profissional. 
Serviço social
*
CARÊNCIA:
É o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. 
Disciplina legal: 
(a) artigos 24 a 27 da Lei nº. 8.213/91;
(b) artigos 26 a 30 do Decreto nº. 3.048/99. 
*
PARA O SEGURADO ESPECIAL
*
TERMO INICIAL
I - para o segurado empregado e trabalhador avulso, da data de filiação ao Regime Geral de Previdência Social; e
II - para o segurado empregado doméstico, contribuinte individual sem relação com a empresa, e facultativo, inclusive o segurado especial que contribui na forma do § 2o do art. 200, da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para esse fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores, observado, quanto ao segurado facultativo, o disposto nos §§ 3o e 4o do art. 11. 
       
*
ATENÇÃO A EMPREGADA DOMÉSTICA:
CURIOSO QUE NÃO SE PRESUME O RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÃO PARA O EMPREGADO DOMÉSTICO APESAR DE TAL TAREFA CABER AO EMPREGADOR. O TERMO INICIAL DA CARÊNCIA É CONTADO DA DATA DA PRIMEIRA CONTRIBUIÇÃO SEM ATRASO. AS JURISPRUDÊNCIAS TÊM RELATIVISADO ESSE POSICIONAMENTO
*
BENEFÍCIOS X CARÊNCIA
*
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Auxílio - Doença
Independe de carência a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza e nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de doença ou afecção especificada em lista do Ministério da Saúde e do Ministério da Previdência Social.
*
AUXÍLIO-DOENÇA. DISPENSA DE CARÊNCIA. ROL
EXEMPLIFICATIVO. DOENÇA EQUIPARADA.
1. O rol do artigo 151 da Lei 8.213/1991 não é taxativo, sendo possível a dispensa da carência quando a doença apresentar características semelhantes àquelas previstas no mencionado dispositivo de lei. Faz-se necessário que a doença a ser equiparada apresente sintomas, seqüelas ou características semelhantes àqueles das doenças previstas no mencionado artigo, para que então possa ser considerada grave a ponto de ser equiparada às do artigo 151 e permitir a dispensa da carência para a concessão dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. 2. O acidente vascular cerebral dispensa a carência quando as seqüelas por ele deixadas podem ser equiparadas à paralisia irreversível, caso dos autos. (, RCI 2007.70.56.001517-0, Primeira Turma Recursal do PR, Relatora Ana Beatriz Vieira da Luz Palumbo, julgado em 04/12/2008)
*
 ATENÇÃO:
quando ocorrer a perda da qualidade de segurado, qualquer que seja a época da inscrição ou da filiação do segurado na Previdência Social, as contribuições anteriores a essa data só poderão ser computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação ao RGPS, com, no mínimo, um terço do número de contribuições. 
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PERÍODO CONSIDERADO PARA EFEITO DE CARÊNCIA
 salário maternidade, os primeiros quinze dias de afastamento para o benefício de incapacidade, as contribuições vertidas para o RPPS, certificadas na forma da contagem recíproca, desde que o segurado não tenha utilizado o período naquele regime.
Obs.Não se confunde Tempo de Contribuição com carência. Por exemplo, Tempo de Serviço militar para a lei é considerado como tempo de contribuição mas não como carência.
 OBS. Instrução Normativa 45/2010. art.154 e 155 
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É o caso da aposentadoria por tempo de contribuição
O período de carência permanece em 180 contribuições mensais contudo não exclui a exigência de 35 anos para o segurado e 30 anos de contribuição para a segurada uma vez que o tempo de contribuição pode ser obtido em períodos anteriores a atual filiação como no caso da contagem recíproca de tempo de contribuição cumprido noutros regimes. 
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“EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA. PREVIDENCIÁRIO.
APOSENTADORIA POR IDADE. PERÍODO EM GOZO DE AUXÍLIO DOENÇA. CÔMPUTO PARA FINS DE CARÊNCIA.
POSSIBILIDADE. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. EFEITOS
PATRIMONIAIS. 1. Para a concessão de aposentadoria por idade urbana devem ser preenchidos dois requisitos: idade mínima (65 anos para o homem e 60 anos para a mulher) e carência, ou seja, recolhimento mínimo de contribuições (de acordo com a tabela do art. 142 da Lei 8.213/91). 2. O período de gozo de benefício por incapacidade (auxílio-doença) é computável para fins de carência. 3. Presentes seus pressupostos, impõe-se o deferimento do amparo pretendido. 4. O writ não pode ser empregado como substitutivo de ação de cobrança, devendo seus efeitos patrimoniais serem pleiteados por meio de ação própria (intelecção Súmulas 269 e 271 do STF), sendo restrita a condenação somente às parcelas vencidas a partir do seu ajuizamento.” (TRF4, REOMS 2006.72.02.010085-9, Sexta Turma, Relator Victor Luiz dos Santos Laus, D.E. 31/10/2007)
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Salário de Contribuição
O salário de contribuição é a base de cálculo da contribuição dos segurados. É o valor a partir do qual, mediante a aplicação da alíquota fixada em lei, obtém-se o valor da contribuição de cada um deles. 
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O art. 214, define o salário de contribuição de cada categoria específica de segurado
Para o empregado ou trabalhador avulso é o valor da remuneração recebida. Para o empregado doméstico é o valor da remuneração registrada em CTPS. Para o contribuinte individual é o valor recebido durante o mês, em razão da atividade exercida por conta própria. E para o segurado facultativo é o valor por ele declarado. 
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ATENÇÃO!
O segurado especial não consta na relação acima, e o motivo é muito simples: ele não contribui com base no salário de contribuição, mas sim, por imperativo constitucional (art. 195, § 8º), a partir da receita bruta da comercialização de sua produção. Assim, em regra, as disposições legais acerca do salário de contribuição não têm aplicabilidade no que diz respeito ao segurado especial. 
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LEMBRAR!
O Regulamento permite que esse segurado, facultativamente, contribua também na qualidade de contribuinte individual, hipótese em que, por essa contribuição facultativa, incidirão sobre ele as disposições legais relativas ao salário de contribuição. 
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 IMPORTANTE
PARA O ESTUDO DO SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO, DEVE-SE SABER QUAIS VERBAS INTEGRAM E QUAIS VERBAS NÃO INTEGRAM O MENCIONADO SALÁRIO. (ART.214 DO RPS) Ex. ajuda de custo, férias indenizadas, as diárias para viagens desde que não excedam 50% da remuneração do empregado.
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PERÍODO CONTRIBUTIVO
Para o segurado empregado e para o trabalhador avulso, é considerado tempo de contribuição todo vínculo empregatício independentemente se houve ou não o recolhimento das contribuições. A responsabilidade pelo pagamento das contribuições para estes segurados é do empregador, logo, há presunção de recolhimentopara o empregado e para o trabalhador avulso para fins de contagem de tempo e de carência.
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PERÍODO DE CONTRIBUIÇÃO
Os contribuintes individuais que trabalham por conta própria, bem como os segurados facultativos necessitam comprovar o recolhimento das contribuições para o cômputo do tempo de contribuição.
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PERÍODOS RELACIONADOS NO ART.60 DO RPS QUE SÃO CONTADOS COMO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Enquanto que, para fins de tempo de contribuição, é possível a indenização de período atrasado, anterior ou posterior à obrigatoriedade de filiação, exceto o contribuinte facultativo. Um exemplo desta diferença: um contribuinte individual que tenha iniciado o seu trabalho como autônomo há 5 anos, e não efetuou o pagamento das contribuições mensalmente durante este período, poderá pagá-las retroativas de imediato, com multa e juros. Assim, este segurado terá 5 anos de tempo de contribuição e nenhum período de carência. 
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SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO (SB): 
É o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada, inclusive os regidos por normas especiais, exceto o salário-família, a pensão por morte, o salário-maternidade e os demais benefícios de legislação especial. 
Disciplina legal:
(a) artigos 28 a 32 da Lei nº. 8.213/91;
(b) artigos 31 a 34 do Decreto nº. 3.048/99.
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CÁLCULO DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO
para as aposentadorias por idade e por tempo de contribuição, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário
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CÁLCULO DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO
para as aposentadorias por invalidez e especial, auxílio-doença e auxílio-acidente na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo
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CÁLCULO DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO
O salário-de-benefício do segurado que contribui em razão de atividades concomitantes será calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das atividades exercidas até a data do requerimento ou do óbito ou no período básico de cálculo respeitando-se o limite máximo do salário-de-contribuição.
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CÁLCULO DA RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO
A RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO SERÁ CALCULADA APLICANDO-SE SOBRE O SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO OS SEGUINTES PERCENTUAIS:
I - Auxílio-Doença: 91%;
II - Aposentadoria por Invalidez: 100%;
III - aposentadoria por Idade: 70% + 1% por grupo de
 12 contribuições mensais, até 30%;
IV - Aposentadoria Especial: 100%;
V - Auxílio-Acidente: 50%;
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FATOR PREVIDENCIÁRIO:
Fórmula utilizada para o cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição e por idade, sendo opcional no segundo caso apenas no caso de ser mais vantajosa para o segurado. Criado com o objetivo de equiparar a contribuição do segurado ao valor do benefício, baseia-se em quatro elementos: alíquota de contribuição, idade do trabalhador, tempo de contribuição à Previdência Social e expectativa de sobrevida do segurado (conforme tabela do IBGE).
*
FATOR PREVIDENCIÁRIO:
A fórmula do fator previdenciário é: 
      F = Tc x a X [1 + (id + Tc x a)] 
 Es 100                      
 f = fator previdenciário     Tc = tempo de contribuição do trabalhador     a = alíquota de contribuição (0,31)     Es = expectativa de sobrevida do trabalhador na data da aposentadoria     Id = idade do trabalhador na data da aposentadoria
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EXEMPLO PRÁTICO:
MARCIO, COM 67 ANOS E 35 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO SOLICITOU APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.
Tc=35 ANOS
ID = 67
ES=13
A= 0,31
F=1.48
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RENDA MENSAL DE BENEFÍCIO:
É o valor efetivamente recebido pelo beneficiário, resultado da aplicação de percentual sobre o salário de benefício. Lembrando que existem alguns benefícios que independem do cálculo do SB.
Disciplina legal: 
(a) artigos 33 a 40 da Lei nº. 8.213/91;
(b) artigos 35 a 39 do Decreto nº. 3.048/99.
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REAJUSTAMENTO DO VALOR DOS BENEFÍCIOS: 
O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma data (e não da mesma forma) do reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Nenhum benefício reajustado poderá exceder o limite máximo do salário-de-benefício na data do reajustamento, respeitados os direitos adquiridos.

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