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1 274 Salário-de-benefício (SB) Renda Mensal Inicial (RMI) Data de Início do Benefício (DIB) Data de Cessação do Benefício (DCB) 1. SUMÁRIO 1. Sumário ................................................................................................... 1 2. Introdução ............................................................................................... 4 3. Salário-de-benefício ................................................................................ 5 3.1. Conceito .......................................................................................................... 5 3.2. Cálculo do Salário-de-benefício...................................................................... 6 3.3. Salário-de-benefício (Atividades Concomitantes) ........................................ 20 4. Fator Previdenciário .............................................................................. 20 4.1. Conceito ........................................................................................................ 20 4.2. Cálculo do Fator Previdenciário ................................................................... 25 5. Renda Mensal Inicial - RMI ..................................................................... 28 5.1. Conceito ........................................................................................................ 28 5.1.1. Limites da Renda Mensal do Benefício .............................................................................. 29 5.1.2. Reajustamento do Valor do Benefício ................................................................................ 32 5.2. Aposentadoria por Incapacidade permanente – Renda Mensal Inicial (RMI) ............................................................................................................................. 34 2 274 5.3. Aposentadoria Programada (por Idade e Tempo de Contribuição) e aposentadoria especial – Renda Mensal Inicial (RMI) .......................................... 39 5.4. Aposentadoria da Pessoa Com Deficiência (RMI) ........................................ 44 5.5. Auxílio por Incapacidade Temporária – Renda Mensal Inicial (RMI) ............ 44 5.6. Auxílio-Acidente – Renda Mensal Inicial (RMI) ............................................. 48 5.7. Salário-Maternidade – Renda Mensal Inicial (RMI) ....................................... 50 5.8. Salário-Família – Renda Mensal Inicial (RMI) ................................................. 53 5.9. Pensão por Morte – Renda Mensal Inicial (RMI) ........................................... 55 5.10. Auxílio-Reclusão – Renda Mensal Inicial (RMI) ........................................... 62 6. Data de Início do benefício - DIB ........................................................... 63 6.1. Conceito ........................................................................................................ 63 6.2. Aposentadoria por Incapacidade Permanente – Data de Início do Benefício (DIB) ...................................................................................................................... 63 6.3. Aposentadoria Programada (por idade e por tempo de contribuição) – Data de Início do Benefício (DIB) ................................................................................. 65 6.4. Aposentadoria Especial – Data de Início do Benefício (DIB) ....................... 66 6.5. Auxílio por Incapacidade Temporária – Data de Início do Benefício (DIB) .. 67 6.6. Auxílio-Acidente – Data de Início do Benefício (DIB) ................................... 69 6.7. Salário-Maternidade – Data de Início do Benefício (DIB) ............................. 73 6.8. Salário-Família – Data de Início do Benefício (DIB) ...................................... 75 6.9. Pensão por Morte – Data de Início do Benefício (DIB)................................. 77 6.10. Auxílio-Reclusão – Data de Início do Benefício (DIB) ................................. 83 7. Data da Cessação do benefício - DCB ................................................... 84 7.1. Conceito ........................................................................................................ 84 3 274 7.2. Aposentadoria por Incapacidade Permanente – Data da Cessação do Benefício (DCB) .................................................................................................... 84 7.3. Aposentadoria Programada – Data da Cessação do Benefício (DCB) ......... 87 7.4. Aposentadoria Especial – Data da Cessação do Benefício (DCB) .............. 89 7.5. Auxílio por Incapacidade Temporária – Data da Cessação do Benefício (DCB) .................................................................................................................... 90 7.6. Auxílio-Acidente – Data da Cessação do Benefício (DCB) ........................... 91 7.7. Salário-Maternidade – Data da Cessação do Benefício (DCB) ..................... 92 7.8. Salário-Família – Data da Cessação do Benefício (DCB) .............................. 93 7.9. Pensão por Morte – Data da Cessação do Benefício (DCB) ........................ 95 7.9.1. Cessação da Cota Individual da Pensão por Morte ........................................................... 95 7.9.2. Cessação do Benefício de Pensão por Morte .................................................................... 99 7.10. Auxílio-Reclusão – Data da Cessação do Benefício (DCB) ....................... 101 7.10.1. Cessação da Cota Individual do Auxílio-Reclusão .......................................................... 101 7.10.2. Cessação do Benefício de Auxílio-Reclusão ................................................................... 105 7.10.3. Suspensão Temporária do Benefício de Auxílio-Reclusão .............................................. 105 8. Resumo da Aula .................................................................................. 109 9. Questões Comentadas ........................................................................ 127 9.1 . Lista de Exercícios ...................................................................................... 231 10. Gabarito Geral .................................................................................. 263 11. Questionário de Revisão .................................................................... 264 11.1. Respostas Comentadas do Questionário de Revisão ............................... 265 12. Considerações Finais da Aula ............................................................ 274 4 274 2. INTRODUÇÃO Olá meus amigos e minhas amigas! Sejam todos muito bem- vindos mais uma aula do nosso curso de Direito Previdenciário. Vamos continuar com nosso trabalho diário de preparação, sempre com muita disciplina, rotina e comprometimento, até o dia da sua aprovação. Em nossa aula de hoje continuaremos como o estudo dos benefícios previdenciários, de forma estruturada e diagramada. Começaremos a aula com o conceito e metodologia de cálculo do salário-de- benefício. Em seguida estudaremos o conceito e as formas de cálculo da renda mensal inicial dos benefícios, bem como a data de início e cessação de cada um deles. Trata-se de um assunto cheio de detalhes, mas que estudaremos da forma mais agradável e estruturada possível, para permitir um entendimento efetivo, eficaz e eficiente, com a devida retenção e fixação do conteúdo estudado. Lembre-se sempre que o principal ponto de sua preparação não está apenas na obtenção de conhecimento, mas principalmente nas revisões periódicas e treino de exercícios, para manter o conhecimento na memória de médio/longo prazo e para ver como a banca cobra cada um dos assuntos estudados. Assim sendo, apresentaremos o conteúdo teórico seguido de diagramas, exercícios inéditos, exercícios de provas anteriores e uma revisão geral. A soma destes fatores irá auxiliar muito em sua retençãode conteúdo, consolidação do conhecimento e, consequentemente, em seu planejamento estratégico de preparação. Que Deus os abençoe e consolide o aprendizado de hoje. 5 274 PLANO DE BENEFÍCIOS E SERVIÇOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS 3. SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO 3.1. CONCEITO Salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social (exceto o salário-família, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio reclusão). Ou seja, o salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos seguintes benefícios: • aposentadoria por incapacidade permanente; • aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição); • aposentadoria por idade do trabalhador rural; • aposentadoria especial; • auxílio por incapacidade temporária; e • auxílio-acidente. Não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos seguintes benefícios de prestação continuada da Previdência Social (porém utilizam INDIRETAMENTE o salário-de-benefício no seu cálculo, como estudaremos oportunamente): • pensão por morte (cálculo indireto por meio do salário-de-benefício); e • auxílio-reclusão (cálculo indireto por meio do salário-de-benefício). Por outro lado, não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos seguintes benefícios de prestação continuada da Previdência Social: • salário-família; • salário-maternidade; e • os demais benefícios previstos em legislação especial. User Highlight PAULO Realce PAULO Realce 6 274 Podemos afirmar, em síntese, que o salário-de-benefício será utilizado, em regra, como valor base para o cálculo da renda mensal dos benefícios. Como vimos, o salário-maternidade e o salário-família não são calculados com base no salário-de benefício, conforme estudaremos adiante, ainda nessa aula. Outrossim, a pensão por morte e o auxílio-reclusão, apesar da legislação previdenciária não utilizar diretamente o salário-de-benefício como forma de cálculo, serão calculados indiretamente por meio do salário-de-benefício, como estudaremos também nessa aula. 3.2. CÁLCULO DO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO Para os benefícios de aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição), aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade temporária e auxílio-acidente, o SALÁRIO- DE-BENEFÍCIO será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição, considerados para a concessão do benefício atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Para os benefícios de aposentadoria da pessoa com deficiência (seja por idade ou tempo de contribuição), o salário-de-benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% cento de todo o período contributivo (sem multiplicar pelo fator previdenciário). Como pudemos observar, o salário-de-benefício é calculado com base nos salários- de-contribuição do segurado. Salário-de-contribuição é, em regra, a base de cálculo da contribuição previdenciária dos segurados (exceto segurado especial), sobre a qual se calculou e houve incidência de contribuição previdenciária. User Highlight User Highlight User Highlight PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 7 274 Os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do salário-de-benefício serão reajustados de acordo com a variação integral do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), atualizando, desta forma, todos os salários-de-contribuição para valor presente. ATENÇÃO: O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário-mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de- contribuição, na data de início do benefício. Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gratificação natalina). Obs.: Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de sentença normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva. Assim, no momento do cálculo do salário-de-benefício, os seguintes passos serão seguidos: • serão levantados todos os salários-de-contribuição desde 07/1994, mês a mês; • todos esses salários serão multiplicados por um índice de correção, para trazê-los para um valor presente. Por exemplo: um salário de R$100,00 em 1995, não vale o mesmo hoje. Somente saberemos o quanto vale hoje após a aplicação do índice de atualização. • É feita uma média aritmética simples de todos os salários-de-contribuição corrigidos. Para se fazer essa média, soma-se o valor de todos os salários corrigidos e divide-se pelo número de salários. Por exemplo, se um segurado possui 240 salários-de-contribuição para serem analisados, soma-se o valor atualizado desses 240 salários-de-contribuição e divide-se o resultado obtido por 240. User Highlight 8 274 ATENÇÃO: Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada para cálculo do salário-de-benefício. Neste período, considerar-se-á como salário-de- contribuição o respectivo salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal do benefício por incapacidade, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário-mínimo e nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição. O salário-de-benefício do segurado especial consiste, em regra, num valor equivalente ao salário-mínimo. No entanto, quando o segurado especial contribui, adicional e facultativamente, com 20% sobre o salário-de-contribuição, o salário- de-benefício será calculado da mesma forma que o cálculo efetuado para os demais segurados. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão computados: • Para o segurado empregado, empregado doméstico e o trabalhador avulso: serão computados os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo empregador doméstico; • Para o contribuinte individual, segurado especial e segurado facultativo: serão computados apenas os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições efetivamente recolhidas. CONSIDERA-SE PERÍODO CONTRIBUTIVO - Para o empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso: o conjunto de meses em que houve ou deveria ter havido contribuição em razão do exercício de atividade remunerada sujeita a filiação obrigatória ao RGPS. - Para os demais segurados, inclusive o facultativo: o conjunto de meses de efetiva contribuição ao RGPS. 9 274 Obs.: Para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxílio-acidente deverá integrar o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de- benefício de qualquer aposentadoria. O segurado especial que não contribuir facultativamente com a alíquota de 20% sobre o salário-de- contribuição, o valor da aposentadoria será um salário-mínimo somado ao valor do auxílio-acidente que recebia na data de início da respectiva aposentadoria. Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhadoravulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor de seus salários-de-contribuição no período básico de cálculo, será considerado, para o cálculo do benefício referente ao período sem comprovação do valor do salário de contribuição, o valor do salário-mínimo e essa renda será recalculada quando da apresentação de prova dos salários de contribuição. Quando inexistirem salários de contribuição a partir de julho de 1994, as aposentadorias terão o valor correspondente ao do salário-mínimo. Contudo, a renda mensal inicial pro rata (proporcional) dos benefícios concedidos com base em acordos internacionais, será proporcional ao tempo de contribuição para previdência social brasileira e poderá ter valor inferior ao do salário-mínimo. Para os segurados contribuinte individual e facultativo optantes pelo recolhimento trimestral, que tenham solicitado qualquer benefício previdenciário, o salário-de- benefício consistirá na média aritmética simples de todos os salários-de- contribuição integrantes da contribuição trimestral, desde que efetivamente recolhidos. No cálculo do salário-de-benefício serão considerados os salário-de-contribuição vertidos para regime próprio de previdência social de segurado oriundo desse regime, após a sua filiação ao Regime Geral de Previdência Social. User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight 10 274 Para fins do cálculo das aposentadorias programadas (aposentadorias programada, especial e por idade do trabalhador rural e as aposentadorias transitórias por idade e por tempo de contribuição) para as quais seja exigido tempo mínimo de contribuição, existe a possibilidade de se excluir da média para cálculo do salário- de-benefício os salários-de-contribuição que estejam reduzindo o valor do benefício, caso ele já tenha o tempo mínimo necessário para a concessão do benefício pleiteado. Entretanto, será vedada a utilização do tempo de contribuição referente para qualquer fim, inclusive para: • o acréscimo do percentual da renda mensal; • o somatório de pontos das aposentadorias por tempo de contribuição e especial; • o cumprimento de período adicional exigido para as aposentadorias por tempo de contribuição; • a averbação em outro regime previdenciário; ou • a obtenção dos proventos de inatividade. Exemplo: Vamos supor que um segurado do sexo masculino tenha trabalhado por 20 anos contribuindo sobre o limite máximo do salário- de-contribuição. Após, trabalhou mais 1 ano recebendo um salário- mínimo. Essas contribuições desse 1 ano no salário-mínimo diminuirão o salário-de-benefício do segurado, então existe a possibilidade de se excluir essas contribuições do cálculo. Entretanto, esse 1 ano de contribuição não será computado para qualquer fim, não podendo inclusive ser averbado em certidão de tempo de contribuição. É como se o segurado não tivesse trabalhado aquele ano. A exclusão de tais contribuições não altera o direito à aposentadoria previamente reconhecido, desde que mantida a quantidade de contribuições equivalentes ao período de carência e observado o tempo mínimo de contribuição necessário à elegibilidade da aposentadoria requerida. Todos os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do salário-de-benefício serão corrigidos, mês a mês, de acordo com a variação integral do Índice Nacional User Highlight User Highlight 11 274 de Preço ao Consumidor - INPC, referente ao período decorrido a partir da primeira competência do salário-de-contribuição que compõe o período básico de cálculo até o mês anterior ao do início do benefício, de modo a preservar o seu valor real. Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova: (FCC - Procurador Autárquico - MANAUSPREV – 2015). Conforme dispõe o Plano de Benefícios da Previdência Social em relação ao valor dos benefícios é correto afirmar: a) No auxílio por incapacidade temporária e no auxílio-acidente o salário-de-benefício consiste na média aritmética simples dos todos os últimos salários-de-contribuição dos meses imediatamente anteriores ao afastamento da atividade, até o máximo de trinta e seis, apurados em período não superior a quarenta e oito meses. b) Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, incluindo o décimo-terceiro salário. c) O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial, o decorrente de acidente do trabalho, o salário-família e o salário-maternidade, será calculado com base no salário-de-benefício. d) Na aposentadoria por idade e tempo de contribuição o salário-de-benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a cem por cento de todo o período contributivo. e) Em nenhuma hipótese será considerado o aumento dos salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos trinta e seis meses imediatamente anteriores ao início do benefício, para o cálculo do salário-de-benefício. COMENTÁRIOS: Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício. Vamos consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito. Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213compilado.htm PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 12 274 contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Com essa informação já podemos começar a avaliar as assertivas: a) No auxílio por incapacidade temporária e no auxílio-acidente o salário-de-benefício consiste na média aritmética simples dos todos os últimos salários-de-contribuição dos meses imediatamente anteriores ao afastamento da atividade, até o máximo de trinta e seis, apurados em período não superior a quarenta e oito meses. Incorreta, essa era a regra anterior, da Lei 9.876/99. Atualmente, para os benefícios de aposentadoria por incapacidade permanente, aposentadoria especial, auxílio por incapacidade temporária e auxílio-acidente, o salário-de-benefício consiste na média aritmética simples de todos os salários-de-contribuição considerados a partir de julho de 1994. b) Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, incluindo o décimo-terceiro salário. Incorreta, pois gratificação natalina (Décimo Terceiro Salário), não entra na base de cálculo do salário-de-benefício. Vejamos o parágrafo terceiro do supracitado artigo 29: Art. 29 (...) § 3º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gratificação natalina). c) O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial, o decorrente de acidente do trabalho, o salário-família e o salário-maternidade, será calculadocom base no salário-de-benefício. Incorreta, conforme podemos verificar nas exceções apresentadas no Art. 28 da Lei 8.213/91: Art. 28. O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o salário-maternidade, será calculado com base no salário-de-benefício. (Destaques Nossos). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213compilado.htm PAULO Realce 13 274 d) Na aposentadoria por idade e tempo de contribuição o salário-de-benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a cem por centro do período contributivo. Correta, conforme podemos verificar no Art. 26 acima transcrito. No entanto, para a aposentadoria por idade, o uso do fator previdenciário será sempre facultativo. e) Em nenhuma hipótese será considerado o aumento dos salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos trinta e seis meses imediatamente anteriores ao início do benefício, para o cálculo do salário-de-benefício. Incorreta, pois há exceções legais à afirmação acima, conforme podemos verificar no Art. 29: Art. 29 § 4º Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos salários- de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de sentença normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva. (Destaques Nossos). Gabarito: D (FCC - Auditor Público Externo – TCE/RS – 2014 - ADAPTADA). Nos Planos de Benefícios da Previdência Social, o Salário-de-benefício para as aposentadorias consiste no valor: a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses, do período contributivo. b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondente a oitenta por cento de todo período contributivo. c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses do período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. d) equivalente ao salário-mínimo. e) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição correspondentes a cem por cento de todo o período contributivo COMENTÁRIOS: PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 14 274 Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito. Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. (grifos nossos) Vamos às assertivas: a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses, do período contributivo. Incorreto, conforme podemos conferir nos artigos transcritos acima. b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondente a oitenta por cento de todo período contributivo. Incorreto, uma vez que será 100% e não 80% do período contributivo. c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses do período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. Incorreto, conforme podemos ver nos artigos transcritos acima. d) equivalente ao salário-mínimo. Incorreto, pois o valor é variável, com base nos salários-de-contribuição, conforme também podemos ver nos artigos transcritos acima. e) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. Correta, é isso que nos diz o artigo supra citado. Gabarito: E. 15 274 (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). Em relação aos princípios e diretrizes da previdência social no Brasil, julgue o seguinte item. Para o cálculo dos valores dos benefícios previdenciários, são considerados os salários-de- contribuição, sendo, no caso da aposentadoria especial, contabilizados os trinta e seis últimos salários, corrigidos monetariamente. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: Vamos consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como o cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria especial deve ser feito. Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois nada é mencionado sobre média aritmética dos últimos 36 meses de contribuição, conforme podemos verificar acima no dispositivo legal que rege o assunto. Trata-se de uma legislação antiga, não mais em vigor. Gabarito: ERRADO. (CESPE – Analista – SERPRO – 2013). Com relação a cálculo e reajuste da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item. De acordo com a legislação previdenciária, o salário-de-benefício consiste no valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada do RGPS. Assim, o cálculo desse valor para a aposentadoria por tempo de contribuição consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213compilado.htm PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 16 274 Essa questão exige seus conhecimentos sobre Salário-de-benefício, Vamos consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como o cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria especial deve ser feito. Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, seposterior àquela competência. (grifos nossos) Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está ERRADA, uma vez que é considerado todo o período contributivo, e não 80%. Gabarito: ERRADO. (CESPE - Juiz do Trabalho - TRT 5ª Região – 2013) (QUESTÃO ADAPTADA). Conforme a legislação vigente, o valor da maior parte dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social deve ser calculado com base no salário-de-benefício. Tratando-se de aposentadoria por idade e tempo de contribuição, esse salário-de-benefício equivale: À média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: Para os benefícios de aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição), aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade temporária e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para ao Regime Geral de Previdência Social, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. A questão está errada ao afirmar que será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo e também incorreta ao afirmar que haverá a aplicação do fator previdenciário. Gabarito: ERRADO. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213compilado.htm PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 17 274 (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). A respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir: Ao segurado trabalhador avulso que tenha cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possa comprovar o valor dos seus salários-de-contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários-de-contribuição. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos consultar especificamente o art. 35 da Lei 8.213/91, que trata do tema: Art. 35. Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor de seus salários-de-contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários- de-contribuição. Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta. Gabarito: CERTO. (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). A respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir: No cálculo do valor da renda mensal do benefício, com exceção do decorrente de acidente do trabalho, serão computados, para o segurado empregado e empregado doméstico, os salários-de- contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pelo empregador, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos consultar o art. 34 da Lei 8.213/91 que nos auxiliará nesta situação-problema: PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 18 274 Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão computados: I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo empregador doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis, observado o disposto no § 5o do art. 29-A; II - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxílio-acidente, considerado como salário-de-contribuição para fins de concessão de qualquer aposentadoria, nos termos do art. 31; III - para os demais segurados, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições efetivamente recolhidas. (Destaques e Grifo Nossos). A regra prevista no enunciado aplica-se, inclusive, quando decorrente de acidente de trabalho. Esse é o erro da assertiva. Gabarito: ERRADO. (CESPE - Juiz Federal - TRF 2ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). Julgue a assertiva a seguir relativamente ao cálculo do valor dos benefícios previdenciários. Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais incidam contribuições previdenciárias, incluindo-se a gratificação natalina. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos consultar o art. 29 da Lei 8.213/91, que assim dispõe: Art. 29. [...] § 3º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gratificação natalina). (Destaque Nosso). Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta. Gabarito: ERRADO. PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 19 274 Salário-de-benefício Salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social (exceto o salário-família e o salário-maternidade). Fórmula = M Média aritmética* Aposentadoria por incapacidade permanente Aposentadoria especial (idade + tempo de contribuição) Auxílio por incapacidade temporária Auxílio-acidente Pensão por morte (cálculo indireto pelo salário de benefício) Auxílio-reclusão (cálculo indireto pelo salário de benefício) Aposentadoria programada (idade + tempo de contribuição) O salário-maternidade e o salário-família não serão calculados com base no salário-de-benefício M = Média aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotados como base para ao Regime Geral de Previdência Social, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Para os benefícios de aposentadoria da pessoa com deficiência (seja por idade ou tempo de contribuição), o salário de benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% cento de todo o período. 20 274 3.3. SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO (ATIVIDADES CONCOMITANTES) O salário-de-benefício do segurado que contribuir em razão de atividades concomitantes será calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das atividades exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico de cálculo. Entretanto, isso não se aplica ao segurado que, em obediência ao limite máximo do salário-de-contribuição, contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes ou que tenha sofrido redução do salário-de-contribuição das atividades concomitantes em respeito ao limite máximo desse salário. Sendo assim, um segurado que possui dois empregos não terá direito a duas aposentadorias, já que a aposentadoria no RGPS é única. Entretanto, no momento do cálculo do seu benefício, os salários dos dois empregos serão somados, atéque a soma atinja o limite máximo do salário-de-contribuição. O salário de benefício do auxílio por incapacidade temporária será calculado com base na soma dos salários de contribuição referentes às atividades para as quais o segurado seja considerado incapacitado. 4. FATOR PREVIDENCIÁRIO 4.1. CONCEITO Com a publicação da Reforma da Previdência (EC 103/2019), o uso do fato previdenciário tornou-se bastante restrito, sendo utilizado apenas em uma das regras de transição, nos casos de direito adquirido e nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência (nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado). Trata-se o Fator Previdenciário de um coeficiente calculado, caso a caso, para ajustar, quando for o caso, o valor do salário-de-benefício da aposentadoria por tempo de contribuição e idade, aplicado na regra de transição do pedágio de 50% (que analisaremos oportunamente), objetivando inibir e desestimular aposentadorias precoces, levando-se em conta os seguintes elementos: User Highlight User Highlight PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 21 274 • Idade do segurado; • Tempo de contribuição; • Expectativa de sobrevida; • Alíquota fixa de contribuição no valor de 0,31. Obs.: O cálculo é realizado mediante uma fórmula, conforme estudaremos no próximo item. Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova: (FCC - Procurador do Município de São Luís – 2016 - ADAPTADA). No cálculo do valor das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social, o salário-de- benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, a) multiplicada pelo fator previdenciário, na hipótese de incapacidade permanente. b) multiplicada pelo fator previdenciário, na hipótese de aposentadoria especial. c) multiplicada pelo fator previdenciário, nas hipóteses de aposentadoria especial e incapacidade permanente. d) multiplicada pelo fator previdenciário, obrigatoriamente, nos casos de aposentadoria por tempo de contribuição e idade. e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente no caso de aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência. COMENTÁRIOS: Esta questão foi adaptada com as regras que passaram a viger depois da Reforma da Previdência. Com as novas regras, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado. Portanto, a alternativa correta foi a E, que diz: e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente no caso de aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência. Gabarito: E. PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 22 274 (CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO ADAPTADA). Julgue o item a seguir: Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício será: Multiplicado pelo fator previdenciário, obrigatoriamente, nas aposentadorias por tempo de contribuição e especial. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado. Gabarito: ERRADO. (CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO ADAPTADA). Julgue o item a seguir: Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício será: Multiplicado pelo fator previdenciário, facultativamente, apenas na aposentadoria por tempo de contribuição. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado. Gabarito: ERRADO. PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 23 274 (CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO ADAPTADA). Julgue o item a seguir: Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício será: Multiplicado pelo fator previdenciário, facultativamente, na aposentadoria por idade da pessoa com deficiência. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado. Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta. Gabarito: CERTO. (CESPE - Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017 - ADAPTADA). No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada a respeito de benefício previdenciário e contribuição para o RGPS e regime próprio de previdência social. Rita contribuiu para o RGPS por trinta anos, tendo sua renda mensal variado ao longo do período contributivo. Havendo cumprido os requisitos legais, Rita requereu o benefício de aposentadoria. Nessa situação, o valor do salário-de-benefício de Rita consistirá na média aritmética das últimas trinta e seis contribuições feitas para o RGPS. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito. Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 24 274 tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. (grifos nossos) Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, levando-se em conta a situação descrita e a legislação em vigor, pois nada é falado sobre média aritmética dos últimos 36 meses de contribuição, conforme podemos verificar nos dispositivos legais acima. No entanto, até novembro de 1999, a aposentadoria por tempo de contribuição ainda era calculada pela média aritmética das últimas trinta e seis contribuições feitas para o RGPS. Gabarito: ERRADO. (CESPE - Juiz do Trabalho - TRT 5ª Região – 2013) (QUESTÃO ADAPTADA). Conforme a legislação vigente, o valor da maior parte dos benefícios de prestação continuada da Previdência Social deve ser calculado com base no salário-de-benefício. Tratando-se de aposentadoria por idade, esse salário-de-benefício equivale: À média aritmética simplesdos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito. Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. (grifos nossos) Sendo assim podemos concluir que a assertiva está ERRADA, será feita a média de todos os salários- de-contribuição e não haverá aplicação do fator previdenciário. Gabarito: ERRADO. PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 25 274 4.2. CÁLCULO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO Como acabamos de ver, o coeficiente do Fator Previdenciário será calculado, caso a caso, para ajustar o valor do salário-de-benefício da aposentadoria pela regra de transição do pedágio de 50% e caso seja mais vantajoso nos benefícios de aposentadoria por idade ou tempo de contribuição da pessoa com deficiência, além dos casos onde houver direito adquirido, levando-se em conta os seguintes elementos: • Idade do segurado; • Tempo de contribuição; • Expectativa de sobrevida; • Alíquota fixa de contribuição no valor de 0,31. A expectativa de sobrevida do segurado será obtida a partir da tábua completa de mortalidade construída pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), para toda a população brasileira, considerando a média nacional única para ambos os sexos, sem levar em conta, portanto, uma tabela de expectativa de sobrevida específica para homens e outra para mulheres. Ou seja, mesmo as mulheres tendo uma maior expectativa de vida, não haverá nenhum prejuízo para elas, pois será considerada a média entre homens e mulheres. FATOR PREVIDENCIÁRIO ELEMENTOS PARA O CÁLCULO Id = IDADE DO SEGURADO Tc = TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Es = EXPECTATIVA DE SOBREVIDA CALCULADA COM BASES ESTATÍSTICAS PELO IBGE a = ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO = 0,31 User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight PAULO Realce 26 274 Idade Exata Expectativa de Vida Idade Exata Expectativa de Vida 40 39,1 61 21,5 41 38,2 62 20,7 42 37,3 63 20,0 43 36,4 64 19,3 44 35,5 65 18,5 45 34,7 66 17,8 46 33,8 67 17,1 47 32,9 68 16,4 48 32,1 69 15,8 49 31,2 70 15,1 50 30,3 71 14,5 51 29,5 72 13,8 52 28,7 73 13,2 53 27,8 74 12,6 54 27,0 75 12,1 55 26,2 76 11,5 56 25,4 77 11,0 57 24,6 78 10,5 58 23,8 79 10,0 59 23,0 80 ou mais 9,5 60 22,3 Para efeito da aplicação do fator previdenciário, serão adicionados ao tempo de contribuição do segurado: I - cinco anos, quando se tratar de mulher; II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. III - dez anos, quando se tratar de professora, que comprovem exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. O valor do fator previdenciário, após ser calculado, poderá resultar em 3 situações possíveis: 27 274 • Fator Previdenciário > 1 (aumenta o valor do salário-de-benefício); • Fator Previdenciário = 1 (não interfere no valor do salário-de-benefício); • Fator Previdenciário < 1 (reduz o valor do salário-de-benefício). Em relação aos elementos que compõe o Fator Previdenciário, podemos chegar às seguintes conclusões: 1. Quanto maior a idade, maior será o fator previdenciário (aumentando o salário-de-benefício); 2. Quanto maior for o tempo de contribuição, maior será o fator previdenciário (aumentando o salário-de-benefício); 3. Quanto maior for a expectativa de sobrevida, menor será p fator previdenciário (reduzindo o salário-de-benefício). Exemplo de Cálculo: Consideremos a seguinte situação em relação à segurada Clotilde: Idade: 52 anos Tempo de Contribuição com deficiência leve: 28 anos Expectativa de Sobrevida: 28,7 Diante das informações acima, podemos observar que Clotilde possui tempo suficiente para solicitar sua aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência. Vamos montar a equação: Id = 52 Tc = 28 + 5 = 33 (para mulheres, temos que acrescentar 5 pontos) Es = 28,7 A = 0,31 (valor fixo para qualquer cálculo) 28 274 f = 33 x 0,31 x [1 + (52 + 33 x 0,31) ] = 0,378 x [1,6223] = 0,613 28,7 100 Como o fator previdenciário (f) = 0,613 é menor que 1, ele não será aplicado no benefício de Clotilde. 5. RENDA MENSAL INICIAL - RMI 5.1. CONCEITO Considera-se renda mensal inicial o valor do benefício que será efetivamente pago ao beneficiário, logo após sua concessão, sem levar em conta os reajustes posteriores a que estiver sujeito, para preservar o real valor do benefício. Exceto o salário-família e o salário-maternidade (que não utilizam o salário-de- benefício no cálculo de sua renda mensal inicial), bem como a pensão por morte e auxílio reclusão (que são calculados utilizando o salário de benefício de forma indireta), todos os demais benefícios previdenciários serão calculados por meio da aplicação de um percentual previsto em lei sobre o respectivo salário-de-benefício. A renda mensal inicial do benefício será calculada a partir da aplicação dos percentuais definidos em lei e ratificados no Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99), para cada espécie, sobre o salário de benefício. FATOR PREVIDENCIÁRIO ELEMENTOS PARA O CÁLCULO Id = IDADE DO SEGURADO Tc = TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Es = EXPECTATIVA DE SOBREVIDA CALCULADA COM BASES ESTATÍSTICAS PELO IBGE a = ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO = 0,31 User Highlight User Highlight User Highlight 29 274 5.1.1. Limites da Renda Mensal do Benefício Em regra, a renda mensal de benefício de prestação continuada que substituir o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não poderá ser inferior a um salário-mínimo mensal e nem superior ao limite máximo do salário-de- contribuição. No entanto, existem algumas exceções que devem ser observadas: • Aposentadoria por incapacidade permanente: caso o segurado necessite a assistência permanente de outra pessoa, terá direito a um acréscimo de 25% no valor de sua aposentadoria por incapacidade permanente. Neste caso, com o acréscimo de 25% o valor da renda inicial do benefício superar o limite máximo do salário-de-contribuição; • Salário-maternidade: para a segurada empregada e trabalhadora avulsa, a renda mensal inicial do salário-maternidade será igual à sua remuneração integral, podendo, portanto, superar o limite máximo do salário-de- contribuição; Renda Mensal Inicial - RMI Considera-se renda mensal inicial (RMI) o valor do benefício que será efetivamente pago ao beneficiário, logo após sua concessão, sem levar em conta os reajustes posteriores a que estiver sujeito, para preservar o real valor do benefício. ATENÇÃO: Excetoo salário-família e o salário-maternidade, que são calculados de forma diversa, todos os demais benefícios previdenciários serão calculados por meio da aplicação de um percentual previsto em lei sobre o respectivo salário-de-benefício. RMI = % x SB EM REGRA SALÁRIO DE BENEFÍCIO RENDA MENSAL INICIAL User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight PAULO Realce 30 274 • Auxílio-acidente e salário-família: poderão ter valores inferiores ao do salário- mínimo mensal, pois não substituem a renda mensal do segurado (segurados recebem tais valores em conjunto com a sua remuneração pelo trabalho); • Auxílio por incapacidade temporária: O auxílio por incapacidade temporária do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela previdência social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas. Neste caso, o auxílio por incapacidade temporária será concedido em relação apenas à atividade para a qual o segurado estiver incapacitado, podendo seu valor, em tal circunstância, ser inferior ao salário- mínimo mensal (desde que somado às demais remunerações recebidas pelas outras atividades para as quais não se incapacitou, resultar valor superior ao salário-mínimo mensal). O valor dos benefícios de pensão por morte e auxílio-reclusão (que são devidos apenas aos dependentes, e não aos segurados), não poderão ter seu valor global inferior ao salário-mínimo mensal. No entanto, a cota individual de cada dependente poderá ser inferior ao salário-mínimo. Observação: Como vimos, existem alguns casos em que a renda mensal inicial poderá ser maior do que o limite máximo do salário-de- contribuição e menor do que o salário-mínimo. No entanto, em relação ao salário-de-benefício (utilizado para cálculo da renda mensal inicial), não existe exceção, ou seja, o salário-de-benefício nunca poderá ser inferior ao salário-mínimo e nem superior ao limite máximo do salário-de- contribuição. É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência Social que, durante o ano, recebeu auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente ou aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão. Trata- se de pagamento equivalente ao 13º salário (gratificação natalina). O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a Gratificação de Natal dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano. O pagamento do abono anula será efetuado em duas parcelas, da seguinte forma: User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight 31 274 I - a primeira parcela corresponderá a até 50% do valor do benefício devido no mês de agosto e será paga juntamente com os benefícios dessa competência; e II - a segunda parcela corresponderá à diferença entre o valor total do abono anual e o valor da primeira parcela e será paga juntamente com os benefícios da competência de novembro. O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário- maternidade será pago, em cada exercício, juntamente com a última parcela do benefício nele devida. Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova: (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). A respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir: É devido abono anual ao segurado que, durante o ano, tenha recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte, auxílio-reclusão ou salário- família, devendo o abono ser calculado pela média dos proventos pagos durante o ano ao segurado. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício. Vamos consultar o art.120 do RPS, que trata do tema abordado pelo examinador: Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao dependente que, durante o ano, recebeu auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão. § 1º O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação natalina dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano. § 2º O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-maternidade será pago, em cada exercício, juntamente com a última parcela do benefício nele devida. Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois o salário-família não faz parte do rol de benefícios que farão parte do cálculo do abono anual. Gabarito: ERRADO. PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 32 274 5.1.2. Reajustamento do Valor do Benefício Segundo disposto no § 4º do art. 201 da CF/88: “É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.” Nos termos do art. 41-A da Lei 8.213/91, o valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. No primeiro reajuste do benefício, o índice de tal reajuste deverá ser aplicado de forma proporcional entre a data da concessão do benefício e seu primeiro reajustamento. Nenhum benefício reajustado poderá exceder o limite máximo do salário-de- benefício na data do reajustamento, respeitados os direitos adquiridos, nem inferior ao valor de um salário-mínimo. Atenção: Apesar do benefício do RGPS sofrer reajuste na mesma data do reajuste do salário-mínimo, não será utilizado o mesmo índice de reajuste do salário-mínimo. Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova: (FCC - Procurador do Estado – Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte – 2014). Sobre os elementos que compõem o cálculo do benefício do Regime Geral de Previdência Social, prescreve a legislação atualmente em vigor. a) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores salários-de- contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994, multiplicado pelo fator previdenciário no caso dos benefícios que têm a função de substituir o rendimento do trabalho. b) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores salários-de- contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994, multiplicado pelo fator previdenciário apenas no caso das aposentadorias por tempo de contribuição e por idade, e neste último caso somente se mais favorável ao segurado. c) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples de todos os salários de salários- de-contribuição, correspondentes à 100% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994, User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 33 274 sem a aplicação do fator previdenciário, nos casos de aposentadoria por idade e tempo de contribuição. d) O fator previdenciário consiste num coeficiente de cálculo, aplicado obrigatoriamente na apuração do salário-de-benefício dos benefícios previdenciários que tenham a função de substituir o salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalhador, composto pelas variáveis tempo de contribuição, idade e expectativa de sobrevida. e) O valor da renda mensal inicial do benefício será obtido a partir da multiplicação do salário-de- benefício pelo percentual de cálculo definido por lei e reajustado periodicamente, nas mesmas datas e pelos mesmos índices de reajustamento definidos na política de valorizaçãodo salário- mínimo. COMENTÁRIOS: Para os benefícios de aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição), aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade temporária e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para ao Regime Geral de Previdência Social, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Não haverá aplicação de fator previdenciário. Com essa informação, podemos chegar à conclusão que as alternativas “a”, “b” e “d” estão incorretas e a alternativa “c” é o nosso gabarito. Quanto à alternativa “e”, ela está incorreta, pois o valor da renda mensal inicial do benefício será obtido, em regra, a partir da multiplicação do salário-de-benefício pelo percentual de cálculo definido por lei e reajustado periodicamente, nas mesmas datas e pelos mesmos índices de reajustamento dos benefícios em geral (INPC, apurado pelo IBGE), e não pelos mesmos índices definidos na política de valorização do salário-mínimo. Gabarito: C. (CESPE – Analista – SERPRO – 2013). Com relação a cálculo e reajuste da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item. A norma constitucional estabelece que os benefícios do RGPS devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real. Em consonância com essa norma, o legislador ordinário estabeleceu que esses benefícios devem ser reajustados anualmente utilizando-se o mesmo índice de reajuste do salário-mínimo. ( ) Certo ( ) Errado PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 34 274 COMENTÁRIOS: Essa assertiva possui 2 partes a primeira diz que: A norma constitucional estabelece que os benefícios do RGPS devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real. Conforme podemos verificar no Art. 201 da Constituição Federal, isso está correto: Art. 201. [...] § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. (Destaques Nossos). Já a segunda parte do enunciado diz que: Em consonância com essa norma, o legislador ordinário estabeleceu que esses benefícios devem ser reajustados anualmente utilizando-se o mesmo índice de reajuste do salário-mínimo. Conforme podemos verificar no Art.41ª da Lei 8.213/91, isso está incorreto: Art. 41-A. O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (Destaque Nosso). Portanto, assertiva incorreta. Gabarito: ERRADO. 5.2. APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE – RENDA MENSAL INICIAL (RMI) A renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente será, em regra: • Se o benefício for decorrente de acidente de trabalho, doença profissional ou doença do trabalho: 100% do salário-de-benefício; • Nos demais casos: User Highlight 35 274 o Homem: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contribuição. o Mulher: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição que exceder a 15 anos de contribuição. Exemplo 1: Eduardo, foi contratado por uma empresa, ganhando R$2.000,00 mensais. Após 12 meses de trabalho, ele houve complicações em uma doença degenerativa que ele descobriu há pouco tempo e ele ficou permanentemente incapacitado para o trabalho. Nos primeiros 15 dias de afastamento seu empregador deverá pagar seu salário integral. A partir do 16º dia, como ele já cumpriu a carência exigida, ele receberá o benefício de aposentadoria por incapacidade permanente do INSS. O cálculo do valor que ele receberá será feito da seguinte forma: 𝒔𝒂𝒍á𝒓𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝒃𝒆𝒏𝒆𝒇í𝒄𝒊𝒐 (𝑺𝑩) = 𝟏𝟐 × 𝟐𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟐 = 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟐 = 𝑹$𝟐𝟎𝟎𝟎 𝑹𝑴𝑰 = 𝟔𝟎% 𝒅𝒐 𝑺𝑩 = 𝟔𝟎 𝒙 𝟐𝟎𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎 = 𝑹$𝟏. 𝟐𝟎𝟎, 𝟎𝟎 Portanto, o benefício de Eduardo será R$1.200,00. Exemplo 2: Após 6 meses trabalhando como contribuinte individual e contribuindo com R$2.000,00 mensalmente para o INSS, Betina sofreu um acidente de trabalho, o qual a deixou permanentemente incapacitada para o trabalho. O benefício de aposentadoria por incapacidade dela será calculado da seguinte forma: 𝒔𝒂𝒍á𝒓𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝒃𝒆𝒏𝒆𝒇í𝒄𝒊𝒐 (𝑺𝑩) = 𝟔 × 𝟐𝟎𝟎𝟎 𝟔 = 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 𝟔 = 𝑹$𝟐𝟎𝟎𝟎 𝑹𝑴𝑰 = 𝟏𝟎𝟎% 𝒅𝒐 𝑺𝑩 = 𝑹$𝟐. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 User Highlight User Highlight 36 274 Para o segurado especial que não contribui facultativamente com 20% sobre o salário-de-contribuição, a renda mensal inicial da sua aposentadoria por idade será um salário-mínimo. Caso o segurado especial tenha optado por contribuir facultativamente com 20% sobre o salário-de-contribuição, terá direito a uma renda mensal de benefício calculada da mesma forma que os demais segurados. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa (observada a relação constante do Anexo I do Regulamento da Previdência Social - RPS), será acrescido de 25%, sendo devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal, devendo ser recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado. Outrossim, segundo entendimento do STJ, o acréscimo de 25% depende de requerimento do segurado aposentado por incapacidade permanente interessado. Obs.: O acréscimo de 25% cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporado ao valor da pensão por morte. Aposentadoria por Incapacidade Permanente: Decorrente de acidente de trabalho, doença profissional ou doença do trabalho 100% do salário de benefício Nos demais casos 60% do salário de benefício + 2% do salário de benefício para cada grupo de 12 contribuições que excedam o tempo de 20 anos de contribuição, para os homens, ou 15 anos de contribuição, para as mulheres. User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight 37 274 RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO EM QUE O APOSENTADO POR INVALIDEZ TERÁ DIREITO À MAJORAÇÃO DE 25% (ANEXO I do RPS): • Cegueira total. • Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta. • Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores. • Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível. • Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível. • Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível. • Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social. • Doença que exija permanência contínua no leito. • Incapacidade permanente para as atividades da vida diária. Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova: Valor da Aposentadoria por Incapacidade Permanente Acréscimo De 25% Quando houver necessidade de assistência permanente de outra pessoa (Vide anexo I do RPS) Tal acréscimo depende de requerimento do segurado interessado e não incorpora na pensão por morte Sendo devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal, devendo ser recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado 38 274 (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017)(QUESTÃO ADAPTADA). A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá inicialmente, podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação. As RMI são calculadas pela aplicação de determinado percentual sobre o salário-de-benefício para vários benefícios do RGPS. Considerando essa informação, julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício do RGPS e o respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse benefício, conforme a Lei n.º 8.213/1991. Aposentadoria por incapacidade permanente / 100% ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: A renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente será calculada da seguinte forma: Se o benefício for decorrente de acidente de trabalho, doença profissional ou doença do trabalho: 100% do salário-de-benefício; Nos demais casos: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 contribuições que excedam ao tempo mínimo de contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para os homens). Gabarito: ERRADO. (CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). Os benefícios concedidos pelo RGPS, segundo a CF, devem ser reajustados como forma de preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. A respeito do valor dos benefícios do RGPS, julgue o item abaixo. Na data do reajustamento, o valor dos benefícios do RGPS não poderá exceder o limite máximo do salário-de-benefício, respeitados os direitos adquiridos, salvo no caso da aposentadoria por incapacidade permanente, quando o segurado necessitar da assistência permanente de outra pessoa, situação em que o valor será acrescido de 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo. ( ) Certo ( ) Errado COMENTÁRIOS: PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce PAULO Realce 39 274 Essa questão exige seus conhecimentos sobre salário-de-benefício, vamos buscar a resposta para isso, especificamente no art. 45 Lei 8.213/91: Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento). Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo: a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado; c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão. (Destaque Nosso). Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta. Gabarito: CERTO. 5.3. APOSENTADORIA PROGRAMADA (POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO) E APOSENTADORIA ESPECIAL – RENDA MENSAL INICIAL (RMI) A reforma da previdência também trouxe uma alteração significativa no momento do cálculo da Renda Mensal Inicial do benefício de aposentadoria programada. Com as novas regras, se um segurado se aposentar com o tempo mínimo de contribuição exigido para a aposentadoria, ou seja, 20 anos para os homens e 15 anos para mulheres e, o valor da renda mensal inicial será de 60% do salário-de- benefício. Para cada ano de trabalho que o segurado tenha além desse mínimo exigido, acrescenta-se mais 2%. Nesse cálculo, as mulheres conseguirão se aposentar com 100% do salário-de-benefício aos 35 anos de contribuição e os homens, aos 40 anos de contribuição. Resumindo, a renda mensal inicial da aposentadoria programada, inclusive a aposentadoria especial, será: User Highlight 40 274 • 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de contribuição (20 anos para os homens e 15 anos para mulheres ) e + • 2% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de contribuição, para os homens, ou de 15 anos de contribuição, para as mulheres. Obs.: Os homens que já estavam filiados ao RGPS na data da publicação da EC 103/19 poderão se aposentar com 15 anos de contribuição, (assim como as mulheres). Mesmo nesse caso, o adicional de 2% para os homens só começará a ser computado a partir dos 20 anos de contribuição. Ou seja, se o homem se aposentar com 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 anos de contribuição, ele terá direito a apenas 60% do salário-de-benefício, sem nenhum adicional. Algumas observações: • As novas regras permitem que um segurado receba mais de 100% do seu salário-de-benefício, desde que o valor total da aposentadoria não exceda ao teto previdenciário (limite máximo do salário-de-contribuição). Portanto, se um homem tiver mais de 40 anos de contribuição e uma mulher tiver mais de 35 anos de contribuição, a porcentagem poderá ser maior que 100%. • Caso no cálculo do valor da Renda Mensal Inicial da aposentadoria do segurado se obtenha um valor inferior ao salário-mínimo, o benefício será no valor do salário-mínimo. Não haverá aposentadoria em valor inferior ao salário-mínimo. • Na regra geral, não existe mais a aplicação do fator previdenciário para aposentadoria programada. • Em duas das regras de transição que veremos mais adiante, o cálculo será feito de forma diferente da estudada nesse tópico. User Highlight User Highlight User Highlight User Highlight 41 274 Exemplo 1: Edson, segurado que se filiou ao RGPS após a promulgação da EC 103/19, espera se aposentar, com as novas regras, com 65 anos de idade e 35 anos de contribuição. Neste caso, a renda mensal inicial de Edson será calculada da seguinte forma: Adicional: 30%, uma vez que Edson contribuiu 15 anos além dos 20 anos (que é o período mínimo necessário), tendo um adicional de 2% para cada ano. RMI = 60% + 30% = 90% do salário-de-benefício. Exemplo 2: Eliana sempre se dedicou ao trabalho doméstico em sua residência e se filiou ao RGPS aos 50 anos, em janeiro de 2020, como segurada facultativa. Por estar sujeita às novas regras da previdência, Eliana se aposentará ao completar 15 anos de contribuição, quando já estava com 65 anos de idade. A aposentadoria programada para Eliana não poderá ser em momento anterior porque, ao completar 62 anos de idade (mínimo exigido para aposentadoria), ela ainda não tinha o tempo de contribuição necessário (15 anos de contribuição). Sendo assim, a renda mensal inicial da aposentadoria dela será de 60% do salário-de- benefício. Não haverá acréscimo nessa porcentagem porque Eliana contribuiu apenas pelo tempo mínimo necessário. Para o segurado especial que não contribui adicionalmente com 20% sobre o salário-de-contribuição, a renda mensal inicial da sua aposentadoria será um salário- mínimo. No entanto, quando a sua aposentadoria for precedida de auxílio- acidente, deverá somar-se ao valor da aposentadoria a renda mensal do auxílio- acidente vigente na data de início da referida aposentadoria. Caso o segurado especial tenha optado por contribuir facultativamente com 20% sobre o salário-de-contribuição, terá direito a uma renda mensal de benefício calculada da mesma forma que os demais segurados (60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício para cada ano que exceda ao tempo de contribuição mínimo). User Highlight User Highlight User Highlight 42 274 Aposentadoria Programada: Vejamos como tais assuntos podem ser cobrados em prova: (CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – Judiciária – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA). A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá inicialmente, podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação. As RMI são calculadas pela aplicação de determinado percentual sobre o salário-de-benefício para vários benefícios do RGPS. Considerando essa informação, julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício do RGPS e o respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse benefício, conforme a Lei n.º 8.213/1991.
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