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Salário-de-benefício (SB) 
 
Renda Mensal Inicial (RMI) 
 
Data de Início do Benefício (DIB) 
 
Data de Cessação do Benefício (DCB) 
1. SUMÁRIO 
1. Sumário ................................................................................................... 1 
2. Introdução ............................................................................................... 4 
3. Salário-de-benefício ................................................................................ 5 
3.1. Conceito .......................................................................................................... 5 
3.2. Cálculo do Salário-de-benefício...................................................................... 6 
3.3. Salário-de-benefício (Atividades Concomitantes) ........................................ 20 
4. Fator Previdenciário .............................................................................. 20 
4.1. Conceito ........................................................................................................ 20 
4.2. Cálculo do Fator Previdenciário ................................................................... 25 
5. Renda Mensal Inicial - RMI ..................................................................... 28 
5.1. Conceito ........................................................................................................ 28 
5.1.1. Limites da Renda Mensal do Benefício .............................................................................. 29 
5.1.2. Reajustamento do Valor do Benefício ................................................................................ 32 
5.2. Aposentadoria por Incapacidade permanente – Renda Mensal Inicial (RMI)
 ............................................................................................................................. 34 
 
 
 
 
 
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5.3. Aposentadoria Programada (por Idade e Tempo de Contribuição) e 
aposentadoria especial – Renda Mensal Inicial (RMI) .......................................... 39 
5.4. Aposentadoria da Pessoa Com Deficiência (RMI) ........................................ 44 
5.5. Auxílio por Incapacidade Temporária – Renda Mensal Inicial (RMI) ............ 44 
5.6. Auxílio-Acidente – Renda Mensal Inicial (RMI) ............................................. 48 
5.7. Salário-Maternidade – Renda Mensal Inicial (RMI) ....................................... 50 
5.8. Salário-Família – Renda Mensal Inicial (RMI) ................................................. 53 
5.9. Pensão por Morte – Renda Mensal Inicial (RMI) ........................................... 55 
5.10. Auxílio-Reclusão – Renda Mensal Inicial (RMI) ........................................... 62 
6. Data de Início do benefício - DIB ........................................................... 63 
6.1. Conceito ........................................................................................................ 63 
6.2. Aposentadoria por Incapacidade Permanente – Data de Início do Benefício 
(DIB) ...................................................................................................................... 63 
6.3. Aposentadoria Programada (por idade e por tempo de contribuição) – Data 
de Início do Benefício (DIB) ................................................................................. 65 
6.4. Aposentadoria Especial – Data de Início do Benefício (DIB) ....................... 66 
6.5. Auxílio por Incapacidade Temporária – Data de Início do Benefício (DIB) .. 67 
6.6. Auxílio-Acidente – Data de Início do Benefício (DIB) ................................... 69 
6.7. Salário-Maternidade – Data de Início do Benefício (DIB) ............................. 73 
6.8. Salário-Família – Data de Início do Benefício (DIB) ...................................... 75 
6.9. Pensão por Morte – Data de Início do Benefício (DIB)................................. 77 
6.10. Auxílio-Reclusão – Data de Início do Benefício (DIB) ................................. 83 
7. Data da Cessação do benefício - DCB ................................................... 84 
7.1. Conceito ........................................................................................................ 84 
 
 
 
 
 
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7.2. Aposentadoria por Incapacidade Permanente – Data da Cessação do 
Benefício (DCB) .................................................................................................... 84 
7.3. Aposentadoria Programada – Data da Cessação do Benefício (DCB) ......... 87 
7.4. Aposentadoria Especial – Data da Cessação do Benefício (DCB) .............. 89 
7.5. Auxílio por Incapacidade Temporária – Data da Cessação do Benefício 
(DCB) .................................................................................................................... 90 
7.6. Auxílio-Acidente – Data da Cessação do Benefício (DCB) ........................... 91 
7.7. Salário-Maternidade – Data da Cessação do Benefício (DCB) ..................... 92 
7.8. Salário-Família – Data da Cessação do Benefício (DCB) .............................. 93 
7.9. Pensão por Morte – Data da Cessação do Benefício (DCB) ........................ 95 
7.9.1. Cessação da Cota Individual da Pensão por Morte ........................................................... 95 
7.9.2. Cessação do Benefício de Pensão por Morte .................................................................... 99 
7.10. Auxílio-Reclusão – Data da Cessação do Benefício (DCB) ....................... 101 
7.10.1. Cessação da Cota Individual do Auxílio-Reclusão .......................................................... 101 
7.10.2. Cessação do Benefício de Auxílio-Reclusão ................................................................... 105 
7.10.3. Suspensão Temporária do Benefício de Auxílio-Reclusão .............................................. 105 
8. Resumo da Aula .................................................................................. 109 
9. Questões Comentadas ........................................................................ 127 
9.1 . Lista de Exercícios ...................................................................................... 231 
10. Gabarito Geral .................................................................................. 263 
11. Questionário de Revisão .................................................................... 264 
11.1. Respostas Comentadas do Questionário de Revisão ............................... 265 
12. Considerações Finais da Aula ............................................................ 274 
 
 
 
 
 
 
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2. INTRODUÇÃO 
Olá meus amigos e minhas amigas! Sejam todos muito bem-
vindos mais uma aula do nosso curso de Direito Previdenciário. 
Vamos continuar com nosso trabalho diário de preparação, 
sempre com muita disciplina, rotina e comprometimento, até o 
dia da sua aprovação. 
Em nossa aula de hoje continuaremos como o estudo dos benefícios 
previdenciários, de forma estruturada e diagramada. 
Começaremos a aula com o conceito e metodologia de cálculo do salário-de-
benefício. Em seguida estudaremos o conceito e as formas de cálculo da renda 
mensal inicial dos benefícios, bem como a data de início e cessação de cada um 
deles. Trata-se de um assunto cheio de detalhes, mas que estudaremos da forma 
mais agradável e estruturada possível, para permitir um entendimento efetivo, 
eficaz e eficiente, com a devida retenção e fixação do conteúdo estudado. 
Lembre-se sempre que o principal ponto de sua preparação não está apenas na 
obtenção de conhecimento, mas principalmente nas revisões periódicas e treino de 
exercícios, para manter o conhecimento na memória de médio/longo prazo e para 
ver como a banca cobra cada um dos assuntos estudados. 
Assim sendo, apresentaremos o conteúdo teórico seguido de diagramas, exercícios 
inéditos, exercícios de provas anteriores e uma revisão geral. 
A soma destes fatores irá auxiliar muito em sua retençãode conteúdo, consolidação 
do conhecimento e, consequentemente, em seu planejamento estratégico de 
preparação. 
Que Deus os abençoe e consolide o aprendizado de hoje. 
 
 
 
 
 
 
 
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PLANO DE BENEFÍCIOS E SERVIÇOS DO 
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RGPS 
 
3. SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO 
3.1. CONCEITO 
Salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos 
benefícios de prestação continuada da Previdência Social (exceto o salário-família, 
salário-maternidade, pensão por morte e auxílio reclusão). 
Ou seja, o salário-de-benefício é o valor básico utilizado para cálculo da renda 
mensal dos seguintes benefícios: 
• aposentadoria por incapacidade permanente; 
• aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição); 
• aposentadoria por idade do trabalhador rural; 
• aposentadoria especial; 
• auxílio por incapacidade temporária; e 
• auxílio-acidente. 
 
Não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos seguintes 
benefícios de prestação continuada da Previdência Social (porém utilizam 
INDIRETAMENTE o salário-de-benefício no seu cálculo, como estudaremos 
oportunamente): 
• pensão por morte (cálculo indireto por meio do salário-de-benefício); e 
• auxílio-reclusão (cálculo indireto por meio do salário-de-benefício). 
 
Por outro lado, não serão calculados com base no salário-de-benefício o valor dos 
seguintes benefícios de prestação continuada da Previdência Social: 
• salário-família; 
• salário-maternidade; e 
• os demais benefícios previstos em legislação especial. 
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Podemos afirmar, em síntese, que o salário-de-benefício será utilizado, em regra, 
como valor base para o cálculo da renda mensal dos benefícios. 
Como vimos, o salário-maternidade e o salário-família não são calculados com base 
no salário-de benefício, conforme estudaremos adiante, ainda nessa aula. 
Outrossim, a pensão por morte e o auxílio-reclusão, apesar da legislação 
previdenciária não utilizar diretamente o salário-de-benefício como forma de 
cálculo, serão calculados indiretamente por meio do salário-de-benefício, como 
estudaremos também nessa aula. 
 
3.2. CÁLCULO DO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO 
 
Para os benefícios de aposentadoria programada (por idade e tempo de 
contribuição), aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade 
permanente, auxílio por incapacidade temporária e auxílio-acidente, o SALÁRIO-
DE-BENEFÍCIO será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição, 
considerados para a concessão do benefício atualizados monetariamente, 
correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela 
competência. 
Para os benefícios de aposentadoria da pessoa com deficiência (seja por idade ou 
tempo de contribuição), o salário-de-benefício consiste na média aritmética simples 
dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% cento de todo o 
período contributivo (sem multiplicar pelo fator previdenciário). 
Como pudemos observar, o salário-de-benefício é calculado com base nos salários-
de-contribuição do segurado. Salário-de-contribuição é, em regra, a base de 
cálculo da contribuição previdenciária dos segurados (exceto segurado especial), 
sobre a qual se calculou e houve incidência de contribuição previdenciária. 
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Os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do salário-de-benefício serão 
reajustados de acordo com a variação integral do INPC (Índice Nacional de Preços 
ao Consumidor), atualizando, desta forma, todos os salários-de-contribuição para 
valor presente. 
ATENÇÃO: O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um 
salário-mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de-
contribuição, na data de início do benefício. 
Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do 
segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de 
utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o 
décimo-terceiro salário (gratificação natalina). 
Obs.: Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos 
salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente 
concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores ao início do 
benefício, salvo se homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção 
regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de 
sentença normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva. 
Assim, no momento do cálculo do salário-de-benefício, os seguintes passos serão 
seguidos: 
• serão levantados todos os salários-de-contribuição desde 07/1994, mês a 
mês; 
• todos esses salários serão multiplicados por um índice de correção, para 
trazê-los para um valor presente. Por exemplo: um salário de R$100,00 em 
1995, não vale o mesmo hoje. Somente saberemos o quanto vale hoje após 
a aplicação do índice de atualização. 
• É feita uma média aritmética simples de todos os salários-de-contribuição 
corrigidos. Para se fazer essa média, soma-se o valor de todos os salários 
corrigidos e divide-se pelo número de salários. Por exemplo, se um segurado 
possui 240 salários-de-contribuição para serem analisados, soma-se o valor 
atualizado desses 240 salários-de-contribuição e divide-se o resultado obtido 
por 240. 
 
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ATENÇÃO: Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido 
benefícios por incapacidade, sua duração será contada para cálculo do 
salário-de-benefício. Neste período, considerar-se-á como salário-de-
contribuição o respectivo salário-de-benefício que serviu de base para o 
cálculo da renda mensal do benefício por incapacidade, reajustado nas 
mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser 
inferior ao valor de 1 (um) salário-mínimo e nem superior ao limite máximo 
do salário-de-contribuição. 
O salário-de-benefício do segurado especial consiste, em regra, num valor 
equivalente ao salário-mínimo. No entanto, quando o segurado especial contribui, 
adicional e facultativamente, com 20% sobre o salário-de-contribuição, o salário-
de-benefício será calculado da mesma forma que o cálculo efetuado para os demais 
segurados. 
No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de 
acidente do trabalho, serão computados: 
• Para o segurado empregado, empregado doméstico e o trabalhador avulso: 
serão computados os salários-de-contribuição referentes aos meses de 
contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo 
empregador doméstico; 
• Para o contribuinte individual, segurado especial e segurado facultativo: 
serão computados apenas os salários-de-contribuição referentes aos meses 
de contribuições efetivamente recolhidas. 
CONSIDERA-SE PERÍODO CONTRIBUTIVO 
 
- Para o empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso: o 
conjunto de meses em que houve ou deveria ter havido contribuição em 
razão do exercício de atividade remunerada sujeita a filiação obrigatória 
ao RGPS. 
 
- Para os demais segurados, inclusive o facultativo: o conjunto de meses 
de efetiva contribuição ao RGPS. 
 
 
 
 
 
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Obs.: Para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador 
avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxílio-acidente deverá 
integrar o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-
benefício de qualquer aposentadoria. O segurado especial que não 
contribuir facultativamente com a alíquota de 20% sobre o salário-de-
contribuição, o valor da aposentadoria será um salário-mínimo somado 
ao valor do auxílio-acidente que recebia na data de início da respectiva 
aposentadoria. 
 Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhadoravulso que 
tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas 
não possam comprovar o valor de seus salários-de-contribuição no período básico 
de cálculo, será considerado, para o cálculo do benefício referente ao período sem 
comprovação do valor do salário de contribuição, o valor do salário-mínimo e essa 
renda será recalculada quando da apresentação de prova dos salários de 
contribuição. 
Quando inexistirem salários de contribuição a partir de julho de 1994, as 
aposentadorias terão o valor correspondente ao do salário-mínimo. Contudo, a 
renda mensal inicial pro rata (proporcional) dos benefícios concedidos com base 
em acordos internacionais, será proporcional ao tempo de contribuição para 
previdência social brasileira e poderá ter valor inferior ao do salário-mínimo. 
Para os segurados contribuinte individual e facultativo optantes pelo recolhimento 
trimestral, que tenham solicitado qualquer benefício previdenciário, o salário-de-
benefício consistirá na média aritmética simples de todos os salários-de-
contribuição integrantes da contribuição trimestral, desde que efetivamente 
recolhidos. 
No cálculo do salário-de-benefício serão considerados os salário-de-contribuição 
vertidos para regime próprio de previdência social de segurado oriundo desse 
regime, após a sua filiação ao Regime Geral de Previdência Social. 
 
 
 
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Para fins do cálculo das aposentadorias programadas (aposentadorias programada, 
especial e por idade do trabalhador rural e as aposentadorias transitórias por idade 
e por tempo de contribuição) para as quais seja exigido tempo mínimo de 
contribuição, existe a possibilidade de se excluir da média para cálculo do salário-
de-benefício os salários-de-contribuição que estejam reduzindo o valor do 
benefício, caso ele já tenha o tempo mínimo necessário para a concessão do 
benefício pleiteado. Entretanto, será vedada a utilização do tempo de contribuição 
referente para qualquer fim, inclusive para: 
• o acréscimo do percentual da renda mensal; 
• o somatório de pontos das aposentadorias por tempo de contribuição e 
especial; 
• o cumprimento de período adicional exigido para as aposentadorias por 
tempo de contribuição; 
• a averbação em outro regime previdenciário; ou 
• a obtenção dos proventos de inatividade. 
Exemplo: Vamos supor que um segurado do sexo masculino tenha 
trabalhado por 20 anos contribuindo sobre o limite máximo do salário-
de-contribuição. Após, trabalhou mais 1 ano recebendo um salário-
mínimo. Essas contribuições desse 1 ano no salário-mínimo diminuirão o 
salário-de-benefício do segurado, então existe a possibilidade de se 
excluir essas contribuições do cálculo. Entretanto, esse 1 ano de 
contribuição não será computado para qualquer fim, não podendo 
inclusive ser averbado em certidão de tempo de contribuição. É como se 
o segurado não tivesse trabalhado aquele ano. 
A exclusão de tais contribuições não altera o direito à aposentadoria previamente 
reconhecido, desde que mantida a quantidade de contribuições equivalentes ao 
período de carência e observado o tempo mínimo de contribuição necessário à 
elegibilidade da aposentadoria requerida. 
Todos os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do salário-de-benefício 
serão corrigidos, mês a mês, de acordo com a variação integral do Índice Nacional 
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de Preço ao Consumidor - INPC, referente ao período decorrido a partir da primeira 
competência do salário-de-contribuição que compõe o período básico de cálculo 
até o mês anterior ao do início do benefício, de modo a preservar o seu valor real. 
Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova: 
(FCC - Procurador Autárquico - MANAUSPREV – 2015). 
Conforme dispõe o Plano de Benefícios da Previdência Social em relação ao valor dos benefícios é 
correto afirmar: 
a) No auxílio por incapacidade temporária e no auxílio-acidente o salário-de-benefício consiste na 
média aritmética simples dos todos os últimos salários-de-contribuição dos meses imediatamente 
anteriores ao afastamento da atividade, até o máximo de trinta e seis, apurados em período não 
superior a quarenta e oito meses. 
b) Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado 
empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha 
incidido contribuições previdenciárias, incluindo o décimo-terceiro salário. 
c) O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial, o decorrente 
de acidente do trabalho, o salário-família e o salário-maternidade, será calculado com base no 
salário-de-benefício. 
d) Na aposentadoria por idade e tempo de contribuição o salário-de-benefício consiste na média 
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a cem por cento de todo 
o período contributivo. 
e) Em nenhuma hipótese será considerado o aumento dos salários-de-contribuição que exceder o 
limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos trinta e seis meses imediatamente 
anteriores ao início do benefício, para o cálculo do salário-de-benefício. 
 
COMENTÁRIOS: 
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício. Vamos consultar 
a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo 
deve ser feito. 
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da 
União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos 
salários-de-contribuição e das remunerações adotados como base para contribuições a regime 
próprio de previdência social e ao Regime Geral de Previdência Social, ou como base para 
contribuições decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição 
Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213compilado.htm
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contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior 
àquela competência. 
 
Com essa informação já podemos começar a avaliar as assertivas: 
a) No auxílio por incapacidade temporária e no auxílio-acidente o salário-de-benefício 
consiste na média aritmética simples dos todos os últimos salários-de-contribuição dos 
meses imediatamente anteriores ao afastamento da atividade, até o máximo de trinta e 
seis, apurados em período não superior a quarenta e oito meses. 
Incorreta, essa era a regra anterior, da Lei 9.876/99. Atualmente, para os benefícios de 
aposentadoria por incapacidade permanente, aposentadoria especial, auxílio por 
incapacidade temporária e auxílio-acidente, o salário-de-benefício consiste na média 
aritmética simples de todos os salários-de-contribuição considerados a partir de julho de 
1994. 
 
b) Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do 
segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, 
sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, incluindo o décimo-terceiro 
salário. 
Incorreta, pois gratificação natalina (Décimo Terceiro Salário), não entra na base de cálculo 
do salário-de-benefício. Vejamos o parágrafo terceiro do supracitado artigo 29: 
 Art. 29 (...) § 3º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do 
segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os 
quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gratificação 
natalina). 
 
c) O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial, o 
decorrente de acidente do trabalho, o salário-família e o salário-maternidade, será 
calculadocom base no salário-de-benefício. 
Incorreta, conforme podemos verificar nas exceções apresentadas no Art. 28 da Lei 
8.213/91: 
Art. 28. O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o 
decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o salário-maternidade, será 
calculado com base no salário-de-benefício. 
 (Destaques Nossos). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213compilado.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213compilado.htm
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d) Na aposentadoria por idade e tempo de contribuição o salário-de-benefício consiste na 
média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a cem por 
centro do período contributivo. 
Correta, conforme podemos verificar no Art. 26 acima transcrito. No entanto, para a 
aposentadoria por idade, o uso do fator previdenciário será sempre facultativo. 
 
e) Em nenhuma hipótese será considerado o aumento dos salários-de-contribuição que 
exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos trinta e seis meses 
imediatamente anteriores ao início do benefício, para o cálculo do salário-de-benefício. 
Incorreta, pois há exceções legais à afirmação acima, conforme podemos verificar no Art. 
29: 
Art. 29 § 4º Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos salários-
de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e 
seis) meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se homologado pela Justiça do 
Trabalho, resultante de promoção regulada por normas gerais da empresa, admitida pela 
legislação do trabalho, de sentença normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria 
respectiva. 
(Destaques Nossos). 
 
Gabarito: D 
 
(FCC - Auditor Público Externo – TCE/RS – 2014 - ADAPTADA). 
Nos Planos de Benefícios da Previdência Social, o Salário-de-benefício para as aposentadorias 
consiste no valor: 
a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses, do 
período contributivo. 
b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondente a oitenta por 
cento de todo período contributivo. 
c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses do 
período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. 
d) equivalente ao salário-mínimo. 
e) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição correspondentes a cem por cento de 
todo o período contributivo 
 
COMENTÁRIOS: 
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
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PAULO
Realce
PAULO
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PAULO
Realce
PAULO
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274 
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Emenda 
Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito. 
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do 
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e 
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime 
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que 
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem 
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência. 
(grifos nossos) 
 
Vamos às assertivas: 
a) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses, do 
período contributivo. 
Incorreto, conforme podemos conferir nos artigos transcritos acima. 
 
b) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondente a oitenta por 
cento de todo período contributivo. 
Incorreto, uma vez que será 100% e não 80% do período contributivo. 
 
c) da média aritmética simples dos salários-de-contribuição dos últimos trinta e seis meses do 
período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. 
Incorreto, conforme podemos ver nos artigos transcritos acima. 
 
d) equivalente ao salário-mínimo. 
Incorreto, pois o valor é variável, com base nos salários-de-contribuição, conforme também 
podemos ver nos artigos transcritos acima. 
 
e) da média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por 
cento de todo período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. 
Correta, é isso que nos diz o artigo supra citado. 
 
Gabarito: E. 
 
 
 
 
 
 
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274 
(CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). 
Em relação aos princípios e diretrizes da previdência social no Brasil, julgue o seguinte item. 
Para o cálculo dos valores dos benefícios previdenciários, são considerados os salários-de-
contribuição, sendo, no caso da aposentadoria especial, contabilizados os trinta e seis últimos 
salários, corrigidos monetariamente. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
Vamos consultar a Emenda Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como o 
cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria especial deve ser feito. 
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do 
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e 
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime 
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que 
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem 
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência. 
 
Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois nada é mencionado sobre média 
aritmética dos últimos 36 meses de contribuição, conforme podemos verificar acima no dispositivo 
legal que rege o assunto. Trata-se de uma legislação antiga, não mais em vigor. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
 (CESPE – Analista – SERPRO – 2013). 
Com relação a cálculo e reajuste da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item. 
De acordo com a legislação previdenciária, o salário-de-benefício consiste no valor básico utilizado 
para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada do RGPS. Assim, o cálculo 
desse valor para a aposentadoria por tempo de contribuição consiste na média aritmética simples 
dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, 
multiplicada pelo fator previdenciário. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213compilado.htm
PAULO
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PAULO
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Essa questão exige seus conhecimentos sobre Salário-de-benefício, Vamos consultar a Emenda 
Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como o cálculo do salário-de-benefício 
da aposentadoria especial deve ser feito. 
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do 
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e 
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime 
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que 
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem 
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, seposterior àquela competência. 
(grifos nossos) 
 
Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está ERRADA, uma vez que é considerado todo o 
período contributivo, e não 80%. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
(CESPE - Juiz do Trabalho - TRT 5ª Região – 2013) (QUESTÃO ADAPTADA). 
Conforme a legislação vigente, o valor da maior parte dos benefícios de prestação continuada da 
Previdência Social deve ser calculado com base no salário-de-benefício. Tratando-se de 
aposentadoria por idade e tempo de contribuição, esse salário-de-benefício equivale: 
À média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o 
período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
Para os benefícios de aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição), 
aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade 
temporária e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das 
remunerações adotados como base para ao Regime Geral de Previdência Social, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. 
A questão está errada ao afirmar que será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição 
correspondentes a 80% de todo o período contributivo e também incorreta ao afirmar que haverá 
a aplicação do fator previdenciário. 
Gabarito: ERRADO. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213compilado.htm
PAULO
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 (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). 
A respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir: 
Ao segurado trabalhador avulso que tenha cumprido todas as condições para a concessão do 
benefício pleiteado, mas não possa comprovar o valor dos seus salários-de-contribuição no período 
básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada 
quando da apresentação de prova dos salários-de-contribuição. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos consultar 
especificamente o art. 35 da Lei 8.213/91, que trata do tema: 
Art. 35. Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham 
cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar 
o valor de seus salários-de-contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de 
valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários-
de-contribuição. 
 
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta. 
 
Gabarito: CERTO. 
 
 (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). 
A respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir: 
No cálculo do valor da renda mensal do benefício, com exceção do decorrente de acidente do 
trabalho, serão computados, para o segurado empregado e empregado doméstico, os salários-de-
contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pelo 
empregador, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos consultar o art. 34 da 
Lei 8.213/91 que nos auxiliará nesta situação-problema: 
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
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Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, 
serão computados: 
I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários-de-contribuição 
referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo empregador 
doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis, observado o 
disposto no § 5o do art. 29-A; 
II - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor 
mensal do auxílio-acidente, considerado como salário-de-contribuição para fins de concessão de qualquer 
aposentadoria, nos termos do art. 31; 
III - para os demais segurados, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições 
efetivamente recolhidas. 
(Destaques e Grifo Nossos). 
 
A regra prevista no enunciado aplica-se, inclusive, quando decorrente de acidente de trabalho. Esse 
é o erro da assertiva. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
 (CESPE - Juiz Federal - TRF 2ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). 
Julgue a assertiva a seguir relativamente ao cálculo do valor dos benefícios previdenciários. 
Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado 
empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais 
incidam contribuições previdenciárias, incluindo-se a gratificação natalina. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício, vamos consultar o art. 29 da 
Lei 8.213/91, que assim dispõe: 
Art. 29. [...] § 3º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado 
empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido 
contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gratificação natalina). 
(Destaque Nosso). 
 
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta. 
Gabarito: ERRADO. 
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PAULO
Realce
PAULO
Realce
 
 
 
 
 
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274 
 
 
 
 
 
 
Salário-de-benefício
Salário-de-benefício é o valor básico utilizado para
cálculo da renda mensal dos benefícios de
prestação continuada da Previdência Social
(exceto o salário-família e o salário-maternidade).
Fórmula = M
Média 
aritmética*
Aposentadoria por incapacidade permanente
Aposentadoria especial (idade + tempo de contribuição)
Auxílio por incapacidade temporária
Auxílio-acidente
Pensão por morte (cálculo indireto pelo salário de benefício)
Auxílio-reclusão (cálculo indireto pelo salário de benefício)
Aposentadoria programada (idade + tempo de contribuição)
O salário-maternidade e o salário-família
não serão calculados com base no salário-de-benefício
M = Média aritmética simples dos salários de
contribuição e das remunerações adotados como base
para ao Regime Geral de Previdência Social,
atualizados monetariamente, correspondentes a 100%
(cem por cento) do período contributivo desde a
competência julho de 1994 ou desde o início da
contribuição, se posterior àquela competência.
Para os benefícios de aposentadoria da pessoa com
deficiência (seja por idade ou tempo de contribuição),
o salário de benefício consiste na média aritmética
simples dos maiores salários-de-contribuição
correspondentes a 80% cento de todo o período.
 
 
 
 
 
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3.3. SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO (ATIVIDADES CONCOMITANTES) 
O salário-de-benefício do segurado que contribuir em razão de atividades 
concomitantes será calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das 
atividades exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico 
de cálculo. 
Entretanto, isso não se aplica ao segurado que, em obediência ao limite máximo 
do salário-de-contribuição, contribuiu apenas por uma das atividades 
concomitantes ou que tenha sofrido redução do salário-de-contribuição das 
atividades concomitantes em respeito ao limite máximo desse salário. 
Sendo assim, um segurado que possui dois empregos não terá direito a duas 
aposentadorias, já que a aposentadoria no RGPS é única. Entretanto, no momento 
do cálculo do seu benefício, os salários dos dois empregos serão somados, atéque 
a soma atinja o limite máximo do salário-de-contribuição. 
O salário de benefício do auxílio por incapacidade temporária será calculado com 
base na soma dos salários de contribuição referentes às atividades para as quais o 
segurado seja considerado incapacitado. 
 
4. FATOR PREVIDENCIÁRIO 
4.1. CONCEITO 
Com a publicação da Reforma da Previdência (EC 103/2019), o uso do fato 
previdenciário tornou-se bastante restrito, sendo utilizado apenas em uma das 
regras de transição, nos casos de direito adquirido e nas aposentadorias por idade 
e tempo de contribuição da pessoa com deficiência (nestes últimos casos, desde 
que seja mais vantajoso para o segurado). Trata-se o Fator Previdenciário de um 
coeficiente calculado, caso a caso, para ajustar, quando for o caso, o valor do 
salário-de-benefício da aposentadoria por tempo de contribuição e idade, aplicado 
na regra de transição do pedágio de 50% (que analisaremos oportunamente), 
objetivando inibir e desestimular aposentadorias precoces, levando-se em conta os 
seguintes elementos: 
User
Highlight
User
Highlight
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
 
 
 
 
 
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274 
• Idade do segurado; 
• Tempo de contribuição; 
• Expectativa de sobrevida; 
• Alíquota fixa de contribuição no valor de 0,31. 
Obs.: O cálculo é realizado mediante uma fórmula, conforme estudaremos no 
próximo item. 
Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova: 
(FCC - Procurador do Município de São Luís – 2016 - ADAPTADA). 
No cálculo do valor das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social, o salário-de-
benefício consiste na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição 
correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, 
a) multiplicada pelo fator previdenciário, na hipótese de incapacidade permanente. 
b) multiplicada pelo fator previdenciário, na hipótese de aposentadoria especial. 
c) multiplicada pelo fator previdenciário, nas hipóteses de aposentadoria especial e incapacidade 
permanente. 
d) multiplicada pelo fator previdenciário, obrigatoriamente, nos casos de aposentadoria por tempo 
de contribuição e idade. 
e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente no caso de aposentadoria por tempo de 
contribuição da pessoa com deficiência. 
 
COMENTÁRIOS: 
Esta questão foi adaptada com as regras que passaram a viger depois da Reforma da Previdência. 
Com as novas regras, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no cálculo das 
aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de transição do 
pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da pessoa com 
deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado. 
Portanto, a alternativa correta foi a E, que diz: 
e) multiplicada pelo fator previdenciário, facultativamente no caso de aposentadoria por tempo de 
contribuição da pessoa com deficiência. 
 
Gabarito: E. 
 
PAULO
Realce
PAULO
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PAULO
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PAULO
Realce
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(CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO ADAPTADA). 
Julgue o item a seguir: 
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício será: 
Multiplicado pelo fator previdenciário, obrigatoriamente, nas aposentadorias por tempo de 
contribuição e especial. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no 
cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de 
transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da 
pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
(CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO ADAPTADA). 
Julgue o item a seguir: 
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício será: 
Multiplicado pelo fator previdenciário, facultativamente, apenas na aposentadoria por tempo de 
contribuição. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no 
cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de 
transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da 
pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
 
 
 
 
 
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274 
(CESPE - Procurador do Estado de Pernambuco – 2018) (QUESTÃO ADAPTADA). 
Julgue o item a seguir: 
Em se tratando de prestações de aposentadorias do RGPS, o salário-de-benefício será: 
Multiplicado pelo fator previdenciário, facultativamente, na aposentadoria por idade da pessoa com 
deficiência. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
Com as novas regras da previdência social, não haverá mais aplicação do fator previdenciário no 
cálculo das aposentadorias do RGPS, sendo este utilizado apenas quando for aplicada a regra de 
transição do pedágio de 50% e ainda nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição da 
pessoa com deficiência, nestes últimos casos, desde que seja mais vantajoso para o segurado. 
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta. 
 
Gabarito: CERTO. 
 
 (CESPE - Analista de Controle Externo – TCE/PE – 2017 - ADAPTADA). 
No item a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada a 
respeito de benefício previdenciário e contribuição para o RGPS e regime próprio de previdência 
social. 
Rita contribuiu para o RGPS por trinta anos, tendo sua renda mensal variado ao longo do período 
contributivo. Havendo cumprido os requisitos legais, Rita requereu o benefício de aposentadoria. 
Nessa situação, o valor do salário-de-benefício de Rita consistirá na média aritmética das últimas 
trinta e seis contribuições feitas para o RGPS. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Emenda 
Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito. 
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do 
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e 
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime 
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que 
PAULO
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PAULO
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PAULO
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tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem 
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência. 
(grifos nossos) 
Sendo assim, podemos concluir que a assertiva está incorreta, levando-se em conta a situação 
descrita e a legislação em vigor, pois nada é falado sobre média aritmética dos últimos 36 meses de 
contribuição, conforme podemos verificar nos dispositivos legais acima. No entanto, até novembro 
de 1999, a aposentadoria por tempo de contribuição ainda era calculada pela média aritmética das 
últimas trinta e seis contribuições feitas para o RGPS. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
 (CESPE - Juiz do Trabalho - TRT 5ª Região – 2013) (QUESTÃO ADAPTADA). 
Conforme a legislação vigente, o valor da maior parte dos benefícios de prestação continuada da 
Previdência Social deve ser calculado com base no salário-de-benefício. Tratando-se de 
aposentadoria por idade, esse salário-de-benefício equivale: 
À média aritmética simplesdos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o 
período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
Nessa questão é abordado o tema cálculo do Salário-de-benefício, vamos consultar a Emenda 
Constitucional 103/19, pois ela nos dá as diretrizes de como esse cálculo deve ser feito. 
Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência social da União e do 
Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e 
das remunerações adotados como base para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime 
Geral de Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades militares de que 
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados monetariamente, correspondentes a 100% (cem 
por cento) do período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se 
posterior àquela competência. 
(grifos nossos) 
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está ERRADA, será feita a média de todos os salários-
de-contribuição e não haverá aplicação do fator previdenciário. 
 
Gabarito: ERRADO. 
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
 
 
 
 
 
 25 
274 
4.2. CÁLCULO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO 
Como acabamos de ver, o coeficiente do Fator Previdenciário será calculado, caso 
a caso, para ajustar o valor do salário-de-benefício da aposentadoria pela regra de 
transição do pedágio de 50% e caso seja mais vantajoso nos benefícios de 
aposentadoria por idade ou tempo de contribuição da pessoa com deficiência, 
além dos casos onde houver direito adquirido, levando-se em conta os seguintes 
elementos: 
• Idade do segurado; 
• Tempo de contribuição; 
• Expectativa de sobrevida; 
• Alíquota fixa de contribuição no valor de 0,31. 
 
 
 
 
A expectativa de sobrevida do segurado será obtida a partir da tábua completa de 
mortalidade construída pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 
para toda a população brasileira, considerando a média nacional única para ambos 
os sexos, sem levar em conta, portanto, uma tabela de expectativa de sobrevida 
específica para homens e outra para mulheres. 
Ou seja, mesmo as mulheres tendo uma maior expectativa de vida, não haverá 
nenhum prejuízo para elas, pois será considerada a média entre homens e 
mulheres. 
 
FATOR PREVIDENCIÁRIO
ELEMENTOS PARA
O CÁLCULO
Id = IDADE DO SEGURADO
Tc = TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Es = EXPECTATIVA DE SOBREVIDA
CALCULADA COM BASES 
ESTATÍSTICAS PELO IBGE
a = ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO = 0,31
User
Highlight
User
Highlight
User
Highlight
User
Highlight
User
Highlight
User
Highlight
User
Highlight
PAULO
Realce
 
 
 
 
 
 26 
274 
Idade 
Exata 
Expectativa 
de Vida 
 Idade 
Exata 
Expectativa 
de Vida 
40 39,1 
 
61 21,5 
41 38,2 
 
62 20,7 
42 37,3 
 
63 20,0 
43 36,4 
 
64 19,3 
44 35,5 
 
65 18,5 
45 34,7 
 
66 17,8 
46 33,8 
 
67 17,1 
47 32,9 
 
68 16,4 
48 32,1 
 
69 15,8 
49 31,2 
 
70 15,1 
50 30,3 
 
71 14,5 
51 29,5 
 
72 13,8 
52 28,7 
 
73 13,2 
53 27,8 
 
74 12,6 
54 27,0 
 
75 12,1 
55 26,2 
 
76 11,5 
56 25,4 
 
77 11,0 
57 24,6 
 
78 10,5 
58 23,8 
 
79 10,0 
59 23,0 
 
80 ou mais 9,5 
60 22,3 
 
 
Para efeito da aplicação do fator previdenciário, serão adicionados ao tempo de 
contribuição do segurado: 
 I - cinco anos, quando se tratar de mulher; 
 II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprovem exclusivamente 
tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no 
ensino fundamental e médio. 
 III - dez anos, quando se tratar de professora, que comprovem exclusivamente 
tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no 
ensino fundamental e médio. 
O valor do fator previdenciário, após ser calculado, poderá resultar em 3 situações 
possíveis: 
 
 
 
 
 
 27 
274 
• Fator Previdenciário > 1 (aumenta o valor do salário-de-benefício); 
• Fator Previdenciário = 1 (não interfere no valor do salário-de-benefício); 
• Fator Previdenciário < 1 (reduz o valor do salário-de-benefício). 
 
Em relação aos elementos que compõe o Fator Previdenciário, podemos chegar às 
seguintes conclusões: 
 
1. Quanto maior a idade, maior será o fator previdenciário (aumentando o 
salário-de-benefício); 
2. Quanto maior for o tempo de contribuição, maior será o fator previdenciário 
(aumentando o salário-de-benefício); 
3. Quanto maior for a expectativa de sobrevida, menor será p fator 
previdenciário (reduzindo o salário-de-benefício). 
 
Exemplo de Cálculo: 
Consideremos a seguinte situação em relação à segurada Clotilde: 
Idade: 52 anos 
Tempo de Contribuição com deficiência leve: 28 anos 
Expectativa de Sobrevida: 28,7 
 
Diante das informações acima, podemos observar que Clotilde possui tempo 
suficiente para solicitar sua aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa 
com deficiência. 
Vamos montar a equação: 
Id = 52 
Tc = 28 + 5 = 33 (para mulheres, temos que acrescentar 5 pontos) 
Es = 28,7 
A = 0,31 (valor fixo para qualquer cálculo) 
 
 
 
 
 
 
 28 
274 
 
 
f = 33 x 0,31 x [1 + (52 + 33 x 0,31) ] = 0,378 x [1,6223] = 0,613 
 28,7 100 
 
Como o fator previdenciário (f) = 0,613 é menor que 1, ele não será aplicado no 
benefício de Clotilde. 
 
5. RENDA MENSAL INICIAL - RMI 
5.1. CONCEITO 
Considera-se renda mensal inicial o valor do benefício que será efetivamente pago 
ao beneficiário, logo após sua concessão, sem levar em conta os reajustes 
posteriores a que estiver sujeito, para preservar o real valor do benefício. 
Exceto o salário-família e o salário-maternidade (que não utilizam o salário-de-
benefício no cálculo de sua renda mensal inicial), bem como a pensão por morte e 
auxílio reclusão (que são calculados utilizando o salário de benefício de forma 
indireta), todos os demais benefícios previdenciários serão calculados por meio da 
aplicação de um percentual previsto em lei sobre o respectivo salário-de-benefício. 
A renda mensal inicial do benefício será calculada a partir da aplicação dos 
percentuais definidos em lei e ratificados no Regulamento da Previdência Social 
(Decreto 3.048/99), para cada espécie, sobre o salário de benefício. 
 
FATOR PREVIDENCIÁRIO
ELEMENTOS PARA
O CÁLCULO
Id = IDADE DO SEGURADO
Tc = TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Es = EXPECTATIVA DE SOBREVIDA
CALCULADA COM BASES 
ESTATÍSTICAS PELO IBGE
a = ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO = 0,31
User
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User
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User
Highlight
 
 
 
 
 
 29 
274 
 
 
 
5.1.1. Limites da Renda Mensal do Benefício 
Em regra, a renda mensal de benefício de prestação continuada que substituir o 
salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não poderá ser 
inferior a um salário-mínimo mensal e nem superior ao limite máximo do salário-de-
contribuição. No entanto, existem algumas exceções que devem ser observadas: 
• Aposentadoria por incapacidade permanente: caso o segurado necessite a 
assistência permanente de outra pessoa, terá direito a um acréscimo de 25% 
no valor de sua aposentadoria por incapacidade permanente. Neste caso, 
com o acréscimo de 25% o valor da renda inicial do benefício superar o limite 
máximo do salário-de-contribuição; 
• Salário-maternidade: para a segurada empregada e trabalhadora avulsa, a 
renda mensal inicial do salário-maternidade será igual à sua remuneração 
integral, podendo, portanto, superar o limite máximo do salário-de-
contribuição; 
Renda Mensal Inicial - RMI
Considera-se renda mensal inicial (RMI) o valor do
benefício que será efetivamente pago ao beneficiário,
logo após sua concessão, sem levar em conta os
reajustes posteriores a que estiver sujeito, para
preservar o real valor do benefício.
ATENÇÃO: Excetoo salário-família e o salário-maternidade, que são
calculados de forma diversa, todos os demais benefícios
previdenciários serão calculados por meio da aplicação de um
percentual previsto em lei sobre o respectivo salário-de-benefício.
RMI = % x SB
EM REGRA
SALÁRIO DE 
BENEFÍCIO
RENDA MENSAL 
INICIAL
User
Highlight
User
Highlight
User
Highlight
User
Highlight
User
Highlight
PAULO
Realce
 
 
 
 
 
 30 
274 
• Auxílio-acidente e salário-família: poderão ter valores inferiores ao do salário-
mínimo mensal, pois não substituem a renda mensal do segurado (segurados 
recebem tais valores em conjunto com a sua remuneração pelo trabalho); 
• Auxílio por incapacidade temporária: O auxílio por incapacidade temporária 
do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pela previdência 
social será devido mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício 
de uma delas. Neste caso, o auxílio por incapacidade temporária será 
concedido em relação apenas à atividade para a qual o segurado estiver 
incapacitado, podendo seu valor, em tal circunstância, ser inferior ao salário-
mínimo mensal (desde que somado às demais remunerações recebidas pelas 
outras atividades para as quais não se incapacitou, resultar valor superior ao 
salário-mínimo mensal). 
O valor dos benefícios de pensão por morte e auxílio-reclusão (que são devidos 
apenas aos dependentes, e não aos segurados), não poderão ter seu valor global 
inferior ao salário-mínimo mensal. No entanto, a cota individual de cada 
dependente poderá ser inferior ao salário-mínimo. 
Observação: Como vimos, existem alguns casos em que a renda mensal 
inicial poderá ser maior do que o limite máximo do salário-de-
contribuição e menor do que o salário-mínimo. No entanto, em relação 
ao salário-de-benefício (utilizado para cálculo da renda mensal inicial), 
não existe exceção, ou seja, o salário-de-benefício nunca poderá ser 
inferior ao salário-mínimo e nem superior ao limite máximo do salário-de-
contribuição. 
É devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdência Social que, 
durante o ano, recebeu auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente ou 
aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou auxílio-reclusão. Trata-
se de pagamento equivalente ao 13º salário (gratificação natalina). 
O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a Gratificação 
de Natal dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício 
do mês de dezembro de cada ano. 
O pagamento do abono anula será efetuado em duas parcelas, da seguinte forma: 
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Highlight
User
Highlight
User
Highlight
User
Highlight
User
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User
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 31 
274 
I - a primeira parcela corresponderá a até 50% do valor do benefício devido no mês 
de agosto e será paga juntamente com os benefícios dessa competência; e 
II - a segunda parcela corresponderá à diferença entre o valor total do abono anual 
e o valor da primeira parcela e será paga juntamente com os benefícios da 
competência de novembro. 
O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-
maternidade será pago, em cada exercício, juntamente com a última parcela do 
benefício nele devida. 
 
Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova: 
 (CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região – 2011) (QUESTÃO ADAPTADA). 
A respeito da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue a assertiva a seguir: 
É devido abono anual ao segurado que, durante o ano, tenha recebido auxílio por incapacidade 
temporária, auxílio-acidente ou aposentadoria, pensão por morte, auxílio-reclusão ou salário-
família, devendo o abono ser calculado pela média dos proventos pagos durante o ano ao segurado. 
( ) Certo 
( ) Errado 
COMENTÁRIOS: 
Essa questão testa seus conhecimentos sobre o salário-de-benefício. Vamos consultar o art.120 do 
RPS, que trata do tema abordado pelo examinador: 
Art. 120. Será devido abono anual ao segurado e ao dependente que, durante o ano, recebeu auxílio por 
incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, salário-maternidade, pensão por morte ou 
auxílio-reclusão. 
§ 1º O abono anual será calculado, no que couber, da mesma forma que a gratificação natalina dos 
trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro de cada ano. 
§ 2º O valor do abono anual correspondente ao período de duração do salário-maternidade será pago, em 
cada exercício, juntamente com a última parcela do benefício nele devida. 
 
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está incorreta, pois o salário-família não faz parte do 
rol de benefícios que farão parte do cálculo do abono anual. 
 
Gabarito: ERRADO. 
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
 
 
 
 
 
 32 
274 
5.1.2. Reajustamento do Valor do Benefício 
Segundo disposto no § 4º do art. 201 da CF/88: “É assegurado o reajustamento 
dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme 
critérios definidos em lei.” 
Nos termos do art. 41-A da Lei 8.213/91, o valor dos benefícios em manutenção 
será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salário-mínimo, pro 
rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, 
com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela 
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 
No primeiro reajuste do benefício, o índice de tal reajuste deverá ser aplicado de 
forma proporcional entre a data da concessão do benefício e seu primeiro 
reajustamento. 
Nenhum benefício reajustado poderá exceder o limite máximo do salário-de-
benefício na data do reajustamento, respeitados os direitos adquiridos, nem 
inferior ao valor de um salário-mínimo. 
Atenção: Apesar do benefício do RGPS sofrer reajuste na mesma data do reajuste 
do salário-mínimo, não será utilizado o mesmo índice de reajuste do salário-mínimo. 
Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova: 
(FCC - Procurador do Estado – Procuradoria Geral do Estado do Rio Grande do Norte – 2014). Sobre 
os elementos que compõem o cálculo do benefício do Regime Geral de Previdência Social, prescreve 
a legislação atualmente em vigor. 
a) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994, 
multiplicado pelo fator previdenciário no caso dos benefícios que têm a função de substituir o 
rendimento do trabalho. 
b) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, correspondentes à 80% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994, 
multiplicado pelo fator previdenciário apenas no caso das aposentadorias por tempo de 
contribuição e por idade, e neste último caso somente se mais favorável ao segurado. 
c) O salário-de-benefício compreende a média aritmética simples de todos os salários de salários-
de-contribuição, correspondentes à 100% de todo o período contributivo, limitado a julho de 1994, 
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User
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User
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PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
 
 
 
 
 
 33 
274 
sem a aplicação do fator previdenciário, nos casos de aposentadoria por idade e tempo de 
contribuição. 
d) O fator previdenciário consiste num coeficiente de cálculo, aplicado obrigatoriamente na 
apuração do salário-de-benefício dos benefícios previdenciários que tenham a função de substituir 
o salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalhador, composto pelas variáveis tempo de 
contribuição, idade e expectativa de sobrevida. 
e) O valor da renda mensal inicial do benefício será obtido a partir da multiplicação do salário-de-
benefício pelo percentual de cálculo definido por lei e reajustado periodicamente, nas mesmas 
datas e pelos mesmos índices de reajustamento definidos na política de valorizaçãodo salário-
mínimo. 
 
COMENTÁRIOS: 
 Para os benefícios de aposentadoria programada (por idade e tempo de contribuição), 
aposentadoria especial, aposentadoria por incapacidade permanente, auxílio por incapacidade 
temporária e auxílio-acidente, será a média aritmética simples dos salários-de-contribuição e das 
remunerações adotados como base para ao Regime Geral de Previdência Social, atualizados 
monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo desde a 
competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior àquela competência. Não 
haverá aplicação de fator previdenciário. 
Com essa informação, podemos chegar à conclusão que as alternativas “a”, “b” e “d” estão 
incorretas e a alternativa “c” é o nosso gabarito. 
Quanto à alternativa “e”, ela está incorreta, pois o valor da renda mensal inicial do benefício será 
obtido, em regra, a partir da multiplicação do salário-de-benefício pelo percentual de cálculo 
definido por lei e reajustado periodicamente, nas mesmas datas e pelos mesmos índices de 
reajustamento dos benefícios em geral (INPC, apurado pelo IBGE), e não pelos mesmos índices 
definidos na política de valorização do salário-mínimo. 
 
Gabarito: C. 
 
(CESPE – Analista – SERPRO – 2013). 
Com relação a cálculo e reajuste da renda mensal dos benefícios do RGPS, julgue o seguinte item. 
A norma constitucional estabelece que os benefícios do RGPS devem ser reajustados para 
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real. Em consonância com essa norma, o legislador 
ordinário estabeleceu que esses benefícios devem ser reajustados anualmente utilizando-se o 
mesmo índice de reajuste do salário-mínimo. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
 
 
 
 
 
 34 
274 
COMENTÁRIOS: 
Essa assertiva possui 2 partes a primeira diz que: A norma constitucional estabelece que os 
benefícios do RGPS devem ser reajustados para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real. 
Conforme podemos verificar no Art. 201 da Constituição Federal, isso está correto: 
Art. 201. [...] § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, 
o valor real, conforme critérios definidos em lei. 
(Destaques Nossos). 
 
Já a segunda parte do enunciado diz que: Em consonância com essa norma, o legislador ordinário 
estabeleceu que esses benefícios devem ser reajustados anualmente utilizando-se o mesmo índice 
de reajuste do salário-mínimo. Conforme podemos verificar no Art.41ª da Lei 8.213/91, isso está 
incorreto: 
Art. 41-A. O valor dos benefícios em manutenção será reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste 
do salário-mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do último reajustamento, com 
base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística - IBGE. 
(Destaque Nosso). 
 
Portanto, assertiva incorreta. 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
5.2. APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE – RENDA 
MENSAL INICIAL (RMI) 
 
A renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente será, em 
regra: 
• Se o benefício for decorrente de acidente de trabalho, doença profissional 
ou doença do trabalho: 100% do salário-de-benefício; 
 
• Nos demais casos: 
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 35 
274 
o Homem: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício 
para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 anos de 
contribuição. 
 
o Mulher: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício para 
cada ano de contribuição que exceder a 15 anos de contribuição. 
 
 
Exemplo 1: Eduardo, foi contratado por uma empresa, ganhando R$2.000,00 
mensais. Após 12 meses de trabalho, ele houve complicações em uma doença 
degenerativa que ele descobriu há pouco tempo e ele ficou permanentemente 
incapacitado para o trabalho. Nos primeiros 15 dias de afastamento seu 
empregador deverá pagar seu salário integral. A partir do 16º dia, como ele já 
cumpriu a carência exigida, ele receberá o benefício de aposentadoria por 
incapacidade permanente do INSS. O cálculo do valor que ele receberá será feito 
da seguinte forma: 
𝒔𝒂𝒍á𝒓𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝒃𝒆𝒏𝒆𝒇í𝒄𝒊𝒐 (𝑺𝑩) = 
𝟏𝟐 × 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟐
 
=
𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟐
= 𝑹$𝟐𝟎𝟎𝟎 
𝑹𝑴𝑰 = 𝟔𝟎% 𝒅𝒐 𝑺𝑩 = 
𝟔𝟎 𝒙 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟏𝟎𝟎
= 𝑹$𝟏. 𝟐𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
 
Portanto, o benefício de Eduardo será R$1.200,00. 
 
Exemplo 2: Após 6 meses trabalhando como contribuinte individual e contribuindo 
com R$2.000,00 mensalmente para o INSS, Betina sofreu um acidente de trabalho, 
o qual a deixou permanentemente incapacitada para o trabalho. O benefício de 
aposentadoria por incapacidade dela será calculado da seguinte forma: 
 
𝒔𝒂𝒍á𝒓𝒊𝒐 𝒅𝒆 𝒃𝒆𝒏𝒆𝒇í𝒄𝒊𝒐 (𝑺𝑩) = 
𝟔 × 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟔
=
𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎 + 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟔
= 𝑹$𝟐𝟎𝟎𝟎 
𝑹𝑴𝑰 = 𝟏𝟎𝟎% 𝒅𝒐 𝑺𝑩 = 𝑹$𝟐. 𝟎𝟎𝟎, 𝟎𝟎 
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 36 
274 
 
Para o segurado especial que não contribui facultativamente com 20% sobre o 
salário-de-contribuição, a renda mensal inicial da sua aposentadoria por idade será 
um salário-mínimo. 
Caso o segurado especial tenha optado por contribuir facultativamente com 20% 
sobre o salário-de-contribuição, terá direito a uma renda mensal de benefício 
calculada da mesma forma que os demais segurados. 
O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que 
necessitar da assistência permanente de outra pessoa (observada a relação 
constante do Anexo I do Regulamento da Previdência Social - RPS), será acrescido 
de 25%, sendo devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo 
legal, devendo ser recalculado quando o benefício que lhe deu origem for 
reajustado. 
 
Outrossim, segundo entendimento do STJ, o acréscimo de 25% depende de 
requerimento do segurado aposentado por incapacidade permanente interessado. 
Obs.: O acréscimo de 25% cessará com a morte do aposentado, não 
sendo incorporado ao valor da pensão por morte. 
 
Aposentadoria por Incapacidade Permanente: 
 
Decorrente de acidente de trabalho,
doença profissional ou doença do trabalho
100% do salário de benefício
Nos demais casos
60% do salário de benefício + 2% do salário de benefício para cada
grupo de 12 contribuições que excedam o tempo de 20 anos de
contribuição, para os homens, ou 15 anos de contribuição, para as
mulheres.
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 37 
274 
 
 
RELAÇÃO DAS SITUAÇÕES PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO EM QUE O 
APOSENTADO POR INVALIDEZ TERÁ DIREITO À MAJORAÇÃO DE 25% 
(ANEXO I do RPS): 
• Cegueira total. 
• Perda de nove dedos das mãos ou superior a esta. 
• Paralisia dos dois membros superiores ou inferiores. 
• Perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for 
impossível. 
• Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível. 
• Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for 
impossível. 
• Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e 
social. 
• Doença que exija permanência contínua no leito. 
• Incapacidade permanente para as atividades da vida diária. 
 
Vejamos como tais assuntos já foram cobrados em prova: 
Valor da Aposentadoria por Incapacidade Permanente
Acréscimo
De 25%
Quando houver necessidade de
assistência permanente de outra pessoa
(Vide anexo I do RPS)
Tal acréscimo depende de requerimento do segurado interessado
e não incorpora na pensão por morte
Sendo devido ainda que o valor da
aposentadoria atinja o limite máximo legal,
devendo ser recalculado quando o
benefício que lhe deu origem for reajustado
 
 
 
 
 
 38 
274 
(CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – 2017)(QUESTÃO ADAPTADA). 
A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá inicialmente, 
podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação. As RMI são calculadas pela 
aplicação de determinado percentual sobre o salário-de-benefício para vários benefícios do RGPS. 
Considerando essa informação, julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício 
do RGPS e o respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse benefício, 
conforme a Lei n.º 8.213/1991. 
Aposentadoria por incapacidade permanente / 100% 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
A renda mensal inicial da aposentadoria por incapacidade permanente será calculada da seguinte 
forma: 
Se o benefício for decorrente de acidente de trabalho, doença profissional ou doença do trabalho: 
100% do salário-de-benefício; 
Nos demais casos: 60% do salário-de-benefício + 2% do salário-de-benefício para cada grupo de 12 
contribuições que excedam ao tempo mínimo de contribuição (15 anos para mulheres e 20 anos 
para os homens). 
 
Gabarito: ERRADO. 
 
(CESPE - Auditor Fiscal do Trabalho – 2013). 
Os benefícios concedidos pelo RGPS, segundo a CF, devem ser reajustados como forma de 
preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. A respeito 
do valor dos benefícios do RGPS, julgue o item abaixo. 
Na data do reajustamento, o valor dos benefícios do RGPS não poderá exceder o limite máximo do 
salário-de-benefício, respeitados os direitos adquiridos, salvo no caso da aposentadoria por 
incapacidade permanente, quando o segurado necessitar da assistência permanente de outra 
pessoa, situação em que o valor será acrescido de 25%, ainda que o valor da aposentadoria atinja o 
limite máximo. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
COMENTÁRIOS: 
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
PAULO
Realce
 
 
 
 
 
 39 
274 
Essa questão exige seus conhecimentos sobre salário-de-benefício, vamos buscar a resposta para 
isso, especificamente no art. 45 Lei 8.213/91: 
Art. 45. O valor da aposentadoria por incapacidade permanente do segurado que necessitar da assistência 
permanente de outra pessoa será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento). 
Parágrafo único. O acréscimo de que trata este artigo: 
a) será devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite máximo legal; 
b) será recalculado quando o benefício que lhe deu origem for reajustado; 
c) cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável ao valor da pensão. 
(Destaque Nosso). 
 
Sendo assim podemos concluir que a assertiva está correta. 
 
Gabarito: CERTO. 
 
5.3. APOSENTADORIA PROGRAMADA (POR IDADE E TEMPO DE 
CONTRIBUIÇÃO) E APOSENTADORIA ESPECIAL – RENDA MENSAL 
INICIAL (RMI) 
 
A reforma da previdência também trouxe uma alteração significativa no momento 
do cálculo da Renda Mensal Inicial do benefício de aposentadoria programada. 
Com as novas regras, se um segurado se aposentar com o tempo mínimo de 
contribuição exigido para a aposentadoria, ou seja, 20 anos para os homens e 15 
anos para mulheres e, o valor da renda mensal inicial será de 60% do salário-de-
benefício. Para cada ano de trabalho que o segurado tenha além desse mínimo 
exigido, acrescenta-se mais 2%. Nesse cálculo, as mulheres conseguirão se 
aposentar com 100% do salário-de-benefício aos 35 anos de contribuição e os 
homens, aos 40 anos de contribuição. 
 
Resumindo, a renda mensal inicial da aposentadoria programada, inclusive a 
aposentadoria especial, será: 
User
Highlight
 
 
 
 
 
 40 
274 
• 60% do salário-de-benefício caso tenha atingido o tempo mínimo de 
contribuição (20 anos para os homens e 15 anos para mulheres ) e 
+ 
• 2% do salário-de-benefício para cada ano de contribuição que exceder o 
tempo de 20 anos de contribuição, para os homens, ou de 15 anos de 
contribuição, para as mulheres. 
Obs.: Os homens que já estavam filiados ao RGPS na data da publicação da EC 
103/19 poderão se aposentar com 15 anos de contribuição, (assim como as 
mulheres). Mesmo nesse caso, o adicional de 2% para os homens só começará a 
ser computado a partir dos 20 anos de contribuição. Ou seja, se o homem se 
aposentar com 15, 16, 17, 18, 19 ou 20 anos de contribuição, ele terá direito a 
apenas 60% do salário-de-benefício, sem nenhum adicional. 
 
Algumas observações: 
• As novas regras permitem que um segurado receba mais de 100% do seu 
salário-de-benefício, desde que o valor total da aposentadoria não exceda 
ao teto previdenciário (limite máximo do salário-de-contribuição). Portanto, 
se um homem tiver mais de 40 anos de contribuição e uma mulher tiver mais 
de 35 anos de contribuição, a porcentagem poderá ser maior que 100%. 
 
• Caso no cálculo do valor da Renda Mensal Inicial da aposentadoria do 
segurado se obtenha um valor inferior ao salário-mínimo, o benefício será no 
valor do salário-mínimo. Não haverá aposentadoria em valor inferior ao 
salário-mínimo. 
 
• Na regra geral, não existe mais a aplicação do fator previdenciário para 
aposentadoria programada. 
 
• Em duas das regras de transição que veremos mais adiante, o cálculo será 
feito de forma diferente da estudada nesse tópico. 
 
 
 
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Exemplo 1: Edson, segurado que se filiou ao RGPS após a promulgação 
da EC 103/19, espera se aposentar, com as novas regras, com 65 anos de 
idade e 35 anos de contribuição. Neste caso, a renda mensal inicial de 
Edson será calculada da seguinte forma: 
Adicional: 30%, uma vez que Edson contribuiu 15 anos além dos 20 anos 
(que é o período mínimo necessário), tendo um adicional de 2% para cada 
ano. 
RMI = 60% + 30% = 90% do salário-de-benefício. 
 
Exemplo 2: Eliana sempre se dedicou ao trabalho doméstico em sua 
residência e se filiou ao RGPS aos 50 anos, em janeiro de 2020, como 
segurada facultativa. Por estar sujeita às novas regras da previdência, 
Eliana se aposentará ao completar 15 anos de contribuição, quando já 
estava com 65 anos de idade. A aposentadoria programada para Eliana 
não poderá ser em momento anterior porque, ao completar 62 anos de 
idade (mínimo exigido para aposentadoria), ela ainda não tinha o tempo 
de contribuição necessário (15 anos de contribuição). Sendo assim, a 
renda mensal inicial da aposentadoria dela será de 60% do salário-de-
benefício. Não haverá acréscimo nessa porcentagem porque Eliana 
contribuiu apenas pelo tempo mínimo necessário. 
 
Para o segurado especial que não contribui adicionalmente com 20% sobre o 
salário-de-contribuição, a renda mensal inicial da sua aposentadoria será um salário-
mínimo. No entanto, quando a sua aposentadoria for precedida de auxílio-
acidente, deverá somar-se ao valor da aposentadoria a renda mensal do auxílio-
acidente vigente na data de início da referida aposentadoria. 
Caso o segurado especial tenha optado por contribuir facultativamente com 20% 
sobre o salário-de-contribuição, terá direito a uma renda mensal de benefício 
calculada da mesma forma que os demais segurados (60% do salário-de-benefício 
+ 2% do salário-de-benefício para cada ano que exceda ao tempo de contribuição 
mínimo). 
 
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Aposentadoria Programada: 
 
 
Vejamos como tais assuntos podem ser cobrados em prova: 
(CESPE - Analista Judiciário - TRT 7ª Região – Judiciária – 2017) (QUESTÃO ADAPTADA). 
A renda mensal inicial (RMI) de um benefício é o valor que o segurado receberá inicialmente, 
podendo ser posteriormente reajustado, conforme prevê a legislação. As RMI são calculadas pela 
aplicação de determinado percentual sobre o salário-de-benefício para vários benefícios do RGPS. 
Considerando essa informação, julgue se a assertiva a seguir apresenta corretamente o benefício 
do RGPS e o respectivo percentual do salário-de-benefício correspondente à RMI desse benefício, 
conforme a Lei n.º 8.213/1991.

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