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MAT. PROCESSO PENAL

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Prof. Leonardo Loiola
Leonardo@loiolaadv.br
(27) 99274-9593
1 PROCESSO PENAL
Material
Diz respeito a matéria – a essência do próprio direito – o conjunto de normas que regulam o direito
 
Formal
É o direito de receber a tutela da justiça – é o instrumento (direito instrumental) de busca do direito material – direito processual.
- Processo
- Autos - representação física da ação
-Ação
- Procedimento – rito sequência de atos
Sistemas processuais penais
	Inquisitório
Acusador = julgador
	Acusatório 
Acusador difere da do julgador
	Misto
1ª fase - inquisitória
2ª fase – acusatória
Qual o sistema processual adotado no Brasil?
	- Acusatório impuro
O sistema adotado no Brasil, embora não oficialmente, é o misto. Registremos desde logo que há dois enfoques: o constitucional e o processual. Em outras palavras, se fôssemos seguir exclusivamente o disposto na Constituição Federal, poderíamos até dizer que nosso sistema é acusatório (no texto constitucional encontramos os princípios que regem o sistema acusatório). Ocorre que nosso processo penal (procedimento, recursos, provas etc.) é regido por Código específico, que data de 1941, elaborado em nítida ótica inquisitiva (encontramos no CPP muitos princípios regentes do sistema inquisitivo, como veremos a seguir).
Logo, não há como negar que o encontro dos dois lados da moeda (Constituição e CPP) resultou no hibridismo que temos hoje. Sem dúvida que se trata de um sistema complicado, pois é resultado de um Código de forte alma inquisitiva, iluminado por uma Constituição Federal imantada pelos princípios democráticos do sistema acusatório.
ROGÉRIO LAURIA TUCCI que “o moderno processo penal delineia-se inquisitório, substancialmente, na sua essencialidade; e, formalmente, no tocante ao procedimento desenrolado na segunda fase da persecução penal, acusatório”
Justiça Retributiva versus Justiça Restaurativa
O Direito Penal sempre se pautou pelo critério da retribuição ao mal concreto do crime com o mal concreto da pena, segundo as palavras de Hungria. A evolução das ideias e o engajamento da ciência penal em outras trilhas, mais ligadas aos direitos e garantias fundamentais, vêm permitindo a construção de um sistema de normas penais e processuais penais preocupado não somente com a punição, mas, sobretudo, com a proteção do indivíduo em face de eventuais abusos do Estado. O cenário das punições tem, na essência, a finalidade de pacificação social, muito embora pareça, em princípio, uma contradição latente falar-se, ao mesmo tempo empunir e pacificar. Mas é exatamente assim que ainda funciona o mecanismo humano de equilíbrio entre o bem e o mal. Se, por um lado, o crime jamais deixará de existir no atual estágio da Humanidade, em países ricos ou pobres, por outro, há formas humanizadas de garantir a eficiência do Estado para punir o infrator, corrigindo-o, sem humilhação, com a perspectiva de pacificação social.
A Justiça Retributiva sempre foi o horizonte do Direito Penal e do Processo Penal. Desprezava-se, quase por completo, a avaliação da vítima do delito. Obrigava-se, quase sempre, a promoção da ação penal por órgãos estatais, buscando a punição do infrator. Levava-se às últimas consequências a consideração de bens indisponíveis, a ponto de quase tudo significar ofensa a interesse coletivo. Eliminava-se, na órbita penal, a conciliação, a transação e, portanto, a mediação. Em suma, voltava-se a meta do Direito Penal a uma formal punição do criminoso como se outros valores inexistissem.
A denominada Justiça Restaurativa, aos poucos, instala-se no sistema jurídico-penal brasileiro, buscando a mudança do enfoque supramencionado. Começa-se a relativizar os interesses, transformando-os de coletivos em individuais típicos, logo, disponíveis. A partir disso, ouve-se mais a vítima. Transforma-se o embate entre agressor e agredido num processo de conciliação, possivelmente, até, de perdão recíproco. Não se tem a punição do infrator como único objetivo do Estado. A ação penal passa a ser, igualmente, flexibilizada, vale dizer, nem sempre obrigatoriamente proposta. Restaura-se o estado de paz entre pessoas que convivem, embora tenha havido agressão de uma contra outra, sem necessidade do instrumento penal coercitivo e unilateralmente adotado pelo Poder Público.
Princípios fundamentais do processo penal
	Devido processo penal
	Do contraditório
# Conhecimento
# Possibilidade de Reação
	Da ampla defesa
Assegura-se todos as possibilidades e instrumentos para se a fazer a defesa. 
	Do juiz natural
Para cada caso se designa um juiz para o caso, vedado o juízo de exceção.
	Da imparcialidade do magistrado
Não pode o juiz se confundir com as partes
	Da inércia
O processo se inicia por iniciativa da parte
	Presunção de não culpabilidade
Ninguém pode ser considerado culpado antes de transitado e julgado
Aplicação da lei processual penal
CPP
Base principal para aplicação 
	Leis especiais (extravagante, ordinárias)
No espaço
	Território brasileiro
## Principio da especialidade
	Ressalvas (ao CPP)
- Tratados internacionais
	Caso haja lei regulamentando determinada matéria.
- Crimes praticados por presidente e pelos ministros em conexão 
	Crime comum será julgado pelo STF (pelo regimento interno e não pelo CPC)
- Processos da justiça militar
	Será julgado pelo CPPM (código processo penal militar)
- Tribunal especial (especifico) 
a CF veda o tribunal de exceção – não existe tribunal especial.
- Crimes de imprensa
	A lei de imprensa foi revogada pelo STF – os crimes cometidos por jornalista serão comuns. 
No tempo
# não se aplica a lei mais benéfica como no CP
	Vigência
Imediata
	Atos anteriores
Não pode haver prejuízo dos atos já praticados
Aplicação analógica
É permitido, contrario ao direito penal que só permite in bona parten
Interpretação
	Extensiva
2 DO INQUÉRITO POLICIAL
Art 4º CPP
- Conceito
O inquérito policial é um procedimento preparatório da ação penal, de caráter administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita preliminar de provas para apurar a prática de uma infração penal e sua autoria. Seu objetivo precípuo é a formação da convicção do representante do Ministério Público, mas também a colheita de provas urgentes, que podem desaparecer, após o cometimento do crime.
- Termo circunstanciado
	- Lei 9099/95 – Juizados Especiais Criminais (JEC)
	- Infrações de menor potencial ofensivo (pena máxima não superior a 2 anos)
- BO – Boletim de ocorrência modificado para:
	BU – Boletim unificado
Destina-se a relatar um fato, não necessariamente um crime (boletim de perda de documento), para que o fato criminoso relatado se torne inquérito, é necessário que as informações sejam precisas a ensejar uma investigação.
- Policia judiciária
Vinculado ao poder executivo (PC e PF).
 “Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares” (art. 144, § 4.°, CF). Portanto, cabe aos órgãos constituídos das polícias federal e civil conduzir as investigações necessárias, colhendo provas pré-constituídas e formar o inquérito, que servirá de base de sustentação a uma futura ação penal. O nome polícia judiciária tem sentido na medida em que não se cuida de uma atividade policial ostensiva (típica da Polícia Militar para a garantia da segurança nas ruas), mas investigatória, cuja função se volta a colher provas para o órgão acusatório e, na essência, para que o Judiciário avalie no futuro.
Art. 13 CPC - atribuições
Obs: A PM não é judiciária, tem prerrogativa de policiamento ostensivo
- Circunscrição
Área de atuação de determinada delegacia. Não necessariamente só geográfica, pode ser de área de atuação especifica (delegacia da mulher, do idoso, homicídios, de drogas e outros).
# Circunscrição não é jurisdição (ato de dizer o direito).
	É possível um delegado de vila velha investigarcrimes de Guarapari? 
É possível e não enseja nulidade processual (não podem se dar simultaneamente). 
Características IP (inquérito policial)
- Procedimento administrativo
É o rito em que processo caminha – ordinário, sumario, especial?
# Ação é a aplicação do processo ao caso concreto
		# Processo é o todo
		# Autos são a representação física do processo
- investigativo
Se destina a investigar algo
- Prévio
Antecede a ação penal
- Inquisitivo
É todo movido pelo delegado, e concluído pelo delegado – não cabe a defesa (contraditório).
- Não contraditório
(não é assegurado – não é proibido)
Não prevê a possibilidade de contradizer opor-se ao ato.
Não é processo (somente o juiz deve assegurar o contraditório)
	Conhecimento
	Possibilidade da Reação
- Sigiloso
Art. 20 CPP – 
- Escrito
Art 9º - Ato formal que requer ser escrito – possibilita o resguardo das informações apuradas.
- Não obrigatório (para a ação penal)
Dispensável, pode se mover a ação sem haver IP. Ex. sonegação de imposto feito pela receita federal, o conjunto probatório é suficiente para ensejar a ação penal. Art. 39, §5º CPP
- Autoridade policial
O delegado é responsável por conduzir a investigação
	
Suspeição
São questões de natureza subjetiva – vinculo de amizade estreita que possam comprometer a lisura da investigação. Art. 107 CPC. É possível questionar a suspeição via HC.
COGNIÇÃO DO CRIME
Importa a parte que cabe ao delegado que instalou o inquérito
- Imediata (direta)
Não há obstáculo a obtenção da informação, é rápida – de difícil configuração
- Mediata (indireta)
A obtenção da informação é obtida por outros meios ou pessoas.
- Coercitiva
Auto de prisão em flagrante (APF)
Comunicação do Crime
- “Notitia criminis” (noticia crime)
É a comunicação de um fato criminoso à autoridade - 
Art. 5º, §3º CPP
- “Delatio Criminis”
É uma noticia crime onde se identifica autor do o crime 
Se difere de:
- Denuncia – é petição inicial dirigida pelo MP
- Queixa (queixa-crime) – é a petição inicial dirigida pelo autor da ação
Formas de instauração de Inquérito Policial
São os atos procedimentais que dão inicio ao inquérito
	- Portaria
É um procedimento tomado pelo delegado para abertura de um IP – não será necessário se quando os quesitos abaixo.
Art. 5º I, CPP de oficio (sem que tenha sido provocado).
	- Requisição
Solicitação com caráter imperativo – o MP determina a abertura IP
Art. 5º II – autoridade superior.
Obs: é inadequado a iniciativa do Juiz pois fere o principio da imparcialidade.
	- Requerimento
Solicitação com caráter de pedido – o ofendido requer a abertura do IP.
O ofendido pode pedir a instalação do IP.
Cônjuge – Ascendente – Descendente – Irmão (CADI)
	- APF (Auto de Prisão em Flagrante)
Obriga o delegado a abrir o IP quando de sua competência (delegacia de homicídios, da mulher, de tóxicos etc).
Instauração do IP
Artigo 5º CPP
Requerimento do ofendido (Repres. Legal - art. 31 CADI)
	- Art. 5º §1º 
	- Notitia criminis - § 3º
	- § 2º - cabe recurso
Representação
- É uma manifestação de vontade – no sentido de quem comete o crime seja processado – somente o ofendido pode fazer – ação penal privada condicionada a representação do ofendido. Art. 5º § 4º (obrigatório para a instalação do inquérito nos casos previstos em lei). Possibilita a ação penal nos crimes que dela dependem.
Obs. Todo crime que tiver vitima (não seja vago – contra a coletividade) depende de representação.
Ex. Vide art 147, 138, 139, 140, 145 CP indica se o crime é sujeito a representação.
O crime de estupro com violência real (emprego de arma) a ação e incondicionada.
IP nos crimes de ação penal privada
Art. 5º § 5º - 
PROCEDIMENTO DO IP
Produzir os atos necessários a constituir a materialidade e a possível autoria (art. 4º).
- Art. 6º - não é um rol taxativo - 
	- Apuração dos fatos
Reconstituição do crime
	- Art. 7º CPP – reprodução simulada dos fatos
	- Visa estabelecer o modo como foi praticado o crime
	- 
Prazo de conclusão do IP
Próprios – tempo limite para se praticar o ato.
Impróprios – mesmo fora do prazo pode se praticar os atos. o prazo de conclusão de inquérito é impróprio
Obs. Prazo de autoridade publica é sempre impróprio
	- CPP – 10 dias se tiver preso e 30 dias se tiver solto (art. 10)
	- 
	- 
IP na PF
- Lei 5.010/66 – 15 dias prorrogáveis – não depende se o réu tiver preso ou solto
- 
Leis especiais
(ex. trafico de drogas – 11.343/06) 
	- é regido pelo prazo de lei especifica – 30 dias se preso e 90 dias se solto
# O sigilo do IP é irrestrito?
# Levando em conta que o IP não assegura o contraditório, é obrigatório a presença do advogado nos atos?
Para trazer para a aula 11/03/2016
Conclusão do IP
- Peça final (relatório final)
	- Autoridade policial (delegado)
- Ao Juiz
Art. 10 §1º
Este deve ser encaminhado ao Juiz Competente – via de regra raramente o juiz toma ciência em primeira mão do IP (por intermédio de normas internas – portaria ou resolução) este já será encaminhado direto ao MP.
O MP poderá: 
	- Requerer ao juiz retorno dos autos à delegacia – se não estiver em conformidade ou necessitando de novas diligencias para propiciar o convencimento. (art. 16 CPP)
	- Propor ação penal (oferecer denuncia)
	- Requerer o seu arquivamento (art. 28)
# Nome que se da conclusão do IP, quem produz, a quem deve ser dirigido, o que este pode fazer? Organizar o fluxograma para sexta feira
IP ou peças de informação
Ação penal
Autos: são a representação física do processo
Ação: é o meio como se da o processo, a seqüência de atos, é como se inicia a ação.
Processo: É o meio que se busca a tutela jurisdicional
Pra ensejar a ação penal é necessário se embasar em algo no caso 		
Publica
Autor: A iniciativa da ação é publica - MP
					Inicial: Denuncia
					MP atua com “dominus legis” – domínio da lide
Incondicionada - 
				Condicionada	A representação do ofendido
							A requisição do Ministro da justiça – considera-se o critério político.
O tipo de ação penal esta vinculado ao tipo de crime
		Privada
					Autor: A iniciativa é do ofendido ou repres. CADI
					Inicial: Queixa (queixa crime)
					MP atua como “custus legis” – fiscal da lei
				Exclusiva (propriamente dita) – pode ser oferecida pelo o ofendido ou seu representante
				Personalíssima – somente o ofendido pode ter a iniciativa. Ex: crime de induzimento a erro essencial no casamento (art. 236 CP)
				Subsidiária da pública – é uma ação fruto da inércia + perda de prazo do MP em que a vitima oferece a queixa crime. Art. 29 CPP
Denuncia
Tem que descrever a materialidade e autoria do fato
- Art. 41
- rejeição art 395
- prazo art. 46
	5d – Se o indiciado estiver preso
15d – Se o indiciado estiver solto
# queixa crime subsidiária pode ser feita pelo ofendido após o MP ficar inerte
Queixa
Tem que descrever a materialidade e autoria do fato
- prazo – art. 38 – 6 meses – prazo decadencial
- contagem – deve se observar o que a lei determina
- Procuração – art. 44 – seu conteúdo deve ser especifico
# queixa subsidiária pode ser feita após 6 meses em que o MP ficou inerte, passado este prazo o ofendido não poderá mais oferecer.
O prazo se conta a partir do que se toma conhecimento de quem praticou o crime.
Representação
- prazo 38 – 6 meses
- contagem
- irretratabilidade - É possível a retratação antes do oferecimento da denuncia
- lei 11.340/2006 – Maria da Penha – A retratação só pode ser retirada em juízo.
É possível a retratação da retratação? (questão divergente) tendência a não ser possível.
Formas extintivas da punibilidade
Art. 107 CP
- decadência 
	- art. 38 – decorrido 6 meses – é antes da queixa - devendo ser arguida depois
- renuncia
	- é antes da queixa por ato voluntário – devendo ser arguida depois 
- pode ser expressa ou tácita.
- perdão do ofendido
- Depois da queixa
- Expresso ou tácito
- Processual ou extraprocessual
# é bilateral – o quereladopode recusar – art. 48 a 60 CPP
- Perempção
- Art. 60 – caracterizada pelo abandono da ação penal
Princípios que regem a ação penal
Pública
	- obrigatoriedade
	- indisponibilidade – art. 42
Privada
	- oportunidade / conveniência
	- disponibilidade - 
# indivisibilidade – art. 48 e 49
O perdão ou a queixa estendido a 1 alcança os outros envolvidos, exceto se houver a recusa do perdão. O mesmo vale para renuncia.
Trabalho individual com debates
Temas para pesquisa
Artigo / debate dia 01/04
01- legitimidade do MP p/ investigar – Gleide / Bráulio / Felipe / 
02- Indiciamento no IP e a necessidade de fundamentação
03- Sigilo no IP e participação do defensor
04- Contraditório no IP
05- Condução coercitiva no IP
06- Representação e decadência na ação penal
07- Denuncia e a invidualização de condutas
08- queixa crime e indivisibilidade
gleiderezende@hotmail.com / brauliobernardino@hotmail.com
2º BIMESTRE – 25/04/16
AÇÃO CIVIL “EX DELICTO”
Ação civil decorrente de um delito
Efeitos civis da sentença penal
Relação Penal x Civil
	Mesmo fato – o mesmo fato pode ensejar relação jurídica entre dois ou mais ramos do direito
PENAL		CIVIL
Sentença penal condenatória
	- 91, I CP
	- Obrigação de reparar o dano
A sentença reconhece o direito
	- Sentença – titulo executivo
	- Execução cível 
Art. 63 e 64 CPP
	- 387, IV CPP
	- Liquidação de sentença
Sentença penal absolutória
Art. 65 CPP – excludentes de ilicitude – não se justifica condenação a reparar o dano se via de regra não houve o crime. O processo penal gera influencia no direito civil.
Art 66 CPP - Inexistência do fato – o fato que poderia gerar o dever de indenizar reconhecidamente não existiu.
Outras sentenças
Art. 67 – arquivamento de IP
Jurisdição
Conceito
Juris dicere – dizer o direito
Função
Compor a lide
Poder
É delegado ao Estado (juiz – poder judiciário) o poder de dizer
Atividade
Atividade fim do estado – não pode ser terceirizado.
# A jurisdição é “una”, é integra e inflacionável.
Competência
Art. 69 CPC	
Medida/ delimitação da jurisdição
O poder jurisdicional é limitado por uma série de fatores, seja de matéria ou territoriedade, Ex. um juiz estadual não pode julgar uma lide federal.
# só se pode utilizar o termo competência para juízes. Para promotor e delegado é atribuição.
	Formas de definição da competência
- “Ratione loci” – em razão de local
Lugar do crime
- “Ratione matériae” – em razão da matéria
O juiz competente por matéria, se civil, de família ou criminal.
- Ratione personae” – em razão da pessoa.
Dependendo da função que exerce modifica o juízo competente – ex. deputado federal ser julgado pelo STF.
Distribuição
Quando ocorre mais de uma vara competente – a definição se dará por sorteio. Art. 75
	Prevenção
1º juiz a praticar um ato decisório – se o juiz decretar a prisão preventiva quando da oferta da denuncia ele se torna prevento. Se da entre aqueles em que paira duvida.
Lugar do crime
É a regra geral. 
Lugar da consumação
A competência do lugar do crime não segue a regra do CP art. 6º, leva em conta o local da consumação art. 70 CPC
	Lugar da tentativa
Também prevista no art. 70 CPC. Não depende do tipo da tentativa se perfeita ou imperfeita. Prevê o lugar onde se executou o ultimo ato para o crime.
	Crime consumado no estrangeiro
Ide áudio - Art. 70, § 1º e 2º
Crime na divisa entre comarcas
Havendo duvida de competência para julgar o caso, requer a utilização da prevenção como requisito. Art. 70 § 3º
Crime continuado / permanente
Art. 71 – Continuado é aquele crime em o individuo pratica sistematicamente. Ex desvio de dinheiro do caixa da empresa. Permanente é aquele que com o ato ele se configura e permananece. Ex crime de seqüestro.
	Homicídio com morte em local distinto dos fatos
Domicilio do réu
Ratione loci
Lugar do crime desconhecido
Aplica-se quando o local do crime e indefinido. Ex. corpo achado em local em local de desova. Art. 72.
Ação penal privada
Art. 73 – O querelante pode optar por mover a ação no domicilio do réu.
Natureza da infração
Tipo de crime - 
	Varas privativas/específicas
	Júri
Os crime que vão a júri. Homicídio vai a júri.
Prerrogativa de função
Se relaciona a função que o individuo exerce. 
	Regra geral
Ninguém pode ser julgado pelo seu igual. Aplica-se a regra da hierarquia
	Casuística
Conexão / continência
	Regras
	Exceções
Desmembramento
	Separação de processos
TRABALHO DE PENAL
Quais são as forma de definição de competência?
- “Ratione loci” – em razão de local
Lugar do crime
- “Ratione matériae” – em razão da matéria
O juiz competente por matéria, se civil, de família ou criminal.
- Ratione personae” – em razão da pessoa.
O art. 69 do Código de Processo Penal estabelece sete critérios para a fixação da competência:
I. lugar da infração; - 69, I
II. domicílio ou residência do réu; - ; 69, I
III. natureza da infração; - ; 69, II
IV. distribuição; - art 75
V. conexão ou continência;
VI. prevenção; (1º juiz a praticar um ato decisório) - 
VII. prerrogativa de função. – 69, VII
Cada um dos critérios previstos no Código tem finalidade e utilidade diversas. As competências pelo lugar da infração e pelo domicílio (ou residência) do acusado têm a finalidade de estabelecer o foro (a comarca) onde se dará o julgamento. Uma vez fixada a comarca, é o critério da natureza da infração que apontará a Justiça competente (Eleitoral, Militar ou Comum). Dentro da mesma Justiça, a natureza da infração pode ainda levar o julgamento a varas especializadas, como, por exemplo, ao Júri, ao Juizado Especial Criminal para as infrações de menor potencial ofensivo, ou ao Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Por fim, fixados o foro e a Justiça, será possível que coexistam vários juízes igualmente competentes. Assim, caso algum deles tenha se adiantado aos demais na prática de algum ato relevante, ainda que antes do início da ação, estará ele prevento e será o competente. Se, entretanto, não houver nenhum juiz prevento, deverá ser feita a distribuição, uma espécie de sorteio, para que os autos sejam direcionados a um juiz determinado (aquele a quem foi feita a distribuição).
Dessa forma, suponha-se um crime de furto cometido contra caixa eletrônico dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal na cidade de São Paulo. Por ter o crime se consumado em São Paulo, esta será a comarca onde se dará o julgamento. O critério do domicílio do réu não será utilizado pois tem aplicação subsidiária, só sendo levado em conta quando totalmente desconhecido o local onde ocorreu o delito. Considerando, por sua vez, que o crime foi praticado em prejuízo de empresa pública controlada pela União (Caixa Econômica Federal), a competência é da Justiça Federal da cidade de São Paulo (art. 109, IV, da CF). Por fim, como existem inúmeras varas federais criminais em São Paulo, cada qual com juiz competente para conhecer e julgar o crime em tela, deverá ser analisado se há algum deles prevento. Se houver, será o competente, caso contrário será feita a distribuição.
Em um homicídio em que a morte se da em local distinto dos fatos, como se define a competência?
O art. 70 do CPP é uma regra destinada a resolver crimes envolvendo o território de duas ou mais comarcas (ou duas ou mais seções judiciárias).
Trata-se de uma regra de competência interna (não há discussão envolvendo a jurisdição de outros países).
Assim, a regra do CPP foi prevista pelo legislador para definir qual comarca (se for da Justiça Estadual) ou seção/subseção judiciária (se for da Justiça Federal) será competente em crimes cuja execução iniciou-se em uma cidade e a consumação ocorreu em outra, ambas dentro do Brasil. Resolve conflitos de competência territorial.
Diz-se que o art. 70 do CPP resolve conflitos de competência territorial na hipótese de crimes plurilocais, que são aqueles que envolvem duas ou mais comarcas/seçõesjudiciárias dentro do país.
	ART. 6º DO CP
	ART. 70, CAPUT, DO CPP
	Adotou a teoria da ubiquidade (mista).
	Adotou a teoria do resultado.
	Lugar do crime é local em que...
• ocorreu a ação ou omissão (no todo ou em parte)
• bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
	Lugar do crime é o local em que se consumou a infração, ou, no caso de tentativa, o lugar em que for praticado o último ato de execução.
	Regra destinada a resolver a competência no caso de crimes envolvendo o território de dois ou mais países (conflito internacional de jurisdição).
	Regra destinada a resolver crimes envolvendo o território de duas ou mais comarcas (ou seções judiciárias) apenas dentro do Brasil (conflito interno de competência territorial).
	Define o se o Brasil será competente para julgar o fato no caso de crimes à distância.
	Define qual o juízo competente no caso de crimes plurilocais.
(...) Nos termos do art. 70 do CPP, a competência para o processamento e julgamento da causa, será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumou a infração.
2. Todavia, a jurisprudência tem admitido exceções a essa regra, nas hipóteses em que o resultado morte ocorrer em lugar diverso daquele onde se iniciaram os atos executórios, determinando-se que a competência poderá ser do local onde os atos foram inicialmente praticados.
3. Tendo em vista a necessidade de se facilitar a apuração dos fatos e a produção de provas, bem como garantir que o processo possa atingir à sua finalidade primordial, qual seja, a busca da verdade real, a competência pode ser fixada no local de início dos atos executórios. (...)
(HC 95.853/RJ, Rel. Min. Og Fernandes, Sexta Turma, julgado em 11/09/2012)
COMPETENCIA
A conexão e a continência 
Conexão – fatos – art. 76 CPC
Continência – ações / processos – art. 77 cpc
São institutos que determinam a alteração ou prorrogação da competência em situações específicas. Ex.: João, armado, subtrai um carro em São Paulo e vende a Lucas em Campinas. Os crimes são conexos e por isso deve haver um só processo para a apuração de ambos. O Código de Processo Penal, então, estabelece regras para que ambos sejam julgados em uma mesma comarca, embora tenham ocorrido em locais diversos. No exemplo acima o roubo e a receptação devem ser julgados em São Paulo pelo fato de o primeiro ser o crime mais grave (art. 78, II, a, do CPP).
A competência por prerrogativa de função verifica-se quando o legislador, levando em consideração a relevância do cargo ou função ocupados pelo autor da infração, estabelece órgãos específicos do Poder Judiciário que julgarão o detentor daquele cargo caso cometa infração penal. Assim, cabe, por exemplo, ao Supremo Tribunal Federal julgar Deputados Federais e Senadores que cometam ilícito penal, ou ao Superior Tribunal de Justiça julgar Governadores dos Estados. Atualmente, as hipóteses de foro por prerrogativa de função estão previstos na Constituição Federal e, residualmente, nas Constituições Estaduais.
Regras – art. 78 CPC
O tribunal do júri julga os crimes dolosos contra a vida e os conexos.
Exceções
Art. 79 CPC
Desmembramento e separação de processos
Art. 80 CPC
QUESTÕS PREJUDICIAIS
Art. 92 CPC
São questões externas que podem gerar prejuízo a ação penal – só se pode analisar uma ação depois de exaurida na esfera civil.
Estado civil
	- Suspensão obrigatória
Questão diversa
	- Suspensão facultativa – questão diversa
PROCESSOS INCIDENTES
	Exceções – art. 95
	- Dilatórias	
I- Suspeição – envolvimento subjetivo com qualquer da partes. Neste caso os autos são encaminhados a outro juiz. Vide art. 107
II- Juiz quando incompetência.
	- Peremptórias
III – litispendência
V- coisa julgada
# o inciso IV - ilegitimidade da parte - pode tanto ser dilatória ou peremptória
IMCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTO
Dia 13/05/16
Art. 112 – 252 e 253
São de natureza objetiva
Conflito de competência
	- Positivo
	- Negativo
Competência para julgar o conflito?
Restituição de coisas apreendidas
	- licitude
	- Desnecessidade para a prova
Medidas assecuratórias
	- visam garantir a reparação do dano
	- arresto
	- Seqüestro
	- hipoteca legal – especialização da hipoteca
Incidente de falsidade documental
ART. 145 – trata da falsidade de um documento (que não seja objeto do processo), documento juntado a posteriori.
	
Incidente de insanidade mental do acusado
26 CP
Visa averiguar a sanidade do acusado – da inimputabilidade do autor – no momento do crime.
TEORIA GERAL DA PROVA
Prova
	- meio / instrumento
	- objeto / o que se pretende demonstrar
Finalidade
-
Limitações à prova
- 
Prova indiciária
	- indícios
Contraditório judicial
	- ressalvas
Ônus da prova
	- ônus probandi

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