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Artigo científico- As manifestações populares e suas conseqüências jurídicas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS
Bruna Naiara Morais
Camila Lopes e Motta
Camila de Oliveira e Silva
Gabriela Caroline Pereira Silva
Isabella Moreira de Carvalho
Maraiza Tavares Oliveira
Mariana da Costa Martins
AS MANIFESTAÇÕES POPULARES E SUA REGULAÇÃO JURÍDICA
Patos de Minas
2013
Bruna Naiara Morais
Camila Lopes e Motta
Camila de Oliveira e Silva
Gabriela Caroline Pereira Silva
Isabella Moreira de Carvalho
Maraiza Tavares Oliveira
Mariana da Costa Martins
AS MANIFESTAÇÕES POPULARES E SUA REGULAÇÃO JURÍDICA
Trabalho apresentado junto ao quarto período do Curso de Direito do Centro Universitário de Patos de Minas, como requisito parcial à conclusão da disciplina Projeto Integrador IV.
Orientador: Professor Saulo Santos
Patos de Minas
2013
AS MANIFESTAÇÕES POPULARES E SUA REGULAÇÃO JURÍDICA
Bruna Naiara Morais
Camila Lopes e Motta
Camila de Oliveira e Silva
Gabriela Caroline Pereira Silva
Isabella Moreira de Carvalho
Maraiza Tavares Oliveira
Mariana da Costa Martins
Resumo: O presente trabalho tem como enfoque as manifestações ao longo da história do país enfatizando o respaldo oferecido pelos dispositivos do ordenamento brasileiro encontrados na Carta Magna de 1988. Elucidaremos a progressão obtida através dos manifestos e a legalidade dos mesmos.
Palavras-chave: Manifestos – Constituição – Liberdade – Legalidade - Progresso
Abstract: The present work is focused demonstrations throughout the country's history emphasizing the support offered by the Brazilian legal devices found in the 1988 Constitution. Elucidate the progression obtained through manifestos and legality thereof.
Keywords: Manifestos - Constitution - Freedom - Legality - Progress
Introdução
“Quando alguém compreende que é contrário à sua dignidade de homem obedecer a leis injustas, nenhuma tirania pode escravizá-lo.”
Mahatma Gandhi
Segundo o Dicionário Aurélio da língua portuguesa, eis o conceito de Manifestação:
 s.f. Ação de tornar público; ato de expressar um pensamento, ideia, ponto de vista etc; revelação: manifestação do pensamento.
Ação de se expressar publicamente; ato de tornar público.
Brasil. Conjunto de várias pessoas que, geralmente, se juntam para expressar publicamente uma opinião, reivindicação, ideia, sentimento etc.
Portanto, manifestações populares são uma forma de ação do coletivo que buscam esclarecimento de questões que vem trazendo descontentamento na população, para que assim consigam efetivar seus direitos. Podem abranger caráter econômico, social e político.
O povo encontrou como meio mais impactante e chamativo esse tipo de reivindicação, sendo permitidos os protestos segundo o próprio preâmbulo da Constituição da Republica Federativa do Brasil, que diz: 
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais,a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacifica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da Republica Federativa do Brasil.”
As atuais manifestações e seu embasamento jurídico
O estopim, que explodiu a atual revolta do povo, foi o aumento das passagens dos transportes públicos, que depois de conseguirem êxito, reivindicaram outros direitos, como a queda da PEC 37 (retira do MP o direito de investigação), o fim da corrupção (caso mensalão), gastança pública, melhorias na saúde e educação, gastos na copa do mundo e olimpíadas, “cura gay” (um projeto de lei criado pelo Deputado Marco Feliciano) e até uma reforma política.
A revolta do povo, é mais do que justa, pois o mesmo tem o direito constitucional de se expressar, manifestando sua indignação:
 Art. 5 TODOS são iguais perante a lei... IV é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; IX é livre a expressão da atividade intelectual, artística, cientifica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; XVI todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
 Art. 220 A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veiculo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. §2 é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. 
Ainda segundo o art. 1° da CF, parágrafo único, todo poder emana do povo, portanto todo cidadão tem o direito de protestar e exigir que seus direitos sejam adquiridos, já que os governantes são meros representantes para que os direitos sociais sejam reconhecidos.
No tocante a toda essa proteção jurídica, deve ser aplicado o princípio da máxima efetividade das normas constitucionais, que consiste atribuir o sentido de maior eficácia, em toda sua potencialidade. No entanto, nem todo direito é absoluto, assim não podemos chocar com os direitos do outro, para não prejudicar a sociedade como um todo. 
Considerações finais
Dado o exposto, podemos afirmar com a proteção da nossa Constituição, que a indignação do povo apresentada aos governantes, é sim um meio pacifico e legal na resolução de controvérsias. No momento que votamos em nossos representantes, estamos apoiando suas promessas políticas, então temos total direito de reivindicar tudo aquilo que deveria estar sendo proporcionado. Devemos ficar atentos às disposições legais para que esse método de reivindicação não se transforme em condutas criminosas, abusivas e excessivas, maculando assim um movimento legítimo e necessário. 
Muitos se dizem contra as manifestações e fazem tentativas “ditadoras” de suprimí-las mas talvez a maior preocupação das instituições seja em relação à novidade dos movimentos e em como lidar com eles. São horizontais, autônomos, independentes, apartidários, não possuem líderes tradicionais, o que parece confundir os políticos. “Não há “cabeças” com quem barganhar, a quem cooptar nem para cortar. Essa é, porém, a maior característica da chamada pós-política” (TOLEDO, 2013).
Referências bibliográficas
TOLEDO, José Roberto. “A falência dos políticos”. O Estado de S. Paulo, 17 jun. 2013.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 5 out. 1988.
Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa. 12 set. 2012.
LENZA, Pedro. “Direito Constitucional Esquematizado”. 2012.
<http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2013/06/19073-o-que-eles-conseguiram.shtml>. Acesso em 05/11/2013 às 21:48.

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