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Resumo: História das Políticas Públicas no Brasil

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Resumo: História das Políticas Públicas no Brasil
Nycole Fernanda C. Ferreira
As Políticas Públicas é um tema quem vem sendo discutido, e aprimorado, desde sempre. O processo de evolução da saúde no Brasil é marcado por definidas datas governamentais, criação de legislações que de algum modo abriram caminho para o SUS. Para chegar no atual SUS, houve uma série de fatos e reformas constitucionais. Sua constituição tem base na feita pelas políticas públicas para o combate de grandes endemias, que começaram a se manifestar no Brasil.
No inicio do século XX, os políticos estavam na esperança de que o novo século seria muito proveitoso, uma época de prosperidade nas Ciências, Engenharia e Medicina. Porem, um grande número de epidemias começou a se proliferar. Cólera, varíola, malária, tuberculose, febre amarela tomaram as principais cidades brasileiras. A população mais pobre no Brasil só podia ser atendida nos hospitais de caridade mantidos pela igreja. Os imigrantes, devido as epidemias, deixavam de vir para o Brasil, o que começou a afetar a economia do país. Em 1903, Osvaldo Cruz foi nomeado diretor geral da saúde publica e organizou uma polemica campanha contra a febre amarela, quem não cooperasse com essa campanha era considerado inimigo da saúde publica, aqueles que estariam com a doença era posto em quarentena, e houve o saneamento do Rio de Janeiro. Em 1904, o governo federal, tornou a vacina contra a varíola obrigatória, o que gerou uma revolta da população apoiada por militares positivistas que depois de muita resistência foi contida.
Em São Paulo, o doutor Emilio Ribas lutou para comprovar que a febre amarela não era transmita pelo contato com pessoas contaminas e sim por mosquitos. Ele dirigiu uma enorme campanha de saneamento básico na cidade de Santos em São Paulo. A partir dai, a indústria brasileira voltou a progredir. Mais tarde em 1917, outro problema começou afligir a política brasileira. Além das greves dos operários, a gripe espanhola matou muitas pessoas. A cidade de São Paulo foi tomada pelos grevistas, o que acarretou até a fuga do governador para o interior do estado. Em 1919 os grevistas fizeram um acordo com os empresários e deram fim na greve.
Em 1922, teve o inicio das revoltas dos tenentes no Brasil. No congresso é aprovada uma Lei que regulamentariam as caixas de aposentadorias e pensões que seriam financiadas pelas empresas, por seus trabalhadores e pela união, o que daria ao trabalhador direito a assistência médica e aposentadoria. Em São Paulo, o doutor Geraldo Paula Souza iniciou as obras do Centro de Saúde, uma obra social e educativa, com médicos e educadores sanitaristas. Em 1930 os revoltosos chegam no Rio de Janeiro, e Getúlio Vargas é nomeado presidente da República, o qual veio com projetos de uniformização e centralização das estruturas de saúde que ate 1932 não foram compridas, o que gerou uma revolta da população e da elite paulista. Getúlio criou o IPAs (Institutos de Aposentadoria e Pensões), que acentuava o componente de assistência médica. Os recursos dos IAPs, sempre foram aplicados na indústria do país. Nesse meio aparece o SESP, que são ações de comportamento de prevenção de doenças na Amazônia, financiados pelo Estados Unidos. Em 1945, Getúlio Vargas é deposto.
O Brasil, adotou o mesmo sistema de saúde dos Estados Unidos, um modelo baseado em grandes hospitais, com médicos especializados, cada um, em uma parte do corpo. Em 1950, Getúlio volta ao pode e cria o Ministério da Saúde, fortalece a medicina preventiva e começa a surgir ideias para a criação de um Sistema Público de Saúde. Depois da morte de Getúlio, JK assume a presidência do Brasil, e logo depois Jânio Quadros. Os IAPs estavam construindo seus próprios hospitais, porem algumas empresas não estavam satisfeitos, o que levou ao surgimento da medicina de grupo, que eram empresas que prestavam atendimentos médicos privados aos seus trabalhadores.
Em 1964 há o golpe de Estado e o Brasil passa por 21 anos de ditadura militar. Período em que as doenças e nível de mortalidade cresceram muito, principalmente a meningite e a poliomielite. Em 1965, houve a criação do INPS, que consolidava o componente assistencial, com marcada opção de compra de serviços assistenciais do setor privado, concretizando o modelo assistencial hospitalocêntrico, curativista e médico-centrado, que teve uma forte presença no SUS. Em 1977 foi criado o Sistema Nacional de Assistência e Previdência Social (SINPAS), e, dentro dele, o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), que passou a ser o grande órgão governamental prestador da assistência médica.
 Em 1980, o movimento a favor da saúde ganhou força, e estimulou outro movimentos contra a ditadura.O INAMPS faliu em 1985, pois financiava obras e hospitais privados sem comprovantes de assistências médicas. Ocorreu em 1986 a 8ª Conferencia da Saúde, onde o principal foco era a criação do Sistema Único de Saúde, que tem como objetivo a universalidade, a integridade e a equidade, e que na constituição é direitos de todos.
Referencias
https://www.youtube.com/watch?v=mASmxCU0nIE acessado em 06/05/2016
http://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politico_gestor/Unidade_4.pdf acessado em 06/052016

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