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Direito inglês

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O direito inglês
No final da Idade Média, a Europa começou a assistir ao nascimento de Estados centralizados nas mãos de monarcas. Na Inglaterra, o caminho foi um tanto diferente; nos séculos XI e XII, a monarquia inglesa era bastante poderosa e conseguia centralizar o poder e, nos séculos seguintes, enquanto o resto da Europa via nascer o poder central, este perdia o fôlego no Reino Britânico.
O poder na Inglaterra foi disputadíssimo durante, pelo menos, quatro séculos. De um lado, monarcas buscando a acumulação de poder, de outros, nobres e, posteriormente, burgueses, evitando tal acúmulo e acabando por formar um Estado baseado tanto no poder de uma instituição representativa, o Parlamento, quanto em documentos escritos de lei que sempre se apresentam como meios de limiar o poder do rei. (página 179).
Até o século V, a Inglaterra era, em grande parte, domínio romano, entretanto não houve, como em outros lugares dominados por Roma, uma romanização, ou seja, não houve uma transformação da população local de maneira a tomar a cultura romana para si. Os romanos eram apenas o exercito invasor, agiam como tal e eram tratados como tal. A miscigenação não foi uma constante. Pagina 180
O Direito anglo-saxonico ou grmânico na Bretanha, como preferem alguns estudiosos, começa quando, no final do século VI d.c., a Inglterra converte-se ao cristianismo. Embora muito mal conhecido, esse Direito foi redigido e continha uma particularidade, ao invés de ser escrito em latim como as leis dos reinos bárbaros do continente europeu, seu texto foi confeccionado em língua anglo- saxônica. Página 181
A conquista normanda, a principio, não modificou o Direito existente, ao contrário, Guilherme afirmou estar em vigor o Direito anglo-saxonico, mas trouxe a possibilidade de um centralismo que não existia antes, que deu novas feições ao Direito Inglês. Página 182
Henrique II foi um artífice da unificação da Inglaterra e buscou através da lei Ter êxito no empreendidmento. Além de leis comuns a todo o reino, ele conseguiu nomear juízes para presidir os tribunais locais e submeteu os clérigos a legislação comum; estes então começaram a ser julgados em tribunais de estado, não mais em tribunais eclesiásticos. Essea tribunais do Estado são os que farão, paulatinamente, a commom Law que veremos no próximo ponto deste capítulo. Pagina 182
Os nobres e o clero reuniram-se e redigiram um documento intitulado magna charta libertatum, que foi outorgado em 1215, pelo pressionado João. Esse documento tinha como objetivo principal manter o rei, João ou quem quer que fosse, longe da ânsia arrancar poder dos nobres e, visando isso, acabou por indicar uma defesa de liberdade que não tinha sido vista ate então. Pagina 183.
A magna carta acabou também por dar um grande poder ao onselho dos nobres, também chamado de grande conselho ou conselho do rein, que exixtia desde a conquista Normanda. Pelo documento legal, impostos, contribuições e etc. somente poderiam ser criados e cobrados com o consentimento de um conselho. Página 186
Habeas corpus é o instituto jurídico que visa, atualmente, dar uma garantia individual ao direito de locomoção, consubstanciada por uma ordem dada pelo juiz ou por um tribunal ao coator, com vistas a fazer cessar a ameaça ou coação de liberdade. Pagina 191
A história do habeas corpus se inicia no direito romano e passa por esses documentos do statute Law da Inglaterra, primeiramente na magna carta de 1215, quando afima que ninguém pode ser preso ou despojado de seus bens, senão após julgamento por seus pares e é coroada nesse ato do habeas corpus de 1679. Página 191
Apesar de minimizar as prisões advindos dos antagonismos políticos, o ato do habeas corpus não foi uma solução. Nem a morte de Carlos II, que apenas transferiu os problemas para o reinado do seu irmão, Jaime II. Diante do impasse político, os prlamentares tramaram a queda do rei e ofereceram o trono ao genro dele, Guilherme de Orange, que inaugurou a era do parlamentarismo de fato na Inglaterra, tão bem ilustrada na frase: o rei reina, mas não governa. Pagina 192
Além do Statute Law, o direito inglês conta ainda com a Coommom Law e a equity, não havendo, formalmente, como já afirmado, uma distinção entre direito publico e privado. Não há também códigos, como os nossos, que possam indicar outro tipo de divisão que não entre esses supracitados. Pagina 194
É, portanto um direito forjado por precedentes e não por legislações estabelecidas por legisladores especificamente. Esse procediment poderia ser prejudicial ao direito de um país, pois, se respeitados demasiadamente, o direito não evoluiria, se pouco respeito o precedente, a legislação poderia tornar-se um caos que a impediri de cumprir o seu papel. Pagina 195
A commom lw nasce como a lei comum a todos os ingleses, em oposição aos direitos locais feudais. Seu aparecimento, a aprtir do século XIII, será olbra exclusiva dos tribunais reais de justiça, também conhecidos plo nome do local onde inicialmente se estabelecem, tribunais de westminser. Pagina 195
Já a equity nasceu da necessidade criada pela própria limitação da common Law quando, após um período de grande desenvolvimento, se estagnou, não totalmente, mas a ponto de não conseguir suprir a questão mais cara para a justiça inglesa, a questão da razoabilidade. Página 196.
Da monarquia absoluta ao iluminismo capitulo 10

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