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Resistência Penicilina Resistencia é a capacidade do germe crescer em presença de concentrações inibitórias da droga. A resistencia pode ser natural (intrinseca) ou adquirida (plasmidio). Os bacilos gran negativos anaerobios são naturalmente resistentes à ação da penicilina G. essa resistencia natural se deve a incapacidade do antibiótico ultrapassar a parede celular dos germes, ficando impedido de alcançar o receptor (proteinas ligadoras de penicilina). Outro mecanismo de resistência dos bacilos gram negativos, especialmente Proteus, Enterobacter, Escherichia coli e Klebsiella, B. fragilis é a produção de enzimas Beta lactamases que inativam a penicilina. Mycoplasma e Ureaplasma, dentre as demais bacterias que não apresentam parede celular são natualmente resistêntes por não apresentarem a parede celular, local de atuação das penicilinas. A chamydia e Legionella e outras bactérias de localização intracelular, devido ao antibiótico não se encontrar no interior de células. A resistência adquirida é observada principalmente em Staphylococcus aureus e estafilos coagulase-negativos. Ocorre devido a produçao de enzimas Beta lactamases que inativam o antibiótico. Em geral, sem especificar grupos, os mecanismos de resistências: Mutações nas PLP ( é preciso que haja redução na afinidade – devido a recombinação homologa entre varios genes de PLP de diferentes especies bacterianas - de varias PLP, uma vez que os antibioticos inibem muitas PLPs.) Em bacterias gram negativas a presença da ME funciona como uma barreira impenetrável. Porém existem porinas que permitem que o antibiotico atravesse. Então o mecanismo de resistencia consiste na diminuição da permeabilidade destas proteinas da ME. Presença de bombas de efluxo que removem o antibiotico do local antes que ele possa se ligar as PLPs. Produção de enzimas Beta lactamases que degradam/inativam o antibiótico antes da atuação deste.
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