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Resistência Bacteriana

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 Por que as bactérias que não 
tinham genes para resistência 
adquirem ele? 
 Mutação no gene; 
 Bactéria ganha o gene de 
resistência por 3 tipos diferentes: 
transformação, conjugação e 
transdução. 
Transformação: 
 Bactéria incorpora em seu DNA 
um pedaço de uma bactéria morta, 
presente no ambiente externo à 
célula; 
 Competência: capacidade de 
expressar proteínas na superfície da 
célula. Essas proteínas captam o DNA 
que está fora da célula e coloca ele 
para dentro, integrando ao DNA 
próprio; 
 A competência é expressada 
depois que uma molécula 
autoindutora recebe a sinalização 
externa, pelo Quorum Sensing. O 
melhor momento para a bactéria 
expressar essa competência é no 
final da fase LOG, onde elas estão na 
sua máxima quantidade e há 
pedaços de DNA morto no ambiente. 
Obs: Se há pouca quantidade de 
bactérias há poucos autoindutores 
no ambiente. 
Conjugação: 
 Transferência de material 
genético de uma bactéria para outra, 
ambas vivas e encostando os dois 
citoplasmas; 
 O pili sexual (só a gram-positiva 
produz) da bactéria doadora possui 
proteínas de adesão que são 
reconhecidas pela superfície da 
bactéria sem o plasmídeo, 
promovendo adesão das duas 
bactérias; 
Obs: O pili ajuda a aproximar as 
bactérias. 
 Após a adesão a bactéria doadora 
transfere o plasmídeo auto 
transferível (ele possui genes que 
codificam as proteínas que fazem o 
canal que comunica os citoplasmas 
das bactérias) para a receptora; 
Obs: Não é qualquer plasmídeo que 
consegue ser transferido. 
 Esse processo é mais importante 
para as bactérias gram-negativas 
pois elas não tem pili sexual. É uma 
ferramenta que contribui para que 
essas bactérias adquiram resistência 
a antibióticos. 
Transdução: 
 Generalizada: vírus infecta a 
bactéria doadora, incorpora o DNA 
bacteriano e depois transfere ele 
para outras bactérias; 
 Especializada: vírus injeta o 
genoma dentro da bactéria, sendo 
 
 
silenciado e transferido para as 
próximas (ciclo isogênico). Esse 
genoma pode ser ativado e pode 
ainda carregar um pedaço do 
genoma da bactéria hospedeira com 
ele. Ao infectar outra bactéria, o vírus 
transfere esse DNA; 
 E Coli: recebeu um gene que causa 
diarreia hemorrágica; 
 S pyogenes (causa amidalite, 
faringite): recebeu um gene que 
causa lise de epitrócitos. 
Resistência a antibióticos: 
 Na presença de antibióticos, 
bactérias sensíveis morrem e por 
meio de mutações aleatórias, 
selecionam-se as bactérias mais 
resistentes. 
Origem da resistência: 
 Natural: já é conhecida; 
 Geneticamente adquirida: 
Como isso acontece? 
 Mutação: 
 É a origem; 
 Espontânea, aleatória; 
 A frequência que ocorre é baixa; 
 O fármaco atua selecionando; 
 Normalmente as alterações 
ocorrem no receptor estrutural que 
as bactérias tem para o fármaco. 
 Recombinação: 
 Transferência de genes 
cromossômicos por, principalmente, 
plasmídeos; 
 Pode acontecer por mecanismos 
que usam DNA móvel: 
transformação, conjugação ou 
transdução; 
 TRANSPOSONS= transferência de 
pequenas sequências de DNA dentro 
de uma mesma célula, entre 
plasmídeos ou entre uma porção do 
cromossomo no interior da própria 
célula. Isso aumenta a chance de 
transferência do gene de resistência. 
 
Principais mecanismos de 
resistência: 
Por que as bactérias não são 
afetadas pelo antibiótico? Os 
principais mecanismos são: 
1.Produção de enzimas que 
modificam o sítio ativo 
antibacteriano ou pro que degrada o 
antibiótico; 
 EX: B-lactamases (quebram o anel 
B-lactâmico dos antibióticos) > são 
produzidas por gram positivo (são 
extracelulares e a produção é 
induzida pelo antibiótico) e gram 
negativo (principais produtoras, são 
produzidas continuamente e estão 
ligadas à membrana externa ou 
plasmática); 
 O antibiótico é degradado antes de 
chegar perto ou bem perto da 
membrana plasmática; 
 
 
 O que acontece: o antibiótico não 
consegue se encaixar à proteína 
ligadora de penicilina (PBP) e 
desativá-la. 
 Por que as bactérias alteram o 
antibiótico? 
 Para degradar o composto tóxico; 
 Para utilizar o antibiótico como 
forma de nutrição; 
Obs: ESBL > Betalactamases de 
Espectro Ampliador. 
 Maior frequência com amostras 
hospitalares; 
 Atraso na confirmação do exame 
pode levar o paciente pra maior 
risco; 
 Mais frequentes por gram negativo; 
 Possuem amplo poder de ação; 
 Maioria tem genes plasmidiais que 
carregam outros genes de 
resistência. 
2. Alteração do sítio de ação do alvo 
celular: 
 Parede celular: alteração de PBP 
(MRSA = S. aureus resistentes a 
meticilina, que não consegue se ligar 
mais à proteína em questão); 
 Ribossomos: alteração no 
ribossomo impede que o antibiótico 
se encaixe nele (metilação de RNAr 
23S, por exemplo). 
3.Diminuição da permeabilidade: 
 Maioria dos antibióticos tem que 
entrar na célula para atuar, com a 
redução da permeabilidade ele não 
entra mais (a partir de alterações da 
membrana externa, por exemplo). 
4.Expulsão do antibacteriano: 
 Tetraciclina é um antibiótico que 
entra na célula e bloqueia o 
ribossomo e algumas bactérias que 
sofreram alterações possuem 
bombas de resistência, as quais 
devido à alta afinidade com o 
antibiótico expulsam a tetraciclina 
da célula e garantem a resistência. 
5.Outros: 
 Mecanismos mais específicos; 
 Sulfonamidas: antibióticos antigos 
que impedem a bactéria de 
produzirem ácido fólico. A maioria 
das bactérias são resistentes a elas 
pois passaram a captar ácido fólico 
do próprio meio. 
Resistência Cruzada: 
 Resistência a um antibiótico 
garante resistência a outro; 
 Expansão desse tipo de resistência 
está acontecendo. 
Antibióticos em alimentos: 
 Utilizados como promotores de 
crescimento, colocados em rações, 
principalmente de frangos e suínos 
(garante rápido ganho de peso); 
 Seleção artificial de 
microrganismos resistentes. 
Enzimas que modificam o 
fármaco: 
 B-lactamases: hidrolisam o anel B-
lactâmico (presente em penicilinas, 
cefalosporinas, etc); 
 
 
 O antibiótico não consegue 
encaixar na enzima proteína ligadora 
de penicilina (PBP) e desativá-la; 
 Elas podem ser produzidas pela 
própria microbiota normal. 
Staphylococcus pneumonieae: 
 Causa otites, sinusites e 
pneumonias; 
 São resistentes a múltiplas classes 
de antibióticos, como: penicilina, 
macrolídeos, tetraciclina, sulfa, 
vancomicina. 
Antibiograma: 
 Exame feito após o isolamento e a 
cultura de determinado germe, para 
verificar quais os antibióticos ativos 
contra ele.

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