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Resumo Psicologia como ciência

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Socrates => Era monista, acreditava que o único conhecimento verdadeiro era o do próprio eu “conhece-te a ti mesmo” e que os outros conhecimentos vêm dos sentidos sujeito a ilusão. Seu método era mauêtico, fazia as pessoas verem como seus argumentos eram confusos contrariando-as. Crítico das tradições, do regime democrático e da religião, etc.
Platao => Acreditava que o conhecimento era nata (inatista) que o reino das ideias natas é perfeito (idealista) e que o reino dos sentidos é ilusório e danifica o primeiro. A alma é pura inteligência; dualista (mente e corpo separados). 
Aristoteles => Empirista, (conhecimento adquirido pelas experiências sensoriais), todo o saber passa pelos sentidos primeiro. Perspectiva realista. Monista. “o mármore é a matéria para a estatua”.
Idade Média => teocentrismo; Idade das Trevas (a igreja comandava, e punia que se opusesse)
Renascença => Antropocentrismo; era das maquinas
Zeitgeist => espirito da época = abertura da mentalidade; solo fértil para teorias.
Descartes => Racionalista. (Tudo devia ser estudado e provado com o uso da razão); duvidada de tudo para achar a ideia verdadeira. Dualista; mecanicista (o corpo é uma máquina que pode ser desmontado e estudado suas peças); estudava a mente e acreditava que a sede da alma era a pineal. Seguidor de Platão. Paradigma cartesiano.
EMPIRISTAS (creem que o conhecimento vem através da experiência) principais empiristas:
John Locke =>Seguidor de Aristóteles – “ao nascer a criança é uma tabula rasa e todo o conhecimento é adquirido por meio da experiência ou da reflexão”. Associacionista (ao longo da vida se aprimora as ideias e as deixa mais complexas) e Elementista (buscava o elemento de ligação do universo). Racionalista. Mecanicista. 
George Berckeley =>“Nada existe fora da mente, sequer a realidade é ela mesma sem a mente observadora”. Achava que todo conhecimento vinha por meio dos sentidos e que a mente ativa; “A mente é a realidade fundamental: gera a matéria” “independência e ordem dos objetos estão vinculadas à mente onipercipiente de Deus.” 
James Mill =>“A mente é uma entidade passiva que sofre a ação de estímulos externos”. Era o mais ortodoxo dos empiristas e associacionistas, levava o mecanicismo a tal ponto e a ideia de que a mente é puro intelecto que usou o próprio filho para provar suas teorias, é também elementista e concebia a mente como um composto de sensações e ideias simples. “A pessoa é incapaz de agir com espontaneidade. Não há espaço para o livre-arbítrio. A mente não tem função criativa” . Acreditava que o ser humano como máquina pode ser moldado como quiser.
John Stuart Mill =>. Para ele existia uma síntese criativa: algo novo se produz. Química mental – a mente tem um papel ativo na associação de ideias e organização das experiências. Ideias complexas são mais do que somas decorrentes de associação de ideias simples, porque, ao se associarem, possuem qualidades diferentes dos originais. Anti-mecanicista, associacionista. Inicia o estudo das emoções; militante dos direitos da mulher-apoiava o divórcio) teve colapso nervoso aos 30 anos devido a ser precoce.
Até então a psicologia não conseguia se firmar como ciência pois não apresentava objeto observável e nem um método de estudo próprio. Ela nasce como ciência na Alemanha com os FISIOLOGISTAS que iniciaram a investigação experimental dos mecanismos fisiológicos, tendo foco no cérebro e nos órgãos, descobrindo que o cérebro possuía uma grande conexão com, além das funções corporais, a mente e o pensamento; apresentando como método a experimentação e a medição.
Principais fisiologistas: Helmholtz =>A sensação passou a ser definida como um elemento preciso, passível de observação, controle e quantificação. Acreditava que era possível medir processos psicofisiológicos.
WEBER => estudo da fisiologia dos órgãos sensoriais (funções) – todas as funções, incluindo as cutâneas e musculares. Aplicação dos métodos experimentais da fisiologia a problemas de natureza psicológica. 
Ocorre neste ponto a aproximação da psicologia da ciência medica, das ciências naturais.
Em 1860 – psicofisiologia => criada a lei Fechner Weber- relação estímulo e sensação
Com o tempo se descobrem as variações de resultados experimentais entre os indivíduos com relação a resposta a estímulos. E ai entra a questão da subjetividade e da individualidade.
Gustav Fechner => anti- materialista. A lei que governa o vínculo entre a mente e corpo devia ser encontrado entre uma sensação mental e um estimulo material. Provou que cada estimulo produz uma sensação. Variando seu tipo e grau (quantificava os experimentos) “a mudança não é física, mas psicológica da sensação. Adota a ideia do paralelismo. 
Psicofisica => concepção unificada entre a mente e corpo
Paralelismo psicofísico=> mente e corpo são os 2 lados da mesma moeda.
Psicometria => estuda as funções mentais através de testes. Wundt foi o percursor da psicometria.
Figura fundo => quando nosso interesse faz com que o obj. desejado se sobressaia sob o fundo.
Introspecção => relato da pessoa que está sendo estudada a respeito dos estímulos aos quais está sofrendo e as sensações que sente em resposta.
Wilhelm Wundt => foi o fundador da Psicologia Cientifica. Fundou em 1879 com a criação do 1º laboratório de psicologia (Leipzing). Editou a 1ª revista periódica em psico. Reuniu todos os estudos que existiam e os colocou no livro ‘elementos de psicologia fisiologica’(1864). E criou o primeiro curso de psicologia. Método= Descrição dos elementos da experiência imediata por indivíduos treinados na introspecção. Objeto: conteúdo da consciência imediata. Acreditava que a mente é organizada, que existe uma causalidade física e uma capacidade psíquica. Continua os estudos das sensações e sentimentos. Wundt se sobressai em relação aos outros fisiologistas pois suas descobertas foram muito além. Criou a doutrina da percepção (o resultado não se restringe a mera soma de elementos). Afirmava que a mente executa uma síntese criadora assim como John Stuart Mill. Fundador do Volkerpsychologie (psicologia das massas) = produtos mentais, sociais e culturais, elevados e inacessíveis ao mundo experimental. A psicologia para ele é a ciência intermediaria entre ciência natural e ciência da cultura.
ESTRUTURALISMO => busca os elementos que fundamentam a mente (segmentava os elementos da inteligência para poder analisá-las). O Estruturalismo foi a 1ª escola dentro do campo da psicologia. O principal estruturalista é Titchener; um inglês que dizia ser seguidor de Wundt mas tinha conceitos diferentes. No reino unido a psicologia como ciência não era aceita então ele vai para os EUA, onde já havia uma psico mais pratica e não obteve sucesso. Era empirista, associacionista, mecanicista. Estudava as partes separadas da consciência sem a ênfase na apercepção, determinando sua estrutura que para ele eram 3 elementos: sensações, imagens e sentimentos. Seu método era a observação através da atenção e de seu próprio relato. Para ele a mente era tudo o que vivemos até agora e a consciência era o que vivemos agora no presente. Seu objetivo de pesquisa psicológica era a experiência consciente enquanto dependente das pessoas que passam por ela, igualmente a Berckeley. Críticas a introspecção => o observador devia ser imparcial, portanto não consegue se auto observar.
Movimento FUNCIONALISTA => com base na teoria evolucionista de Darwin, os seres se aperfeiçoam para melhor adapta-se. Avanços na geologia e na arqueologia. “a natureza está em constante mudança”. As ideias de Darwin conduziram ao estudo da Psicologia Animal (experimentos realizados neles e depois transpostos aos humanos), e o da Adaptação dos Organismos ao Ambiente. O funcionalismo interessa-se em analisar a mente através dos comportamentos adaptativos. Floresceu nos EUA. A Psicologia passa de ciência pura para se tornar ciência aplicada.
Francis Galton => “herança mental”, acreditava que era possível evoluir controladamente para resultar em humanos melhorados e uma purificaçãoda espécie, restando os de inteligência elevada. Ressaltava a individualidade. Associacionista. Acreditava nas influencias das experiências infantis para o adulto.
Para os funcionalistas a consciência orienta para os fins exigidos pela sobrevivência. As operações mentais são atividades uteis e funcionais direcionadas a adaptação. A função da psicologia como ciência aplicada é dirigir o comportamento e ajustar o ser humano as condições ambientais, ao meio físico e social.
Breve relato sobre o livro:
A psicologia tinha dificuldade para se firmar como ciência pois não possuía obj. observável mas conseguiu isso com os fisiologistas depois de um longo processo. A experiência da subjetividade privatizada foi a exposição do individualismo, onde cada um via sua necessidade de agir por si próprio, de pensar, de ter sua privacidade e achava com isso que o que acontecia consigo, era único. E em momentos de crises é onde essa subjetividade se mostra mais presente, influenciando em atitudes, etc. o sistema mercantil também influencia nesta questão pois desde sua evolução quando deixou de ser troca e passou a ser oferta e procura, ele também fez o indivíduo se especializar em uma determinada área que o garanta mais rendimento ou decidir vender sua mão de obra em busca de sustento, adquirindo involuntariamente a liberdade negativa que lhe tira o antigo apoio que recebia de seu meio. O regime disciplinar foi a maneira que o estado, governo, autoridades, etc, encontrou para conseguir controlar o povo pois com todos agindo unicamente, a situação saia de controle estatal, fazendo com que o poder ficasse com as massas, então alienavam a população para a fazer ‘obediente’. Porem com isso outra crise surge, na qual todos começam a achar a ideia da subjetividade uma ilusão, nesta área entra a psicologia como forma de ajudar nesta compreensão. Diante de uma quase que necessidade social de ter uma ciência que auxiliasse e lidasse com esta tão debilitada área, motivo de crises e revoluções em busca de explicações, diversos pensadores, estudiosos, e cientistas desempenharam-se para finalmente conseguirem firmar a psicologia como ciência e dela se desenvolverem diversas escolas buscando compreender o funcionamento da mente humana.

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