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Esquizo Paranoide

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Introdução
Assentamos que pacientes esquizóides e seu modo de se relacionar com os outros demonstram que vivem sob a constante ameaça de abandono, perseguição e desintegração. Assim essa característica de se isolar das relações interpessoais serve a uma importante função do desenvolvimento.
Desenvolvimento: 
 A psicopatologia da posição Esquizo-paranóide
Segundo Klein no nascimento já há ego suficiente para experimentar a ansiedade, usar mecanismos de defesa e formar relações de objeto primitivas na fantasia e na realidade.
O ego imaturo é exposto desde o começo a ansiedade e ao impacto da realidade externa, que produz ansiedade e o trauma do nascimento.
Quando confrontado com a ansiedade produzida pela pulsão de morte, o ego deflete, parte em projeção, e outra em agressividade.
O bebê projeta a parte que contém angústia vinda da vivencia do instinto de morte para fora, para o seio, que é sentido como mau, ameaçador para o ego, dando origem ao sentimento de perseguição.
A projeção do instinto de morte no seio é sentida como o dividindo em pedaços, o que faz com que o ego seja confrontado com vários perseguidores.
O instinto de morte é projetada para fora a fim de evitar a ansiedade por contê-lo. 
A relação com o objeto ideal: a libido é projetada, a fim de criar um objeto que irá satisfazer o esforço instintivo do ego pela preservação da vida. Desde o início o ego se relaciona com o seio dividido (seio bom e seio mau).
Termo introduzido por Melanie Klein para indicar um ponto no desenvolvimento de relações objetais antes de o bebê haver reconhecido que as imagens da mãe boa e da mãe má, com as quais esteve relacionado, se referem à mesma pessoa.
A relação com o objeto ideal: a libido é projetada, a fim de criar um objeto que irá satisfazer o esforço instintivo do ego pela preservação da vida. Desde o início o ego se relaciona com o seio dividido (seio bom e seio mau).
Conquanto a posição esquizo-paranóide seja contrastada com a posição depressiva (em que são curadas rupturas na personalidade e no objeto), também existe um movimento oscilatório entre os dois e, na vida adulta, normalmente se pode encontrar uma evidência de ambas as posições. No esquema de desenvolvimento, a posição esquizo-paranóide ocorre não importa qual tenha sido o estado de identidade primária que possa ter existido. O “split”, ou divisão, a característica da posição esquizo-paranóide, não é a mesma coisa de uma “desintegração” do self primário.
Nesta última, as várias divisões trazem consigo uma exigência de totalidade e tendem a atuar em direção a uma intensificação da personalidade. A qualidade da angústia nessa circunstância é paranóide (isto é, o medo do bebê, talvez, de perseguição e ataque).
Seu meio de defesa é separar de si o objeto (isto é, uma manobra esquizóide). 
O bebê divide a imagem da mãe de modo a ficar com as boas e controlar as más versões dela. Também se fende dentro de si próprio em virtude da intensa ansiedade causada pela presença de sentimentos aparentemente irreconciliáveis de amor e ódio. Sugeriu-se que a capacidade de resistir a essa divisão é um requisito prévio para qualquer síntese posterior de opostos. Porém, como enfatiza Jung, em primeiro lugar estes devem ser diferenciados; isto é, separados um do outro. A posição esquizo-paranóide reflete um estilo de consciência que Jung designava por “heróico”, pelo fato de que o bebê tende a se comportar de uma maneira superiormente determinada e orientada para o objetivo.
3. Conclusão
O bebê, incapaz de notar que o mesmo seio que gratifica é o que frustra, projeta seus impulsos destrutivos por meio, primeiramente em fantasias, de ataques sádico-orais ao seio materno, agressões que posteriormente se estendem para o corpo da mãe, ou seja, diante desses sentimentos contraditórios e persecutórios a criança desenvolve mecanismos de defesas arcaicos, característicos da psicose e paranóia, dependendo da resolução desses conflitos o desenvolvimento da paranóia e da esquizofrenia. Afirmando então, que se os medos persecutórios fossem deveras intensos e, por essa razão entre outras, o bebê se tornasse incapaz de elaborar a posição esquizo-paranóide, a elaboração da posição depressiva ficaria impedida.

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