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No final do Direito deste século foi marcado e reconhecido pela necessidade e tutela de valores existenciais de pessoas humanas, uma proteção indireta quando existe. Todo o Direito é efetivo e valorativo; isso determina cada comunidade, em seu determinado histórico e elege seus valores que são dignos de proteção, que se da ao ordenamento jurídico da sociedade em vida. No âmbito do direito privado esta deixando para trás a velha concepção do patrimonialismo, que praticamente atravessaram o século. O direito civil deixou de ser marcado pela propriedade de contrato, testamento e família. Tentaram deixar de tutelar essa concepção, e assim o ratio do direito é o homem e os valores que trazem encerrados em. Nesse sentido revolta-se o direito de concepções, fazendo com que se colocassem em meros protetores do direito da pessoa humana. 
As situações subjetivas podem ser existências assim podendo exercer a função social que quiserem. O caracteriza a situação subjetiva não se constitui do núcleo, somente essa classificação que diz respeito ao interesse imediatamente vinculador do comportamento. Se ela se caracteriza como uma posição individual como ela poderia se caracterizar (direito subjetivo). Essa especial visão além de ser aguçada e constate-a. A proteção do homem de violências e atentados cometidos por outras pessoas é encontrada com mais facilidade na esfera do Direito Penal. E de se notar que a proteção penal é de básico fundamento e é uma precisa então protegida para seu desenvolvimento e assim precisa de segurança. Eventualmente proteção à pessoa humana só é encontrada no direito privado e assim mesmo a reparação do agente causador danoso, assim baseia-se em uma ideia de patrimonialidade, assim onde a ideia é o ressarcimento pecuniário.
Após surgirem estudos sobre os direitos personalíssimos, a base foi feita em figuras jurídicas que tendem a proteger o que a pessoa tem de mais essencial; sua personalidade. Em outras palavras seria o direito imprescindível, a onde a personalidade seria algo destituído de qualquer conteúdo. O código civil não contem apenas suas leis correlatas, mas sim assiste-se o fenômeno tão bem chamado de constitucionalismo do direito civil; porem assim se confundem entre constitucional e legislação ordinária, assim se entrelaçam nos mais institutos jurídicos. Trata-se de um posicionamento que demonstra a privilegiação dada a estes institutos, que a sociedade quis ver sua importância elencada na Carta maior. Assim a constituição passa a constituir-se no centro da integração do sistema jurídico de direito privado.
As colações anteriores revisam a proteção humana para o próximo século, a onde a sociedade industrial esta sendo substituída, em velocidade lancinante, pela sociedade tecnológica. Então se trata de um complexo embate entre progresso, moral e direito. Não podemos deixar de notar as necessidades de controles heterônomos e coletivos, reflexos e valores privilegiados pela sociedade em um determinado momento histórico. São varias implicações a construção de um biodireito traz à tona. Três delas mencionadas; a primeira diz respeito ao direito que todos têm direito a vida com dignidade; a segunda enfrenta problemas de indisponibilidade dos direitos da personalidade e a terceira implicação diz respeito à chamada extrapatrimonialidade dos direitos da personalidade.
Analisando a função do direito, ou seja, seu resultado, isso importa-nos saber que o direito privado, e mais propriamente o direito civil; restringindo-se a possibilitar a apropriação de bens, intuito último que informou o direito civil neste século. No centro nuclear do direito civil é a pessoa humana, no próprio direito encontra-se a razão de existir uma pessoa humana que é anterior à ordem jurídica. A proteção da pessoa humana não é recente, o ponto mais importante a destacar-se é a questão de vincula a apenas a redescoberta fazendo ligar todos os pontos de direito da pessoa e como garantia e de seu devir. A pessoa humana traz em si valores que são imanentes, a dignidade da pessoa humana é dos bens mais preciosos que tem de ser guardado e protegido. A tabua sistemática faz com que permeie a dignidade e a proteção humana e sua obscuridade permeia os estudos; já quando a dificuldade aumenta a personificaçãoação e homens também aumenta. Em relação ao chamado direito objetivo temos que destacar duas questões que merecem enfrentamento: a necessidade da positivação deste direito e a necessidade de tipificação do bem da personalidade protegido.
A proteção à personalidade pelo ordenamento, isso significa que pode ocasionar um desvio de fundamento de toda a ordem legal. A segunda problemática diz respeito à tipificação dos direitos da personalidade e a sua origem básica é na categorização de direitos subjetivos, a sua tipificação deve ser entendida como operacionalizada em conjunto com a proteção de um direito geral da personalidade. Assim podemos ligar a idéia de direito subjetivo a Antiguidade fazendo assim ter a noção de liberdade, expressão não fosse utilizada e tampouco fosse objeto de sistematização. Após a construção de seu apogeu no jus naturalista racionalista, assim fez surgir do direito natural do plano geral da moralidade ao plano de direito ideal dos juristas; o direito subjetivo se prende à idéia de poder do individuo para fazer valer, nos relacionamentos os direitos são assegurados pelo direito subjetivo.
Uma moderna forma que leva em conta o comprometimento social e a valorização dos aspectos existenciais é não abrir a mão de fazer reencontrar as noções de liberdade publica e direito subjetivo, assim pode se afirmar que a pessoa humana é o principio de direito e sua proteção é o eterno problema do direito. No campo da proteção é necessário fazer voltar a reunir-se com a noção de liberdade.
A nossa constituição te fundamentos básicos de dignidade da pessoa humana, a sociedade brasileira assumiu formalmente e materialmente o compromisso de construir o direito. O legislador ordinário, mas também o operador tem como utilizá-lo como norma normativa assim aplicando na regra ordinária. Cabe ao jurista, neste final de século, indicar alguns caminhos a serem tomados pela humanidade; as colocações que aqui impostas são frutos de angustia e deve tomar conta de cada um de nós, que fazem nos responder as questões que saltam o homem.

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