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1 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 1 Metalógrafa METALOGRAFIA 2 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Caracterização dos Materiais � Propriedade dos materiais – propriedades físicas – propriedades químicas – propriedades mecânicas � Caracterização Microestrutural – análise química - composição, distribuição dos elementos – análise cristalográfica - fases presentes, empacotamento atômico – análise microestrutural - imagem da estrutura interna do material Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Metalografia � Metalografia - análise da estrutura dos metais – ciência do preparo da superfície � Exame metalográfico: correlaciona a estrutura do material com propriedades físicas, mecânicas, composição, processo de fabricação, etc. – exame macrográfico ou macrografia - exame visual � informações de carácter geral, homogeneidade do material, processos de fabricação, aspecto de fratura, etc. – exame micrográfico ou micrografia - com o auxílio do microscópio � granulação do material, a natureza, quantidade, distribuição e forma dos diversos constituintes, inclusões, etc. 3 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Macrografia Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 4 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 5 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 6 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 7 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 8 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 9 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 10 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 11 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Etapas de preparação das amostras � Seleção da amostra � Escolha e localização da região a ser estudada � Seccionamento � Embutimento � Lixamento � Polimento � Ataque � Observação Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F MO - Preparação de Amostras � 1 . Seleção da amostra – Número de amostras representativo � tamanho e complexidade da peça � natureza das condições de serviço – Localização � aleatoriamente - estudos estatísticos � regiões críticas - sujeitas a esforços � regiões típicas - centro da peça – Orientação do corte - depende: � processo de fabricação � forma da peça � estudo a ser realizado 12 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Preparação de amostras � 2. Seccionamento – muitas vezes não é necessário � Fratura - metais duros, cerâmicos, carbetos – metais moles - resfria-se antes � Corte com tesoura - materiais moles – pouco calor gerado e muito deformado – para materiais moles � Corte com serra – produz superfície áspera – gera muito calor – considerável deformação � Corte por abrasão - cutoff – método mais utilizado Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Corte por abrasão - cutoff � Discos de corte consumíveis – discos de carbeto de silício � metais não ferrosos – discos de óxido de alumina � metais ferrosos, Al, Cr, Ni e Ta – Grão grosseiro - corte rápido – Grão fino - trabalhos delicados – quanto maior a espessura do disco, maior a deformação causada no material 13 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Corte por abrasão - cutoff � Discos de corte consumíveis – uso de líquido refrigerante – quebra de amostras ou corte não correto quando mal fixadas ou excesso de pressão � Discos de corte não-consumíveis – discos de diamante - cortes com precisão � baixa densidade - cortar materiais duros � alta densidade - cortar materiais moles Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Procedimento de Corte: � Abrir a tampa da cortadeira � Fixar a peça na morsa � Posicionar as mangueiras de refrigeração junto ao corte 14 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Fechar a tampa � Ligar a chave na posição 1 (bomba de refrigeração) � Verificar se a refrigeração está trabalhando � Ligar a chave na posição 2 (motor) � Mover a alavanca para aproximação do disco de corte da peça Procedimento de Corte: Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Pressionar levemente, deixando que a refrigeração atue. � Depois de secionada a peça, levar a alavanca até a posição de repouso � Levar a chave para a posição 1 e deixar mais alguns segundos com a refrigeração ligada � Levar a chave até a posição 0 � Abrir a tampa � Retirar a peça da morsa � Limpar o equipamento � Fechar a tampa Procedimento de Corte: 15 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Embutimento da amostra � Embutimento da amostra – realizado para amostras pequenas � Limpeza – realizada antes do embutimento – cuidado com amostras com depósitos � Limpeza física - livre de sujeiras sólidas, graxas, etc � Limpeza química - livre de qualquer contaminante – Obs. - microanálise química - livre de qualquer sujeira – amostras porosas - realizar ultrasom � água e sabão, álcool, acetona – retirar gordura - tricloroetileno + acetona – retirar pó ou sujeira - água ou acetona + 10% de álcool Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Embutimento da amostra � Resinas para embutimento a quente – a partir de 1930 - embutimento por compressão – categorias - embutimento a quente com pressão - pó – embutimento a Tamb - L + L ou L + pó � Embutimentopor compressão – resinas thermosetting - curada sob pressão e calor e retirada a quente - baquelite, epoxi – resinas termoplásticas - moldada sob pressão e calor e resfriada sob pressão - metil-metacrilato, poliestireno – transparentes - embutir materiais frágeis � obs.: Temperatura de cura ~ 150ºC – Pressão ~ 4200 lb/in2 16 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Embutimento a quente amostra Superfície a ser analisada Elementos de aquecimento / resfriamento Baquelite Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Embutimento da Amostra � Procedimento para embutimento – amostra não deve ocupar todo o molde - fratura da resina – superfície a ser polida para baixo no centro do êmbolo – preencher a cavidade com baquelite � Baquelite – facilidade de uso – baixos custos – bons resultados – não retenção de cantos (resfriar sob pressão e lixamento e polimento automático) 17 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Ligar a água � Observar se o botão de controle está na posição inicial � Abrir a cavidade de moldagem girando os manípulos no sentido anti-horário � Colocar a amostra a ser embutida na cavidade de embutimento Embutimento a Quente Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Acertar a peça junto à cavidade de moldagem do embutidor. � O êmbolo deve descer aliviando- se a pressão (girando o manípulo de pressão no sentido anti-horário) até uma distância de aproximadamente 2 polegadas. � A cavidade é cheia com a resina termofixa em pó (usualmente Baquelite). A quantidade de pó deve ser o suficiente para cobrir a amostra ou pelo menos com ½ polegada de altura a partir da amostra, para não danificar. Embutimento a Quente 18 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Tampa-se a prensa. � Fecha-se o manípulo de pressão girando-o no sentido horário; � Ajustar o botão de controle para a posição Liga-aquecimento; � Aplicar pressão com movimentos repetitivos na alavanca de pressão até que a pressão mostrada no manômetro seja de 150 kgf/cm² (Quando a pressão cair no decorrer do processo deve-se aplicar mais pressão na alavanca até manter em 150 kgf/cm²); Embutimento a Quente Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Depois de concluído o ciclo a embutidora se desliga automaticamente; � Aliviar a pressão girando o manípulo de pressão no sentido anti-horário; � Abrir a prensa; � Fechar novamente o registro da pressão; � Aplicar pressão com a alavanca até a retirada o corpo de prova embutido; � Limpar equipamento e fechar a tampa da prensa; Embutimento a Quente 19 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Embutimento a frio Resina Acrílica amostra Polímero Superfície a ser analisada Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Embutimento da amostra � Resinas para embutimento a frio – introduzidas em 1950 – 2 componentes - resina e endurecedor (L+L ou L+pó) � Resinas epóxi – embutir amostras frágeis, finas – bastante fluidas – preenchem fendas e poros – forte odor � Resinas acrílicas – baixa retenção de cantos – fixar amostra para raios-X – geram calor 20 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Embutimento da amostra � Impregnação à vácuo – com resina epóxi – usado para analisar produtos para MP, cerâmicos, minerais, análise de corrosão e falha Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Embutimento da amostra � Amostras pressas mecanicamente – analisar seção transversal de lâminas, chapas finas, etc – excelente para observar arestas e cantos – problemas com infiltração de abrasivos e reagentes – filmes de Sn, Cu ou plástico podem ser colocados entre as chapas � cuidado --> evitar a formação de pilhas galvânicas suporte amostra 21 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Lixamento das amostras � Finalidade – retirar o excesso de deformações – tornar a superfície plana � Tipos de lixas – carbeto de silício – Óxido de alumínio – Carbeto de boro Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Lixamento das amostras � Nesta etapa são retirados as danificações geradas na etapa de corte. � A seqüência das lixas depende do acabamento do corte 22 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Lixamento das amostras � Tipos de lixadeiras – lixadeiras fixas - lixamento grosseiro (até 150) – lixadeiras giratórias � velocidades --> 300 a 600 rpm – lixadeiras automáticas � não é tedioso �melhor retenção de cantos � amostras planas � retém melhor as inclusões � não requer experiência do operador � boa reprodutibilidade Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Lixamento das amostras � Lixamento geralmente é realizado em água – evitar a aderência de abrasivo na amostra � Lixamento manual – amostra é girada de 45 a 90º – pressão moderada e firme � Lixamento automático – movimento aleatório – reprodutibilidade da pressão aplicada � Lavar a amostra entre cada lixa – amostras porosas - ultrasom 23 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Procedimento de Lixamento � Abrir o registro de água � Tirar a tampa da lixadeira � Levantar o anel de sustentação da lixa � Colocar (ou trocar) a lixa que será utilizada sobre a base e posicionar o anel de sustentação novamente. Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Abrir o registro de água da lixadeira e posicionar o jato para o centro da lixa � Ligar a politriz na velocidade máxima (high) Procedimento de Lixamento 24 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Lixar a face que se quer observar sem movimento de rotação até que todos os riscos estejam em uma só direção � Dar um giro de 90o na amostra e lixar mais uma vez até que todos os riscos estejam nesta nova direção � Fechar o registro de água e desligar a lixadeira � Trocar de para a lixa imediatamente mais fina � Recomeçar do item 7 até chegar na lixa 1200 � Fechar o registro de água e desligar a lixadeira � Limpar o equipamento Procedimento de Lixamento Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polimento da amostra � Finalidade – obter uma superfície plana, livre de riscos e com alta refletividade � Planos de polimento 25 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polimento das amostras � Objetivo: superfície plana, livre de riscos e comalta refletividade � Polimento rotineiro - pode apresentar riscos � Polimento para fotografia - isento de riscos � Polimento grosseiro - abrasivos na faixa de 30 a 3um – pano de pelo baixo � Polimento fino - abrasivos menores que 1um – pano de pêlo médio ou alto � obs.: amostra girando e deslocando do centro para a extremidade – área de polimento deve ser livre de pó Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pastas para polimento � Pasta de diamante – início dos anos 40 – preferida para polimento grosseiro � Alumina – preferida para polimento fino - 0,3 a 0,05um – polimento final de ligas de Al e Mg – forma carbonato de Mg em contato com o ar � Óxido de Fe – polimento grosseiro de ferro fundido e açõs (3um) � Óxido de Cr – polimento final de ferro fundido e ferro (1 a 0,05um) 26 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polimento das amostras � Tipos de polimento – polimento mecânico – polimento eletromecânico – polimento-ataque – polimento químico – polimento eletrolítico Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polimento da amostra � Problemas na movimentação da amostra durante o polimento � caudas de cometa 27 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Procedimento de Polimento � Tirar a tampa da politriz � Ligar a politriz na velocidade máxima (high) � Derramar um pouco de alumina sobre o feltro � Polir até acabamento espelhado derramendo mais um pouco de alumina quando necessário � Desligar a politriz � Limpar o equipamento Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Preparação metalográfica � Ataque – Processo de corrosão controlada resultante da corrosão galvânica entre duas regiões com diferentes potenciais � Atividade eletrolítica – Resultante de heterogeneidades físicas e químicas localizadas, que sob ação do reagente (eletrólito), origina regiões anódicas e catódicas (miniaturas de células galvânicas � Origem das regiões anódicas e catódicas – Não somente devido a diferença na composição de fases, mas também devido a irregularidades na estrutura cristalina. 28 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Reagentes químicos � Diferença de potencial - ataque químico – metais puros e ligas monofásicas � grãos com orientações diferentes � entre o contorno de grão e o interior do grão � precipitados e matriz - contorno de fase � gradientes de concentração � regiões deformadas – ligas multifásicas � também entre fases com diferentes composições obs.: fase anódica (eletropositiva) - mais atacada - região escura fase catódica (eletronegativa) - menos atacada - região mais clara Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Microestrutura - ataque � Liga bifásica – uma fase é anódica e a outra é catódica � fase anódica - ferrita � fase catódica - cementita � Liga monofásica e metais puros – a D.D.P. entre o C.G. e o interior é bem menor - menor ataque – impurezas no C.G. aumentam a resposta ao ataque – orientação dos grãos produz diferente ataque e reflexão da luz 29 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Ataque - técnica � Seleção do reagente – material conhecido – material desconhecido � Procedimento – mergulhar a superfície na solução e agitar – passar o reagente na superfície – evitar � Duração do ataque – químico - empírico - observar opacidade e coloração – eletrolítico - tempo e corrente definidas – superfície não atacada - aquecer a amostra e reatacar – superatacada - repolir e atacar novamente – duração - 20s ou mais - melhor controle do ataque Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Ataque da superfície � Ataque colorido � Ataque térmico 30 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Polimento e ataque simultâneos � Incorporação do reagente químico a mistura abrasiva � Vantagens: – aumentar a velocidade ou diminuir o tempo de polimento – reagentes que aparentemente não atacam a amostra tornam- se mais efetivos � Emprego: – usado para metais nobres: Pt, Au, Ag – usado para metais refratários de elevado ponto de fusão: Ti, Zr, W – usado para ligas a base de Al � Cuidados: – o pano de polimento deve ser sintético para que não haja corrosão pelo ácido – uso de luvas Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Ataque eletrolítico � É obtido reduzindo a voltagem no final do polimento eletrolítico para cerca de 1/10 � nem todas as soluções usadas para o polimento eletrolítico produzem bom ataque e vice-versa � a maioria das soluções usadas no ataque eletrolítico são mais simples do que as usadas no ataque químico � normalmente a amostra pode ser atacada e reatacada sem necessidade de repolimento � o ataque eletrolítico é comumente utilizado para revelar os contornos de grão. 31 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Ataque Térmico � Desenvolvimento por Osmond em 1888 e aplicado por Oberhoffer em 1909 usando ataque térmico à vácuo � ocorre em materiais cujos grãos expandem ou contraem uniformemente quando aquecidos � nos metais é realizado em atmosfera controlada ou em vácuo para que não ocorra a oxidação da superfície � o ataque térmico tem sido usado para estudar o crescimento de grãos nos metais � o ataque térmico é bastante usado para revelar contornos de grãos em materiais cerâmicos Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Ataque colorido � Reagentes corantes – ácidos dissolvidos em água ou álcool balanceados de tal maneira a formar o depósito de um filme fino (40 a 500nm) de óxido, sulfeto, cromato, etc. – são reagentes aplicados por imersão – o controle da cor é ditado pela espessura do filme – a cor obtida também é modificada pela orientação cristalográfica – Behara - contém ácido selênico, álcool, ácido hidroclorídrico – colore ligas ferrosas 32 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Recomendações para ataque � Aço inoxidável – ferrítico e martensítico - nital e picral – austenítico - marble e água régia � Cerâmicos – os cerâmicos são extremamente inertes e difícieis de atacar quimicamente – usa-se o ataque térmico Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Microscópio óptico � Introdução � primeira técnica a ser usada para examinar a microestrutura � amostras polidas --> inclusões, poros, fases intermediárias � amostras atacadas --> contornos de grão, fases � luz refletida --> metais, polímeros, minerais � luz transmitida --> polímeros, minerais � MO de amostra invertida e MO de amostra normal 33 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Microscópio óptico (MO) - componentes � Sistemade iluminação – Lâmpada de tungstênio - baixa voltagem, para observação – Lâmpada de xenônio - alta intensidade, fotografia, cores características da luz do dia – Outras - filamento de carbono, lâmpada de sódio, mercúrio, etc. � Filtros de luz – melhorar a observação – fotografia - amarelo/verde - fotos preto/branco – alterar o contraste Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Microscópio óptico - componentes � Condensadores � sistema de lentes colocadas em frente a fonte de luz com a finalidade de focar a luz num determinado ponto � Primeira lente - minimiza o brilho e as reflexões internas dos microscópio � Diafragma - regula a quantidade de luz e o ângulo do cone – abrindo o diafragma - aumenta a claridade/diminui o contraste – fechando o diafragma - aumenta o contraste/diminui a claridade 34 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Objetiva Se gu n da le n te co n de n sa do ra Pr im e ira le n te co n de n sa do ra Le n te co le to ra Primeiro plano de imagem Refletor Plano focal da objetiva Amostra Ab e rtu ra do co n de n sa do r Fi ltr o Fonte de luz Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Métodos de análise � Campo iluminado � Campo escuro 35 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Métodos de análise � Luz polarizada � Contraste por interferência diferencial Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F MICROSCOPIA ÓPTICA Microscópios são instrumentos projetados para produzir imagens ou fotografias aumentadas de pequenos objetos. O microscópio deve cumprir três tarefas básicas: a) Produzir uma imagem ampliada da amostra; b) Separar os detalhes da imagem; c) Mostrar os detalhes visíveis para o olho humano ou para uma câmera. 36 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Dispersão A luz é curvada e as cores componentes separadas Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 37 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Resolução � Resolução é a habilidade de mostrar que dois pontos muito próximos são dois pontos separados. � Se a resolução de suas lentes é de 2 µm, isto significa dizer que dois pontos separados desta distância podem ser identificados como pontos individuais. � Se estes pontos estiverem mais próximos eles apareceram com um único ponto. 38 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Para incrementar o poder de aumento de um microscópio o número de lentes deve ser aumentado. � Entretanto, esta prática faz com que a imagem torne- se difusa, o que é causado pela diminuição da resolução. � O poder de resolução é a habilidade do microscópio de produzir uma imagem nítida. Resolução Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Em 1877, Ernst Abbe e Carl Zeiss explicaram porque a resolução de um microscópio óptico é limitada. � “Desde que o microscópio use luz visível para formação de imagens, sua resolução estará compreendida dentro do comprimentos de onda da luz visível”. � O microscópio óptico não pode produzir uma imagem de um objeto que seja menor do que o menor comprimento de onda visível. � O valor máximo teórico de resolução de um microscópio óptico é constante e limitado a 200 nm (2.000 angstrôns). 39 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 40 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 41 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Modos de observação • Campo claro – esta é a configuração básica de um microscópio óptico. Técnica que fornece pequeno contraste; • Campo escuro – configuração que realça contraste e permite a identificação de detalhes que não são visualizados em campo claro; • Contraste de fases – os anéis das lentes objetivas e o condensador separam a luz. A luz que chega da seção central da amostra é combinada com a luz emitida pela periferia. A interferência causada produz um efeito em que as estruturas mais densas aparecem como regiões mais escuras que o fundo; 42 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Modos de observação • Contraste por interferência (Normanski) – técnica que utiliza filtros de polarização e prismas para separar e recombinar a luz proveniente de diversas regiões da amostra. Fornece uma imagem em três dimensões da amostra. • Polarização – o microscópio de luz polarizada utiliza dois polarizadores, um em cada lado da amostra, posicionados perpendicularmente um ao outro, de modo que apenas a luz que passa pela amostra atinja a ocular. Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Modos de observação A luz é polarizada em um plano e passa pelo primeiro filtro, atingindo a superfície da amostra. As regiões da amostra que possuem diferentes orientações (tais como os grãos em um agregado policristalino) rotacionam a luz incidente. Alguns destes feixes rotacionados passam pelo segundo filtro polarizador. As regiões com diferentes orientações mostram-se com diferentes níveis de contraste. 43 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Modos de observação Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Micrografias de materiais Cerâmicos Alumina de alta densidade após ataque térmico. MO com contraste de interferência. 44 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Alumina contendo poros. MO, campo claro Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Esferulitos de polipropileno. Luz polarizada transmitida. Micrografias de materiais Poliméricos 45 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Esferulitos de polipropileno. Luz polarizada transmitida. Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Compósito de fibrade carbono em matriz polimérica. 46 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Micrografias de Metais Aço hipoeutetóide (0,4%C) normalizado Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Aço hipereutetóide (1,0%C) normalizado 47 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Aço eutetóide (0,8%C) Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Aço hipoeutetóide – camada cementada 48 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Aço hipoeutetóide temperado (martensita) Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Liga Al-Si sem refino de grão (Ti-B) 49 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Liga Al-Si com refino de grão (Ti-B) Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Microestrutura bruta de fundição, dureza de 33 HRc. Aumento: 100X 50 Pr o ce ss o s de Fa br ic a çã o . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Microestrutura bruta de fundição, dureza de 33 HRc. Aumento: 1000X.
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