Buscar

Trabalho Estágio

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Crioterapia, Infravermelho, Ondas Curtas e Micro-ondas
Aline Dutra Silva – 02410014232
Daniela Rodrigues - 02410014624
Crioterapia
Definição
A crioterapia é um recurso que tem por objetivo resfriar o tecido para fins terapêuticos. As mudanças de temperatura tecidual depende de vários fatores, podendo ser: duração do resfriamento tecidual, métodos de aplicabilidade e temperatura inicial utilizada. (Watson, Tim, 2008)
Efeitos fisiológicos
Atividade celular: os processos químicos e biológicos ficam mais lento;
Fluxo sanguíneo: ocorre uma rápida vasoconstrição agindo na diminuição da perda de calor;
Colágeno: rigidez;
Redução da dor;
Tônus muscular: pode ser utilizado para a redução do tônus muscular;
Regeneração dos tecidos: atua indiretamente.
Sensações durante o processo
Analgesia;
Queimação;
Frio intenso;
Dor.
Métodos de aplicação
Bolsa de gelo: as bolsas de gelo podem ser feitas por toalhas úmidas contendo gelo em seu interior. A bolsa de gelo deve ser aplicada no local desejado por cerca de 20 minutos.
Toalhas com gelo: a forma de aplicação é bem simples, onde a toalha é embebida em água e flocos de gelo.
Sprays vaporizados: é um método que produz resfriamento local de curta duração, o mesmo deve ser aplicado na área desejada utilizando de três a cinco jatos. 
Massagem com gelo: cada área deve ser massageada por dez minutos, ou até que ocorra a analgesia.
Contraindicações
Aterosclerose;
Doença vascular periférica;
Vasoespasmo;
Urticária;
Alteração de sensibilidade.
Infravermelho
Conceito
A radiação infravermelha (IV) é um agente térmico superficial usado para o alívio da dor e rigidez, para aumentar a mobilidade articular e favorecer a regeneração de lesões de tecidos moles e problemas da pele. (Watson, Tim, 2008)
Bandas
IVA: valores espectrais de 0,78 – 1,4 mm;
IVB: valores espectrais de 1,4 – 3,0 mm;
IVC: valores espectrais de 3,0 a 1,0 mm.
Prática clínica: IVA
Fontes Infravermelhas
Lâmpadas luminosas: 
Comprimento de onda: 1mm;
Potência: 250 e 1500w.
Lâmpadas não-luminosas:
Comprimento de onda: 4mm;
Potência: 250 e 1000w.
Principais efeitos
Alterações metabólicas e circulatórias;
Função neural;
Atividade celular.
Dosagem
Estimado através do relato sensitivo do paciente;
A quantidade de energia recebida pelo paciente será governada por:
A potência da lâmpada;
A distância entres a lâmpada e o paciente;
A duração do tratamento.
Tempo de aplicação
10 a 20 minutos;
Depende de:
Tamanho e vascularidade do corpo;
Cronicidade da lesão;
Natureza da lesão.
Aplicação clínica
Procedimentos:
Seleção do equipamento;
Aquecimento;
A pessoa;
Precauções de segurança;
Posicionamento da lâmpada;
Dosagem;
Acompanhamento.
Indicações
Dor;
 Rigidez articular; 
em algumas lesões de pele, como a psoríase e infecções fúngicas.
Contraindicações
Áreas com sensibilidade térmica ruim ou deficiente;
pessoas com doença cardiovascular avançada;
áreas com a circulação periférica local comprometida;
 tecido maligno na pele;
 pessoas com dificuldade de compreensão dos riscos do tratamento, e 
testículos.
Ondas Curtas
Conceito
O Ondas curtas é um tipo de recurso fisioterapêutico de reação não ionizante que tem por objetivo provocar calor nos tecidos localizados mais profundamente.
Frequência
10-100 MHZ;
Diatermia terapêutica: radiofrequência de 27,12 MHZ;
O comprimento de onda correspondente a cerca de 11,062 MHZ
Efeitos fisiológicos
O efeito propriamente dito do ondas curtas no tecido é pequeno, porém dentro dos tecidos é criado um campo eletromagnético o que provoca pequenas correntes elétricas, dessa forma ocorrem efeitos fisiológicos como por exemplo o aumento de temperatura tecidual.
Ondas curtas pulsado
Conceito:
As características físicas do Ondas Curtas pulsado é similar ao das ondas curtas, tendo como única diferença que o seu campo eletromagnético pode ser interrompido ou pulsado.
 A frequência utilizada no ondas curtas pulsado varia entre 26,95 e 27,28 MHZ.
Modulação do Pulsado
Dependendo do aparelho utilizado é possível modular o espaço entre os pulsos ou a duração do pulso de ondas, sendo: frequência de repetição de pulso (FRP), duração do pulso (DP) e pico de potência do pulso (PP).
Dosagem
dose mais baixa em estado agudo e dose alta em estado crônico;
Subjetiva;
Efeitos térmicos
Diminuição do processo inflamatório;
Diminuição da rigidez articular;
Aumento da extensibilidade do tecido colagenoso profundo;
 Analgesia;
 Inibição de espasmos dos músculos profundos
Técnica capacitiva
Diretrizes:
Eletrodos de tamanho igual;
Posicionados paralelos a superfície da pele;
Ângulo reto.
Tipos de aplicação:
Aplicação Contraplanar: eletrodo posicionado em cada lado do membro;
Coplanar: dois eletrodos posicionados do mesmo lado do corpo;
Aplicação Longitudinal: eletrodo posicionado de cada lado do membro, sendo que o campo elétrico vá na mesma direção dos tecidos. 
Técnica indutiva
A forma de aplicação indutiva provoca correntes eletromagnéticas em forma de redemoinho no tecido, o que resulta em aumento da temperatura tecidual. Sendo mais comumente utilizado os aparelhos circuplode e magaplode
Contraindicações
Sensibilidade térmica comprometida;
Utilização de marca-passos; 
Sensibilidade térmica comprometida;
Gestantes;
Quadros hemorrágicos;
Implante metálicos.
Micro-ondas
Conceito
A diatermia por micro-ondas é considerada de calor profundo, porém não tanto quanto o ondas-curtas ou o ultrassom. A energia desse aparelho tem a predisposição de penetrar os tecidos com baixa condutividade e ser absorvido por tecidos com alta condutividade.
Grau de penetração
O grau de penetração das micro-ondas é proporcional ao seu comprimento de onda e, inversamente proporcional à sua frequência;
Existem dois tipos disponíveis para uso terapêutico: 122mm (2450MHz) e 377mm (915 MHz).
Leis da radiação
Lei do Co-seno: “a intensidade da radiação que incide sobre uma área, é proporcional ao co-seno do ângulo de incidência” (De Sá, Vagner Willian, 2003)
Lei do Quadrado Inverso: “A intensidade da radiação incidente sobre uma área é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre a fonte de energia e a superfície” (De Sá, Vagner Willian, 2003)
Dosagem
Sensação térmica do paciente;
Baseada na gravidade, tipo e progresso do distúrbio;
Condições agudas: doses mais baixas, 3 a 8 minutos;
Condições crônicas: doses mais altas, 5 a 15 minutos.
Efeitos fisiológicos
Aumento do metabolismo local;
Aumento do fluxo sanguíneo;
Vasodilatação;
Analgesia;
Aumento do aporte de oxigênio;
Relaxamento das fibras musculares.
Indicação
Analgesia;
Reabsorção de hematomas e edemas;
Entorses subagudas ou crônicas;
Distensão muscular;
Tendinite;
Tenossinovite;
Lombalgia;
Pós-imobilização.
Contraindicação
Marca-passos implantados;
Metal nos tecidos ou fixadores externos;
Sensação térmica comprometida;
Pacientes que não cooperam;
Gestantes;
Áreas hemorrágicas;
Tecido isquêmico;
Tumores malignos.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais