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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

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COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
 
Poder constitucionalmente atribuído para 
editar leis que versem sobre tributos e 
relações jurídicas a eles pertinentes; 
 Competência genérica para traçar 
regras sobre o exercício do poder 
de tributar; 
 Criação do CTN; 
É o poder constitucionalmente atribuído 
de editar leis que criem tributos; 
 Criação do IR, ITR, etc. pela União 
 
1. COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE DIREITO TRIBUTÁRIO 
 Competência vertical : 
NORMAS GERAIS: UNIÃO 
NORMAS ESPECÍFICAS: ESTADOS E DF. 
 Se a União não editar normas gerais, os Estados e DF exercerão a competência 
legislativa para atender suas peculiaridades. 
 
Ex: 
 
 
 
 
 Teoria da recepção: As normas materialmente compatíveis com a nova 
Constituição seriam por ela recepcionadas, passando a ter o mesmo status da 
espécie legislativa para disciplinar a matéria. 
 
 
 
 
 Toda norma geral de matérias tributaria editada a partir da data 15/03/1976 
deve ter vinculo normativo a lei complementar  Sob pena de 
inconstitucionalidade. 
 
 O CTN: Editado como Lei Ordinária ( Lei 5.172/1966) foi recepcionado com 
força de Lei Complementar pela CF/1967, mantido esse status na CF/88. 
 
 A regulamentação das limitações constitucionais ao poder de tributar: 
As limitações estão no próprio texto da CF, não podendo L.C inovar nestas 
searas, criando novas limitações. 
 
 
 As disposições sobre conflito de competência: 
Art 146, I, CF: Cabe a Lei complementar dispor sobre conflitos de competência, 
em matéria tributaria; entre a União, os Estados, o DF e os Municípios; 
 
 
2. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA: Poder constitucionalmente atribuído de editar leis que 
instituam tributos. 
A CF NÃO CRIA TRIBUTOS  outorga competência para que os entes políticos o 
façam por meio de leis próprias. 
 Características: 
 Facultatividade do exercício: 
Exceção: Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Art. 11  É essencial a arrecadação quando for economicamente viável; 
 LITERALIDADE DA LEI: TODOS os tributos devem ser 
efetivamente instituídos e arrecadados; 
 
 Indelegabilidade: Art 7º, CTN. 
 Regra: Não pode o ente federado editar norma que atribua a 
outro ente a competência para criar tributo que lhe foi 
outorgado pela Constituição; 
 EXCEÇÃO: Se refere tão somente à parcela meramente 
administrativa da competência tributaria;  Capacidade Ativa 
 COMPETÊNCIA EM SENTIDO ESTRITO  COMPETÊNCIA POLÍTICA: Se refere a 
possibilidade de editar lei instituindo tributo, definindo seus elementos 
essenciais. 
 
 
 CAPACIDADE ATIVA: Decorre da competência tributária, mas possui natureza 
administrativa. Funções de arrecadar, ou fiscalizar tributos ou de executar leis, 
serviços, atos ou decisões em matéria tributária. 
 
 
É INDELEGÁVEL 
DELEGÁVEL DE UMA PESSOA 
JURÍDICA DE DIREITO 
PÚBLICO A OUTRA 
 COMPETÊNCIA EM SENTIDO AMPLO: SOMA DAS QUATRO ATRIBUIÇÕES: 
 
 INSTITUIR + ARRECADAR + FISCALIZAR + EXECUTAR 
 
 
(OBS): As bancas têm considerado corretas as questões que asseverem ser 
indelegável a competência tributária. 
 
 REPARTIÇÃO DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA: 
 Os tributos vinculados: Fato gerador é definido com base em uma 
atividade estatal especifica voltada para contribuintes determinados. 
 Os tributos não vinculados: Tem por fato gerador situação 
independente de qualquer atuação estatal. 
 Devido a ausência de atividade estatal na definição do fato 
gerador, a Constituição teve que escolher o ente a quem seria 
deferida a competência 
 Competência Privativa. 
 Art. 153 CF/88 – Compete a União 
 Art. 155 CF/88 – Compete aos Estados e DF 
 Art. 156 CF/88 – Compete aos Municípios e DF 
 
 Competência Tributária Comum : Os fatos geradores DOS 
TRIBUTOS VINCULADOS (taxas e contribuições de melhoria) são 
atividades do Estado. 
O ente que prestar serviço publico específico e divisível e exercer 
o poder de polícia cobra a respectiva taxa; aquele responsável 
pela realização de obra publica da qual decorre valorização do 
imóvel pertencente a particular tem competência para instituir a 
contribuição de melhoria decorrente. 
 
 Competência Tributária Cumulativa - Art. 147, CF/88. 
DISTRITO FEDERAL: Em razão da CF em seu art. 32 vedar a 
divisão do Distrito Federal em Municípios, este ente irá acumular 
tanto as competências tributárias dos Estados quanto dos 
Municípios: três estaduais e três federais. 
 
TERRITÓRIOS: Não são entes políticos, não tendo status de 
membros da Federação, os impostos estaduais que lhe caberiam 
fazem parte da competência da União, assim como os impostos 
municipais, caso o Território não seja dividido em Municípios. Se 
o for, os impostos municipais caberão a cada Município. 
 BITRIBUTAÇÃO E BIS IN IDEM: 
 
BIS IN IDEM BITRIBUTAÇÃO 
 
 Duas vezes sobre a mesma 
coisa; 
 Quando o mesmo ente 
tributante edita diversas 
leis instituindo múltiplas 
exigências tributárias do 
mesmo fato gerador; 
 Não há no texto 
constitucional vedação 
expressa; 
 Art. 154, CF. Competência 
residual, exige que os novos 
impostos possuam fato 
gerador e bases de cálculo 
diferentes dos 
discriminados na 
Constituição; Restringe a 
possibilidade de bis in idem; 
 
 Exemplos: PIS e COFINS; 
 II e IPI/importação 
 
 
 Quando entes tributantes 
diversos exigem do 
mesmo sujeito passivo 
tributos decorrentes do 
mesmo fato gerador; 
 Está, como regra, proibida 
no Brasil; 
 Exceções a essa regra: 
- A possibilidade de que a 
União institua, na 
iminência ou no caso de 
guerra externa, impostos 
extraordinários, 
compreendidos ou não 
em sua competência 
tributária; 
- Casos envolvendo 
Estados-nações diversos, 
principalmente no que 
concerne à tributação da 
renda. 
 
 
 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Art. 96, CTN: A expressão “legislação tributária” compreende: As leis, os tratados e as 
convenções internacionais, os decretos e as normas complementarem que versem, no 
todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a ele pertinentes. 
(todo ato normativo que verse sobre matéria tributária integra a denominada 
“legislação tributária”) 
 AS LEIS 
Possuir força de lei significa ter aptidão para inovar no ordenamento jurídico, 
criando novos direitos e obrigações; 
 A lei em sentido estrito: 
A Constituição Federal veda que União, Estados, Distrito Federal e 
municípios exijam ou aumentem tributos sem lei que o estabeleça. 
 As Medidas Provisórias; 
 As Leis Delegadas 
 As resoluções do Senado Federal 
As resoluções mais importantes em matéria tributária são elaboradas 
pelo Senado Federal; Ex: Estabelecimento de alíquotas máximas, 
mínimas ou interestaduais de alguns tributos estaduais; 
 Os Decretos Legislativos 
São editados pelo Congresso Nacional, no uso de sua competência 
exclusiva, não se sujeitando, à semelhança das resoluções, à 
deliberação executiva (sanção ou veto); 
 Os mais importantes em matéria tributaria são aqueles que 
aprovam os tratados internacionais firmados pelo Presidente da 
Republica; 
 Os Decretos-Leis 
 Não foi prevista na Constituição de 1988, por ter sido substituída 
pelas medidas provisórias; 
 Em virtude da teoria da recepção, ainda existem vários decretos-
leis em vigor no Brasil, alguns versando sobre matéria tributária; 
 Tratados e Convenções Internacionais 
Acordo bilateral ou multilateral de vontades manifestadas por Estados 
soberanos ou organismos internacionais,regularmente representados 
por órgãos competentes, destinando-se a produzir efeitos jurídicos; 
 Privativo ao Presidente da República a competência de firmar 
tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos ao 
Congresso Nacional; 
o A aprovação parlamentar é feita por meio de decreto 
legislativo  fase imprescindível para que o ato produza 
efeitos no território nacional; 
o Fases necessárias: 
 
1. Aprovação pelo Congresso Nacional; 
 
2. Ratificação pelo Presidente da República; 
 
3. Promulgação pelo Presidente da República; 
 
 O impacto dos Tratados sobre o direito interno; 
O dispositivo legal (Art. 98, CTN) deve ser interpretado no 
sentido de que os tratados internacionais prevaleçam sobre a 
legislação tributária sem, no entanto, revoga-la. 
 Os tratados internacionais e a legislação tributária 
superveniente; 
A Jurisprudência do STF afirma que, após regular incorporação 
ao direito interno, o tratado internacional adquire posição 
hierárquica idêntica a uma lei ordinária, não podendo 
disciplinar, por isso, matéria reservada a lei complementar, mas 
possibilitando que uma lei ordinária venha a modifica-lo 
internamente. 
 Os tratados normativos e contratuais e a legislação tributária 
superveniente; 
 
 
 
 
 
 Os decretos 
Art. 84, IV, CF atribui privativamente ao Presidente da Republica a 
competência para sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem 
como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; 
O decreto vem, simplesmente, disciplinando como a lei será 
fielmente cumprida, pois encontram seu fundamento de validade 
exatamente na lei que imediatamente regulam, e não diretamente 
na constituição.  se o decreto ultrapassar o conteúdo e alcance 
das leis, será considerado ilegal. 
- Em matéria tributária a utilização do decreto autônomo continua 
vedada. 
 
 As normas complementares: 
1. Os atos normativos expedidos pelas autoridades 
administrativas: São normas editadas pelos servidores da 
administração tributária e visam a detalhar a aplicação das 
normas que complementam. 
A atividade administrativa tributaria é exercida dentro do 
Poder Executivo. 
 
 
2. As decisões de órgãos coletivos e singulares de jurisdição 
administrativa a que a lei atribua eficácia normativa 
 A regra é que as decisões proferidas por estes não 
integram a legislação tributária, pois versam sobre 
casos concretos objetos de impugnação por 
determinado contribuinte ou responsável. Assim as 
decisões só têm efeito para aquele contribuinte que 
interpôs a impugnação. 
 É possível que o ente político (União, Estado, DF, 
Município) decida atribuir, por lei, eficácia normativa 
as decisões proferidas por seu órgão de “jurisdição 
administrativa”. 
3. As práticas reiteradamente observadas pelas autoridades 
administrativas: 
O uso de costumes aqui admitidos são aqueles meramente 
interpretativos, jamais podendo inovar em matérias sujeitas 
a reserva de lei, o ainda com mais razão, derrogar disposições 
legais. 
4. Os convênios que entre si venham a celebrar a União, os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios: Os convênios são 
acordos de vontade firmados entre as pessoas políticas de 
direito público interno para a consecução de objetivos 
comuns. 
 
VIGÊNCIA E APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 
 Validade: Quando se completa o processo de produção e formação da lei. E 
essa produção tenha observado os requisitos procedimentais previstos na 
Constituição Federal e seu conteúdo não agredir a Constituição Federal; 
 Publicação: Aqui se nasce a presunção de que todos conhecem a lei, não sendo 
permitido a ninguém escusar-se de cumpri-la alegando desconhecimento. 
 Vigor: Para que seja possível que, a lei publicada efetivamente, obrigue seus 
destinatários a cumpri-la; O período entre sua publicação e vigência é chamada 
de vacatio legis 
 Eficácia: Total aptidão para produzir seus efeitos jurídicos. A regra é que toda 
norma vigente seja eficaz. Mas nem sempre isso acontece. 
Exemplo: A regra não proíbe a vigência da lei que institui ou majora tributo no 
mesmo exercício de sua publicação, mas tão somente adia para o exercício 
subsequente a produção de efeitos dessa forma, ou seja, adia sua eficácia. 
 
 VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA NO CTN 
o VIGÊNCIA ESPACIAL: Revela qual o âmbito territorial em que cada 
norma integrante da legislação tributária vigora, sendo de observância 
obrigatória. 
A regra é a Territorialidade, ou seja, as normas expedidas por um ente 
só têm vigência dentro de seu respectivo território, não sendo 
aplicáveis aos fatos ocorridos nos territórios dos demais entes. 
 As normas expedidas pela União têm vigência e aplicação em 
todo território nacional. 
Exceções: Art. 102, CTN. 
1. A extraterritorialidade prevista em convenio de cooperação: 
 É necessária a expressa aquiescência do ente que terá a 
norma sendo aplicada em seu território. 
2. A extraterritorialidade prevista em norma geral nacional. 
 
o VIGÊNCIA TEMPORAL: 
É aplicável o art. 1º da LINDB, onde a vigência se dará de acordo com a 
cláusula própria que deve constar no próprio texto legal. Se não houver 
tal disposição expressa, deve-se observar o prazo de 45 dias após a data 
da publicação (vacatio legis) para o inicio da vigência. 
- Em caso de aplicação de lei brasileira em território estrangeiro: prazo 
de três meses. 
 
 Peculiaridade: O CTN trata de forma diferenciada as normas 
complementares (do art. 100, CTN). 
Art. 103, CTN: 
a) Os atos normativos expedidos pelas autoridades 
administrativas  salvo disposição em contrário, na data da 
publicação; 
b) As decisões de órgãos singulares ou coletivos de jurisdição 
administrativa  Salvo disposição em contrario, 30 dias 
após a data de publicação; 
c) Os convênios que entre si celebrarem a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios  Salvo disposição em 
contrario, na data neles prevista; 
o O PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE: Impede, ressalvadas as exceções 
expressas, que se cobrem tributos no mesmo exercício financeiro em 
que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. 
 APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA: 
Aplicar a legislação tributária é concretizar no mundo fático a vontade que o 
legislador manifestou em abstrato na norma, dando aos fatos que se 
subsumirem à legislação tributária as consequências por ela previstas. 
o Principio da Irretroatividade: 
Art. 105, CTN: “...aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e 
aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido 
inicio mas não esteja completa nos termos do art. 116.” 
- A regra é a impossibilidade de aplicação da legislação tributária para o 
passado. 
 
 
 
 Exceções legais ao principio da irretroatividade 
1. A Lei expressamente interpretativa 
2. A Lei mais benéfica a cerca das infrações e penalidades

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