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Paralisias Flácidas Agudas Doenças Neuromusculares = Paralisias Flácidas Afeta o nervo, placa da junção neuromuscular ou que afeta o músculo Paralisias Guillain Barret Porfiria Aguda Intermitente Síndromes Miastênicas Pólio e Pólio-Like Miopatias Guillain Barret (neuropatia inflamatória aguda auto-imune) Apresentação vinculada ao Zika vírus paralisia facial (as vezes somente esse sintoma), 80% Prevalência 1/100.000 habitantes Pernambuco e RJ 25/100.000 habitantes com o Zika vírus Paresia ou paralisia dos MMII: Sintomas sensitivos positivos – formigamento nos pés, dificuldade de andar, arreflexo (incongruência entre o caminhar e o grau de reflexia), biparesia facial Células de Schwann sofrem um ataque – redução da velocidade do estímulo saltatório Perda da bainha de mielina por anticorpos Pedir para o paciente correr – os pacientes não conseguirão (isso caso não tenha o martelo para testes reflexos) Parestesias de início subagudo nos MMII Paciente caminhando mas arreflexo Valorizar as disparesias Diagnóstico clínico LCR poderá ser normal? Só há alteração, na maioria das vezes (80%), após o 7o dia de evolução Qual o prognóstico do paciente? Pontuar por avaliação clínica: Idoso ou não Presença de diarreia ou não Grau de força Principal causa de óbito? Disautonomia – 2/3 dos pacientes Fibrilação ventricular e outras causas Tratamento: Imunoglobulina humana Imunoglobulina EV Plasmaférese (retira o anticorpo do paciente – “diálise”) Qual paciente deveria ser encaminhado de urgência para o tratamento imunoterápico? Apenas os pacientes que conseguem correr não deveriam ser encaminhados de urgência Paciente que não consegue correr – tratar! Resumindo: Fraqueza e alteração sensitiva Historia prévia de IVAS, diarreia ou vacinação Dissociação reflexo/força LCR alteração > 7 dias Porfiria Aguda Intermitente Surto psicótico (psicose), urobilinogênio na urina (mais escura), hiponatremia (diminuição de sódio) Doença genética com apresentação clínica semelhante ao Guillain Barret Mais comum em mulheres (9:1), as quais sentem dores abdominais antes do diagnóstico Doença autossômica dominante com penetrância incompleta, onde acontece uma disfunção de uma enzima PBG deaminase. Acúmulo de substâncias (ALA e porfibrinogênio) em nervos periféricos e inervação periférica do TGI Sintomas gastrintestinais, cardiológicos e neurológicos 1/500 habitantes 80% não apresentam sintomas Doença que mimetiza outros diagnósticos “Doença dos Vampiros” Gatilhos ambientais: medicamentos, bebidas alcoólicas, tabaco, dieta hipocalórica e pobre em carboidratos, estresse (infecção, cirurgia, distúrbio psicológico) Tratamento: Infusão de glicose (aporte calórico) – Inibição da ALA sintetase Clorpromazina e Opiáceos – Dor Propranolol – Sintomas adrenérgicos Hematina – Neuropatia grave Cimetidina – Com lenta infusão (para tentar substituir a Hematina) Fraqueza distal, sem sintomas sensitivos, distúrbios psiquiátricos Síndromes Miastênicas Ptose palpebral Doença autoimune causada por uma disfunção da junção neuromuscular, mais comum em mulher 20/100.000 Tipos: Pré sináptica – Botulismo Intoxicação covalente com receptores nicotínicos do músculo constritor da íris, causando midríase Pós sináptica – Miastenia gravis Autoimune Sináptica – Organofosforados (inseticidas) Sialorreia (aumento de saliva) Ligação covalente com enzimas específicas que degradam a acetilcolina na fenda sináptica Prognóstico quase 100% de mortalidade Miastenia Gravis: Paralisia flácida (fraqueza) sem alteração sensitiva, flutuação, fatores desencadeantes (estresse físicos orgânicos) Disfonia, disfagia, diplopia, ptose Disfunção bulbar – muitos pacientes necessitam de ventilação não invasiva Não se faz LCR Diagnóstico: Termolabilidade – “Ice-on-eyes” test (Ice Pack Test) Tratamento: imunoglobulina Pólio e Pólio-Like Crianças, viagens para a Disney, rápida atrofia Desnervação aguda e difusa do neurônio do corno anterior Assimétrica Sem sintomas sensitivos Cifoescoliose Transmissão: fecal-oral (muito mais comum em crianças – higiene) Enterovírus-D68 – sequelas graves motoras assimétricas, insuficiência respiratória Arbovirose: West Nile Virus – encefalite Não ha tratamento fisiopatológico Miopatias Doenças musculares Fraqueza proximal, dor muscular (dificuldade em ficar em pé – Sinal de Gowers), sem sintomas sensitivos, reflexos normais ou reduzidos, rabdomiólise, riscos de hipertermia maligna, 37% das rabdomiólise são secundárias a alterações no RYR Exames: elevação de CPK, aldolase Mialgia com CPK normal Miosites com CPK aumentado Rabdomiólise – aumento do CPK em 10x + mioglobinúria + elevação da creatinina sérica Subgrupo da rabdomiólise: Abuso de academia em pessoas predispostas (disfunção genética prévia) pode causar perda de massa muscular Abuso de bala, crack, aminas biogênicas Colúria na urina Insuficiência renal na fase aguda Qual o grupo de risco? Pessoas com disfunção metabólica: dos carboidratos, dos lipídios, das vias mitocondriais Intolerância ao exercício, cãmbrias, dor, acúmulo de lipídios no músculo Pacientes não produzem corpos cetônicos em jejum Rianodinopatias: mutação do receptor de rianodina – fraqueza aguda proximal e rabdomiólise Hipertermia maligna