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Esta coJeç:ão pre1ende reunir os estudos mais significativos no campo da comunicação vLSual e das artes plásticas em part..iCülar. reservando um esp::tço privilegiado para o modemL<;-Jno. Sc\a objetivo é garan1ir a um público de anistas. críticos, estudiosos e amantes da ane acesso não apenas aos clássicos que sinalizaram a histótia da arte, pata a compreensão de sua evolução c de suas tendênCias. mas também aos manuaL~ e est-.ados tecentcs que proporcionam os e1cmemos essendais para a oompreensão da g-ramática da comunicação visual. a ..,. ~8f"l'ko KMv }lan;mi. ~l ...... St:fSIO ll.l:l:!l:ljtnCIIo. (dculle} s.- Tõlldo (Do&l1l Afld), 1?')1, p61Jlloo mcKk114D, 14 an x 101 tct~" zs Clll. ~:0() f!Qitieultr. SiNTAXE DA UNGUAGEM VISUAL SINTAXE DA LINGUAGEM VISUAL Donis A. Dondis Tnduç.1o J]!Pfi!ltSO.~ W IZ CAMARGO Martins Fontes Silo P<><Ao 2003 TIIW ~· -1/'/fl~f.t ()f I'IWM. ~ Ç'II'J"(c'• ~I>T~_. ....... ,"""""'*~" /97J. ~~JWJ.t-..MJ/Orll.,. r._~t..io. t../'nlo,,..,_ll"f_~ ··--·1'191 ·- ~·m; ~ ........ ;.N.~, 11 ... _ ... _"" .-..bNlt>-C...'-.. ......,v'ko _A,_tt,._S..WO M.o"'**>~l.lt<ll ~*"'• a • ......,..,.,oe. ""' 1(-&·.-.l,...,. .. t.> 1-0I(il(o.- ~~f-U..J. •S..Thlo'l"'*'>llWJ IWI, ~......,.,.,.,Hr~-Jf11norU .. r:~~·· ~-·o.~-~eçll') ~~-U."SI';~ Ooolol ... Donlo A. s- 4> .. , • ..,.... .....,. J l)o)t.ôo A Oolo'dio : """'oçto _,_ t.u• O...O..t. - !' N.-$ao, r.oN : )obnft n.t-. lll'n-~11) nt.lo "'""""'· "' -· ' """' l~rocy. .. _. I'IIIS JS.))6.0Sil.J I.Al(_,.,.,, ..... l,-· T'""•l ~~~ ... ~•i ..... I.TW..D$1""- lodl(.:o,.,.( •• , ........ - 1.~"'""'"' ... *-*' Tdd<lf ~ ~ ~.1-'4 lfAC~I"'..., o/l.touJJ~• U•n,;,. JIIUWtl Foftlt.S IJ..,.,_ ~ "-"C-~.-e-.... J}I)'J./0 ()IJ~./)(11) Slol'o~ $f .,_.Jil Tt'l. (IIJ n.tJJ'61'1 Ar (IIJJI().SM61 NNif:(~"'.....WMf«<u..llf .\~' ....... 'lf.-ri~S.nMOJw- S U M Á R I O l ' r f / k l o I I . C a r i s n - ~ cootcVdo d o a l f a b e d s m o m u a J S 2 . C o a t p o < i ç t o: funcla!nmU>S SÍDI~ d o o l f l b e l . - vistW 29 3 . E l t m t f t t o s Wsicos d a c o m u n i c a ç i o 'f-isual S I 4 . A a u t o m l a d a m(':nsas.em v i s u a l 8 $ $, A d 1 n l m . k 1 d o c o m r a s t e 107 6. T « n k a s v i s u a i s : c t t r a t C g i a s d e o o m u n i c a ç - l o 131 1 . A s!mc:se d o e s l ll o \ ' t suaJ 161 8 . As Brl4"5 visuais; r unç ã o e 1nensagrm 183 9. Alfabell~mo visual: c o m o e p o r qu~ l l 7 Bil>llorr<fl• l . J J F01trn d • s IIJISITOÇ&s 23S P n Sou·na 8 o n c t t a o o n CUore P r i s c i J l a A n n c K a r b S a n S o p o s t i b i , 1973 O. O. e M. C. PREFÁCIO Se a invenção do tipo móvel criou o imperativo de um alfabedsmo• n•rbal universal, sem dúvida a inveoção da câmera e de todas as suas formas par~l.lelas, que nilo cessam de se desenvolver. criou, por sua ~·ez. o imperativo do alfabctismo visual unh•ersal. uma necessidade que hâ muito tempo se faz sentir. O cinema, a tc:Jc\•isâo e os computador~ visuais são extensões moderna& de um desenhar e de uto fazer que têm sido, historicamente, uma <:apàddadc natural de todoS« humano, e que a&ora parece cer-se apartado da experiência do homem. A arte c o significado da arte. a forma e a função do componeme visual da expressAo e da comunicação, pas.sa.ram por uma profunda transformação na era tocnológica, sem que se tenha \'Crifteado uma mo- dificação correspondente na estética da arte . .Enquanto o caráter das artes visuais e de su.a.s re--lações com a sociedade e a educação sofreram transformações rnd!cai$, a estética da ane perenane<:eu inalterada, ana· crookamrme presa à Idéia de que a innuên(ia fundamental para o en· ttndimrnto c a conformação de qualquer nivel da mensagem visual de\'e basear-se na inspiraçao não-oerrbral. Embora seja verdade que toda informação. tamo de input quanto de output, deva passar em ambos os extremos por uma rode de iolerpretaçAo s.ubjeciva, rua considera. • LitMKfq~~etdlzet ··~acid:uit dt ~ t ~vc:r", POr att.n,iio, fii$niric.lum. betn ''WI.Klldo", ' 'oon.heclrnc:nto", ''inmuçlo''. cu., lttm<~$. ~. Qut nlo tndu. ttll'l o ''<'d:ldeiro scmldr) do vocâbulo ~'OmO dt ê ~ui ernptq:adr), ht1l tviw ;a inuoda;Ao lk utn ntokl~tiwno de ftntldO obkvr(lo. wmo, pnr txtmpf.o, "alrabttidadt", OPIOU•SC' tctui p<» ''al!"abe!tismo•·, dttlrtil.lo no<lido.nirio Aurêtio ~"~adio w Qualidadt dt aJ.ra~IWido" . (N. T.) 2 S~"TAXF. DA UNGUAGt:M VISUAL çdo Lsolada uansformarij a inteligência visual em altO semelhante a uma âr.·ore tombando silenciosamente numa Ooresta vazia. A cxprt$~ são visual significa muitas coisas. em muitas cir<:unstâncl8$ e. para muitas pessoas. Ê produto de urna inte-ligência humana de enorme complexi- dade, da qual temos. infditmente-, uma oomprcensão muito rudimen- tar. Para tornar aoessh·d um conhecimento mais amplo de algumas das caracteristicas essenciais dessa inteligência, o presente lívro propõe· se a examinar os elementos visuais b~stcos. as estratCgias e OpÇõeS das técnicas visuais, as implicações psicológicas e fisioi6Jjcas da cornposi· ção crialiva e a gama de meios e formatos que podem ser adequada· mente classificados sob a desi.a,naçAo anes e oficios visuais. Esse- prooesst> I! o começo de uma in\·es.igaçlo racional e de uma anAlise que se destinam a ampliat a compreenslio e o uso da expressão visual. Embora este livro não pretenda afirmar a exist~ncia de soluções simples ou absolutas para o controle de uma linguagem visuaJ, fica clarO que a razão principal de sua exploração I! sugerir uma variedade de m6- todos de compOsiçto e design que Jeo.·cm em conta a dh·midade da CS· trutura do modo visual. Teoria e processo. deúrúç!o e exerclcio, esta· rão lado a lado ao longo de todo o livro. Dctvinculados um do outro, esses aspectos não podem levar ao desenvolvimento de rnetodologias que possibilitem um no~·o canal de comunicação, em Ultima l.l'lst!.ncia 5usoeth'el de expandir. como taz a escrita, os meios favoráveis à in te~ ra~io humana. A linauaaem ~simplesmente um recurst> de comunicação próprio do homem, que evoluiu desde- sua fonna auditiva. pura e primith•a. até a capacidade de Jer e escrever. A mesma evolução deve ocorrer oom todas as capacidades bumanas envolvidas na prC·visualização, no pla- nejamento, no desenbo e na criação de objetos \•isuais, da simples fa . bricação de fmamentas e dos ofícios até a criação de símbolos. e, finalmente, à criação de imaaens., no passado uma prerrogativa c:xclu~ siva do anista talentoso c: insuuido, mas hoje, graças às incrfveis pos-- sibilidades da câmtra. uma opção para qualquer pessoa intercs.'iada em aprender um rodutldo mlme:ro de regras mc:câWcat. Mas o que- dizer do alfabetismo visual? Por si $6, a reprodução meçânica do meio am· biente não constitui uma boa expresslo visual. Para controlar o as~ sombroso potencial da fotoarafia • .se faz necessária uma sintaxe visuaJ. O ad\'e:nto da câmera é um acontecimento oomparâvel ao do livro, que PR.BPÁCIO 3 originalmente btn.ef«:iou o alfabtdsmo. "Entre os séculos XJil e XVI, a ordenação das palavras substituiu a inflexão das palavras como prin- eipio da sintaxe sramatical. A mesma tendênda se deu com a forma- ção das palavras. Com o surgimento da imprensa, ambas as tendéneia.s passaram P<>r um processo de aecleraçâo, e houve um deslocamento dos meios auditivos para os meios visuais da sintaxe. " • Para que nos oonsiderem verbalmente alfabetizados e predso que apre-ndamos os oompooemes básicos da linguagem escrita: as leCJ·as, as palavras, a or· tografia. a aramát:ica e a sintaxe. Dominando a leitura ea escrita, o que se pode expressar com esses poucos ek:mentos c principias é real- meote inftnito. Uma \'t'Z senhor da técnica, qualquer indivíduo~ capu de produzir não ape:nas urna lnHnita variedade de soluções criativas para os problemas da comunicaçfio verbal. mas também um estilo pes.. soai. A disciplina estrutura) ffi.á na estrulUra \'ttbal básica. O alfabe- tismo significa que um grupo compartUha o significado atribu,do a um corpo oomum de informaÇÕes. O alfabetismo visual deve operar, de alguma maneira, dentro desses limites. Não se pode controlá-lo mais rigidame-rue que a comunicação \'crbal; nem mais nem menos. (Seja oomo for, quem desejaria conttolá-lo rig.idameute?) Seus objetivos são os mesmos que motivaram o desenvolvimenlo d.a linguagem escrita: coru1ruJr um sistema básico pata a aprendlza.a,em, a identift.caç!lo, a criaçlo e a compremsão de meosa&en.s visuais que sejam acessh·eis a todas as pessoas, e nAo apenas lquela.s que foram especialmente trei- nadas, como o projetista, o artisla, o artesão e o estela. Tendo em vis- ta esse objeth.•o, esta obra pretende ser um manual Msioo de todas as comunicações e expressões visuais, um estudo de todos os componen· tes visuais e uoo corpo <:omum de recursos visuais, com a consci&lcia e o desejo de identificar as áreas de significado compartilhado. O modo visual constitui todo um corpo de dados que, oomo a lin- suagem, podem ser usados ~ra compor e comproender mensagens em diversos níveis de utiUdade, desde o puramen.te funcional até os mais e1evados domínios da expressão artística. É um corpo de dados coosti- wfdo de partes. um grupo de unidades determinadas pOr outras unida- • Mar~] McLuh.ul, "T~ Effta of the Prlmed Boot ou We:u* in lht 16" Ctntuty" . in &p/orQfoiU i11 Co-MifiNI{QM, Edm\lnd Ctrpentu t Marsball Me-Lu· ban. Witores (Bostoo, Massochusetu,. $eaeon Pra:s, 1960). des, cujo significado, em conjunto, ó uma função do .sipifieado das partes. Como podem<» definir as unidades e o conjunto? Atrà\'és de provas, definições, exerdcios, observações e, finaJmentc, Linhas mes~ tras, que p0$$3J» estabelecer relações entre todos os nh·cis da expres- são visual e tod;~;s M caracteristicas das artes \'isuais e de seu "signiftc:ado". De tanto buscar o significado de ''arte", as im·c:stiga- çõcs acabam pOr oentraUtar-se na delimitação do papel do contclido na forma. Neste Livro, toda a esfera do comclido na forma sc:rã invC$- tiaada em seu n'vel mais .s:imples: a importância dos elementos indivi- dl.làis, oomo a cor, o tom, a linha, a textura c a proporção: o poder expressivo das cécnicas individuais, como 8 ousadia. a simetria, a rei- teração e a ê-nfase: e o CQnte.xto dos meios. que atua como oenãrio vi- sual para as decisões rel:uivas ao design, oomo 8 pintura. a fotografia, a arquitetura, a televis!io e as artes gráfiCas. É incviuh·cl que a preocu- p;'l.ção úldrru~ do alfabetismo visual seja a fonna inteira. o efeito cu- muJath·o da combinaçlo de clcmcmos selecionados. a manipulação das unidades ~icas através de técnicas c sua relação fonnal e compositi· \'à com o sigaificô'ldo ptetendido. A for<:a cultural e ~,~niversal do cinema, da fotografia c da te-levi- são, na coofiautt~çâo da auto•imagcm do homem, dâ a medida da ur- gência do eruino de alfabetismo visual, tanto para0$ comunicadores quanto para aqueles 3;0$ quais a comunicação se dirig.e. Em 1935, Mohoh··Nài>'• o brilha..ne l)rofessor ds Bauhaus. disse: ·•os iJctrados do futuro vão iSJIOrar 1an1o o uso da caneta quanto o da câmera." O futuro é aaora. O fant~.stico potencial da. comunicação universal, impUcito no alfabettsmo visual, es1~ à espera de um amplo c anicula· do desenvoh'imento. Com o pres~ue livro, damos um modesto pri· meiro passo. 1 CARÁTER E CONTEÚDO DO ALFABETISMO VISUAL Quantos de nós vêem? Q1.1e amplo C'S]>«tto de processos. atividades, funções, a1itudes, essa simples pergunta abrang_e! A liMa é lonaa: perceber, compreendtr, <:On· tem piar, observar, descobrir, reronbecer, visualizar, examinar, ler, olhar. As conotações são multU:uerai.s: da identificação de objetos .sim- ples ao uso de sim bolO$ e da lin.auagem para conceituar, do pe-nsamen- to induti\'oao dedutivo. O número de questões levamadas pOr esta linic.a pe-rgunta: "Quantos de nós \'êcm?", nos d~ a ehõh'e da complexidade do carátt·r e do conteúdo da inteligência \'isual. Essa complexidade se ref1ete nas inlimttas m.aneinu à través das quais este livro vai pesquisar a natureza da experiência visual mediante explorações, análises e defi· oiÇlãe.s. que lhe permJtam deSen\'olver uma me~odoloaia capaz de im· truit toda~ as pe$S03S, aperfeiçoando ao máximo s.ua <:apacidade, não sô de criadores. mas também de recq>tores de rnefl5á$ens visuais: em outras palavras. capaz de transformá-las em individuas visualmente al- fabetizados. A primeira experiCnc:ia por que passa uma criança em seu proces· so de aprendizagem ocorre atravC:s da coruciência tátil. AJC:m desseco· nbe<:imento "manual", o reconhccimemo inclui o olfato. a audição e o paladar, num intenso e f«undo com ato com o meio ambiente. Es· .ses M"ntidos $10 r3pidamente intensifacados e superados pelo plano kô- nico - a ca.pO'cldade de \'er, reconhecer e oomprttnder, em t«mos visuais. as forças ambientais e emocionais. Praticamente desde nossa p t i m c i r a o.pcr-Unda n o m u n d o , p u s a . m 0 s a o r a u l u r n o s . Y J nec:essi- dada~ n o t 1 0 1 p t a z t t c : S . oos.sas p r d ' c r ê o d a s e G 0 5 t O f l a D O f a , com base: naquiJo q u e vemos. O u DaqUilo q w q~ v n . Essa d e c r i ç i o , p O - r ú n , i a p t n U a por11a d o k d N r g . e a i o cU d e r o n n a a . t p m a a c u r a mecbcb d o p o d e r e d a i m p o t t ã n c i . a q u e o KOlido Yi.sual a f t ' C i e s o b r e n o n a vkl.&. N61 o aorita.mOS sc:m nos d a n : n o l con1a d e q u e ele pode ser aJ)t"rl'elçoado n o prooesso bãsioo d e obtoervaç:lo, o u ampli.ado a t é convel1 t t· ICI num i noomparâ""d iru.trumc:nto d e oomun icac:IO h u m a n a. Aceilamr u a c a p a c id a d e de v e r d a mesma maneira c;:omo a V'i vencia· m os - 11em csforQO . P a ra o t q ue \ ' l e m , o p r o c es s o requer p o u c a c ne rala ; os meea ni s · mos fi.~iolóakoasJo a u t o m á t i c o s no sistema ncrv060 d o homem. N l o eaus- w o m b r o o r a t o d e que a p a r t i r d c u e o u t p u t mJnimo re«bamos u m a m o n n t q u a n t i d a d e d e i n t o r m a ç . O a , d t t o d u u maneiras c e m m w l o t n t v d s. T l l ô o p u e c e muilo a a t u r a l e J i m p l f t . au.ptil'ldo que: n ã o b.t necn.s5dlde d e d n m v o l v e r D05.1a ("J;J)"ddeck d e v e r e d e v i m a ! i z : a r . c q u e b u l a a o c i d - l a c o m o u m a (UDÇ:IO r w u r a l. Em N U li\it'O Toword:s • V W G I O I . f n t " · C a l c b ú a t t ( ' J t l O eomm1a, r c f t r i n d o - t t l n a t u r e z a d o s e n t i d o vlsu.a.l: " E m b o r a u s a d a p O r nós com &Anta n~turalidadc, a \ ' i - s t o a i n d a n l t o p r o d u z i u sua c i v d i z a ç l o . A v l s l o ~ "' d O l . d e g r a n d e a l- canQC, slmu l t an e a m m t e &nalitiea e sinl~ica. Re q u e r 11 0 p o u c a c n e r P a pa r a funcio na r , como funciona, A w l o cid a d e da 1uz, q ue nos p e n n i l e r « e b c r c c o n w r v ar u m nUmero i nfinl l o d e unida de t de informação n u - ma Crtçll.o de sea:undo.s.' ' A o b s t t v a ç S o de Oatte.ano é u m t t s t e m u n b o da r i q u e u a u o mbr o u d e nossa ea.,paeidadc visual. o que nos torna pr~> pensos a c o n c o rd a r cntu.siastic:amerue com $UIS c o n c J u s 6 d : " C om a v i s t o , o i n R n J t o n c » éct.ldo d e u m a só ' f el ; a r i q u e z a é JUa d d a i ç ã o . ' ' f'IIJo f di Adl d e d c t e c u r a t e t l d l n c ú l l i n r o r m a < t o v i s u a l n o ClOCil· port&IDCOCO h u m a n o. 8~ a m r d o r ç o v A a l c k DOMO c o n b e d · m m t o p o r m a i t u r u 6 e s ; a mais i m p o n a n l e c k l u f o c a r i t e r d i r e t o do m l - - . a poollhnidad< do e x p c r i < n á a reol . Quando a , . . . . eo- PKJ.Il a o n w . m e r i c . a n a A p o l o X1 a l u n i u o u , e q u a n d o o s p r i m e i r o s e \ ' a d i a n t e s pesJOS dos ascronaula$ l o c a r a m a • u p c r f i d e d a l u a , quan-- t o s . dc:nu~ 01 ttlrspec:t a d o re s do mundo inteirO q u e a c om p a n h a v a m a t r l l ' l l l m J n l o d o a e o tuecimt-nto ao vivo. mOmenlo ll m o m e n t o . teriam p r t r e r t d o l«:ompanhA·IO a u a ,•b de u m a rcpo rtaacm eserltll o u f a lad a , p o r mais d e l a lha d a o u e lo q ü ent e q u e d a to.se'? em o e a s i a o h l n ô r i c a CAJtA.TP.R ~ CONTWDO DO ALFAIJBflSMO VISUAL 7 e apenas um exemplo da preferência do homem pela informação vi~ sual. Hâ muitos outros: o i.nstantlneo que acompanha a cana de um amigo querido que se acba distante, o modelo tridimensional de um novo cdificio. Por que proeuramos esse reforço \•isual? Ver é uma tx• periência direta, c a utilizaçlo de dados visuais para transmitir infor- mações representa a máxima aproximação que podemos obter com rclação ã \·ctdadeira natureu da realidade. As redes de tclevisão de· monstraram sua escolha. Qua•)dO fioou impossh·cJ o contalo visual di· reto com os astronautas da A.polo Xl. elas colocaram no ar uma simulação visual do que ~.ava sendo simultaneamente descrito atra· vCs de palavras. Havendo opções. a esc::olha ê muito clara. Não só o:; ULronautas, mas tambC:m o turista, o:; panicipantes de um piquenique ou o cientista. voltam-se, todos, para o modo leônko. seja para pre- servar uma lembrança visual seja para ter em m!os uma prova t6cn.ica. Nesse aspocto, parocemos todos ser do Missouri; dizemos todos: ''Mostre-me.·· A falsa dicotomia: belas-artes e artes aplicadas A ex-pcriê'ncia visuaJ humana é fundamental no aprendizado parn que possamos compreender o meio ambiente c reagir a ele; a i.nfonna- ção visual C: o mais amig.o reaistro da história humana. As pinturas das ca\'emas rcpresemam o relato mais anti.go que se preservou sobre o mundo tal como ele podia ser viSto bá cerca de trinta mil anos. Ambos oS fatos demonstram a neoe$$idade de um novo enfoque da funç:\o nJo somente do processo, como tarnb~ d.aqude que visualiza a socieda 4 de. O maior dos obstâculos com que se depara esse esforço é a classifi .. cação das artes visuais nas polaridades belas-artes e arte$ splicadas. Em qualquer momento da história, a definição se. desloca e modiri'Ca, embora os mais constantes fatores de diferenciação costumem ser a ud- Udade e a estêtica. A utilidade de;sjgna o designe a fabriçação de objetos, materiais e demonstrações que respondam a necessidades básicas. Das culturas primitivas à tocnolog.ia de fabricaçAo extremamente avançada de nos- sos dias, passando pclas culturas antigas e oontemporãneas, as neces- sidades básicas do homem sofreram poucas modificações. O homem 3 !US ' l ' A J C I O . \ U l ' i G l' A G I M V 1 5 l : A t . p r e d s a c o m e r ; p a r a fazf..-Jo. p r t t i s a d e i n . s t r u m c m o s p a r a c a ç a r e m a · l a r . l a \ ' r a r c eon.ar: p r e c i s a d e n : c i p K n t n p a r a C O l . l t t h & r t d e utms.ilios n o s qu.aiJ p o u a C ' Q I ' l ' l t r . P r t c i s a p r o t q c r x u c o r p o \ < l l l f t t r i , - d elas mu~ d a n ç a s d u ú d e u c d o m e i o a m b i e n t e t r a J Ç O a t ' O . c p u a i s s o n e c e s s i t a d e r t : n 1 1 m t t l t t i pe.ra « < ! U i l f a t . c o r t a r c t e c e r . P t t d u m a n t e r - s e q u e n t e e MCO e p r o t e a a « d o s p r e d ad or e s . c para t a n l o ~preciso q u e o e , m s . t r u a &IJ u m t i p o d e h ' b i t a t . A $ $Utikz.a.s d a p r c f t : r f n d a c u l t ur a l o u d a loca.Lit.aclo a e o a r • r a e K e r « n t p o u c a influ~neia i O b r e ~ n~essida· d e$: s o m ent e a lnterpr~ação e a va d a ç i o d i s t i q ue m o p r o d u t o e m t e r- mO$ d a e x prt:UI'io c r i ad o r a , c om o r e pr e s e n t an te d e u m 1r m p o o u l u p r ~pedflc~. N a ' re a d o d t:flgn t: d a fa b ric a ç l O dU n t t t $ S i d a d e s v i t a i s W.WW . J U p ( ) e . « q ue c o d o m e m b r o d a c o m u n i d a d e K j a c a p a z n ã o a p e · n a s d e a p r t : n d c f a p r o d u z i r , m a s t a m b t : m d e d a r u m a c x p r c u ! o i n d J v i · d u a l c l l n l e a a s e u t r a b a l h o a u a v á d o dai111 e ela d « o t a ç i o . M a s a c x p r c : M i o d a próprias i d a a s i r c a ) d a . p r i m á r o . p d o p r o o e s s o t k a p r c n - duaa<m d o o l l c i o . . . . . s e g u o d o l u p t . . . . . . . . , ; , t o d a s " " r u n c i o a a t i - d a c k . O I m p o r t a n t e ~ q u e o a p r m d i u d o s.c)a tsiC'ftC'ial t a c r i t o . A p e n p c c t l '' ' d e q u e u:m m e m b r o d a c o m u n i d a d e c o n t r i b u a t m d i v e r s o s n í v a $ d a o:pr~slo visu.al ft'\o'da u m t i p o d t c n ' • o M m e n t o e p a n i d p a· ç i o q u e a r a d u a l m c n t e deixo~.~ d e e xiSi i r no m u n d o moderno. n u m pro-- c e s s o q u e s e t e m a c ele r a d o pOr i m h n t r l $ r a t - O « , ~ntre u q u a i s s o b r e s s a i o c onc e i t o c on t e m p o r â n e o d e " b e 1 u - a r 1 t s ' ' . A d i f e r enç a mais clt a d a e n u e o u t i l i tl i r i o c o pu n m e n t e a r t í st ic o C o J J I U d e moclvt~çlo <l\l t l e v a à pr o d u ç l o d o belo . ~C o d o m íni o d a a t l t l e a , d a ind.a.a:aç l o . s o b r t a n a t u r e z a d a pe:rte-pclo s e n s o r i a l , d a cxpc:tlência d o b e l o e , t a l v e z . d a m e r a b c k z a a..rtiJtic:a. M a s s ã o m u i t a s as tinaiLdadcs d a s artes visuais-. Sóc:tates l c " a n t a a q u c u l o c k . . a s e x · pcw ~ t : I Ú t d s t t m n , ' l ) o r inu~. o u c k I C ' f ~ v a J o r i z : i . l a s o u coockn'~tas p o r s e u estím.Wo a o q u e f p - 0 \ c b o . o e b o m " . . . A c x p c r i f n d a d o b d o n i O c : o m p o n a M f l h u m t i p o 6 c C(~Clbrcimmto, seja d e b ü t ó r i c o . d m t í r t c : O o u f t l o s ó f . c o . . , d i . t lnun&r~ud K e t . . . D d a s e p o d e dizcf que I . , .er-daddr a p o r t . o m a r - n o s maiJ c o n l d m t t s d t n o s s a a t i vi l h d e m e n t al. · · S e j a Qual f o r su.a aborcl.agcm do p r o b l e m a , o s f i l ( ) . s o l o • c on c o r d a m e m q u e a a r t e i n c l u i u.m t e m a , e m o ç 6 e s, p ai x õ e s e s e n t i m e n t o s . N o v a st o l m b i t o da s d i v e r s as a rl c t v i J u a h : , r elig j o s a s, s o - c i a i s o u d o m b t i c a s , o t em a s e m o d j f j c a c o m a l n l c n ç l o , rend o e m co- m u m a.p e n a s ll eapaddade de c o mu n i c a r at.ao d e ~pecfrico o u d e a b J 1 r a t o. Como d 4 H a : u i B e r g s o n : . . A 111e f a p c : w w n a vis.Ao mais d i r C ' a <la r e a l i d a d e . · · E.m o u u a s p : a l a \ ' J U , m e s m o n c u e n h · d dt:wado c k a\"'IJ~, &s 111CS v i s u a i s t ê m a l l u m a f i n d o OU W W d a t f . t . e fKiJ l t a ( : a f um d l q r a m a que s i n k ' diversos rormaco. ' f u u a i s em atp.ma re- l a ç l ocom cuas p o l a r i d a d e s . A r~.~:ura 1. 1 a p r u m c a uma maocira c k e:<prcssar a s t c o d ê n c i . u aruais e m t e r m o s d e a v a l i a ç l o : ~ < g i ~ o I .. ~ ~ ~ ~ ~ u ~~ ~ < ~ ~ ~ ~ ~ CY ~ 0:~ « ~ < < - - - - -- - - ----- --- - · -- --------8 E L . . \ S . , U T E S A « T E S A P U C A D A S f l O U l A 1 .1 E u f d i q r a m a ( a r i a m u i t o d i f e r e n t e K l'fl)leM'.CUas.SIC O U t t a Q l t . 1 u r a , c o m o , ' * t u m p l o , a p r i - r m a s t t r u i J t a { f l l. 1 .2 ) . I i ____________ ._ ___ __ _______ __ _________ __ ____ __ 4k -- ----- ---· BELAS· ARTES F J O I J l . A U : ARTES A P LICADAS o u o pon.Lo d e vh&a d a &ub:aus. que l J r u p a r a a 1 o d u as & n t ' S , aplica . d u o u b d u , n w n p o n t o c e n u a J d o c o n l l l f l t l l m (r.,. I . J ) . 61!J..AS..Ait'm5 FIOURA I .J A.Jll'ES A P L I C A D A $ 10 511\'TAXF. UA UNGIJACEM \'I!>UAL Muito aotes da Baubaus., Willi.am Morris e os prC·rafaelitas já se inclina"am na mtsma direçAo. "A arte", dizia Ruskin, porta·\'Ot do grupo, "ê una, e qualquer separaçlo entre belas-anes c ancs aplicadas e destnJti"a e artificial." Os pr~-rafaelitas aeresoenta\•am a essa tese uma d~inÇàO Qut os afastava totalmente da filosofm posteriof da Oau· hau,s- rejeitavam todo trabalho mecanizado. O que e feito peJa mão e belo, acredita,·am, t aioda que abraçassem a causa de compartilhar a arte oom tudo, o fato de voltarem as costas às possibilidades da pro- dução em massa constiLUfa uma negação óbvia dos objetivos que afir· ma,·am seault. Em sua volta ao passado para renovar o interesse pOr um artesa· oato oraulhoso e esmerado, o que o grupo do movimento liderado por Morris, ''Artes e Orkios", na verdade afumava er:a a impossibiUdade de produtlr arte desvin<:ulada do artesanato - wn fa to facilmente es· queçido oa esnobe dicotomia entre as belas-artes e as artes apli~das. Durante o Renascimento. o anista aprendia sw ofício a partl.r de tare· f as simples, e, apesar de. sua cic\'ada posição social, eorn,patt.ilhava sua auJida ou s-ua agremiação com o verdadeiro artesão. Isso gera"a um sislem.a de aprendizagem mais sólido, e, o que era mais importanu:, menot especialização. Ha\•ia livre interação entre ardSUl e art~o. e C)S dois podiam panieipar de todas as etapas do trabalho; a única bar· reira a separá·IOS eta o respectivo grau de habilidade. Com o passar do tempo, porém, modificam--se os prooedimentos. O Que se class:ifica como "arte'' pode mudar com tanta rapide~ quanto as pessoas que cria_m esse rótulo. "Um coro de aleluias", dj~ Carl S..ndbut& em .seu poema "The People, Yes", "eternamente uoeando de solista.'' A concepção contemporânea das artes visuais avançou para além da mera polaridade entre as ancs "belas" e as "aplicadas", e passou a abordar que$tôe$ relativas à expressão subjetiva e à função objedva, tendendo, mais uma ·•e2, â associação da intervrecaç1Ô lodividual com a expressão criadora como pertencente h " bela.s.artes", e à resposta à finalidade e ao uso como pcnenoente ao âmbito das "artes aplica- das''. Um pintor de cavalete que trabalhe p.va si mesmo, sem a prto· cupação de vender, estâ basicamente exer<:endo unu. atividade que lhe dá prazer e não o lc\'a a preocupar-se oom o mercado, sendo, assim, quase que inrciramente subjetiva. Um artesão que modtla um recipiente. de cerâmica pode parecer-nos também subjetivo, pois dá a sua obra C A l t A .TER E COlft"BBOO 0 0 A L P A B I T t ! I ) M ) \ ' I S U A L 1 1 a forma e o t a m a n b o q u e COrTeSpond~ a t e U a o s t o p e s a o a l . E m S ( 1 J C b O . p o d a i , . . . . u m a PfCI()CUPIIÇio d e o r d e m J r i l k : : t : e s s a rorm.a q u e I h < opod.o J)OCI<d . . . - W D b é m um b o m ~lt . . . . . a . . . . 7 E s s a m o d i t k 8 ç i o d a uailidadt impõe- ao t k s i t , . , um o r n o a n • de: o b j c t i v i · d a d t q u e alo~ t J o imecliatatocnt.: ~. M m l l o a p a r m t . : o a o b r a d o p i n t o r de cavaSece. O a f o r i s m o d o a r q u h c : t o nott~ S u t i l . van, " A f o n n a a c o m p a n h a a Cunçio . . , c n t : O n l r a t u a i l u s t r a ç ã o m í x i · ma n o d a l t n u de a v i O u . q u e t.:m s u a s p r e f e r f n d a s Umitadas p el a indaaacll.o de q u ais f o t m u a s er n n m o nt a d aJ, q u ais proporçõ.:s c ma - t c ri nis d o realmc.n 1e c a p a z e s de v o a r . A forma d o p r od u t o fina l dc- ~nde d a q u i l o p a r a q u e eJe.scrve. M a s n o que d i z rcspc:lto a o s problemas maJs su l b d o d m t n há m u ito s p r od\ltOS q u e podecn refletir a s p r e f e - r l n t l a s sub,ittivas d o dnJ.r,ner c, a i n d a assim, funclon&r p e r f d t a m c n t e b e m. O d n f t , n w n l o l o \ i n i c o a . : n f r t : o t a r a q U $ I o c k t e e b e p r a um mrio-cmno q u a n d o o que esc.• n u p a u t a f o aosao J)t$10&1., t O > mura q u e u m a r t i s t a o u u m e s a . d t o r t m . h a d e IDOdifk::ar u m a o b r a p d o f a t o c k I n r m : b i d o a tnCOmeDda d e um clin\te' q u r s a b e t : u t a m c : n t . : o q M d c s t j a . A s i n t m n i n b c i s b r q a s d e Mkhc:f&nado. p o r ca~Ha d a s t"OCOCilendaJ q u t lhe foram t e i t a s p o r dois p a p a s . COnSiil~.tma o s exem- p lo s mais Ylvos e n us:ttacivos d o pr o b k m a c o m q u e R d e p a r a um artU.. 11 ao t e r de m a nt e r sua1 i d l i M pessoais s o b c o n t r ole p a r a a,aradar a seus c l i t n t e s. M a m o assi m. nio$ u 6 n s e atre~·('fla a d l z e t q u e ' ' O j u í z o rim~l" o u o " O u vi" silo o b ras com.:rc i aiJ , O s a r r e t t o s de M ic.hd a n g e l o p a r a o teto d a C a p tla S l s l l n a d emo ns- t n u n c l a r a m c n l c • fragilidade dessa falsa dJeocomla. C o m o represen- t a n t e d u n c c m J d a d t S d a I g r e j a . o p a p a l n n u e : n d o u a s k l â a s d e MichclaAaelo. a s q u a i s t a m b á n f o r a m , p o r s u a \·e&. m o d i f b < l a . s p d a s n n a b d a d a a p c c l f " a . s d o m u r a l . T r a i a - s e de: u m a c x p l i c a ç l o \'isw.J d.a • • C r i a ç l o • • p a r a v m p U b l i c o em t u a n w o r ~c a n a l f a b e t o e:. p o r t a o . t o . i n c : a p u d e ler a t w t ó r i a bl'blica. M e s m o q u e I O U b c u t l a . esse pc}- blico n J o c o m q u i r i a a p Í e e n d e r d e m o d o t i o pe.IP'~·e:l 1oda a. d r a m a d à d a c k d o r e l a t o . O m u r a l f u m t q u i l i b r l o enCic a aborcia&cm aubjeciva e 1 a b o r d a a c m o b j e t i " n d o a r t i f t a , e u m equiiCbrio c o m p a r 4- vel e n t r e a pur.ll. eJtpre:s.sAo a n ! stica c o <:ar4tcr u t i l h , r l o d e $Uas finali- d a dc t , E.ase d cJJendo e q uilibr i o ê e x t r a o r d rna ri a m c m e r a r o n a s a n c s visu ais, mas, s emp r e q ue é aka~ado, te m a precisAo de um d r o t trtc.i· r o . NJn.au~m q u e s d o na r ia esse mural c omo u m produ l o a ut Cnt k o d a s ''belas·~nes" e, no entanto. de tem um ptOJ>ÓSito e uma utilidade que contraditem a definição da sup~a difereoç;~; enrre belas-anes e al1t$ aplicadas: as "aplicadas'' devem se-r funcionais, e as "belas" devem prescindir de utilidade. Essa atitude esnobe innueneia •nuiros aniMas de ambas as esferas, criando um dima de alienação e confusão. Por mais t$•ranho que pareça, trata·se de um fenômeno b.'l.Stame receme. A noção de ''obra de arte" ê moderna. sendo reforçada pelo conceito de museu oomo reposi!ótiodcfiniti~·o do belo. Um ceno pliblico, en- tus.iasticamenlc interessado e•n prQStrsr-5<.' em atitude de rev~ncia di;~;n . te do altar da bekza, dela .se aproxima sem se dar conta de um ambiente inacreditavclmente f cio. Tal atiwde afMta a ane do essencial, confere- lhe uma aura de a lso especial e inconseqüente a S« rescr~·ado apettas a uma elite e nega o fato inquestionável de quão ela i innuenciada por nossa vida e nosso mundo. Se aceil:trmQ.S esse ponto de vista. estare- mos renunciando a uma parte vali()$i'l de nosso potendaJ humano. Não só nos mtnsformamos em consumidores despro\'idos de critêrios bem definidOS-, como 1ambêm negamos a impord.ncia fllndamcmal da co· munkacão visual, 13Jlt0 historicamente quanto em tennos de nossa pró· pria "ida. O impacto da fotografia O óhimo baluarte da cxclusividOOe do ·•;m ista .. é aquele talento cs· pedal Qut o catacte:ri7.a: a capacidade de destnhar e reproduzir o am- bienle tal como este lhe aparece. E?:m 1odas as $U3.S forma'i, a câmera acabo~• co•n isso. Ela constitui o Ultimo elo de lill~ào enue a capacidade inata de "ez e a capacidade cxtrinseca de relatar. interpretar e expressar o que \~mos., psesclndindo de um tat.cmo especial oo de um lonao apren· di7.ado que nos predisponha a efecuar o processo. Hã poucas dúvidas de que o estilo de vida conlem}>Ofâneo tenha sido crucialme:nte influenciado pelM transformações que nele foram instauradas !)do ad\'-t'nto da foto- gtaf.a. Em textos impresso5, a palctvra é o elemento fundamental. enquan· lO OS fatores \'isuai~, oomo o oenârio ftsícO, O formatO e a ilumação. são sec:·undários ou necessários apenas como apOio. N()S modernos meios de comunic<wâo acorueoe ex~uameme o contrário. O visual predomina, o ve:r· bal tem a funcão de acréscimo. A impressão ainda não morreu. e oom oenc:;:a n.llo morrc:rá jamllis; n ã o ob.M1111 1c:. nossa c ultu ra domi nada pela linguagem J' se deslocou st:nsi,•dmmtc: p a r a o nl~tl kOOico. Quase tudo c:m q u t IIC'til'ditamos. ~ I m a i o r J * l t d a s c o i s a s QUt s a b e m o s , IC)C'tftdt.. mos e w m p r a m o s . r « < n h o c e r n o s e dcst-jamos. ' t m d n t t m 1 n a d o peJo domfnio q u e a foto,g.rafl.1 t x e r t t sobre nossa psique. e t ' S S ( rcn&n~no tende a ime:s\SJficM·SC:. O p l u d e i n O u f n d a c b focop11'ia u n ti)Cl;M t i S t l t i i n u m n u , , . r i a n t a c p c t m l O Ç Õ Q . consaitui wn rc~omo i t m p O n i n c i a dos o l h o s em nossa vid1. Em .seu livro T h t Ar:t oJCWction, A n h u r Koes~lo ob~: " O p t t í l l l & l n t n i O atrav~ de imagens d om ina a s •nanlre~taç&s d o incons· ciente, o &Onho, o scmkwnho h i p n q ó c i c : o , as alucinações. ~icas c: a ~do ani-KL ( 0 ptO(et:a , i s i o n j r i o pareoe t a t i d o u m , ., , u a l i z M o r. e n i o um ' ' e t b a J i u d o r : o maM:x dO& c:logjos Que: podmlos f a t c r I O i que s e s o b r e u a e m em n u t n c f a ' ' e r b a l t cham;i.los d e •pensad orc:-.t v b i on ! · r i o s ' . ) ' ' A o ver . fazem<» um v a n d e n l l m e r o de c o b a s : vivc:ncl• m o s o QUC' esc' KOntc:o:ndo d l t manc:ira d i r d a , . clncobrimola4o q u r nunca t a . ' i a : m o s p t t e e b i d o . t a h - u nem mesmo vkco. comamdzamo.-nm., 11111:\Ú dc: u m a t b i e dc: C:XJ)(:ribw:i.as \'isuais, de a lgo q u e acabamos p o r reconhe- cer c: s a b e r, e J)(:rcdx:mos o de.scm•oiYimen t o dt t r a nsfomtaQOes atta~i:s c b ot.aserVI('Io p:'~Cit:nt~. T a n t o a p t l a v r a Q \ W \ t O o p r o a s 5 0 d a " b l o pas.. saram a t e r i m ' * I Ç Ü C S muilo mau ampla$.. Vt:E p t i J O U a $ i s n i ( 1 C I I ( : ( ) 1 1 1 ) . preender. O homem de Missouri. a quem s e mos111 alguma coi~o~~, teroi. provavelmente, uma com.J)rttnSào muito mais profUnda dessa mc:sma c:oisa d o quc: 1c: apenas ti''<SJC ouvido falar óela. Exiol<m, o q u i . i m p l i c a ç õ e s dom~. . . . . . " ' - " " " " " " " ' o 1 1 1 - m o \ i 5 u a l. E x p a n d i r n o s i l capacidade dc: \ U s i p i f l c : a c:xpa.ndir AOiY c a - pacidade d e emende~ uma m~gem visual, c . o que é aJndlt mais impon.ante, d e c r i a r uma mc:nsaaun viw.aJ. A ... t~ cnvoh-c a l i o mais do que o " " " ' r . . . , d< , . . , ou d< que . . . . , oos . . , . - . . d o. é . , . , . . m t c g r a n t t d o p r o i X ' 5 I O d e comwuc::.çto, q u e a b r a n t e t o d a s as~~ rda1ivas h beJu.anes, h artes aJ)Iieadas. l expressão ,.ubje1 lva e A respc»UU a u m objetivo f uncional. 14 SISTAXE DA Ll.'iCUAG!Ool \ 'tS.UAI,. Conhecimento visual e linguagem verbal Visualizar é $('r capaz de f'ormar imaaens mentais. Lembramo-nos de um caminho que, nas ruas de uma cidade, nos leva a um detennin.'\00 d~i· no, e seguimos mc:otalmente uma roca que vai de um lugar a outrO, vtri· r.cando as pistas ''isum, recusando o que n!o nos parece ceno. voltando atrás, e f'aum06 tudo isso antes mesmo de iniciar o caminho. Tudo men· ta1mente. Porém, de um modo ainda mais misterioso c mágico. criamos a ''isão de uma coisa que nWKa vimos antes. Essa visão. ou pró- visualilação, enoootra-se estreitamente \"inculada oo sallo criativo e à sin- drome de hcuroca. enquan10 meios fundamentais ~ra a solução de pro- blemas. E é exatamente esse processo de dar vohas atravês de imagens mentais em nos~ imaginação que muitas \'CiC$ nos leva a soluções e des· cobertas inesperadas. Em The AcJ of CreQiion, Koesder formula assim o processo: ''O pensamerno por conceitos surgiu dó peosa.memo por ima· gens aua .. u do lento desen,'Olvimtnto dos poderes de ab.s1raçâc> e de .sim· boliutçAo, assim como a escritura fonética surgiu, por processos simílares.. dos sfmbolos pictóricos e dos hie:róglif05." Nessa progressà(J ~,\contido u1n grande c:nsinatnento de eomun.icaç!o. A evolução da lioauaaem co- meço-• com imagens. avançou rumo aos pictogramas, cartuns auto- e:xpticaú''OS e unidades foneticas, e<:hl!80\l finalmente ao alfabeto. ao qual, em The /nltlligtnt Efl, R. L. Gregory se refere 1Jo aoertadamc:me como ••a matnnátka do s.i&nirtcado ... Cada novo passo rtPt"tsemou, sem dUvi- da, um avanço rumo a uma oonmnicação mais eficiente. Mas ho1 inúme· ras indicios de que tslá em curso uma reversão des:se processo, que se volta mais uma vez. pa.ra a imagem, de 00\"0 inspirado pela buSIC3 de maior eficiência. A questão mais imporcante é o alfabetismo e o que ele repre- se•na no contexto da linguqem, bem oomo quais analogias dda pOdem ser extraídas e aplicadas il informação visual. A linauagem ocupou uma posição Uni~ 1)0 aprendizado hwnano. Tem fuocion.ado como meio de armazenar e transmitir infol"tn8QQ)es, vcf· cuJo para o interdJnbio de: idéias e meio para que a mente humana seja capaz de conocituar. IAIQS. a palavra grega que desiStia linguagem, in- dui tarnbc!:m os significados paralclos de "pensamento" e '"ratâe>" na l)a· lavra inglesa que dela dctivtl, loglc. As impliCfl9ÕCS são bastante óbvias; a Jíl)guagem verbal C vista como um IJ)CiO de chegar a uma forma de pen. samento superior ao modo visual e oo tátil. Essa hipótese. porem. preci· s a ser submet id a a aJ.auns; Q1!«1 io na mr n t o s e i' lda&ll(ôn . Pa ra COi n r ç a ; . linaua,cm ( alfabeti.1mo ~~rb:ll n J o * ' . rne:sma. coisa. Ser c a p t l c k ra- lar U 1 m M n p ~ n'IUIIiulmo «fiftriCOCC' c k alc:ancar 0 aJfabcr.ismo l t t a ' I I Ó d a k i t u r a e d a esc:nt.. ainda Q l l t pot,~ aprender a m t e n d t r f a usar a lingu.aacm e m a mbos O i n h ' t i s opcradVQ$. Mas 16 a linguagem fa la da evolui naturalmente. Os trabalho s linsOfstioos d e Noam Cho o u k y i ndj. c a m q u r 1 a u u t : u r a pro(U;ncb. <b. c a p c l d a d e t i o Ph dc:a ~ b i o l o p : a m m t c i:rm.a. O l ! f a b c ó sm o ~bel. o ter e o t k ' f ' e \ - ' C f . Jko.'C p o r á n s t 1 ~ a o l o n g o d e u m p cl l C . t i t O d h id:ido C'JTI eta pas. Pr i m d r o a p r e n d e m o s u.m sisaema de slm b à o s . for1nas abstrata s que r~ determinádcls sons. Esses .sfmbo&os s ã o o I'IOIHO t - « - d . o .U11 e o b t t o d a l:ina,ua p e p . q u e d u a m nome a t o d o o p u p o c k s f m t d o s t o o o r o t ou k t n s . o a lf abeto. A prtndernos nosso a l f a b d o le t ra p o r tetra, p a r a depois a p r cnc k r m o s a s combinacOcs da~ let ras e de seus so ns , q ue c hamamo s de palavras e cons- tituem oa I'C'Pfesent.ant~ o u subscitutos d a s coisas. Mláas c ações. C o nhc- ""o....,,_ d a s . . . . . . . . c q u i > ' U t . c:oohoocr . . ~ . . . . . . . . . . q u e CCJmputilham. O ü b i m o p a s s o pan11 a a q u i s i ç l o d o a lf abcdt.mo ' ' e r· baJ envol ve 11 a p r e n d i z a t r m d a sint t x r oomu m, o q u r nos pcmlbUita r s- ta bc-k c t r 01li.mitcs conscrudvos em conJOn!nc:ia com os: usos aceitos. S ã o esses o s rudimeot01.. 0 5 C'lcmeotos inC'ducÍ'odmmlc b6sieos da~ verbal. Quaodo d o dornmado<. t o n W n O - < l O S " " " " " ' d e k < • - · expressar f compree.lder a i n fo rma ç t o ~rita. Esea l u m a dCKI'içlo c:x· u e mameme superraclaJ. Fl c a d a t o, porfm . q ue mesmo e m sua fOfma mais $implit'JCada o a lf a b « b m o "u b a l r e p r a c n t a w n a estrutura d o t a d a d e p i a . nos c~ e dd"ll'lioOcs consen:wail: q u e , ~ptntrvamcme., c : a r . c t e r i - t a m a oomunk:açio viRAal como quaSt q u e lmriftil'lc:nte e a r tnt e de organiza~o. Não ê bem Isso o q ue: acon1eoe. A l f a b e l is mo visu al O mak)r peri&o q ue pode a mea('.ar o descn\'olvlnt('nto d e u m a a b or · daacm d o alfabetísmo vbua1 f t e l ' l l a l ' C2'\>'0h"'f,.k> f t t ; l l f t ccctS50. d t { l f l i . eõcs. A c>dotlncia do . . . . . _ . , , u m m o d o d e . . . , . . N c a o l o QU< coma com uma esl.l\du r a rcla t l \' ll:lnetJl e bem Ofz,anitada. sem dl M d a o : c r t t uma (Orte prc1350 s o bre todoe OS q u e s e OtUI)am d a k t 6 a ~s:ma do a l ra betis· m o \>isual. Se um m d o d e COmnni c i Ç i o ~Cio f K í l d e d e c o m p o r em p a r. 16 1'\1.'1\T.-\Xt: Ui\ IASGUA(:f~'tl Vl<iVAI. tts çomponen•es e C$1tutura. por que não o outro? Qual<auer si.nem .. 'l de .símbolos é uma in\·ençào do homem. Os ~ema~ de .slmboiOIS <aue cha· mamos de linS\•asem sào invenções ou rcfinamcnt05 do que (oram, em outros tem.t>Os. percepções do objeto dcruro de uma mentalidade despo.. jada de imagem. l)aj a exis.lência de 1amos sistemas de simbolos e tania~ línguas, ala:uma.s ligadas ecure si por derivação de uma mesma r.lit, é Ou· tras de~-prOvidas de quaisquer telações ~tipo. Os mimcros, por a:tm· pio. são substitutos de um .sistema único de rocupttação de informações, o mesmo acontecendo com as notas musicai~. Nos dois casos. a facilida- de de aprender a infOrm.'lç.'io codifteada baseia-se na síntese original do sistema. Os signirtcadOIS são attibuKI06. e se dOia cada sistema de regras sintáticas bâsicas. E:<istem mais de uês mil línguas em uso o<.mcntc no mundo, toda~ da.s indepe:ndemes e únicas. Em tcnnos oomparativo:s, a linguagem visual é 11io mais universal que sua complexidade não deve ser considerada impOSSível de .superar. A5 linguagC't\S são conjuntos ló&:iOOS, mas nenhuma simplicidade desse 1i1)0 pode ser atribuida a inteli,Fncia vi. sua!. c todos aqueles, denl~ n66. que têm temado estabcl«er wnil ana- logia com a linguaatm estao empenhados num exercido inUtil. Existe. porim, wna .enorme impon!ncia no u._~o da pala\'ra "alfabe· tismo'' em conjunção oom a pGiavra .. visual''. A visão é natural; eriar e oomprttnder mensagens visuais ~ natural ace certo ponco. m'" a ef"d. cia. em ambos os ní\·eis, só pode ser alcançada atrll\'ês do estudo. Na busca do alfabdismo visual, um ptoblema deve ser claramente identif'i· cado e evitado. No alfabelismo vttbal .se espera, das pessoas edocad."'S, que sejam capazes de ler e esaever muho ames que palavras como ''cria· tivo" possam ser aplicadas çomo juíto de valor. A escrita não precisa ser neoessariammte brilhame~ é sufu::ieme que se produza uma prosa cla- ra e compcttnsh'tl, de graJioll oorreta c sintaxe bem articulada. O alfabe- tismo \'erbal pode ,ser a.l~tlçadO num nh--el muito simples de realização c compreensão de mensagens es-;ritas. Podemos caracterizâ·la como um insuurnemo. Saber ler e es<:re~·er. pe:la própria natureza de sua func;io, não implica a nC't'CSSidade de expressar-item linguagem mais eJevada, ou seja, a produção de romances e poen~as. Aoeitamos a idêia de que o alfa. bctismo vnbal é Opet:uivo em muitos nivcis, desde as menS.'lSell$ mais simples até as formas anls1ica<; cada vez mais compl~as. Em p.11te devido à separação, na esfera do visual, entre a11e e ofT· cio, c em parte de\'ido à.<; limitações de talento para o desenho. gtandc p a n e da comunicacào vis111tl ( oi deixAdA a o s .t b o r <1a lmui~o e d o acaso. C o m o n~ ) C ( e z omhuma t e n t a t i v a d t analisá-la o u d d i n . i - l a c r n t e r m O $ c:b. tS~tutura d o m o d o \t:SUal, a c n b . . . n m & o d o d e a p l c a ç t o p o d e ' I C t oi> l i d o . Na \ m b r : S c - , essa t urna esfera em Queo.sútcma educ:adonaliie mo- ' ' C c o m kntidOO m o n o l f t k : l l , pcrsbündo alnd;\ uma e-nr~ n o m o d o \ ' t f 'b a l , que o . d u l o restante da .w:nsibilidadc hun•ana. c p<>uro o u nad.ll. t e prt'O- cupando com o c a r i t u ~ ,.1SI.1ai ~~de a p r m -diz:a#m d a a l a n ç : a . A tf m e s m o a u t i l i l a ç i o l k u m a a b o r d q c m ' i s u a ! d o ttlSu~ e a r « e de r i a o r c o b j r tivos bem dC'flrúdm. Em multos ealiOS, os ahulOs s4o bombardeado s com recursos visuai5 - djaposid,'M. Rimes. sf'ldet. projci."ÓeS a u c t : i o v b u m - . m a s t t t t • s e d e apr~ q u e r r f o r - ç a m sua o , p n i é o d a pauh-a <k c o n w m i d o r u d e t . d n i s à o . O t r « u r S S S d e c o m u n k a ç i o q u r , f m seodo p r o d u d d o s e UJMJ011 com fin$ pcdi,I.Ôgi· o o s s ã o a pr(')('nt a do s a ) n l C.TiiCrios muho de:fiéinucs p a r a a aVJiiação c a comprccriOO ~ c r d t 0 8 q u e p r o d u,u m . O <.:ón.1umldor d a IMJot p a n e d a p r o d u d o d o s m r i o t c k comunkacto c d • Q C i o o l b n J o sma capaz d t i c k n t i f a r ( p a r a l t t ' O f f m n o s a u m 1 anaJosia c o m o aJ(abetl$nlO \ f t ' t W ) um c n o de arafia. uma r rase incon"('lamente t'SIJ\Jturada o u U1t1 tema mal fotmu lado. O mesmo se pode Quase sempte afirmar no q u e d i l teq)rito i c x p u i l n o a ~ l 1 l r i c K ; ' ; m a n i p u l i v â J ' ' . A5 únk:&.1 áml:rut,.'IOa p a r a o uso d e c : i n w r u, M cta.bor-*> d e ~ intelaacnccs. p r o o e d c m c t . t.ra· ... diQõcs literllrias. c nAo c1l t s t r u t u r a c da i n t C ' j l l d a d c d o fl'l<)(lo , .l , u a l t t n si. Uma dn'i 1ragêdia s do avassalado t p otencial d o a l rabecismc> vl,ual e m rodos o s n'~eis d a «<UCII(:io e a funç:Ao irracional. d e deposi.W~ d a re- c r e a ç l o . q u e a s a n o \ i l u a i s ~· n O l ( U I T ' b s l o l e s c : o l a r n . , e a situac::lo p a r e a d a q u r K \ ' U Í . f g n o u s o dO$ meio~ ck c o m u n l e a c l o . c â · meras. c i n t m a . tdf!'\•lsAo. Por Que herdamos, mu 3nc-s ' 'is u a b . uma d e· , , o ç ã o t: k i t a a o nã~intel«h~smo? O e x a m e d o s ~stcmas d e e d u c a ç ã o te'lo' d a q u t O d e s c n \'O h t m m t o ck ~ «Ml$lnnli~ d e a p r m d a q c r n \ i s u a l d o ~ a nAo ser n o C t i O d t alu.nc>i csp«iaamt:nlc •ntttl."S- s a do s c talentosos. O s j\1flOS rdati..,OS 1 0 q u e ( : fac t (vcl, adequ.11do c- c-fi· eaz na comuniC<~~tão vi'WLI fora1n deb.ados ao s a b o r das fa ntasla1 e d e amorfas ckfiniçóts c k p o . q u a n d o n i o d3. a"al~ subjeli\·a e au•~ ~ . . d o cmi:s5or o u d o tt'l'::lq:IIC:W , t e m ~ s e ""'* a o menos c o m p « n -der . n , dos. nh-eis I(('OmC'ndados que C ' S p m l l n O l í m c o n u a r n a q u i k ) que t h a ma m o s de alf;~bcd~mo n o modo YC"rbal. h s o t al \'e'J: 1\âo se d c \'l l t a n t o a u m pl't'COOCCito QOmO l firme C O f l v K " t i o d e q u e i 1mpossi\d c h c p r a qualquer mctodolotia ~ a quaisquer mcioa. q u t n o 1 permitam a l c a n ç a r o alrabctt:SmO v b u a l C o a r u d o . ~ cJaêtda d t estudo d o i m r i c » c k co-. - jlo . . . . . . . . . . . . . c a p o á d a d o ck-- < ( . . . . . . . . . .. Dianc~ elo c k s a f i o d o a l f a b t r i s : m o lisua1, DiO podtr'C'lnOJ contimJar m a n - t e n d o p o J muito mais 1 a n p o u m a postura d t 1 p o r l n c i a d o n w m o . Como foi q u t c:besatnOS a f S l ! i t ' beco sem . a k a l t D M t r e ~os l"t'lCios d e c o m u n k a c l o h u m a n a , o \'isual ~ o Unico q u e n l o dispõe d t um o o n · jun1o d e n o r m a s (' prttl('itO$. d e metodologia c de nem w n Unico sts.ema com c r h t r l o s d('finidos, l.a.ntO p a r a a e:xpre3llio qu~uuo ! ) I r a o e m m dt . mcnto dos m~odos "'i&uais. P o r que . c~a~.a.mente q ua n d o o dest"jamos c dele tan1o prtcisamos, o O'lfabctism o visua l se to r n a t l o nquh'O? N ã o m t a dOvlda d e que: s e t o m a imperativa uma 1'10\'1 abof~atm Q U t p o s s a t o l u d o o a t m e dilema. U m a a b o n l a g e m d o s l f a b e l i s m o visual T"""''""&l11ndtcoobocim<nl0cloo-butnmx>s.~ d a vi~. N l o sa.bemOf t u d o , mas c::ortbeccmol b u w u e . TambMI. dispo- mos d e muitOI sis1emas d t u a b a l b o p t r a o ct:l udo e a análise d o s cornpo- nmtcs d M mensqms vlsuai5. lnfelizmel)te, tudo isso ainda n i o se inlearou em urn11. forma vilivel. A class.ificaçio e a an4Utc podem ser de rato re\~ J a d o r u do que sempre a l i esteve, a s ori&cnt d e uma abordaaem viável d o aarabetlsmo visual u niversaL l)eo.c:mo~ butcar o a l f a b d : i s m O visual em muh01 Lu p r c s e d e muitas mandru.. noa mftodos d e trci.namc.-o d e a r t i t w . na ronnac:10 cknica d e l l t c s l o l . r..ICOria ~ na I W I . U ' l ' d ~ DO funeionamaMO.f.lSM>- Ióck'O d o p r ó p r i o o r p n i s m o b r n n a n c ) . A J l n a u e viSUal o i i l t . H á i o b i i S . , . . p w a a c N ç i o de~ Qllco. I U - . . - q u e p o d < m . , . . . . .-.~ por t o d o t 0 1 e a u c f i o l o l d o s mcios de o o m u n i c l ç l o visual, s e j a m e l a a r · t i s t U o u n l o . e q u e podem s e r usados, e m conJunto com t k n i e a s m a n i · pulativaa, pera a a i a ç l o d t meosaatnJ Yisuail d a . r u . O conhoeimento de todOI cases fatores~ l e \ ' a r a uma melho r compl"«llslo das mensa· 1 0 \ S vbuo.lt. A p r e e n d ti»>S a informação visuaJ d e muh11 m 1 n e l r u . A percep- C A I I A T & l t 8 CO.sn~DO 0 0 A L P A I I U TI.SMO Y t s U A I . 1 9 e l o c a s f 0 1 ç u c:inesr&k:as, d e n a t u r u a Pikolótica, d o d e i m p o r t ã n - d a fund.&mmcaJ p a r a o p r o c e s s o W u a l . O m o d o c o m o 001 m a n t e m o s n n p i . 1101 mcr; trneotamos. m a n t e m o $ o eqwlibrio e riOIJ Jlf()C.qcmos. r Q i i l ' I W » ' hu: o u 1 0 C $ C W O , o u a i n d a a u m ti!O\'immco sUbito. s ã o f a t o r e s q u e c t m u m a r t l a ç i o impona.nte c o m noa:a m a n e . r a c k m x b t t e i nte-rpretar t s men~ru visuais. T o d a s a s a s rt~ s ã o n a t u r a i s c a r u a m sem a f O f t o ; n ã o prc:cisamos escud~·W nem &l)rC'nd« c o m o c f e r u J . l a s . Mas e l a s s i o i n f lu e nc i a d a s . e posslo,.efmentc: m o d m c a d a s . p o r t 5 f a d o s I)Sl<:olóaioos c co ndicio n a m eru o s cul turaJs, c , p o r ú l ti mo . I>C"Ias C'-XptcUIII\'I'S a mb kn ta is. O mo d o c o m o encartmO$ o mun d o q uase M m p r e a f e t a a q u i l o q~ vemos. O p ra t t s s o ~.afina l , m u h o i n d i v i d u a l p a r a c a d a u m de n ó s . O o o n t r ole da psique~ frequr.ntcmtnlc: p r o ç a - m a d o pc-los c o s t u m a $0CÍais. A s s i m c o m o a l a u n s a r u p o s c u h u r a i s co- m e m C:OIIIJ Q\lof d c i x a r i a m o u t r o s e n o j a d o s . t e m o t p r t . f t t f n d a s visu.a.is a r r a i p d u. O i n d M d u o q u e a e s « n o m o d e r n o m u n d o o á d m t a l r o n d i d o n a - s c M t b i c a s de: p e u p « i i " ~ a p t t ' M ' f t l a m lUD m u o d o s i n - l ê r k o e l r i d u n m $ k ) n a J a t r a v i s d a p i n t u r a e d a f o c o t n R a . m r i o s q o t , M v n - d a d e , s.Ao p l a n o s t biclimensionai.. Um aborilirw: precisa a p r m- d n a d « o d i t k t r a r t p t e s t n t a ç i o :Untêtica d a di m e n ! J o q u e , n u m a f o - l o t n f i t , s e d41 a c r a v Q d a perspectiva. T a n de t p r t n d t r a con,·c:nçio : e incapaz de ' ' l - -la na t u r a l m e n t e . O a m b i e n t e ctmb~m t l l t r c e u m p ro · fu nd o con tr ole s o b t e nossa ma n c i r a d e ver. O h a b i t a n t e d a s m on t a · n ha J , p o r e x e m plo , t e m d e d a r um a nova o rle n l f l d o 41 seu m o d o d e ver q u a n d o sc c n o o r u r á n uma g r a n d e plank i t . Em nenhum o u t r o exem .• pJo i s s o s e t o r n a mais e v i d e n t e d o q u e n a ar~ e dos n q u i m ó s. T e n d o u m a e x p c r l b c i a t&o i n t e n s a d o b r a n c o indifl"l'mCI.a.dO d a M'\·e c d o c i u l u m i n o s o em KU m r i o a m b i e n t e . q u e r n u l t a num o b t c ' u u ! l ( ' t m a u o d o h o r i z o r u e m q u n t o r t f e r à k : i a . A a n e d o s e l i Q U i " * t o m a l • b m l a c k s com 0 1 d c m a l t O J wnic:ai:s asceoclmtcs e ~cu. A J ) C M t ~ moclif"IQitÕC:S. b ã u m t>blema "U:ual, pc:n::q:~tho·o t b ã s i e o . q u e I c o m u m a t o d o s o s s c r n humanos.; o s . . i s t t m a , p o r é m . c s t ã sujcico a vartaç-Ocs nos. temas e:strutwais básit:ot. A I J n t t x t vbuaJ Clris- t e . c s u a caraclerr~ica d o m i n a n t e i a c o m p l e x l d t ó e . A complc~k:la<k. p o r h n , n l o s e opOe A d e f i n i ç ã o . Uma coisa e c e r t a . O a l f a b e tismo visual j a m a i s podcr4 s e r u m sis· l e m a t Ao ló a l c o e p re d s o q ua nt o a li ngu agem, As l i n a u a a eru s ã o sistc· m a s i nvcnt1dos pelo h o m e m p ar a c od i ficsu, a r m a z e n a r t d e c o d i f i c a r 20 SlN1'AXB n,o. USGI.rAGB>ol \'l51,1AI. informações. Sua estrutura. pOrló\JUO, tem uma tóaica que o alfabetis· mo visual é incapaz de akançar. Algumas características das mensagens visuais A tendência a associar a estrutura vetbal e a visual é perfeitamen· te: ooropreensiveJ. Uma das razões e natural. Os dados visuais têm nês l'líveis distintos e individuais: o inpul visual, que consiste de mirfades de s istemas de simb()[os; o material visual representociona/, que iden· tific3mos no mcio ambten•e e podemos reproduzir auavês do desenho, da piniUra, da escultura e do cinema: e a estrutura abstrata, a forma de tudo aquilo que vemos, seja natural ou resultado de uma composi· ção para efeitos intencionais. Existe um ,·asto universo de sfmbolos que identificam ações ou organizações, estados de espírito, direções- slmbolos que ,·ão desde os mais pródi&os em detalhes representadonai.$ ~ué os completamente abstratos, e tão desvinculados da ll'lformação identifi~vel que C preci- so aprendC.Ios da maneira como se aprende uma lfna\uL Ao longo de seu desenvolvimento. o homem deu os passos lentos e penosos que lhe permitem colocar num<'l forma preservávtl os aoontecimentos e os ges· tos familiafet de sua experiência, c: a partir desse processo desenvoh·eu· se a linguagem esc.rita. No inicio, as palavras são representadas por imagens. e quando isso não é possfvel inventa-se um $1m bolo. Final- mente, numa linguagem escrila altamente dest~wolvida, as imagens sâo abandonadas e os sons pa.ss.'\0\ a ser reprcsent.a.dos por sim bolos. Ao contrãrio das imagens, a reproduça.o dos sim bolos exige muito pouoo em 1ennos de uma habilidade especial. O alfabetismo é infinitamente mais accssivel il maioria que: disponha de uma linguagem de símbolos sonoros, por ser muito mais simples. A lfngua inglesa utiliu apenas vin1e e seis símbolos em seu alfabeto. Contudo, as Linguas Que nunca foram além da fase pictográfica, como o chlnês, onde os simbotos da pala,•ra-imagem, ou ideot;ramas, oontam~se aos mjlhares. apresentam grandes problemas para a alfabeüza.ção em ma:ssa. Em chinês, a escri· ta e o desenho de imagens são desianados pela mesma palavra, c:o/igru· fio. Isso implka a exigência de aJgumas habilidades visuais especificas para se escrever em chin~s. Os ideogramas, porem, não sâo imagens. CAJl.<í'SR E CONTEOUO DO AI.FA6e11S.WO VISUAL 21 Em 1'he /lrtelligent Eye, R. L. Oreg.ory refere.se a e-les como "cartoons ot cartoons". Porém, mes.mo QuMdO existem como componente principal do modo \'i$ual, 0$ símbolos atuam diferentemente da linguagem, e, de fato, por mais compreensi"d c tentadora que possa St1, a tentath•a de encontrar critêrios para o alfabclismo \'i$ual na estrutura da lin_gua· gem simplesmente não funcionará. Mas os sim bolos, enQuanto força no !tmbito do alfabetismo \•isual, são de impotl!h~cia e "iabiJidade t:OOI'mts. A mesma utilidade para compor materiais e mensagens visuais encontra-se nos outros dois: nrvei$ da inteli,aência visual. Saber como funcionam no prOttSso da vis~o. e de (lue modo são e-ntendidos. pode contribuir cnormcmcme para a oompreensão de-como podem ser apli· <:ados a comunicação. O njvel representadon(J/ da inteligência visual ó fortemente gover· nado pela experiência dheta Que ultrapassa a percepção. Aprendemos sobre coisas das Qu3is não podemos ter experiência direta através dos mciQ& visuais, de demonstrações e de exemplos em forma de modelo. Ail)da que uma descrição verbal possa ser uma e>ipli<:ação extremamente eficaz., o caráter dos meiO$ visuais é muito diferente do da linguagem, sobretudo no que diz respeito a sua natureza direta. Não se faz ncces· sári.a a intervenção de nenhum sistema detódigós para facilitar a com· prcrnsão, e de ne-nhuma de<:odifí<:ação que retarde o entendimemo. As ~·ezcs basta ~·e:r um prooesso para compreender como ele funciona. Em outtas situaçÕeS., ver um objeto }â nos proporciona um conhecimento sufteie:nte para que possamos avaliâ·lo e compfeendê.lo. E!sa expe:riên· <:ia da observação sen·e não apenas C<lmo um recurso que nos permite aprender, mas tambem atua eomo nossa mais estreita ligaç-ão com a realidade de nosso meio ambiente. Confiamos em nossos olhos, e de-- les dependemos. O Ultimo nh•e.l de intelig~ncla visual é talvez o mais: diffcil de des- crever. e pode vir a tornar ...se o mais imponante para o desenvolvimen- to do alfabetlsmo visual. Trata·sc da subestrutura. da <.-omposição elementar abstrato. c-, portanto, da mensa&em visual pura. Anton Eh· renzwei& desenvoh·eu uma teoria da ane com base num processo pri· mli.rlo de desenvolvimento e visâo. ou seja, o 11h·eJ c:on.scic-ntc. e, num níveL secundário. o pré-consciente. Elabora essa C-lassificação dos ni· 2 2 i i N T A X C DA U S G U A C D « V I S I : A L v e l J ts~rulurais ô o modo v i s u a l auociando o t e r m o c k Pia,get, . . sincré- t i c o ' ' . p a r a a vi.slo i n f a n t i l d o mundo ac.rav& d a & n t ' , com o cxmorito ele nJo.<lif~. Elu<azwcU ckocRv< 1- como . . , . s o c a - p u . c k " f t ' t o d o o coajunr:o numa V'blo ••aJoMI'', EMc 1 a l a n o . aerecfi.. t a d e , nunca vem a ' " destruido n o a d u k o . t ' pode~ uliliz:ado como • • u m p o d c r 0 1 0 i m t r u m c n t o ' ' . O u t ra m a n d r 1 de anllisar t ' U t s i s u m a dllplic:e d e v i d o l m : o o h e c e r que t u d o o que vemos e criamos c:omi)Oe.se d o t e l e m e n t o s visuais b â s k o s q u e r t p r c s t n t a m I ( o r ç a via.ual estr'UIU • r t l . d e c n o n n e lm p o n i n ci a p a r a o si.J,nU'k:ado c p o d er o s a n o q u e di.t res-peito l r t s p c m a . É u m a p a r t e i n u trld v el d e t u do a q u i J o q u e ,.e. tnOI-, a e j a q u l . l f o r s.ua n a t u r t z a , r e a l i s t a o u ab~trata . a e n e r g i a visual p u r a , de~poJeda. V .,_Lu dlJd,plin.as t l m a b o r d a d o a q u e s 1 1 o d a p r o c c d E n c i a do -si$:· n l t \ c a d o r w &rLCI \•i$111ls. A n i s w ; , h.isloriaciorc:s d a ant". ffiôsofos e e s p e d a l i l t . a s d e v ú i o s <:aa'DJ)OS d a s ci~ h.UJ:M.tW e s o c i a i s j á v ê m W mYIIO t e m p o cxPoraodo c:omo e O t1W U a t t e i "·isuais u c o m u n i - cam··. CrdoqiXalaw>sdostn.bolhoomabÀIJÓr~-campo roram rctilzados p d o 6 p s i c ó l o s o s ela G m l l l r , C>l]o p r i u d p o l ; . , . . , . . . . t f m sk1o o s p r i n d p i o l d a o r p n i n ç l o p e t ' C c p t h•a , o proca.so d a c o n f i · a u r a ç l o c k u m t o d o a p a r t i r d a s p a r t e s . O p o n t o de v i s t a s u b j a c e n t e d a O n t a / 1 , c o n f o n m d e f i n i ç ã o d e Ehrenfeb, a n r m a q u e " s e t a da u m dCI d o u o t » e r v e d o r e s ouvi~ u m dos d o z e t o n s d e u m a m d o d i a , a so- m a óe t u a t e x p eriê n<:las n l o c o r r t ' s p o n d e r i a llO q u e s e r i a p c r o e b i d o p o r Al~m q u e o u visse a m d o di a c o d a ' ' . R u d o l f Amhelm t o a u t o r d e u m a o b r a b r i l h a n t e n a q u a l a p l i c ou a r a n d e p a n e d a t e o r i a da Gt:sralt desen- v o M d a p c l f W c r t b d m c r , Kõhler e Kofl"ka llnle::rpr~~o d a s a n e s \ ' Í - w a l s . A m h c i m - l l i o -o f u - 1 0 ela p e r c r p ç i o , mas tam.bfm 1 q u a U d a < k d a s unidades ~ lndivlc:tuals e U esara.tlgjas d e s u a w W l c a ç : l o em um t o d o rma1 e compleco. E m t o d o s o s e s ú m u · l o l visuais e em lodos: o s n i v c i s d a i n t d l l f n d a vbu.al. o s i p i f t c a d o poo 6 e m c : G n l l l r « nSo a p m a s D O S d a d o s r c p r a c n t a d o n a i s . n a i n f o r m a ç i O ambiental e nos símbolos, iDdusiVt' a li~u:a,aem. mas t a m b m l nas for · ças comi)04:ltlvas que ex:istem o u coexistem com a u p r - c s s i o r a e t u a l e v i s u al . Qulkl~ a c o n t e c i m e n t o visuaJ é u m a f o r m a c o m c o n t r o d o . m a s o conu:ddo ~ cxcrtmame:nte i n f l u t ' n ci ad o pcl1 l m p or t ln c i a d a s p a r t e s o o n n l t u t l v a . , com<J a c o r , o 1 0 m , a t e x tu r a , a d l m ens l o , a p r o p o r ç ã O e s u u rclaç6es compOSitivascom o s . l a n l f l c ad o . Em Sy mbols a n d a v ; . ltt~~Oon. R a t p b Ross s ó f a l a de • • . t r t e " q u a n d o o b t e r \ a qu.e esaa " p r o - d u z u m a o : p c r i b x i a d o t i p o q u r d w n a m o s d t t s t i f K - W , u m a Q p C n é o ci a p d a q u a l Q1.1&5C' t o d o s pa:s:u,mos q ! A n d o 1'101 m e o a t r a m o s d i a n t e d o b d o c q u e r c s u t t a a u m a profWMta satisfac-lo. O q w h . i s k v l o s vem d n : c a n d o o s n J & o f o s i n t . r i p d o s t a . a t a m m t . c p o r Q \ l l t ~ e s s a sali1(a(.lo, m . u p a r e c t cl.aro q U ( d a d~nde, d t alaum.a f o r m a . d a s q u a l i d a d e s c d a oraan.i:tat;ão c k u m a o b r a d e a.r t c c o m t e u s sicnifica- d ot: l n d \ l f d o s , e n.ao Apenas d~ si.gnifteados c o n s i d e r a d o s isoladamen- r e ". Pul~wras como.Pcni ficado, experl~ncla, t il f t k a c beleza colocam·.se rodas em c onti&IUd a d e n o mesmo p o n t o d e lnter~e.lsco é , a q uil o q u e exrrafmoe da uperlên<:ia visual. c oomo o r a u m o t . Isso a b r a n g e t o d a a exper~nda visual, em q u a l q u e r n f v d e de q u a l q u e r maneir a em q u e e l a J e d f. P a r a o o m e c u a r e s p o n d e r a e u a s ~&untaa i p m : i 5 0 a a m i n a . r os componc:occs m d t v i d u . a i s d o I)II'O(:C$SO v i s u a l em au.a forma mals sim- '*'· A Q i . u c k r e r r a m a u a s d e t o d a s a s c o m u n i c : l ç 6 t s vis:Nia s i o o s * " " t n t o t bMkoa. a f o n t e compositiva c k t o d o t i p o c k matrriais e meo- A & f t U VISuab, a&nn c k objecos e~: o / I O i f l o , a unklade v i - s u a l m h d m a,, o i n d k : a d o r e m a r c a d o r de es~; & l m l t t l , o a r t k u l a d o r n u i d o e lnc.ans,vel d a fOrma, s e j a na s o l t u r a vacíl.ance d o e s b o ç o s e j a n a r i s i d c z d e um ptOjeto t t c n i o o ; a f t N m o , a s forrrw..s b ' s k a s . o d r c u - lo, o q u a d r l d o , o t r i â n g u l o e t o d a s a s s u a s i n f l n h a s variações, combi- naçOes , p e r m u t a ç õ e s de p la n o s e dimensõeJ : a d l r t f 6 o , o i m puJso d e movlrnt'IIIO q u e lnc:or p o r a e rene~ e o c a r , t e r d a s f o r m a s bá.sicas. c i r c u- lar e s , d l a a o n a U , perpc:ndic:ulares.; o t ó m , a p r e s e n ç a o u a a~nda de h u., l l i " ' V Ü ela qua1 e n x e r t a m o s ; a cor, a concl'lpartc: d o 10m ç o m o a e r á d m o do c o m p o n m t t c r o m á t i c o , o d n n c : n t o \'i.suaJ mais c.x:pressi4 Y O c: e m o d o n . a J ; a f t : r t i U O , 6pc:ic:a o u t á t i l , o c a r i t e r d e w p c r f " t c i e d o s n w c r l a h visuais; a t:ICrlkl o o proptOI'Çdro, a m e d i d a c o t.amanbo r d a J i. v o s ; a dJIMIU6o c o n u r r i m m z o , ambos implic::u.OI c cxprts.SOS com a mesma f r e q G f o à a . S i o esses o s d m l n u . o t vku&.is: a p a r t i r ddc:s obte-. t n 0 1 m a t m a . . , . ; m . p a r a t o d o s o s nfvtis d e i n t e l i a f n d a vituaJ. e l a p a r t i r d ( k s q u e ac p l a n e j a m e o : p r t $ $ a m t o d a s a s variedades de: m a n l ( e s t a - ç ô a visuaJs, o b j e t o s , ambiemes e expc:ri~ncias . Os elementos visuajs s l o m a ni p u l ad os c o m f n f a s e cambiá\·cl p e - la s r t c n lc a s deeomunJcaçio vis u a l , n u m a tHJ>0$111 dlrtt:II&Ct<atáJcr d o que: tttA. s e n d o oorw:eb i d o e a o o b j e t i v o da mensa,a.cm, A mais dinAmi · 24 SINTAXE 1);\ UJ\(;UAC€.\1 VISUAl. ca das t6cni<-as visuais é o contraste, que se manifesta numa rel<"tçâo de pOlaridade ('Oin a técnica oposta , a hannonia. Não .se deve pensar que ó uso de t~cnicó!IS só Stja opcrath•o nos extremos; seu uso de,•e expandir-se. num ritmo Slllil, por um oontinuum comprecmdido entre uma polaridade e outra. oomo todos os g.raus de cinza existentes entre o branco e o nearo. São mui! as as 1écnicas que podem ser aplicadas na busca de soluções \'lsuais. Aqui est~o algumas das mais usadas e de mais fácil identifí<-aç.io, dlSI)0$13$ de modo a demonstrar suas fon- tcs antagõnkas: Contrc1$Jt Harmonia lrutabilidade Equi.librio Assimetria Simetria Jrreaularldade Regularidade Complexid.ade Simplicidade f.raa.mentaç.'io Unidade Profusão Economia Exage-ro Minimizaçâo Espontaneidade Prcvisibilidade Atividade ES13SC Ousadia SuriJeza Ênfase Neutralidade- T ransparêocia Opacidade Variação Estabilidade Distorção Exatidão Profundidade Planura Justaposição Singularidade Acaso Seqüendalidade Agudeza Difusão Episodkidade Repctição As técnicas são os ;).Jentes 1)0 processo de comunicação visu.a.l; ~ atra,•és de sua energia que o caráter de uma solução visual adquire for- •na. As opções são vastas, e s.io muitos os formatos c os meios; o.s três ni,·cis da estruturá vi.sual interag.em. Por mais avassalador Que seja o número de opc;ôe:l abertas a quem prctenda solucionar um problema visual, são as tCcnk:a$ Que apresemarão sempre uma maiór eficácia en- q u a n t o t l t m e n t O $ c k r o n e d o e n t r e a int~n(lo e o r~uhado. l o , - e r s a · rrw:rue. o conhccimmto d a narurm. d a s t l m i e a s c:ria.rt um pUblico mais P t f l p i c a z p a r a q u . l q u r manifestaç~o , i s t u . J , Em n o a a bu5c:a d t a l f . a b t t i s m o v i s a a l , dn'C'mOI n o & p m x u p r u com cada uma d H ú c o a c k ~e d e r m k t o adrna m t n d o o a d a ,.; a s r o r · ~' t:JirutUtJJS q\IC existem funclona.J:mmc~e na r d a ç t o lnceratJ,·a e n t r e 0 \ estrmulos "t~uals e o o r g a n i s m o h u m a n o , l l n t o a o n l v e l físico q u a n · co a o nlveJ p $ k o l ó g i c o ; o ca~ter do.\ d e m c n t o s \'i.suais; e o p o d e r d e c on nauraç4o d~s técnicas. Além d j s s o , a s soluçOts vbu:tis devem s e r regida~ t:~el :. p o s t u r a e p e l o si,g.nificado p r e t e n d i dos, aU11vés d o estilo p e s s o al e c u h u r a l . l k \ · e m o s , f i n a l m e n t e , c on siderar o m e i o e m s i , c u j o carárer e cujas Utnilações irão reaer os m é t o d o $ d e ~uçlo. A é l d a passo d e ncmos t ) t u d o s K'l'io sugeridos e x e r c i d o s p a r a ampliar- o e n t e n d i - m e n t o da n . t t u r e u 41. exprt"Sdo \•isuaJ. Em t o d o s 0 1 KUS i n l l m e r o s aspeccos, o p r o c u 5 0 i C'OC'I\plQ.o. N ã o o b A a n t e . n l o h l i p o r q u e u a t i $ . ( O r m a t a c o m p l e x i d a d e n u m O b s t á c u l o l compr«m~o d o m o d o ,"isual. C c r w n e n t t t m a b fkt.l d.t1p0f d t u m COI\,Iunto d e c k R n i ( c k s e limíces < l O m U M p e r a a c o m c r u c i o o u a c o m · podç:lo, m a s a $ . 1 m p l i d d a d t t t m t s p c c t o s n q : a c h · o .. Q u a n c o m.a.â s i m· pies a fót'mula. ma.i.s r e s t r i t o ser4 o pot~nci41 d e "ari:.çSQ t cx.pr~são c r i a t i v a s . Lon.ac de s e r n e g a t j v s , a runcionalldade da lntcliJêncla v i · s u a l e m l rf s n h·d s - rcaJista, a b s t r a t o e simbólico t e m a nos o f e r e - cer uma hue r a ç t o harmonj0$à, p o r mais slncré1ica q ue possa ser. Qu11 nd o \ ' t m o s . fa1..cmos m u i t a s c oi us a o m~mo t e m p o . V e m o $ , períferkamen tc, u m "asro c a m p o . V e m o s attl\'~ d e um mo\·imcmo de d m a p l r a baixo c d a esque:rda p a r a a dJrelta. C o m reJaç&o 41.0 que isola-mo~ t m n o u o u m p o \'isu~J. i m p o m o s n l o •pen.as e..~ i m p l k i · t o s q u e -.ju1:tem o c q u i b õ r i o , m a s l a m b e m u m m.ape t ' K r u t • r & l q u e r e - &kart t I ' M ( : I : 8 1 ( i o d a s f o r ç a s C O I ' n p o s J i Ü \ ' a s , t i o \ i l a i $ p a r a o <ocacüdo e, tOMtqutntmacniC'. p a r a o ú t p t J J e o «N~t.{JIIt da~· T u d o i s s o ~fett a o m n m o te m p o e m q u e c k c o d i r a m o . t o d a s a s C I I C ' J o r i a s de: t o f m b o b . Tr11.1 s e d e um processo m u l t i d i m m s . l o n a l , c u j a Ul'1cterf~ieá. mais e x u a o r d i n , r l : t f a s.imu l t a n c i d a d e . C a d a func4o t:11• h.cada a o prOCCs · s o e à clrcuri.Si l nd a , pois a vis ã o n ão s ó nos o f c r c c t o p ç õ e s me~odoló· gicas par11 o rc:~a:•tc d e informações, mas tamWm opçOO q u c c o o . i s t c m e s â o dlsponfvels e intC'rath•as n o mesmo mome-nt o . O ' rc:su h a dos s ã o 2 6 &L~TA '<K O A l.I~ÇCACEM \ ' 1 S U A L a t r a o r d l ! W i o l . n J o i m p o n a n d o q u ã o conddonados ( j U j a m o s a tomá4 loJ c o m o v t r c t . d ã r o s . A ,,.docidadc' d a h u . • i n t d i r f n d a v i s u a l t r a n : s4 m~tc u m a m u l r i p l i d d . l c k c k u.oi<l.-da ~ c k i n f o r t n a Ç ' i o , o u b i l s atlolMOo l i m u l r a n u m m te c o m o u m 4 t n i m J c o c a n a l d e r o m U I I k a c i o c u m r c c u n o ~ao qu.al a i n d a n i o JC dC'\1 o de'\ i d o rcconbcci- m m t o . S e r i n K o m o t i \ ' O p d o q u a J aquele q u e l v i s u a l m e n te a t i v o percce aprender m d h o l ' ? G a u e g n o f o r m ulo u m q : l t u ' l l m e n t e essa q u e v 110 , em Tow.'4rdl o Vlsuol Cu/lu~: " H' milhl~ o homem vem f u n · d on ando como uma eria10ra q u t v t e , a u i m , abarcand o V&ll i d õ e s . Só recentemente, porém, através d a tclcvisAo (c d o s meios modernos. o cinema e a f<> IO&rafia), cle foi. capaz. d e passar da rudeza d a fa l a (por mais mllaaros.a c abrang.cmt q u e esta seja) cnqu1n10 meio d e expres4 s l o , c p o n a n t o d e comunicação, p a r a o s p o d c r d Infinitos d a expres4 s l o .,-íJual, c-apadtando-.st assim • r o m p e r l i l h a r . c o m t o d o s o s s e u s S t i M ! h a n t n t c o m n \ O I ' f M r a p i d t t . i m c m c » C'Of'ljuntos d i n i m i c o s 4 •• N l o t x i i t t nen.hwna m a n e i r a fácil d e d c s t n v o h « o alfabeli:smo ...uuaa. m n es~c t t i o v i t a l p a r a o cmmo ~ modcmos meios d e co-- muoic:Kio Q u a n t O a d C r i t a C 8 Jcitun. f~ p a l 1 l O l a t O imprt"SSO. N a ,.cntade. d e p o d e tornar~ o c o m p o n e n t e c n d a l d e t o d o s o s c a - nais de c:omunkaçlo d o presc:nte e d o futuro . E n q u a n t o a i.n f o n n a ç ã o foi ba.J.icamc-nle a r m a t t n a d a c d i m i b u k t a a t r 1 v t s d a li nguagem, e o anlsca foi 1/IS.o pe.la $0Ci e d a d e como um ser s o lil , r l o em sua capacida· de exclusiva de comunicar·se visnalm t n te , o alfabel~mo verbal u n i· vers.al rol c o r ulderado essencial, mas a inlella~ncla visual f o i amplamenle tsnorad a . A i n n n ç â o d a clmc11 p r o v o c ou o surgimento t"Speta c u l a r de uma no va mancira de v n 1 c o m u n l c a ç l o e. p o r c:n~ s J o , a t d u c : a ç l o . A c l m e r a , o c i n e m a . a t c k \ ' b l o , o vidtoea.SSne e o .,ickotcipc, além d o s meios visuais q u e a i n d a n l o a l i o t m uso, m o d i4 f a r i a a i o apenas Q O I S a d d i l ' l i ç j o c k cchac:I!Çio. m u d a p r ó p r i a i.Jue.. liafoda. Em p r i m c i r o l u p r , i m p t . H t uma f'C\'Wo d e D 0 $ $ 8 $ ca~ \ ' h ; u a i s básicas A s q u i r ,.em 1 ~ u r t m te d e s e buscar e delenvoh-n um sistema cstrvtural e uma metodolocia p a r a o cru.ino e o a p r m d i r a d o d e c o m o intcrprcUT "lsualmen1e a s i d 6 a s. Um c t m p o q u e f o i o u t r o r a cons.idetado d o m t n l o exclusivo d o a nista c d o d t s l t n e r hoj e tem d e s e r visto c o m o o b j e t o d a p r e o r u p a ç ã o t a n t o d o s q u e lli\IMn em quaisqu e r d os meio s viaun.i3 d e com u n i c a ç ã o q ua n4 lO d e ICU p\1bllco. CAR.4 Y'Eil E C O N T I : C O O DO A U ' A N T 1 5 M O V l ! l t . ' A l . 2 7 Se a a r t e • · como B t t g s o n a c k f t n c : . uma " v l d o d i r e t a d a rea.lida· d e ' ' , miAo n i o r $ & d l i v i d a d e q u e o s m o d c n l O t m d o s d t c o m u n i c a · ç l o d n - u n t e r milho Sftiammte ~"istos c o m o m c b D I I W ' I Í I d e cxprcs.são a r c b l i c a , • m a " a q u e ~ e r c p r o d u . z c m a v k l a q u u e : c o m o u m a p d h o. " O b , q u e a l g u m p o d t t t ' I O l c k s 5 c o 6 o m ' ' , i m p l o r a R o - b e n Burns. " d e .. -ermos a n ó s p r ó p r i o s c o m o 0 1 o u t r o s nos , · t t m ! " E os m d o s d e c o m u n i e a ç i o respondem c o m 5C:UI Vti101 p o d f f t s. N i o s ó cotocaram sua m • a i a à d i s p o siç ã o d o pUblklo. como tambêm a d e · p u s e n m Rrmcmence n a s m l o s d e q u n n q ue r que deseje u t i l i z á . J o s p a· t a e-xprestar S\IM Idéias. Numa i n f i ni t a evoluç l o d e ~us recur sos t«:nlc:o.s, 1 focoarana e o cinema p a s s a m p o r um oorutante processo de !lmptiflc:IC'Jo p a r a q u t possam servir a muitos ob}ccivos. Ma5 a h a· biJidade t k n l c a n o manuseio d o e q u i p a m e n t o n l o ~suficiente. A na· c u m a dOI ~O& d e c o m u n k a ç l o enfaúz:a a~ d t c : o m p t t O S i o c k K U J c o c n . p o n c t l l t s v i s u a i s . . A capadcLadc l n t . d c c t . U d c c o f r e n l e dt" u m u e i n a m m t O p a r a m a r c o o m p r e c o d c r a s n w n s q : m s visuais a1' s e t o r n a n d o u m a nectSsic!Nk vitaJ p a r a qlolCID p r c . t e f t d a CllllJ&I -se n a s a t M c l a d t S l i p d a l oomunic:::ação. Ê basta.Dtc p r o v i v d que: o alfabetis- m o visual .. e n b a a cornar.-st, n o ú l t i m o t e r ç o de no110 s « u . . o , u m d o s p a r a d i a m u funcl&menca.is d a e d u c a ç l o . A IJ1e e o si.a:nific:ado d a a n e mudaram PfOrundamc:ntc n a e r a tec:· oo&Oalc:a, mas 1 ei:tédca d a a ne- ni o d e u resp<»ta U mocur.caç6es. A<:OO· ceceu o oontr4rlo: enquamo o c a r ât c r d r u a r t e s visuais e su a rclaçJi.O c:ot:n a s o d e d t d e m o d l f i c a r a m · s e d r amaticamente , a estética d a a r t e t o r n o u· s e aJnda maJt e t t a c i o n â r i a . O r e s u l t a d o 6 a idéiA d i f u s a de q u e a s a r t e s vlsual.s constlcucm o d o m i n i o exclusivo c t . l n t u i ç l o s u b j e t i v a . u m j u ( z o t i o J u p c r f l d a l q u a n t o o s e r i a . mrue c x « U i v a n o . l i p i f i c : a . d o l i t a ' I J . N a wudaóc. a e x p r c s d o visuaJ ~o p r o d u t o de uma i n t c b · &fada o l r t m a m e n t t c o m p l c : u . . d a q u a l t U l ' I C I I I , l n f d i z m e n t t . u m c o n h e d m m c o m u i t o r t d u z i d o . O q w ~I.,_ ptNt~ / i m d a m e n t l l l d o q w ltlt~mot. c o a l f a b c t i s m o visual p o d t n o t 1 J u d a r a " e r o q u e \ ' M \ O J e a 11bef o que- u b e m o s . 2{1 SINTAXE 1)A USGlit\Cf.M \ 'ISUAL Exercícios I. Escolha, entre selLS pe-rtences ou en1re 3$ rotos de uma revista, um exemplo de objeto que tenha valor tanto em termos de belas-artes quanto de anes aplie<'ldas. Faça uma lista, avaliando sua func.ionalida- de, sua beleza estCticà, seu valor oomunicath·o (o que ele raz para ex- pandjr o conhocime,nto do leitor sobre si mesmo, seu meio ambiente. o mundo, o passado e o presente} e seu valor decorativo ou de cntrete· nimento. 2. Recotte uma roto de uma revi$ta ou jornal e. fa~ uma relação de respostas cu nas ou de uma só palavra que vooê lhe aplicaria em ter- mos da mensagem literal da foto e de $tU signincado compos.itivo sub- jacente,, e inclua a reação a quaisquer símbolos (lingíiisti<:05 ou de
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