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SEFAZ PE XEST auditoria rodrigo Aula 02

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Aula 02
Auditoria Fiscal p/ SEFAZ/PE
Professor: Rodrigo Fontenelle
Curso de Auditoria para ICMS-PE 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 02 
 
 
Prof. Rodrigo Fontenelle 
 www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 47 
 
 
AULA 02: Planejamento da auditoria. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação 01 
1. Processo de Auditoria 02 
2. Planejamento de Auditoria 02 
Lista das questões comentadas durante a aula 37 
Referências bibliográficas 47 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos 
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
Olá, Pessoal! 
 
Hoje vamos falar de planejamento em auditoria. A matéria é um pouco 
³FKDWD´��PDV�QmR�VH�SUHRFXSHP�HP�GHFRUDU�WXGR��2�PHOKRU�QHVWH�WySLFR�p�
entender a lógica do planejamento do auditor e, com isso, conseguir acertar 
a maior parte das questões sobre o tema. 
 
Qualquer dúvida em relação à dinâmica do curso ou comentário, estou à 
disposição por meio do endereço de email: 
rodrigofontenelle@estrategiaconcursos.com.br. Em relação às dúvidas 
sobre a matéria, responderei a todas que forem postadas no fórum do 
Estratégia. 
 
Curtam minha página no Facebook e continuem acompanhando notícias 
sobre cursos, concursos, dicas de auditoria, além da participação em 
diversos sorteios! 
 
WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE 
 
 
 
 
 
Auditoria Privada e 
Governamental - Teoria Objetiva 
e mais de 250 exercícios 
comentados
www.editoraelsevier.com.br
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Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 02 
 
 
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1. Processo de Auditoria 
 
A partir desta aula entraremos no processo de auditoria. Entender o fluxo 
de uma auditoria é essencial para eliminar algumas alternativas de 
questões que não fazem o menor sentido. 
 
 
Nesta aula falaremos do Planejamento. 
 
 
2. Planejamento de Auditoria 
 
3ODQHMDPHQWR��VHJXQGR�$WWLH���������p�³XPD�PHWRGRORJLD�GH�SUHSDUDomR�
de um serviço, que compreende os objetivos definidos, o roteiro, os 
métodos, planos e programas a serem observados por etapas e os 
processos de avaliação de que se atingiram as metas progUDPDGDV´� 
 
'H�DFRUGR�FRP�D�REUD�GH�)UDQFR�H�0DUUD���������³DR�VH�LQLFLDU�TXDOTXHU�
trabalho de auditoria, este deve ser cuidadosamente planejado, tendo em 
YLVWD� VHX� REMHWLYR´�� DILUPDQGR�� DLQGD�� TXH� ³R� SODQHMDPHQWR� DGHTXDGR�
pressupõe a formulação do programa GH�DXGLWRULD´� 
 
Planejamento 
ͻ Estratégia Global (Só auditoria independente)
ͻ Plano de Auditoria
ͻ Programas de Auditoria
Execução
ͻ Testes de Controle
ͻ Procedimentos Substantivos
Conclusão ͻ Relatório
Principais normas abordadas na aula de hoje: 
 
NBC TA 300 NBC TI 01 
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O planejamento é a função administrativa que determina 
antecipadamente quais são os objetivos que devem ser atingidos e como 
se deve fazer para alcançá-los. Ele define onde se pretende chegar, o que 
deve ser feito, quando, como e em que sequência. 
 
É uma etapa fundamental para o sucesso da fiscalização, sendo 
imprescindível que seja alocado o tempo adequado para sua realização. A 
tentativa de reduzir o tempo destinado ao planejamento muitas vezes 
redunda em problemas na execução da fiscalização, que poderão provocar 
um acréscimo no tempo total de realização do trabalho, além de 
repercussões negativas em sua qualidade. 
 
Todo trabalho de auditoria deve ser planejado, com o detalhamento que for 
possível, de acordo com o tempo disponível e com o objetivo determinado. 
 
Um planejamento incompleto, além de normalmente aumentar o custo do 
trabalho, dificulta sua execução, pois gera problemas operacionais e 
administrativos para os auditores, que acabam por descobrir, na prática, 
que diversas atividades poderiam ter sido realizadas na sede, ao invés de 
ocuparem o precioso tempo de campo da equipe. 
 
Ou seja, planejar é pensar o modo de se realizar a auditoria, de 
acordo com os meios disponíveis, em tempo, pessoal, recursos financeiros, 
a fim de se alcançar os objetivos definidos para o trabalho. 
 
 
Planejar é pensar o modo de se realizar a auditoria, de acordo com 
os meios disponíveis, em tempo, pessoal, recursos financeiros, a fim de 
se alcançar os objetivos definidos para o trabalho. 
 
Funciona mais ou menos assim: 
 
¾ Você me diz o que você quer (o chefe, no caso, determina que 
seja realizado o trabalho). 
¾ Eu realizo meu planejamento e digo o que é necessário para 
realizá-lo (trabalho em equipe, sobre o qual trataremos em 
seguida). 
¾ Você me diz, daquilo que pedi, o que tem para fornecer. 
¾ Com base no que você tem, eu te digo o que poderá ser feito. 
 
A partir daí, devem ser feitos diversos ajustes (o planejamento deve ser 
flexível), inclusive dos objetivos da auditoria, caso a empresa de auditoria 
não disponha dos meios necessários para a execução. 
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Em suma, na fase de planejamento, a equipe de auditoria deve realizar 
os seguintes procedimentos: 
 
9 Obter detalhamento sobre a auditoria, atendendo ao princípio 
do custo-benefício; 
9 Obter o máximo de informações sobre a empresa a ser 
fiscalizada; 
9 Discutir o escopo, os procedimentos e técnicas; 
9 Testar a documentação a ser utilizada. 
 
Não se pode fiscalizar com eficiência aquilo que não se conhece. Conhecer 
o objeto da auditoria é um dos passos mais importantes do processo, a fim 
de se definir o escopo da auditoria e os procedimentos e técnicas a serem 
utilizados. 
 
Outro ponto interessante é a discussão entre os membros da equipe e com 
o supervisor. O planejamento é um trabalho em equipe, pois se cada 
auditor utilizar sua experiência e se sentir parte do processo, as chances 
de sucesso serão sempre maiores. 
 
2.1 Atividades preliminares 
 
Na fase de planejamento, as atividades preliminares auxiliam o auditor 
na identificação e na avaliação de eventos ou situações que possam 
afetar sua capacidade de planejar e realizar o trabalho. 
 
A equipe de auditoria deve, preliminarmente, construir uma visão geral 
do objeto a ser fiscalizado, podendo fazer uso, entre outras, das seguintes 
fontes de informação: 
 
9 sistemas informatizados; 
9 cadastros a que se vincula a empresa fiscalizada; 
9 legislação e normas específicas; 
9 demonstrações dos últimos exercícios; 
9 fiscalizações anteriores, incluindo papéis de trabalho; 
9 auditores que tenham participado de trabalhos recentes na 
empresa; 
9 controle interno; 
9 notícias veiculadas na mídia; 
9 trabalhos acadêmicos publicados; 
9 possíveis ações judiciais concernentes à empresa 
fiscalizada; 
9 levantamentosanteriores. 
 
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A visão geral objetiva o conhecimento e a compreensão da empresa 
a ser fiscalizada, bem como do ambiente organizacional em que esta está 
inserida. Em geral, é composta das seguintes informações: 
 
x descrição da empresa fiscalizada, com as características 
necessárias a sua compreensão; 
x legislação aplicável; 
x objetivos institucionais da empresa fiscalizada, se for o 
caso; 
x setores responsáveis, competências e atribuições; 
x riscos e deficiências em controles internos. 
 
Podemos definir essa análise preliminar como sendo o levantamento 
de informações relevantes sobre a empresa auditada, para adquirir-se o 
conhecimento necessário à formulação das questões que serão examinadas 
pela auditoria. 
 
A compreensão permite identificar riscos e pontos críticos existentes e 
é indispensável à definição do objetivo e do escopo da auditoria. É 
importante assegurar que os aspectos centrais do objeto auditado tenham 
sido investigados, documentados e compreendidos. A extensão e o nível de 
detalhamento dos dados que serão coletados devem levar em consideração 
a natureza do objeto investigado, o tempo e os recursos disponíveis pela 
equipe. 
 
A equipe deve realizar investigação preliminar dos controles internos 
e dos sistemas de informação, assim como dos aspectos legais 
considerados significativos no contexto da auditoria. Nas auditorias 
operacionais, o exame da confiabilidade da base informativa e dos controles 
internos deve enfatizar os aspectos que possam comprometer a efetividade 
e/ou a eficiência das operações. 
 
A avaliação dos controles internos deve ser considerada na estimativa 
do risco de auditoria, que consiste na possibilidade de o auditor chegar a 
conclusões equivocadas ou incompletas. Sempre que relevante, o resultado 
dessa avaliação deve ser registrado no plano de auditoria. 
 
 
Algumas considerações iniciais sobre planejamento: 
1 ± É a primeira fase de um trabalho de auditoria. 
2 ± Não se encerra com o início dos trabalhos de campo. 
3 ± É flexível. 
 
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Por fim, segundo a NBC TA 300 a realização dessas atividades preliminares 
permite ao auditor planejar o trabalho de auditoria para o qual, por 
exemplo: 
 
(a) o auditor mantém a necessária independência e capacidade para 
realizar o trabalho; 
(b) não há problemas de integridade da administração que possam 
afetar a disposição do auditor de continuar o trabalho; 
(c) não há desentendimentos com o cliente em relação aos termos 
do trabalho. 
 
A avaliação pelo auditor da continuidade do relacionamento com o cliente 
e de requisitos éticos, incluindo independência, ocorre ao longo do 
trabalho de auditoria à medida que mudam as circunstâncias e as 
condições. 
 
A aplicação de procedimentos iniciais sobre a continuidade do cliente e a 
avaliação de requisitos éticos (inclusive independência) no início do 
trabalho de auditoria corrente significa que estes devem estar concluídos 
antes da realização de outras atividades importantes para esse trabalho. 
 
No caso de trabalhos de auditoria recorrentes, esses procedimentos iniciais 
devem ser aplicados logo após (ou em conexão com) a conclusão da 
auditoria anterior. 
 
2.2 Determinação de escopo 
 
Escopo é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o 
objetivo da fiscalização, e é definido em função do tempo e dos recursos 
humanos e materiais disponíveis. 
 
Lembrem-se da estória que contamos: dependendo do que o ³chefe´ puder 
oferecer de meios, podemos dizer o que pode ser feito (escopo). 
 
A partir do conhecimento construído durante a análise preliminar do 
objeto de auditoria, a equipe deverá definir o objetivo da auditoria por 
meio da especificação do problema e das questões de auditoria que serão 
investigadas. 
 
O objetivo deve esclarecer também as razões que levaram a equipe a 
sugerir um determinado tema e enfoque, caso estes não tenham sido 
previamente definidos na deliberação que determinou a realização da 
auditoria. 
 
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Para determinar a extensão e o alcance da auditoria que será proposta, 
a empresa de auditoria deve dispor de informações relativas aos 
objetivos relacionados ao objeto que será auditado e aos riscos relevantes 
associados a esses objetivos, bem como à confiabilidade dos controles 
adotados para tratar esses riscos. 
 
O escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a 
satisfazer os objetivos do trabalho. O escopo envolve a definição das 
questões de auditoria, a profundidade e o detalhamento dos 
procedimentos, a delimitação do universo auditável (abrangência), a 
configuração da amostra (extensão) e a oportunidade dos exames. 
 
Durante a execução, os auditores podem se deparar com fatos que 
fogem ao escopo ou ao objetivo estabelecido para o trabalho ou que 
sejam incompatíveis com a natureza da fiscalização, mas que, dada a sua 
importância, mereçam a atenção da equipe. Nestes casos, as seguintes 
opções devem ser consideradas: 
 
- Nas situações em que os fatos relacionem-se de forma clara e 
lógica com o objetivo da auditoria, o planejamento é passível de 
mudanças durante a realização dos trabalhos pela própria equipe de 
auditoria, as quais deverão ser submetidas ao supervisor para aprovação. 
 
- Nas situações em que, mesmo relacionados ao objetivo da 
auditoria, os fatos fogem ao escopo estabelecido, mas a consistência 
das evidências encontradas recomende sua abordagem, a equipe, em 
conjunto com o supervisor e o titular da unidade técnica coordenadora, 
deve avaliar a oportunidade e a conveniência de realizar exames para 
desenvolver achados no trabalho em curso, levando em conta que não haja 
desvirtuamento da auditoria inicial em termos de comprometimento do 
prazo e/ou dos exames planejados. 
 
- Nas situações em que os fatos sejam incompatíveis com o 
objetivo ou com a natureza da fiscalização, caberá ao titular da unidade 
técnica avaliar a conveniência e a oportunidade de aprofundar os 
exames acerca das constatações, a fim de que estas sejam devidamente 
fundamentadas, levando em conta que não haja desvirtuamento da 
auditoria inicial em termos de comprometimento do prazo e/ou dos exames 
planejados, ou propor a realização de outra ação de controle com vistas a 
concluir os exames dos fatos identificados. 
 
Atenção: não se preocupem em decorar esses conceitos, basta entendê-
los. O mais importante é ter a ciência de que o planejamento de auditoria 
é uma atividade flexível. 
 
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ESCOPO é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o 
objetivo da fiscalização, e é definido em função do tempo e dos 
recursos humanos e materiais disponíveis.O escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a 
satisfazer os objetivos do trabalho. 
 
2.3 NBC TA 300 
 
Fluxo do Planejamento de Auditoria Independente 
 
 
 
 
A principal Norma de Auditoria que trata do Planejamento é a NBC TA 300, 
do Conselho Federal de Contabilidade ± CFC, que dispõe que a natureza e 
a extensão das atividades de planejamento variam conforme o porte e a 
complexidade da entidade, a experiência anterior dos membros-chave 
da equipe de trabalho com a entidade e as mudanças nas circunstâncias 
que ocorrem durante o trabalho de auditoria. 
 
De acordo com a NBC TA 300, o Planejamento não é uma fase isolada da 
auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes 
começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, 
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. 
 
Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época de certas 
atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes 
da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o 
Atividades 
Preliminares
Estratégia 
Global
Plano de 
Auditoria
Programas de 
Auditoria
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planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da 
identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções 
relevantes, aspectos como: 
 
(a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como 
procedimentos de avaliação de risco; 
(b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o 
ambiente regulatório aplicável à entidade e como a entidade 
cumpre com os requerimentos dessa estrutura; 
(c) a determinação da materialidade; 
(d) o envolvimento de especialistas; 
(e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco. 
 
 
O Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo 
contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em 
conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a 
conclusão do trabalho de auditoria atual. 
 
O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a 
administração da entidade, de forma a facilitar a condução e o 
gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo, coordenar alguns 
dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do pessoal da 
entidade). 
 
Atenção: Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a 
estratégia global de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo 
de responsabilidade do auditor. 
 
Na discussão de temas incluídos na estratégia global de auditoria ou no 
plano de auditoria deve-se atentar para não comprometer a eficácia dessa 
auditoria. Por exemplo, a discussão com a administração da natureza e da 
época de procedimentos de auditoria detalhados pode comprometer a 
eficácia da auditoria ao tornar tais procedimentos demasiadamente 
previsíveis. 
 
O envolvimento do sócio do trabalho (auditor responsável) e de outros 
membros-chave da equipe de trabalho no planejamento da auditoria 
incorpora a sua experiência e seus pontos de vista, otimizando assim a 
eficácia e a eficiência do processo de planejamento. 
 
2.4 Atividades de planejamento 
 
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De acordo com a NBC TA 300, em relação às atividades de 
planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de 
auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para 
orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. 
 
Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
 
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu 
alcance; 
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a 
planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações 
requeridas; 
(c) considerar os fatores que no julgamento profissional do 
auditor são significativos para orientar os esforços da equipe 
do trabalho; 
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do 
trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o 
conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio 
do trabalho para a entidade; e 
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos 
necessários para realizar o trabalho. 
 
Prosseguindo no estudo da norma, vemos que o auditor deve desenvolver 
o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de: 
 
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos 
planejados de avaliação de risco; 
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais 
de auditoria planejados no nível de afirmação; 
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários 
para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de 
auditoria. 
 
O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o 
plano de auditoria sempre que necessário no curso da auditoria, pois, 
como vimos, a atividade de planejamento é um processo contínuo e 
flexível. 
 
O auditor deve planejar a natureza, a época e a extensão do 
direcionamento e supervisão da equipe de trabalho e a revisão do seu 
trabalho. 
 
2.5 Estratégia global de auditoria 
 
O processo de definição da estratégia global auxilia o auditor a 
determinar, dependendo da conclusão dos procedimentos de avaliação de 
risco, temas como: 
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(a) os recursos a serem alocados em áreas de auditoria específicas, 
tais como membros da equipe com experiência adequada para 
áreas de alto risco ou o envolvimento de especialista em temas 
complexos; 
(b) os recursos a alocar a áreas de auditoria específicas, tais como 
o número de membros da equipe alocados para observar as 
contagens de estoque em locais relevantes, a extensão da 
revisão do trabalho de outros auditores no caso de auditoria 
de grupo de empresas ou o orçamento de horas de auditoria 
a serem alocadas nas áreas de alto risco; 
(c) quando esses recursos devem ser alocados, por exemplo, 
se em etapa intermediária de auditoria ou em determinada data-
base de corte; e 
(d) como esses recursos são gerenciados, direcionados e 
supervisionados, por exemplo, para quando estão previstas as 
reuniões preparatórias e de atualização, como devem ocorrer as 
revisões do sócio e do gerente do trabalho (por exemplo, em 
campo ou fora dele) e se devem ser realizadas revisões de 
controle de qualidade do trabalho. 
 
Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser 
desenvolvido plano de auditoria para tratar dos diversos temas 
identificados na estratégia global de auditoria, levando-se em conta 
a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente 
dos recursos do auditor. 
 
A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria 
detalhado não são necessariamente processos isolados ou sequenciais, 
estando intimamente relacionados, uma vez que as mudanças em um 
podem resultar em mudanças no outro. 
 
 
 
 
Estratégia 
Global 
(+ amplo)
Plano de 
Auditoria 
(+ específico) 
Planejamento 
de Auditoria
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O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que 
defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o 
desenvolvimento do plano de auditoria. 
 
Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser 
desenvolvido plano de auditoria para tratar dos diversos temas 
identificados na estratégia global de auditoria, levando-se em 
conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do 
uso eficiente dos recursos do auditor. 
 
2.6 Considerações específicas para entidades de pequeno porte 
 
Em auditoria de entidade de pequeno porte, toda a auditoria pode ser 
conduzida por equipe pequena de auditoria. Muitas auditorias de entidades 
de pequeno porte envolvem o sócio do trabalho trabalhando com um 
membro da equipe de trabalho ou sozinho. Com uma equipe menor, a 
coordenação e a comunicação entre membros da equipe ficam facilitadas. 
 
A definição da estratégia global para a auditoria de entidade de pequeno 
porte não precisa ser complexa ou um exercício demorado, variando de 
acordo com o tamanho da entidade, a complexidade da auditoria e o 
tamanho da equipe de trabalho. 
 
Por exemplo, um memorando breve, elaborado na conclusão da auditoria 
anterior, baseado na revisão dos papéis de trabalho e destacando assuntos 
identificados na auditoria que acabou de ser concluída, atualizado no 
período corrente, com base em discussões com o proprietário ou 
administrador da entidade, podem servir como documentação da estratégia 
de auditoria para o trabalho de auditoria corrente, caso cubra os temas já 
mencionados. 
 
Quando a auditoria é realizada integralmente pelo sócio do trabalho, não 
se colocam questões de direção e supervisão dos membros da equipe de 
trabalho e de revisão do seu trabalho. 
 
Nesses casos, o sócio do trabalho, tendo dirigido todos os aspectos do 
trabalho, estará ciente de todos os assuntos relevantes. A formação de uma 
visão objetiva da adequação dos julgamentos feitos no decurso da auditoria 
pode gerar problemas práticos quando a mesma pessoa também executa 
toda a auditoria. 
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Quando existem assuntos particularmente complexos ou incomuns e a 
auditoria é realizada por um único profissional, pode ser recomendável a 
consulta a outros auditores com experiência adequada ou à entidade 
profissional dos auditores. 
 
2.7 Plano de auditoria 
 
O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de 
auditoria visto que inclui a natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da equipe 
de trabalho. 
 
 
Na Estratégia Global define-se a natureza, época e extensão dos 
recursos necessários para a auditoria. 
Já no Plano de Auditoria define-se a natureza, época e extensão dos 
procedimentos de auditoria1 a serem aplicados. 
 
 
O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no decurso da 
auditoria, à medida que o plano de auditoria para o trabalho é 
desenvolvido. 
 
Por exemplo, o planejamento dos procedimentos de avaliação de riscos 
ocorre na fase inicial de auditoria. Entretanto, o planejamento da natureza, 
da época e da extensão de procedimentos específicos adicionais de 
auditoria depende do resultado dessa avaliação de riscos. 
 
Além disso, o auditor pode iniciar a execução de procedimentos adicionais 
de auditoria para alguns tipos de operação, saldos de conta e divulgação 
antes de planejar todos os procedimentos adicionais de auditoria. 
 
Mudança nas decisões de planejamento durante o processo de 
auditoria 
 
Em decorrência de imprevistos, mudanças nas condições ou na evidência 
de auditoria obtida na aplicação de procedimentos de auditoria, o auditor 
pode ter que modificar a estratégia global e o plano de auditoria e, 
portanto, a natureza, a época e a extensão dos procedimentos 
 
1 Serão melhor explicados em aula específica. São os testes aplicados e as técnicas utilizadas pelo auditor para 
coletar evidências de auditoria. 
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adicionais de auditoria planejados, considerando a revisão dos riscos 
avaliados. 
 
Pode ser o caso de informação identificada pelo auditor que difere 
significativamente da informação disponível quando o auditor planejou os 
procedimentos de auditoria. 
 
Por exemplo, evidência de auditoria obtida por meio da aplicação de 
procedimentos substantivos (sobre o sistema contábil) pode ser 
contraditória à evidência de auditoria obtida por meio de testes de controle 
(sobre os controles internos). 
 
Direcionamento, supervisão e revisão 
 
A natureza, a época e a extensão do direcionamento e da supervisão dos 
membros da equipe e a revisão do seu trabalho podem variar dependendo 
de diversos fatores, incluindo: 
 
(a) o porte e a complexidade da entidade; 
(b) a área da auditoria; 
(c) os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um aumento no 
risco de distorções relevantes para uma dada área de auditoria 
costuma exigir um correspondente aumento na extensão e no 
direcionamento e supervisão tempestiva por parte dos membros 
da equipe e uma revisão mais detalhada do seu trabalho); 
(d) a capacidade e a competência dos membros individuais da 
equipe que realiza o trabalho de auditoria. 
 
2.8 Programa de Auditoria 
 
De acordo com Peter e Machado (2008), Programa de Auditoria: 
 
³&onstitui-se no desenvolvimento do Plano de Auditoria, 
executado previamente aos trabalhos de campo, embasado em 
objetivos definidos e nas informações disponíveis sobre as atividades 
da entidade auditada. É o plano de ação detalhado, destinado a 
orientar adequadamente o trabalho do auditor, permitindo-lhe, 
ainda, complementá-lo quando circunstâncias imprevistas o 
UHFRPHQGDUHP�´ (Grifamos). 
 
Os autores afirmam que o programa de auditoria deverá contemplar todas 
as informações disponíveis e necessárias ao desenvolvimento de cada 
trabalho a ser realizado, com vistas a determinar a extensão e a 
profundidade deste, e deverá ser estruturado de forma que possa ser: 
 
x Específico: um plano para cada trabalho; 
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x Padronizado: destinado à aplicação em trabalhos locais ou em 
épocas diferentes, com pequenas alterações. 
 
Ou seja, deve ser desenvolvido e documentado um plano para cada 
trabalho de auditoria, que evidenciará o objetivo, o escopo, o prazo e 
a alocação de recursos. Os auditores devem desenvolver programas de 
auditoria que alcancem os objetivos de auditoria e tais programas, e seus 
eventuais ajustes, devem ser registrados e aprovados antes do início da 
execução. 
 
Por constituir-se etapa de expressiva importância no resultado que se 
pretende alcançar com a auditoria é imprescindívelque se disponibilize o 
tempo necessário à fase planejamento, bem como que o planejamento 
elaborado atenda aos seguintes aspectos básicos: 
 
I. Vise à consecução dos objetivos da auditoria mediante 
execução econômica, eficiente e oportuna dos trabalhos; 
 
II. Considere, necessariamente, elementos de conhecimento 
prévio sobre a empresa auditada, seus sistemas mais 
importantes, seus objetivos e riscos e a eficácia de seus 
controle internos; 
 
III. Explicite a natureza, a extensão e a profundidade dos exames 
a serem realizados e seja suficientemente detalhado de forma 
a não permitir equívocos na sua execução; 
 
IV. Permita a atribuição, na fase de execução dos trabalhos, de 
tarefas e respectivos prazos compatíveis com a complexidade 
da tarefa e importância da informação buscada; 
 
V. Seja objeto de supervisão por pessoa com perfil e competência 
profissional adequados e envolva suficiente discussão pela 
equipe; 
 
VI. Seja adequadamente testado quanto à viabilidade de sua 
aplicação, quando necessário, e seja revisado, sempre que isso 
se revelar necessário, de forma a permitir a supervisão da 
execução e, a qualquer tempo, a avaliação das atividades 
desenvolvidas pelo auditor. 
 
Os programas de auditoria devem estabelecer os procedimentos para 
identificar, analisar, avaliar e registrar informações durante o 
desenvolvimento dos trabalhos de auditoria e devem ser executados de 
modo suficiente para alcançar os objetivos da auditoria. 
 
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Limitações de escopo em função de restrições de acesso a registros oficiais 
ou de outras condições específicas necessárias para planejar e conduzir a 
auditoria devem ser registradas para declaração no relatório de como isso 
afetou ou pode ter afetado os resultados do trabalho. 
 
O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos 
na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da definição 
precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e deve 
evidenciar: 
 
I. o objetivo e o escopo da auditoria; 
II. o universo e a amostra a serem examinados; 
III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios 
de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a 
serem cumpridas com respectivos cronogramas; 
IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do 
trabalho. 
 
 
 
O programa de auditoria deverá ser estruturado de forma que possa ser: 
 Específico: um plano para cada trabalho. 
 Padronizado: destinado à aplicação em trabalhos locais ou 
em épocas diferentes, com pequenas alterações. 
 
2.9 Documentação 
 
A documentação da estratégia global de auditoria é o registro das 
decisões-chave consideradas necessárias para planejar 
adequadamente a auditoria e comunicar temas importantes à equipe de 
trabalho. 
 
Por exemplo, o auditor pode resumir a estratégia global de auditoria na 
forma de memorando contendo as decisões-chave relativas ao alcance 
global, a época e a condução da auditoria. 
 
A documentação do plano de auditoria é o registro da natureza, época 
e extensão planejadas dos procedimentos de avaliação de risco e dos 
procedimentos adicionais de auditoria no nível da afirmação, em resposta 
aos riscos avaliados. 
 
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Também serve para registrar o apropriado planejamento dos 
procedimentos de auditoria que podem ser revisados e aprovados antes da 
sua aplicação. 
 
Atenção: ainda que deva existir um plano para cada trabalho de auditoria, 
e que esse plano seja flexível, por definição, o auditor pode utilizar 
programas de auditoria padrão ou listas de verificação de conclusão da 
auditoria, adaptados de forma a refletirem as circunstâncias particulares do 
trabalho. 
 
O registro das mudanças significativas na estratégia global de auditoria 
e no plano de auditoria, e respectivas mudanças na natureza, época e 
extensão planejadas dos procedimentos de auditoria explicam o motivo de 
mudanças significativas, a estratégia global e o plano de auditoria adotado 
para a auditoria, e também reflete a resposta apropriada a mudanças 
significativas ocorridas no decurso da auditoria. 
 
2.10 Considerações adicionais em auditoria inicial 
 
A finalidade e o objetivo do planejamento da auditoria não mudam caso a 
auditoria seja inicial ou em trabalho recorrente. 
 
Entretanto, no caso de auditoria inicial, o auditor pode ter a necessidade 
de estender as atividades de planejamento por falta da experiência 
anterior que é normalmente utilizada durante o planejamento dos 
trabalhos. 
 
 
 
Para a auditoria inicial, o auditor pode considerar os seguintes temas 
adicionais na definição da estratégia global e do plano de auditoria: 
Trabalho de Auditoria Inicial
(a) As demonstrações 
contábeis do período anterior 
não foram auditadas; ou
(b) As demonstrações 
contábeis do período anterior 
foram auditadas por auditor 
independente antecessor.
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x Exceto se for proibido por lei ou norma, manter contato com o 
auditor antecessor, por exemplo, para conduzir a revisão de 
seus papéis de trabalho. 
x Quaisquer assuntos importantes (inclusive a aplicação de 
princípios contábeis ou de auditoria e normas de elaboração de 
relatórios) discutidos com a administração e relacionados à 
escolha do auditor, a comunicação desses temas aos responsáveis 
pela governança e como eles afetam a estratégia global de 
auditoria e o plano de auditoria. 
x Os procedimentos de auditoria necessários para obter 
evidência de auditoria suficiente e apropriada relativa aos 
saldos iniciais (NBC TA 510 ± Trabalhos Iniciais ± Saldos 
Iniciais). 
x Outros procedimentos exigidos pelo sistema de controle de 
qualidade da firma para trabalhos de auditoria inicial (por 
exemplo, esse sistema pode exigir o envolvimento de outro sócio 
ou profissional experiente para a revisão da estratégia global de 
auditoria antes de iniciar procedimentos de auditoria significativos 
ou de revisão dos relatórios antes da sua emissão). 
 
2.11 Planejamento da Auditoria Interna 
 
O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames 
preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a 
amplitude e a época do trabalho a ser realizado, de acordo com as 
diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. 
 
Já na definição temos a principal diferença entre o planejamento do auditor 
interno e do externo. O auditor interno, por ser um funcionário da empresa, 
deve seguir as diretrizes estabelecidas pela administração, sempre 
tentando resguardar sua autonomia profissional. 
 
A NBC TI 01, norma que trata de auditoria interna, não divide as etapas 
do planejamento do auditor interno como a NBC TA 300 divide para o 
auditor independente. Dessa forma, embora exista diversas semelhanças, 
o documento Estratégia Global se refere apenas à auditoria externa. 
 
O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos 
trabalhos,especialmente os seguintes: 
 
a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de 
riscos da entidade; 
 
b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas 
contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; 
 
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c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria 
interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da 
entidade; 
 
d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que 
estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna; 
 
e) o uso do trabalho de especialistas; 
 
f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das 
transações e operações; 
 
g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a 
trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados; 
 
h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos 
auditores internos; e 
 
i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade. 
 
O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho 
formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à 
compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de 
natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de 
especialistas. 
 
Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como 
guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e 
atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem. 
 
 
QUESTÕES COMENTADAS 
 
1 - (FCC/TCE-PI/2014) - O planejamento da auditoria é a fase na 
qual são fixadas as ações a serem executadas no trabalho de 
campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está 
fundamentada esta atividade figura a: 
(A) objetividade. 
(B) publicidade. 
(C) legalidade. 
(D) relevância. 
(E) impessoalidade. 
 
Comentários: 
O auditor independente trabalha com aspectos relevantes. Dessa 
forma, a única alternativa plausível seria a letra D. 
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 Cuidado para não confundir com os princípios éticos que devem ser 
seguidos pelo auditor. Nesse caso, objetividade estaria correto. 
 O auditor deve ser impessoal e trabalhar dentro da legalidade, 
obviamente, mas essas não são características do planejamento de 
auditoria. 
 Por fim, o planejamento de auditoria é um documento reservado, que 
no caso da auditoria independente só diz respeito ao próprio auditor. 
Resposta: D 
 
2 - (FCC/ASLEPE/2014) - Em relação ao Planejamento de Auditoria, 
considere: 
I. No início dos seus trabalhos, o auditor deve considerar se existe 
uniformidade nas práticas contábeis adotadas pela entidade. 
II. Na determinação dos fatos relevantes que serão examinados, não cabe 
ao auditor determinar a partir de que valor estes fatos serão considerados. 
III. o Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia logo após a 
contratação dos serviços. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
(A) I e III. 
(B) III. 
(C) II e III. 
(D) I. 
(E) II. 
 
Comentários: 
 Item I ± A verificação da uniformidade nas práticas contábeis é um 
dos pontos relevantes a serem verificados no início dos trabalhos de 
auditoria, para garantir a comparabilidade das informações. 
 Item II ± Está errado apenas devido à palavra NÃO. Cabe sim ao 
auditor essa determinação. 
 Item III ± Considera-se que o planejamento de auditoria é iniciado 
no primeiro contato com o cliente, antes mesmo da assinatura do contrato, 
quando são executadas as atividades preliminares. 
Resposta: D 
 
3 - (FCC/METRÔ-SP/2014) - A auditoria interna pode ser exercida 
nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de 
direito privado, incluindo, dessa forma, o Metrô, e compreende, 
dentre outros, o gerenciamento de riscos. A avaliação dos riscos de 
auditoria, seja pelo volume ou complexidade das transações e 
operações, deve ser feita: 
(A) na fase de planejamento dos trabalhos. 
(B) na consolidação dos achados de auditoria. 
(C) no relatório parcial de irregularidades. 
(D) na fase de implantação da auditoria eletrônica de dados. 
(E) na consolidação dos papéis de trabalho. 
 
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Comentários: 
 Segundo a NBC TI 01, a análise dos riscos da Auditoria Interna deve 
ser feita na fase de planejamento dos trabalhos e está relacionada à 
possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos 
trabalhos. 
Resposta: A 
 
4 - (FCC / TRT-19ª Região / 2014) - Os riscos de auditoria interna 
estão relacionados à possibilidade do auditor não atingir, de forma 
satisfatória, os objetivos dos trabalhos. A avaliação desses riscos 
deve ser feita na fase de planejamento e considerar a: 
(A) atividade finalística da entidade a ser auditada. 
(B) época em que os trabalhos vão ser realizados. 
(C) estrutura hierárquica da entidade a ser auditada. 
(D) formação e escolaridade dos responsáveis pela entidade auditada. 
(E) extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos 
de especialistas. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TI 01, norma que trata de Auditoria Interna, a análise 
dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos 
trabalhos e estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma 
satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser 
considerados, principalmente, os seguintes aspectos: 
x A verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance 
dos procedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, 
considerando o volume ou a complexidade das transações e das 
operações. 
x A extensão da responsabilidade do auditor interno no uso 
dos trabalhos de especialistas. 
Portanto, questão literal. 
Resposta: E 
 
5 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - O planejamento da auditoria 
interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, 
produtos e processos para definir a amplitude e a época do trabalho 
a ser realizado de acordo com as diretrizes estabelecidas pela 
administração da entidade. O que deve ser estruturado de forma a 
servir como guia e meio de controle de execução de trabalho, 
devendo ser revisado e atualizado sempre que as circunstâncias 
exigirem, é o: 
(A) programa de trabalho. 
(B) relatório de auditoria. 
(C) demonstrativo de riscos de auditoria. 
(D) papel de trabalho. 
(E) quadro de testes de auditoria. 
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Comentários: 
Segundo o item 12.2.1.4 da NBC TI 01, os programas de trabalho 
devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de 
execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as 
circunstâncias o exigirem. Portanto, o gabarito é a letra A. 
Resposta: A 
 
6 - (FCC/TCE-AM/2013) - A fase de identificaçãoe averiguação de 
eventos ou situações que possam afetar adversamente a 
capacidade do auditor de preparar e realizar o trabalho de auditoria 
é denominada: 
(A) achados de auditoria. 
(B) avaliação dos riscos de distorção. 
(C) controle de auditoria. 
(D) controle de qualidade. 
(E) preparação da auditoria. 
 
Comentários: 
 A questão se refere às atividades preliminares executadas pelo 
auditor, que no caso a FCC chamou de preparação da auditoria. Nesse 
momento o auditor avalia, por exemplo, se tem a independência necessária 
para realizar aquele trabalho. 
Resposta: E 
 
7 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - NÃO é objetivo de um 
programa de auditoria: 
a) traçar o roteiro de execução de um ponto de auditoria. 
b) conduzir o auditor na aplicação dos procedimentos técnicos de auditoria. 
c) propiciar o controle e progresso a ser alcançado no decorrer da execução 
das tarefas de auditoria. 
d) evitar que alguma tarefa de auditoria deixe de ser executada. 
e) estimar o tempo necessário para realização da auditoria. 
 
Comentários: 
 O programa de auditoria é o documento por meio do qual o auditor 
especifica de forma mais completa os procedimentos a serem executados 
naquela auditoria. Entretanto, a estimativa do tempo necessário para a 
execução da auditoria deve ser realizada previamente, no planejamento 
inicial do auditor, na definição de sua estratégia global. Dessa forma, não 
p�XP�REMHWLYR�GR�SURJUDPD�GH�DXGLWRULD��3RUWDQWR��D�OHWUD�³H´�HVWi�LQFRUUHWD��
Todas as outras assertivas são finalidades de um programa de auditoria. 
Resposta: E 
 
8 - (PM Jaboatão/Auditor Tributário/2006/FCC) - O planejamento 
completo da auditoria externa engloba 
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A) o período em que a empresa será auditada e as informações obtidas 
após o fechamento do contrato ou a aceitação da proposta. 
B) o momento em que as auditorias serão realizadas até o término do 
trabalho, compreendendo da data da assinatura do contrato até o 
encerramento dos trabalhos na empresa. 
C) desde a fase de avaliação para a contratação dos serviços, no primeiro 
contato com o cliente, envolvendo todo o processo de auditoria, até a 
finalização dos trabalhos e emissão do parecer. 
D) a fase preliminar da auditoria após a assinatura do contrato, onde são 
definidos os procedimentos a serem aplicados, as horas a serem aplicadas 
ao trabalho e as pessoas a serem utilizadas. 
E) somente os procedimentos a serem realizados para confirmação das 
demonstrações contábeis, bem como o parecer a ser emitido. 
 
Comentários: 
O planejamento de auditoria é uma atividade completa, continuada, 
que envolve a avaliação para a contratação dos serviços, passando por todo 
o processo de auditoria, até a finalização dos trabalhos e consequente 
emissão do parecer. 
Resposta: C 
 
9 - (MPE-PE/Analista Contábil/2006/FCC) - O auditor 
independente, ao planejar a auditoria, deve considerar, enquanto 
informações e condições: 
A) É dispensável o conhecimento do sistema contábil quando a entidade 
possuir sistema de controle interno eficiente. 
B) A obsolescência de estoques e imobilizações não é base para identificar 
riscos que possam afetar a continuidade operacional da entidade. 
C) A alteração das práticas contábeis não pode determinar modificações na 
comparabilidade das Demonstrações Contábeis. 
D) Políticas monetária, fiscal, cambial e tarifas para importação e 
exportação. 
E) A complexidade das transações de uma entidade não é fator relevante 
para determinar o grau de dificuldade da auditoria. 
 
Comentários: 
A alternativa A está incorreta, pois o conhecimento do sistema 
contábil também é indispensável na fase de planejamento. 
A alternativa B está incorreta, pois a obsolescência de estoques e 
imobilizações deve ser considerada como risco para a continuidade 
operacional da entidade. 
A alternativa C está incorreta, pois a alteração das práticas contábeis 
pode implicar em modificações na comparabilidade das Demonstrações 
Contábeis. Se as práticas se alteram de um exercício para outro, pode ser 
mais difícil comparar as demonstrações dos dois. 
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A alternativa D está correta, pois a análise da situação e perspectivas 
econômicas da empresa devem ser levadas em consideração na fase de 
planejamento. 
A alternativa E está incorreta, pois, ao contrário do que se afirma na 
questão, em regra, quanto mais complexa a empresa, mais difícil a 
auditoria. 
Resposta: D 
 
10 - (TCE-PI/Auditor/2005/FCC) - Revisados e atualizados, sempre 
que as circunstâncias o exigirem, os programas de trabalho da 
auditoria devem ser formalmente preparados e estruturados, de 
forma a servirem como 
A) guia de execução dos trabalhos, apenas. 
B) guia e meio de controle de execução dos trabalhos. 
C) meio de controle da execução dos trabalhos, apenas. 
D) planejamento documentado da auditoria. 
E) planejamento formalizado da auditoria. 
 
Comentários: 
Os programas de trabalho devem ser detalhados suficientemente 
para orientar a equipe de auditoria sobre o que e como realizar o trabalho. 
Assim, podemos considerar que os programas de trabalho da auditoria 
devem ser formalmente preparados e estruturados, de forma a servirem 
como guia e meio de controle de execução dos trabalhos. 
Resposta: B 
 
11 - (SEFAZ-BA/AFRE/2004/FCC) - Os programas de trabalho, 
segundo as normas de auditoria, além de revisados e atualizados 
quando necessário, devem ser estruturados de forma a servir, em 
relação à sua própria execução, como 
A) corpo de indicadores. 
B) questionário. 
C) guia e meio de controle. 
D) índice das etapas a serem cumpridas. 
E) índice dos testes a serem aplicados. 
 
Comentários: 
De acordo com os comentários da questão anterior, podemos concluir 
que o gabarito é a alternativa C. 
Resposta: C 
 
12 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) ± A Resolução CFC nº 1211/09, 
que aprovou a NBC TA 300 ± Planejamento de Auditoria de 
Demonstrações Contábeis apresenta os seguintes requisitos: 
1. Envolvimento de membros-chave da equipe de trabalho; 
2. Atividades preliminares do trabalho de auditoria; 
3. Atividades de planejamento; 
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4. Documentação. 
$VVLQDOH�D�DOWHUQDWLYD�TXH�UHSUHVHQWD�XPD�GDV�³DWLYLGDGHV�SUHOLPLQDUHV�GR�
WUDEDOKR�GH�DXGLWRULD´� 
a) Analisar a uniformidade dos procedimentos contábeis. 
b) Determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de 
auditoria. 
c) Determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de 
avaliação de risco. 
d) Identificar e avaliar os riscos de distorções relevantes. 
e) Avaliar a conformidade com os requisitos éticos, inclusive 
independência. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 300, O auditor deve realizar as seguintes 
atividades no início do trabalho de auditoria corrente: 
(a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 ± Controle 
de 
Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis. 
(b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, 
inclusive independência, conforme exigido pela NBCTA 220. 
(c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, 
conforme exigido pela NBC TA 210 ± Concordância com os Termos do 
Trabalho de Auditoria. 
Resposta: E 
 
13 - (ESAF / CVM / 2010) - A respeito de planejamento na 
realização de auditorias é correto afirmar: 
a) é a fase inicial dos trabalhos e deve ser concluída antes que as equipes 
específicas e/ou especializadas iniciem suas avaliações. 
b) constitui-se nos trabalhos iniciais de coleta de informações a respeito da 
entidade a ser auditada e dos mecanismos de controle existentes. 
c) não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e 
iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a 
conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho 
de auditoria atual. 
d) é a fase em que participa, além da equipe de auditoria, toda a área de 
gestão e governança da entidade, em especial, a área responsável pela 
elaboração das demonstrações contábeis. 
e) consiste em definir as estratégias gerais e o plano de trabalho antes do 
início de qualquer atividade de avaliação e revisão das demonstrações. 
 
Comentários: 
 O Planejamento em auditoria não é imutável e muito menos uma fase 
isolada. Trata-se de um processo contínuo e iterativo, que pode começar 
logo após a conclusão da auditoria anterior e se estender até a conclusão 
do trabalho de auditoria atual. 
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 $V�OHWUDV�³D´�H�³H´�VmR�IDOVDV��SRLV�FRPR�YLPRV�o planejamento não 
VH�HQFHUUD�QD�IDVH�LQLFLDO�GRV�WUDEDOKRV��$�OHWUD�³E´�UHVWULQJH�SODQHMDPHQWR�
à fase inicial de coleta de informações e, por isso, também está incorreta. 
A alternatiYD�³G´�HVWi�HUUDGD��Mi�TXH�R�UHVSRQViYHO�SHOR�SODQHMDPHQWR�p�R�
auditor. 
Resposta: C 
 
14 - (ESAF/TCE-GO-Auditor/2007) - Todas as opções abaixo são 
importantes recomendações acerca do planejamento da auditoria, 
exceto uma. Aponte a única opção falsa. 
a) O planejamento e os programas de trabalho não devem ser revisados 
mesmo que novos fatos o recomendarem. 
b) O programa de auditoria deve ser detalhado de forma a servir como guia 
e meio de controle do progresso dos trabalhos. 
c) O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre o 
ramo de atividade, negócios e práticas operacionais da entidade. 
d) O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar programa 
de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à compreensão 
dos procedimentos que serão aplicados. 
e) O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de equipe 
técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor, que assumirá 
total responsabilidade pelos trabalhos executados. 
 
Comentários: 
 Um conceito importante em auditoria é que o planejamento deve ser 
flexível, devendo ser adaptado à realidade quando novos fatos observados, 
inclusive durante os trabalhos de campo, indiquem a necessidade de 
mudança. Assim, a alternativa A está incorreta, sendo o gabarito da 
questão. As demais alternativas estão corretas. 
Resposta: A 
 
15 - (ESAF/CGU-AFC-2006) - Como objetivo do Planejamento da 
Auditoria não se pode incluir: 
a) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos 
e transações relevantes que afetem as Demonstrações Contábeis. 
b) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro 
dos prazos e compromissos previamente estabelecidos. 
c) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes 
contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção requerida. 
d) identificar meios para aumento dos lucros da entidade. 
e) identificar a legislação aplicável à entidade. 
 
Comentários: 
 Questão bastante simples, que se resolvida com atenção não trará 
problemas ao candidato. De todas as alternativas, apenas a letra D não 
pode ser considerada como um dos objetivos do planejamento de auditoria, 
pois o planejamento serve para fazer com que a auditoria cumpra bem sua 
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finalidade, e não é finalidade da auditoria identificar meios para aumentar 
os lucros da entidade. 
 As outras alternativas apresentam situações exigidas e/ou desejáveis 
de serem incluídas no planejamento de auditoria. 
Resposta: D 
 
16 - (ESAF/CGU/AFC/2006) - Quando for realizada uma auditoria, 
pela primeira vez, na entidade, ou quando as Demonstrações 
Contábeis do exercício anterior tenham sido examinadas por outro 
auditor independente, o planejamento da auditoria deve 
contemplar os seguintes procedimentos, exceto: 
A) a obtenção de evidências suficientes de que os saldos de abertura do 
exercício não contenham representações errôneas ou inconsistentes que, 
de alguma maneira, distorçam as Demonstrações Contábeis do exercício 
atual. 
B) o exame da adequação dos saldos de abertura do exercício anterior com 
os saldos de encerramento do exercício atual. 
C) a verificação se as práticas contábeis adotadas no atual exercício são 
uniformes com as adotadas no exercício anterior. 
D) a identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades da 
entidade e sua situação patrimonial e financeira. 
E) a identificação de relevantes eventos subseqüentes ao exercício anterior, 
revelados ou não-revelados. 
 
Comentários: 
 A NBC TA 510 - Trabalhos Iniciais ± Saldos Iniciais ±, dispõe que 
Trabalho de auditoria inicial é um trabalho em que: 
(a) as demonstrações contábeis do período anterior não foram 
auditadas; ou 
(b) as demonstrações contábeis do período anterior foram auditadas 
por auditor independente antecessor. 
 Nesse caso, o auditor deve ler as demonstrações contábeis mais 
recentes e o respectivo relatório do auditor independente antecessor, se 
houver, para informações relevantes sobre saldos iniciais, incluindo 
divulgações, e deve obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente sobre se os saldos iniciais contêm distorções que afetam de 
forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente. 
 Para tanto, deve proceder ao exame da adequação dos saldos de 
abertura do exercício atual com os saldos de encerramento do exercício 
anterior. 
 Pelo exposto, vimos que a alternativa B afirma justamente o 
contrário, motivo pelo qual é exceção aos procedimentos que devem ser 
realizados pelo auditor. 
Resposta: B 
 
17 - (ESAF/Contador/2006) - No processo de planejamento de 
auditoria, pode-se afirmar que o auditor não deve: 
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A) avaliar o nível geral da atividade econômica na área em que a empresa 
esteja atuando e os fatores econômicos que podem afetar o seu negócio. 
B) ter conhecimento prévio das informações que a entidade tenha que 
prestar ou informar a terceiros. 
C) conhecer as modalidades de inventários físicos e financeiros e a 
periodicidade que são realizados. 
D) analisar as formas de relacionamentos com empresas coligadas e 
controladas ou a existência de outras partes relacionadas. 
E) restringir as avaliações e os testes a serem aplicados à quantidade de 
horas planejadas ou contratadas. 
 
Comentários: 
 Como vimos, o planejamentodeve ser flexível, devendo o auditor 
promover adaptações no que foi planejado, sempre que necessário. Isso 
inclui a quantidade de horas planejadas ou contratadas, que serão 
modificadas sempre que a situação assim exigir. 
 Dessa forma, podemos concluir que a única alternativa que não 
corresponde a uma atividade do auditor é a de letra E, que é o gabarito da 
questão. As demais indicam ações que contribuem para o planejamento da 
auditoria. 
Resposta: E 
 
18 - (CGU/AFC/2004/ESAF) - O auditor, ao realizar auditoria pela 
primeira vez em uma entidade, deverá contemplar os seguintes 
procedimentos, exceto: 
A) a verificação da uniformidade das práticas contábeis aplicadas nas 
demonstrações financeiras objeto da auditoria. 
B) o exame de adequação dos saldos finais do exercício anterior com os 
saldos iniciais do exercício atual, nas demonstrações financeiras objeto da 
auditoria. 
C) a identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades da 
entidade objeto da auditoria. 
D) a realização dos trabalhos visando o cumprimento das horas negociadas, 
independente de evidenciar que as normas de auditoria foram aplicadas. 
E) a identificação de eventos subseqüentes relevantes ao exercício anterior 
às demonstrações financeiras objeto da auditoria. 
 
Comentários: 
 As alternativas A, B, C e E definem de maneira correta os 
procedimentos que são executados pelo auditor, ao realizar auditoria pela 
primeira vez em uma entidade, conforme legislação que vigorava à época. 
 Atualmente, a NBC TA 300 estabelece que para a auditoria inicial, o 
auditor pode considerar os seguintes temas: 
x exceto se for proibido por lei ou norma, manter contato com o 
auditor antecessor, por exemplo, para conduzir a revisão de seus 
papéis de trabalho; 
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x quaisquer assuntos importantes (inclusive a aplicação de 
princípios contábeis ou de auditoria e normas de elaboração de 
relatórios) discutidos com a administração e relacionados à 
escolha do auditor, a comunicação desses temas aos responsáveis 
pela governança e como eles afetam a estratégia global de 
auditoria e o plano de auditoria; 
x os procedimentos de auditoria necessários para obter evidência de 
auditoria suficiente e apropriada relativa aos saldos iniciais; 
x outros procedimentos exigidos pelo sistema de controle de 
qualidade da firma para trabalhos de auditoria inicial. 
 A alternativa D, seja pela norma antiga ou pela nova, está errada, 
pois é responsabilidade do auditor evidenciar que as normas de auditoria 
forma aplicadas. 
Resposta: D 
 
19 - (FGV / SEFAZ/RJ ± Fiscal de Rendas / 2010) ± Nas atividades 
de planejamento o auditor deve estabelecer uma estratégia global 
definindo o alcance, a época e a direção para o desenvolvimento do 
plano de auditoria. A respeito do planejamento da auditoria, 
assinale a afirmativa incorreta. 
a) O auditor deve identificar as características do trabalho para definir o 
seu alcance, bem como definir os objetivos do relatório do trabalho de 
forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações 
requeridas. 
b) O auditor deve considerar os fatores que no seu julgamento profissional 
são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho e 
determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários 
para realizar o trabalho. 
c) O auditor deve considerar os resultados das atividades preliminares do 
trabalho de auditoria e, quando for o caso, a relevância do conhecimento 
obtido em outros trabalhos. 
d) O auditor deve desenvolver o plano de auditoria e nele deve incluir a 
descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos 
planejados de avaliação de risco. 
e) O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global e o plano de 
auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na 
revisão do seu trabalho. 
 
Comentários: 
 A NBC TA 300 estabelece, em seu item 8, que ao definir a estratégia 
global, o auditor deve: 
x identificar as características do trabalho para definir o seu 
alcance; 
x definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar 
a época da auditoria e a natureza das comunicações 
requeridas; 
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x considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor 
são significativos para orientar os esforços da equipe do 
trabalho; 
x considerar os resultados das atividades preliminares do 
trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o 
conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio 
do trabalho para a entidade; e 
x determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos 
necessários para realizar o trabalho. 
 'HVVD�IRUPD��DV�DOWHUQDWLYDV�³D´��³E´�H�³F´�HVWmR�FRUUHWDV��SRLV�IRUDP�
retiradas, em sua literalidade, na norma supra. 
 Já o item 9 determina que o auditor deve desenvolver o plano de 
auditoria, que deve incluir a descrição de: 
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos 
planejados de avaliação de risco; 
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos 
adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação; 
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários 
para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de 
auditoria. 
 Verificamos, assim, que a oSomR�³G´�WDPEpP�HVWi�FRUUHWD��XPD�YH]�
que reproduz o que diz a letra a do item acima. 
 3RU� ILP�� D� DOWHUQDWLYD� ³H´� HVWi� LQFRUUHWD�� Mi� TXH� R� DXGLWRU� GHYH�
atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria 
sempre que necessário no curso da auditoria. Essa alteração não deve ser 
executada na revisão do seu trabalho e sim ao longo da auditoria. 
Resposta: E 
 
20 - (FGV / SEFAZ/RJ ± Auditor Fiscal / 2011) - A atividade de 
planejamento é fundamental em qualquer atividade, revelando-se 
a etapa mais importante do ciclo administrativo (planejar, 
organizar, coordenar e controlar), segundo Henry Fayol (Teoria 
Clássica da Administração). Isso ocorre em função de o 
planejamento considerar a definição de um objetivo, dos caminhos 
alternativos para atingi-lo, da escolha (processo decisório) e da 
formulação de um plano de ação. Sobretudo na auditoria, tendo em 
vista o número de transações a serem validadas, de áreas a serem 
testadas, de saldos a serem verificados, o planejamento bem 
elaborado contribui para a otimização da aplicação dos recursos 
materiais e humanos (evitando desperdícios) e para minimização 
dos riscos de auditoria. Dessa forma, embora não seja garantia de 
sucesso, o planejamento, quando bem elaborado, minimiza o risco 
de o trabalho ser ineficaz e ineficiente. O planejamento na auditoria 
é dinâmico, ou seja, uma vez elaborado, deve ser revisado sempre 
que surgirem novas circunstâncias ou os resultados apontarem 
para uma direção diferente da leitura feita inicialmente. Nesse 
sentido, o planejamento deverá ser revisto, por exemplo, quando 
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os testes substantivos revelarem uma quantidade de erros superior 
àquela previstaquando do levantamento do controle interno. 
Quando da auditoria pela primeira vez, alguns cuidados especiais 
de planejamento devem ser observados, tais como os listados a 
seguir, À EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o. 
a) leitura dos relatórios de auditoria anteriores (como mecanismo de 
³FRQKHFLPHQWR´�GD�DXditada). 
b) uniformidade de critérios contábeis (uma vez que pode ter havido 
alterações de um exercício para o outro, tais como mudança no método 
de avaliação de estoques, uso de reavaliação, mudança no critério de 
tributação ± lucro presumido para real, por exemplo). 
c) valor da cotação da ação investida na bolsa de valores, se companhia 
aberta. 
d) identificação de relevantes eventos subsequentes ocorridos após a data-
base do exercício, revelados ou não. 
e) levantamento das principais alterações ocorridas no sistema de controle 
interno. 
 
Comentários: 
 A realização de uma primeira auditoria numa entidade pode ocorrer 
em três situações básicas: 
a) quando a entidade nunca foi auditada, situação que requer 
atenção do auditor independente, visto que ela não tem 
experiência anterior de um trabalho de auditoria; 
b) quando a entidade foi auditada no período imediatamente 
anterior, por auditor independente, situação que permite uma 
orientação sobre aquilo que é requerido pelo auditor 
independente; e 
c) quando a entidade não foi auditada no período imediatamente 
anterior, situação que requer atenção do auditor independente, 
porquanto as Demonstrações Contábeis que servirão como base 
de comparação não foram auditadas. 
 Quando da realização da primeira auditoria, o auditor independente 
deve incluir no planejamento de auditoria: análise dos saldos de abertura, 
procedimentos contábeis adotados, uniformidade dos procedimentos 
contábeis, identificação de relevantes eventos subsequentes ao exercício 
anterior e revisão dos papéis de trabalho do auditor anterior. Além disso, é 
essencial que o auditor avalie o sistema de controle interno da empresa. 
 Dessa forma, a única opção não prevista na norma é a verificação do 
valor da cotação da ação investida na bolsa de valores, se companhia 
aberta. 
Resposta: C 
 
21 - (FGV / ICMS-PA / 2011) - O auditor deve definir uma estratégia 
global que defina o alcance, a época e a direção do seu trabalho e 
oriente o desenvolvimento do plano de auditoria. Ao estabelecer 
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essa estratégia global, o auditor deve adotar os procedimentos 
apresentados a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
(A) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
(B) Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época 
da auditoria e a natureza das comunicações requeridas. 
(C) Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. 
(D) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de 
auditoria, sendo indispensável o conhecimento dos outros trabalhos 
realizados pelo sócio do trabalho para a entidade. 
(E) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários 
para realizar o trabalho. 
 
Comentários: 
 Questão da FGV retirada de forma literal da NBC TA 300, conforme 
vimos na parte teórica. 
 A única alternativa errada é a letra D, pois apenas quando aplicável 
o auditor irá considerar se é relevante o conhecimento obtido em outros 
trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade. 
Resposta: D 
 
22 - (FGV / ICMS-PA / 2011) - A respeito do plano de auditoria 
assinale a afirmativa incorreta. 
(A) é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a 
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem 
realizados pelos membros da equipe de trabalho. 
(B) trata dos diversos temas identificados na estratégia global, levando-se 
em conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do 
uso eficiente dos recursos do auditor. 
(C) deve incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos planejados de avaliação de risco. 
(D) deve ser atualizado e alterado sempre que necessário no curso da 
auditoria. 
(E) deve ser desenvolvido para que o planejamento da auditoria seja 
elaborado. 
 
Comentários: 
 Mais uma questão literal. A alternativa incorreta é a letra E, pois o 
Plano de Auditoria, conforme visto na parte teórica, faz parte do 
planejamento de auditoria. 
Resposta: E 
 
23 - (CESGRANRIO/PETROBRÁS/2011) - Antes do início da 
auditoria, a equipe deve programar o trabalho de forma objetiva e 
eficaz. O programa de trabalho é um dos papéis utilizados como 
ferramenta valiosa nessa função, no qual estão contidos os (as): 
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(A) procedimentos de auditoria, a identificação dos auditores responsáveis 
e os campos para referências, observações e data de execução dos 
procedimentos. 
(B) fluxos, as normas, as políticas e os objetivos dos processos escolhidos 
para serem auditados e a aprovação formal dos gestores responsáveis por 
cada processo. 
(C) nomes dos funcionários auditados com a identificação pessoal de cada 
um ao lado dos procedimentos de auditoria executados e ordenados por 
data de nascimento. 
(D) perguntas que serão realizadas durante as entrevistas de controles 
internos e a metodologia utilizada durante a auditoria. 
(E) normas de auditoria aplicáveis ao trabalho a ser executado de acordo 
com a programação anual. 
 
Comentários: 
 A alternativa mais completa sobre o conteúdo do programa de 
trabalho de auditoria é a de letra A. As demais contêm itens que não fariam 
sentido em constarem do documento, como, por exemplo, a aprovação 
formal dos gestores (B), os nomes dos funcionários (C), as perguntas a 
serem aplicadas ao controle interno (D) e as normas de auditoria aplicáveis 
(E). 
 Com essas inclusões, o programa de trabalho de auditoria perderia 
sua característica de objetividade. 
Resposta: A 
 
24 - (CESGRANRIO/PETROBRÁS/2011) - As normas de auditoria 
estabelecem que o auditor deve avaliar o sistema de controles 
internos a fim de determinara natureza, época e extensão dos 
procedimentos de auditoria. A esse respeito, considere os 
procedimentos a seguir. 
I - Implementar novos controles internos que, porventura, estiverem 
faltando. 
II - Levantar e identificar o sistema de controle interno utilizado na 
empresa. 
III - Realizar o mapeamento de toda a organização, elaborando fluxos e 
normas de processo. 
IV - Verificar se o sistema levantado está realmente sendo utilizado pela 
empresa. 
V - Avaliar, por meio de testes, a eficácia dos controles internos utilizados. 
Durante a avaliação do sistema de controles internos, são deveres dos 
auditores APENAS os procedimentos apresentados em 
(A) I, II e V. 
(B) I, III e IV. 
(C) II, IV e V. 
(D) I, II, III e IV. 
(E) II, III, IV e V. 
 
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Comentários: 
 O item I está errado, pois a implementação de controles 
complementares é atribuição da própria administração.

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