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* * * * A caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se clinicamente por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar. Resulta de uma interação entre genética, exposição ambiental a alérgenos e irritantes, e outros fatores específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas.asma é uma doença inflamatória crônica, * * Síndrome complexa Variados fenótipos clínicos, Acomete tanto crianças quanto adultos. * * CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: Grau variável de obstrução ao fluxo de ar. Hiperresponsividade brônquica reversível. Inflamação de via aérea (Processo Inflamatório crônico com períodos de agudização). Episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito; c/ piora à noite e pela manhã * * Fatores desencadeantes Fatores intensificadores Fatores moduladores * * Afeta 1 a 20% da população. M: F (1:1) Mais comum em negros e crianças na primeira década de vida. Determinação genética de inflamação de vias aéreas. Precipitação por exposição a alguns fatores. * * Atopia Exercícios IVAS Rinites Sinusites Gotejamento pós-nasal Alterações Climáticas Refluxo gastroesofágico Stress Fumo Drogas Ocupacional * * GINA – Global Initiative for Asthma. Update 2006. www.ginasthma.com * * GINA – Global Initiative for Asthma. Update 2006. www.ginasthma.com * * NORMAL ASMA MODERADA FONTE: MACKAY, IR; ROSEN, F.SN Engl J Med, Vol. 344, No. 5 .February 1, 2001 * * A redução do calibre das vias aéreas é o principal fator responsável pelo quadro clínico da doença. Ela se dá por: Contração do músculo liso da parede dos brônquios Edema da mucosa brônquica Hipersecreção mucóide e exsudato inflamatório Alterações estruturais das vias aéreas (“remodelamento” - obstrução) * * Fibrose subepitelial Hipertrofia e hiperplasia do músculo liso dos brônquios Proliferação vascular na parede brônquica Hipersecreção mucóide. * * Proliferação Celular Aumento da Matriz Extracelular Recrutamento celular Dano Epitelial Modificações Estruturais Precoces Broncoconstricção Edema Secreção Tosse Inflamação Aguda Remodelamento das Vias Aéreas Inflamação Crônica Cançado, JE 2000 * * * * * * História Clínica característica. Dúvidas: Prova de função Respiratória PEF (mini “peak flow”) Objetivo: Confirmar a obstrução ao fluxo aéreo e sua reversibilidade após uso de broncodilatador. Oscilações > 20% no PEF e melhora posterior com uso de Broncodilatador (+/-) CI. * * Testes de Broncoprovocação Metacolina ou Histamina Induzido por exercício (esteira) Registro de piora da PEF e após uso de Broncodilatador melhora ou normalização do PEF. * * Sibilos Taquipnéia Prolongamento do tempo Expiratório Tiragem Hiperinsuflação pulmonar Redução da Expansibilidade Hiperssonoridade à percussão * * DPOC Síndrome de hiperventilação Ataque de pânico Disfunção de cordas vocais Obstrução de vias aéreas Doenças pulmonares não obstrutivas (doenças difusas do parênquima pulmonar) Insuficiência ventricular esquerda * * * * * * Educação Redução da Exposição a fatores desencadeantes Tratamento farmacológico (crise e manutenção) * * * * Baseia-se na Classificação de Gravidade. 1. Asma intermitente Educação e controle ambiental. Beta-2 agonista de curta duração conforme a necessidade. 2. Asma persistente leve Educação e controle ambiental Corticóide inalado em baixa dose (1ª opção) ou antileucotrieno Beta-2 agonista de curta duração conforme a necessidade * * 3. Asma persistente moderada Educação e controle ambiental Beta-2 agonista de curta duração conforme a necessidade Corticóide inalado em baixa dose + beta-2 agonista de ação prolongada (1ª opção) ou corticóide inalado em dose alta. Outras opções: corticóide inalado em baixa dose + antileucotrieno. corticóide inalado em baixa dose + teofilina. * * 4. Asma persistente grave Educação e controle ambiental Corticóide inalado em dose moderada/alta + beta-2 agonista de ação prolongada (1ª opção). Outras opções: corticóide inalado em dose baixa/moderada/alta + beta-2 agonista de ação prolongada + antileucotrieno. corticóide inalado em dose baixa/moderada/alta + beta-2 agonista de ação prolongada + teofilina. Beta-2 agonista de curta duração conforme a necessidade. * * Doença sob controle o tratamento deve ser mantido, até que, após 3 meses assim, ele deve ser reduzido para um nível abaixo. asma descontrolada eleva-se o nível de tratamento, progressivamente, até se obter o controle. Parcialmente controlados cogitar aumentar o tratamento para um nível acima. * * 1ª Redução: Após 3 meses de estabilidade da doença. Como fazer: Se em uso de (CI) em doses moderadas ou altas redução de 50%. Reavaliar após 3 meses. Após 3 meses de estabilidade com CI em doses baixas Redução para 1 vez ao dia. Após 1 ano sob controle : Retirada da medicação. * * MEDICAÇÃO DE ESCOLHA NO TRATAMENTO DA ASMA Efeitos colaterais: Rouquidão e monilíase oral Baixa ou nenhuma absorção sistêmica em doses terapêuticas * * Reservado para Crises ou Asma de difícil controle: Endovenoso: Hidrocortisona ou Metilprednisolona. Via oral: Prednisona ou prednisolona * * * * * * * * * * * * Para compreender os mecanismos patogênicos que levam as diversas variantes da Asma, é essencial a identificação dos fatores que desencadeam, intensificam e modulam a resposta inflamatória da via aérea e determinar como esses processos imunológicos e biológicos produzem as anormalidades características da via aérea. * * * * *
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