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Trab de Ciência Política Diálogo Locke Rousseau

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Universidade Candido Mendes - Campos
Um diálogo entre Jean-Jaques Rousseau e John Locke
Um diálogo entre Jean-Jaques Rousseau e John Locke
Trabalho para obtenção de nota na disciplina Ciência Política, referente ao curso de Direito.
Dedico este trabalho a Deus pelo sustento que me foi dado para realização de tal atividade.
Lucas Theophilo
Disciplina: Ciência Política
Direito 2016/2
Docente: Doutora Maruza Silva
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CONTEXTO HISTÓRICO
EXPOSIÇÃO DOS PENSAMENTOS DOS AUTORES DELIMITADOS POR TEMAS
PASSAGEM DO ESTADO DE NATUREZA AO ESTADO CIVIL
O CONTRATO SOCIAL
A LIBERDADE CIVIL
O EXERCÍCIO DA SOBERANIA
O PROBLEMA DA ESCRAVIDÃO
O SURGIMENTO DA PROPRIEDADE
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Sabe-se que a Ciência Política busca entender como os humanos se organizam, relacionam, estruturam-se dentro do espaço social, em especial as relações de poder que regem as sociedades. Dentre os diversos autores que se empenharam em fazer uma leitura de tais organizações, e suas implicações, estará sendo destacado no presente trabalho um diálogo entre dois clássicos representantes dessa complexa ciência, são eles: John Locke e Jean-Jaques Rousseau. No diálogo serão expostos os pensamentos dos autores em temas básicos da Ciência Política, como a passagem do estado de natureza ao estado civil, o contrato social, a liberdade civil, o exercício da soberania, o problema da escravidão, e o surgimento da propriedade. Estes temas serão abordados dentro das principais obras dos autores, o Segundo Tratado, de John Locke, e o Do Contrato Social, de Jean-Jaques Rousseau, entre outras importantes obras que serão trazidas na construção do diálogo.
CONTEXTO HISTÓRICO
Locke e Rousseau foram homens que acompanharam o processo de modernização do Estado, processo longo, com séculos de duração na história da Europa. Locke, no século XVII, mais precisamente em 1632, ano de seu nascimento, numa Inglaterra conflituosa, era médico e um grande defensor da liberdade e fundador do empirismo. Locke encontra-se num contexto marcado por revoluções em seu país de origem, tanto que a Inglaterra no século XVII foi marcada pelo antagonismo entre a Coroa e o Parlamento. ¹
Rousseau, de origem suíça, no século XVIII, século das luzes, foi um dos principais filósofos iluministas, foi um dos autores da primeira enciclopédia, fruto da nova corrente filosófica que despertava. Rousseau sofreu perseguição na França por ter sido considerado o precursor da Revolução Francesa, e é considerado no campo da Política um dos maiores estudiosos e colaboradores dessa ciência. ¹
EXPOSIÇÃO DOS PENSAMENTOS DOS AUTORES DELIMITADOS POR TEMAS
PASSAGEM DO ESTADO DE NATUREZA AO ESTADO CIVIL
Dentro do pensamento de Locke, no estado de natureza, estado em que o homem encontra-se sem nenhum contato com a organização social, o homem é um ser livre, imerso num estado de perfeita liberdade em que ele mesmo ordena suas ações e regula suas posses. Segue o pensamento extraído de sua obra Segundo Tratado:
“Para compreender corretamente o poder político e depreendê-lo de sua origem, devemos considerar em que estado todos os homens se encontram naturalmente, sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenar-lhes as ações e regular-lhes as posses e as pessoas tal como acharem conveniente, nos limites da lei da natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem.”
Assim sendo, a maior falha do Estado de Natureza, era a falta de um terceiro imparcial para julgar as controvérsias advindas da irracionalidade do homem, por este motivo, surge a sociedade civil, para sanar a falta de regras e organização do Estado de Natureza. ³
Locke pontuou mais adiante em sua obra:
“O objetivo grande e principal, portanto, da união dos homens em comunidades, colocando-se eles sob o governo, é a preservação da propriedade. Para este objetivo, muitas condições faltam no estado de natureza. Primeiro, falta uma lei estabelecida, firmada, conhecida, recebida e aceita mediante consentimento comum, como padrão do justo e injusto e medida comum para resolver quaisquer controvérsias entre os homens.”
Rousseau distancia-se de Locke na sua concepção do homem na passagem do estado de natureza ao estado civil. Rousseau afirmava que no estado de natureza o homem era bom, vivia em harmonia com os demais, para ele o estado de natureza não é um estado de guerra, no entanto com o advento da propriedade privada passou a haver conflitos entre os homens e por esta razão houve a necessidade de se estabelecer um contrato social, surgindo desta forma não só a sociedade civil, mas também o Estado. ³
Em sua obra Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, Rousseau pontuou:
“O primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer: ‘Isto é meu!’, e encontrou pessoas bastante simples para crê-lo, foi o verdadeiro fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras, mortes, quantas misérias e horrores não teria poupado ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado aos seus semelhantes: ‘Guardai-vos de escutar este impostor! Estais perdidos se esquecerdes que os frutos são para todos, e que a terra é de ninguém!’”
O CONTRATO SOCIAL
As teorias sobre o contrato social se difundiram entre os séculos XVI e XVIII, como forma de explicar ou postular a origem legítima dos governos, dos Estados e, portanto, das obrigações políticas dos governados. ²
Para Locke, a razão do contrato social reside na preservação da propriedade, como é exposto pelo mesmo:
“Contudo, como qualquer sociedade política não pode existir nem subsistir sem ter em si o poder de preservar a propriedade e, para isso, castigar as ofensas de todos os membros dessa sociedade, haverá sociedade política somente quando cada um dos membros renunciar ao próprio poder natural.”
E subsequentemente,
“E assim todo homem, concordando com outros em formar um corpo político sob um governo, assume a obrigação para com todos os membros dessa sociedade de se submeter à resolução da maioria conforme esta se assentar.”
Para Rousseau, a razão dos pactos sociais dá-se para a preservação da vida, e das posses dos homens, portanto defende:
“Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja, com toda força comum, a pessoa e os bens de cada associado, e pela qual cada um, unindo-se todos, só obedece contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes. É esse o problema fundamental ao qual o Contrato social dá a solução.”
Rousseau expõe as cláusulas do contrato, ou seja, o que cabe aos associados:
“Essas cláusulas, bem entendidas, reduzem-se todas a uma só: a alienação total de cada associado, com todos os seus direitos, à comunidade toda, pois, em primeiro lugar, desde que cada um se dê completamente, a condição é igual para todos e, sendo a condição igual para todos, ninguém se interessa em torná-la onerosa aos demais.”
Percebe-se que Rousseau pretendia estabelecer a existência de um pacto legítimo, através do qual os homens em troca da liberdade natural ganhassem a liberdade civil.
A LIBERDADE CIVIL
Liberdades civis são os direitos civis e as liberdades que protegem o indivíduo do poder discricionário do Estado, estabelecendo limites da interferência estatal na vida privada dos cidadãos, evitando o abuso de poder.²
Locke era um grande defensor do individualismo, e para ele o Estado não deveria interferir na liberdade individual dos civis, como expõe no Segundo tratado:
“Embora em um Estado constituído, erguido sobre a sua própria base e atuando de acordo com a sua própria natureza, isto é, agindo no sentido da preservação da comunidade, somente possa existir um poder supremo, que é o legislativo...” 
Subsequentemente, nada deve superar a liberdade do indivíduo em comunidade,
“E, nessas condições, a comunidade conserva perpetuamente o poder supremo de se salvaguardar dos propósitos e atentados de quem quer que seja, mesmodos legisladores, sempre que forem tão levianos ou maldosos que formulem planos contra as liberdades e propriedades dos súditos.”
Rousseau, por defender a liberdade dos homens, que nascem bons, mas tornam-se corrompidos pelo advento da propriedade, sofreu perseguições na França por possuir pensamentos “revolucionários”, e expôs a realidade de liberdade perdida do homem em troca de viver em uma sociedade comandada pelo Estado, ao qual tudo pertence, convencionalmente. Rousseau expressou-se em sua supracitada obra:
“‘Quando um povo é obrigado a obedecer e o faz, age acertadamente; mas logo que possa sacudir esse jugo e o faz, age ainda melhor pois, recuperando sua liberdade pelo mesmo direito com que esta lhe foi roubada, ou ele tem o direito de retomá-la ou não o tinham de subtraí-la’. Tal direito, no entanto, não se origina da natureza: funda-se, portanto, em convenções.”
O EXERCÍCIO DA SOBERANIA
Para a política, a soberania é o exercício da autoridade que reside num povo e que se exerce por intermédio dos seus órgãos constitucionais representativos. Locke e Rousseau assemelham-se bastante na idéia de que o povo é soberano.² 
Locke em Segundo Tratado não só explicita que quem nomeia os seus governantes é o povo, mas também enfatiza que o próprio povo deve julgar as ações dos mesmos. Vê-se em Locke:
“Neste ponto é provável que formulem a pergunta comum: quem julgará se o príncipe ou o legislativo agem contrariamente ao encargo recebido? [...] A isto respondo: o povo será juiz, porque quem poderá julgar se o depositário ou o deputado age bem e de acordo com o encargo a ele confiado senão aquele que o nomeia, devendo, por tê-lo nomeado, ter ainda poder para afastá-lo quando não agir conforme seu dever?”
Para Rousseau, a definição de governo nada mais é do que um corpo administrativo do Estado, que deve ser funcionário do soberano, a saber, o povo. Segundo o autor iluminista, mesmo sob um regime monárquico o povo pode e deve manter-se como soberano, desde que o monarca se caracterize como funcionário do povo. Observa-se em Rousseau:
“Vê-se, por essa fórmula, que o ato de associação compreende um compromisso recíproco entre o público e os particulares, e que cada indivíduo, contratando, por assim dizer, consigo mesmo, se compromete numa dupla relação: como membro do soberano em relação aos particulares, e como membro do Estado em relação ao soberano.”
Rousseau atenta para o fato de o governo tende a ocupar o lugar do soberano, e aponta para a constante vigilância do soberano sobre o poder governamental. No terceiro livro de Rousseau, Do Contrato, destaca essa tendência:
“Assim como a vontade particular age sem cessar contra a vontade geral, o governo despende um esforço contínuo contra o soberano.”
Vê-se nos dois autores um compromisso sócio-democrata do povo soberano com Estado subalterno ao mesmo. E ambos defendem que se o povo corre o risco de ter sua supremacia arrancada de si, toda medida para retomar o poder por parte do povo deve ser empreendida. Observa-se que a tirania não deve ser tolerada.
O PROBLEMA DA ESCRAVIDÃO
A escravidão, denominada também de escravismo ou escravatura, é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força.²
Locke assume uma posição contrária ao poder absoluto do Estado sobre o povo. Como um grande defensor do individualismo, declara ser inaceitável a escravidão, que é o resultado de um estado de guerra em que homens tentam dominar seus semelhantes. Locke afirma:
“Daí resulta que aquele que tenta colocar a outrem sob seu poder absoluto, põe-se por causa disto num estado de guerra com ele, devendo-se interpretar isto como uma declaração de um desígnio em relação à sua vida. Assim, tenho motivos para concluir que aquele que se apoderar de mim, sem meu consentimento, fará uso de mim, tal como lhe aprouver quando eu estiver em seu poder e destruir-me-á também quando lhe der na veneta; pois ninguém pode me desejar ter sob seu poder absoluto senão para compelir-me pela força ao que é contrário ao direito da minha liberdade – isto é, tornar-me escravo.”
E Locke também conclui que é necessária a luta para a preservação da liberdade, da qual depende a vida da humanidade. 
Rousseau não se distancia de Locke em relação ao problema da escravidão. Tal problema se dá pelo desvio de conduta dos governantes em relação ao seu povo, pois a ambição dos governantes precisa ser vigiada, pois ela é insaciável. Rousseau conclui:
“Ora, um homem que se faz escravo de um outro não se dá e, quando muito, ele se vende pela subsistência: mas um povo, por que se venderia? É bem difícil que um rei propicie a subsistência de seus súditos, ele apenas tira deles a sua... Um rei não vive com pouco. Os súditos darão, pois, a sua pessoa, com a condição de que se tomem também seus bens? Não vejo o que mais lhes restaria.” 
Rousseau também afirma que a escravidão só se dar por forças coercitivas. E que perder a liberdade é também perder a própria humanidade. Ele pontuou:
“Renunciar à liberdade, é renunciar à qualidade de homem, aos direitos da humanidade e mesmo aos seus deveres. Não existe nenhuma compensação possível para aquele que renuncia a tudo. [...] Não está claro que não se tem compromisso algum com aqueles de quem se tem o direito de tudo exigir? E esta única condição, sem equivalente, sem mudança, não conduz a nulidade do ato? Pois, qual direito meu escravo teria contra mim, já que tudo o que ele tem me pertence e que, seu direito é o meu, esse direito meu contra mim mesmo é uma expressão sem qualquer sentido?”
O SURGIMENTO DA PROPRIEDADE
O substantivo propriedade deriva do adjetivo latino proprius e significa: “que é de um indivíduo específico ou de um objeto específico (nesse caso, equivale a: típico daquele objeto, a ele pertence), sendo apenas seu.²
É evidente que ambos os autores divergem bastante não só na explicação da origem do conceito de propriedade, mas também na implicação desse surgimento. Enquanto Rousseau viu como o nascimento de muitos conflitos o advento da propriedade, Locke já afirmara que da propriedade advém a liberdade do homem, e que sem ela, o homem perde seus direitos naturais. Locke defende:
“Embora a terra e todas as criaturas inferiores sejam comuns a todos os homens, cada homem tem uma ‘propriedade’ em sua própria ‘pessoa’; a esta ninguém tem qualquer direito senão ele mesmo.”
Locke entende que o trabalho do homem também é propriedade do mesmo. Locke explicita:
“Podemos dizer que o ‘trabalho’ do seu corpo e a ‘obra’ das suas mãos são propriamente seus... Desde que esse ‘trabalho’ é propriedade indiscutível do trabalhador, nenhum outro homem pode ter direito ao que foi por ele incorporado, pelo menos quando houver bastante e igualmente de boa qualidade em comum para terceiros.”
Para Rousseau, como já foi exposto anteriormente no presente diálogo, o advento da propriedade resultou em sérios problemas na construção da vida em sociedade. Pois o que era naturalmente de todos, segundo Rousseau, passou a ser instrumento de dominação de outros, e para legitimar essa dominação guerras tiveram de ser empreendidas para a permanência de tal estado. Rousseau demonstra que o “primeiro ocupante” da terra retira o direito natural do uso da mesma pelos “sem propriedade”, através da delimitação de “sua” propriedade. Rousseau aponta:
“O direito do primeiro ocupante, embora mais real do que o mais forte, só se torna um verdadeiro direito depois de estabelecido o de propriedade. Todo homem tem naturalmente direito a quanto lhe for necessário, mas o ato positivo, que o torna proprietário de qualquer bem, o afasta de tudo mais. Tomada a sua parte, deve a ela limitar-se, não gozando mais de direito algum à comunidade. Eis por que o direito de primeiro ocupante, tão frágil no estado de natureza, se torna respeitável para todos os homens civis. Por esse direito, respeita-se menos o que pertence a outrem, do que aquilo que não pertence a si mesmo.”CONCLUSÃO
De acordo com todos os pensamentos dos autores clássicos expostos no decorrer do diálogo, torna-se evidente que as sociedades, e suas relações de poder estão sempre num processo interminável de construção e mutação. Tais processos remetem a busca do ser humano pela manutenção dos seus direitos, conquistas, e evolução nos diversos contextos em que se encontra. E faz-se necessária a observação dos conceitos clássicos que foram introduzidos por Locke e Rousseau. Tais conceitos são clássicos porque sobreviveram ao tempo, porque mesmo advindos de um tempo distante da atualidade, tais ideias não soam estranhas aos estudiosos da ciência política, pois se pode afirmar que as visões dos autores clássicos servem de instrumento para visualizar a sociedade moderna presente. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
¹ WEFFORT, Francisco C. Os Clássicos Da Política, Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau, “O Federalista”, Vol. 1. São Paulo. Ed. Ática. 1999.
² BOBBIO, Norberto. Dicionário De Política, Vol. 1. Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco Pasquino. Brasília. Ed. Universidade de Brasília. 11ª Edição. 1998.
³ BITTAR. Eduardo C.B. Curso de Filosofia do Direito. São Paulo: Atlas, 3ª Edição.
 
 
 
Campos, 23 de agosto de 2016.

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