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Atualização - CLT anotada - FCC

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CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
ATUALIZAÇÃO 
 
Consolidação das Leis do Trabalho 
Art.  6º  Não  se  distingue  entre  o  trabalho  realizado  no  estabelecimento  do  empregador,  o 
executado  no  domicílio  do  empregado  e  o  realizado  a  distância,  desde  que  estejam 
caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (Redação dada pela Lei nº 12.551, de 
2011) 
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se 
equiparam,  para  fins  de  subordinação  jurídica,  aos  meios  pessoais  e  diretos  de  comando, 
controle e supervisão do trabalho alheio. (Incluído pela Lei nº 12.551, de 2011) 
 
Art. 71. (...) 
§  5º  Os  intervalos  expressos  no  caput  e  no  §  1º  poderão  ser  fracionados  quando 
compreendidos  entre  o  término  da  primeira  hora  trabalhada  e  o  início  da  última  hora 
trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza 
do  serviço  e  em  virtude  das  condições  especiais  do  trabalho  a  que  são  submetidos 
estritamente  os  motoristas,  cobradores,  fiscalização  de  campo  e  afins  nos  serviços  de 
operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, 
mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados 
ao final de cada viagem, não descontados da jornada. (Inserido pela Lei nº 12.619, de 2012)1  
 
TÍTULO III 
(...) 
CAPÍTULO I 
(...) 
Seção IV‐A 
(Inserida pela Lei nº 12.619, de 2012)2 
Do Serviço do Motorista Profissional 
Art. 235‐A. Ao serviço executado por motorista profissional aplicam‐se os preceitos especiais 
desta Seção. (Inserido pela Lei nº 12.619, de 2012) 
 Art. 235‐B. São deveres do motorista profissional: (Inserido pela Lei nº 12.619, de 2012) 
 I ‐ estar atento às condições de segurança do veículo;  
 II ‐ conduzir o veículo com perícia, prudência, zelo e com observância aos princípios de direção 
defensiva;  
                                                            
1 Em razão do veto ao seu art. 12, a Lei nº 12.619/2012 somente entrará em vigor 45 dias após a sua 
publicação, que ocorreu em 02.05.2012. 
2 Em razão do veto ao seu art. 12, a Lei nº 12.619/2012 somente entrará em vigor 45 dias após a sua 
publicação, que ocorreu em 02.05.2012. 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
 III ‐ respeitar a legislação de trânsito e, em especial, as normas relativas ao tempo de direção e 
de descanso;  
 IV ‐ zelar pela carga transportada e pelo veículo;  
 V ‐ colocar‐se à disposição dos órgãos públicos de fiscalização na via pública;  
 VI ‐ (VETADO);  
 VII  ‐  submeter‐se a  teste e a programa de  controle de uso de droga e de bebida alcoólica, 
instituído pelo empregador, com ampla ciência do empregado.  
 Parágrafo  único.  A  inobservância  do  disposto  no  inciso  VI  e  a  recusa  do  empregado  em 
submeter‐se  ao  teste  e  ao  programa  de  controle  de  uso  de  droga  e  de  bebida  alcoólica 
previstos  no  inciso  VII  serão  consideradas  infração  disciplinar,  passível  de  penalização  nos 
termos da lei.  
 Art.  235‐C.  A  jornada  diária  de  trabalho  do  motorista  profissional  será  a  estabelecida  na 
Constituição Federal ou mediante instrumentos de acordos ou convenção coletiva de trabalho. 
(Inserido pela Lei nº 12.619, de 2012) 
 § 1º Admite‐se a prorrogação da jornada de trabalho por até 2 (duas) horas extraordinárias.  
 § 2º Será considerado como trabalho efetivo o tempo que o motorista estiver à disposição do 
empregador, excluídos os intervalos para refeição, repouso, espera e descanso.  
 §  3º  Será  assegurado  ao  motorista  profissional  intervalo  mínimo  de  1  (uma)  hora  para 
refeição, além de  intervalo de  repouso diário de 11  (onze) horas a cada 24  (vinte e quatro) 
horas e descanso semanal de 35 (trinta e cinco) horas.  
 §  4º  As  horas  consideradas  extraordinárias  serão  pagas  com  acréscimo  estabelecido  na 
Constituição Federal ou mediante instrumentos de acordos ou convenção coletiva de trabalho.  
 § 5º À hora de trabalho noturno aplica‐se o disposto no art. 73 desta Consolidação.  
 §  6º  O  excesso  de  horas  de  trabalho  realizado  em  um  dia  poderá  ser  compensado,  pela 
correspondente diminuição em outro dia,  se houver previsão em  instrumentos de natureza 
coletiva, observadas as disposições previstas nesta Consolidação.  
 § 7º (VETADO).  
 § 8º São consideradas tempo de espera as horas que excederem à jornada normal de trabalho 
do motorista de transporte rodoviário de cargas que ficar aguardando para carga ou descarga 
do veículo no embarcador ou destinatário ou para fiscalização da mercadoria transportada em 
barreiras fiscais ou alfandegárias, não sendo computadas como horas extraordinárias.  
 § 9º As horas relativas ao período do tempo de espera serão indenizadas com base no salário‐
hora normal acrescido de 30% (trinta por cento).  
 Art. 235‐D. Nas viagens de  longa distância, assim consideradas aquelas em que o motorista 
profissional permanece fora da base da empresa, matriz ou filial e de sua residência por mais 
de 24 (vinte e quatro) horas, serão observados: (Inserido pela Lei nº 12.619, de 2012) 
 I  ‐  intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4  (quatro) horas de tempo 
ininterrupto  de  direção,  podendo  ser  fracionados  o  tempo  de  direção  e  o  de  intervalo  de 
descanso, desde que não completadas as 4 (quatro) horas ininterruptas de direção;  
 II ‐ intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, podendo coincidir ou não com o intervalo 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
de descanso do inciso I;  
 III  ‐  repouso diário do motorista obrigatoriamente  com o veículo estacionado, podendo  ser 
feito  em  cabine  leito  do  veículo  ou  em  alojamento  do  empregador,  do  contratante  do 
transporte, do embarcador ou do destinatário ou em hotel, ressalvada a hipótese da direção 
em dupla de motoristas prevista no § 6o do art. 235‐E.  
 Art. 235‐E. Ao  transporte  rodoviário de cargas em  longa distância, além do previsto no art. 
235‐D, serão aplicadas regras conforme a especificidade da operação de transporte realizada. 
(Inserido pela Lei nº 12.619, de 2012) 
 § 1º Nas viagens  com duração  superior a 1  (uma)  semana, o descanso  semanal  será de 36 
(trinta e seis) horas por semana trabalhada ou fração semanal trabalhada, e seu gozo ocorrerá 
no  retorno  do motorista  à  base  (matriz  ou  filial)  ou  em  seu  domicílio,  salvo  se  a  empresa 
oferecer condições adequadas para o efetivo gozo do referido descanso.  
 § 2º (VETADO).  
 §  3º  É  permitido  o  fracionamento  do  descanso  semanal  em  30  (trinta)  horas mais  6  (seis) 
horas a  serem  cumpridas na mesma  semana e em  continuidade de um período de  repouso 
diário.  
 § 4º O motorista fora da base da empresa que ficar com o veículo parado por tempo superior 
à  jornada normal de  trabalho  fica dispensado do  serviço, exceto  se  for exigida permanência 
junto ao veículo, hipótese em que o tempo excedente à jornada será considerado de espera.  
 §  5º Nas  viagens de  longa distância  e duração, nas operações de  carga ou  descarga  e nas 
fiscalizações  em barreiras  fiscais ou  aduaneira de  fronteira, o  tempo parado que  exceder  a 
jornada normal será computado como tempo de espera e será indenizado na forma do § 9º do 
art. 235‐C.  
 §  6º Nos  casos  em  que  o  empregador  adotar  revezamento  de motoristas  trabalhando  em 
dupla  no  mesmo  veículo,  o  tempo  que  exceder  a  jornada  normal  de  trabalho  em  que  o 
motorista estiver em repouso no veículo em movimento será considerado tempo de reserva e 
será remunerado na razão de 30% (trinta por cento) da hora normal.  
 § 7º É garantido ao motorista que trabalha em regime de revezamento repouso diário mínimo 
de 6(seis) horas consecutivas  fora do veículo em alojamento externo ou, se na cabine  leito, 
com o veículo estacionado.  
 § 8º (VETADO).  
 § 9º Em caso de força maior, devidamente comprovado, a duração da jornada de trabalho do 
motorista  profissional  poderá  ser  elevada  pelo  tempo  necessário  para  sair  da  situação 
extraordinária e chegar a um local seguro ou ao seu destino.  
 § 10. Não será considerado como jornada de trabalho nem ensejará o pagamento de qualquer 
remuneração  o  período  em  que  o  motorista  ou  o  ajudante  ficarem  espontaneamente  no 
veículo  usufruindo  do  intervalo  de  repouso  diário  ou  durante  o  gozo  de  seus  intervalos 
intrajornadas.  
 §  11.  Nos  casos  em  que  o  motorista  tenha  que  acompanhar  o  veículo  transportado  por 
qualquer meio onde ele  siga embarcado, e que a embarcação disponha de alojamento para 
gozo  do  intervalo  de  repouso  diário  previsto  no  §  3º  do  art.  235‐C,  esse  tempo  não  será 
considerado como jornada de trabalho, a não ser o tempo restante, que será considerado de 
espera.  
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
 § 12. Aplica‐se o disposto no § 6º deste artigo ao transporte de passageiros de longa distância 
em regime de revezamento.  
 Art. 235‐F. Convenção e acordo coletivo poderão prever  jornada especial de 12 (doze) horas 
de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso para o trabalho do motorista, em razão da 
especificidade do  transporte, de sazonalidade ou de característica que o  justifique.  (Inserido 
pela Lei nº 12.619, de 2012) 
 Art.  235‐G.  É  proibida  a  remuneração  do motorista  em  função  da  distância  percorrida,  do 
tempo  de  viagem  e/ou  da  natureza  e  quantidade  de  produtos  transportados,  inclusive 
mediante oferta de comissão ou qualquer outro  tipo de vantagem,  se essa  remuneração ou 
comissionamento  comprometer  a  segurança  rodoviária  ou  da  coletividade  ou  possibilitar 
violação das normas da presente legislação. (Inserido pela Lei nº 12.619, de 2012) 
 Art. 235‐H. Outras condições específicas de trabalho do motorista profissional, desde que não 
prejudiciais à saúde e à segurança do trabalhador, incluindo jornadas especiais, remuneração, 
benefícios,  atividades  acessórias  e  demais  elementos  integrantes  da  relação  de  emprego, 
poderão ser previstas em convenções e acordos coletivos de trabalho, observadas as demais 
disposições desta Consolidação. (Inserido pela Lei nº 12.619, de 2012) 
 
Art. 392‐A. (...) 
§§ 1º a 3º (Revogados pela Lei nº 12.010, de 2009) 
 
Art. 429. (...) 
§ 2º Os estabelecimentos de que trata o caput ofertarão vagas de aprendizes a adolescentes 
usuários do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) nas condições a serem 
dispostas em instrumentos de cooperação celebrados entre os estabelecimentos e os gestores 
dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo locais. (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012) 
 
TÍTULO VII‐A 
(Incluído pela Lei nº 12.440, de 2011) 
DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS TRABALHISTAS 
 
Art. 642‐A. É instituída a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), expedida gratuita e 
eletronicamente, para comprovar a  inexistência de débitos  inadimplidos perante a Justiça do 
Trabalho. (Incluído pela Lei nº 12.440, de 2011) 
 
§ 1º O  interessado não obterá a certidão quando em seu nome constar: (Incluído pela Lei nº 
12.440, de 2011) 
 
I – o  inadimplemento de obrigações estabelecidas em  sentença  condenatória  transitada em 
julgado proferida pela  Justiça do Trabalho ou em acordos  judiciais  trabalhistas,  inclusive no 
concernente aos  recolhimentos previdenciários, a honorários, a custas, a emolumentos ou a 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
recolhimentos determinados em lei; ou (Incluído pela Lei nº 12.440, de 2011) 
 
II – o inadimplemento de obrigações decorrentes de execução de acordos firmados perante o 
Ministério Público do Trabalho ou Comissão de Conciliação Prévia. (Incluído pela Lei nº 12.440, 
de 2011) 
 
§ 2º Verificada a existência de débitos garantidos por penhora suficiente ou com exigibilidade 
suspensa,  será  expedida Certidão Positiva de Débitos  Trabalhistas  em nome do  interessado 
com os mesmos efeitos da CNDT. (Incluído pela Lei nº 12.440, de 2011) 
 
§ 3º A CNDT certificará a empresa em  relação a  todos os seus estabelecimentos, agências e 
filiais. (Incluído pela Lei nº 12.440, de 2011) 
 
§ 4º O prazo de validade da CNDT é de 180  (cento e oitenta) dias,  contado da data de  sua 
emissão. (Incluído pela Lei nº 12.440, de 2011) 
 
 
Art. 791. (...) 
 
§ 3º A  constituição de procurador  com poderes para o  foro em geral poderá  ser efetivada, 
mediante  simples  registro  em  ata  de  audiência,  a  requerimento  verbal  do  advogado 
interessado, com anuência da parte representada. (Incluído pela Lei nº 12.437, de 2011) 
 
 
Art. 879. (...) 
 
§  6º  Tratando‐se  de  cálculos  de  liquidação  complexos,  o  juiz  poderá  nomear  perito  para  a 
elaboração e fixará, depois da conclusão do trabalho, o valor dos respectivos honorários com 
observância, entre outros, dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade. (Incluído pela Lei 
nº 12.405, de 2011) 
 
ATUALIZAÇÃO DAS SÚMULAS 
 
Obs.: No  livro não estão  contempladas  todas as  súmulas do TST, apenas as que os autores 
julgaram importantes para fins de concurso público. 
 
 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
Súmulas canceladas após a publicação do livro 
 
Súmula nº 207 do TST – (cancelada) ‐ Res. 181/2012, DEJT divulgado em 19, 20 e 23.04.2012 
CONFLITOS DE LEIS TRABALHISTAS NO ESPAÇO. PRINCÍPIO DA "LEX LOCI EXECUTIONIS"  
 
Súmula nº 349 do TST – (cancelada) ‐ Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
ACORDO  DE  COMPENSAÇÃO  DE  HORÁRIO  EM  ATIVIDADE  INSALUBRE,  CELEBRADO  POR 
ACORDO COLETIVO. VALIDADE. 
 
 
Súmulas alteradas após a publicação do livro 
 
Súmula nº 74 do TST 
CONFISSÃO.  (nova  redação  do  item  I  e  inserido  o  item  III  à  redação  em  decorrência  do 
julgamento  do  processo  TST‐IUJEEDRR  801385‐77.2001.5.02.0017)  ‐  Res.  174/2011,  DEJT 
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
I  – Aplica‐se  a  confissão  à  parte  que,  expressamente  intimada  com  aquela  cominação,  não 
comparecer  à  audiência  em prosseguimento, na qual deveria depor.  (ex‐Súmula nº 74  ‐ RA 
69/1978, DJ 26.09.1978)  
II  ‐  A  prova  pré‐constituída  nos  autos  pode  ser  levada  em  conta  para  confronto  com  a 
confissão  ficta  (art. 400,  I, CPC), não  implicando cerceamento de defesa o  indeferimento de 
provas posteriores. (ex‐OJ nº 184 da SBDI‐1 ‐ inserida em 08.11.2000)  
III‐ A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não 
afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.  
 
Súmula nº 85 do TST 
COMPENSAÇÃO DE JORNADA (inserido o item V) ‐ Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 
31.05.2011 
I.  A  compensação  de  jornada  de  trabalho  deve  ser  ajustada  por  acordo  individual  escrito, 
acordo coletivo ou convenção coletiva. (ex‐Súmula nº 85 ‐ primeira parte ‐ alterada pela Res. 
121/2003, DJ 21.11.2003) 
II. O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em 
sentido contrário. (ex‐OJ nº 182 da SBDI‐1 ‐ inserida em 08.11.2000) 
III. O mero não atendimento das exigências  legais para a compensação de  jornada,  inclusive 
quando encetada mediante acordo  tácito, não  implica a  repetição do pagamento das horas 
excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido 
apenas o respectivo adicional. (ex‐Súmula nº 85 ‐ segunda parte ‐ alterada pela Res. 121/2003, 
DJ 21.11.2003) 
IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. 
CLT anotadapelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
Nesta  hipótese,  as  horas  que  ultrapassarem  a  jornada  semanal  normal  deverão  ser  pagas 
como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a 
mais  apenas o  adicional por  trabalho  extraordinário.  (ex‐OJ nº 220 da  SBDI‐1  ‐  inserida  em 
20.06.2001)  
V.  As  disposições  contidas  nesta  súmula  não  se  aplicam  ao  regime  compensatório  na 
modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva. 
 
Súmula nº 219 do TST 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. HIPÓTESE DE CABIMENTO (nova redação do item II e inserido 
o item III à redação) ‐ Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
I  ‐ Na  Justiça  do  Trabalho,  a  condenação  ao  pagamento  de  honorários  advocatícios,  nunca 
superiores  a  15%  (quinze  por  cento),  não  decorre  pura  e  simplesmente  da  sucumbência, 
devendo  a  parte  estar  assistida  por  sindicato  da  categoria  profissional  e  comprovar  a 
percepção  de  salário  inferior  ao  dobro  do  salário  mínimo  ou  encontrar‐se  em  situação 
econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva 
família. (ex‐Súmula nº 219 ‐ Res. 14/1985, DJ 26.09.1985) 
II  ‐ É cabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação  rescisória no 
processo trabalhista.  
II  –  São devidos os honorários  advocatícios nas  causas  em que o  ente  sindical  figure  como 
substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego. 
 
Súmula nº 221 do TST 
RECURSO  DE  REVISTA.  VIOLAÇÃO  DE  LEI.  INDICAÇÃO  DE  PRECEITO. INTERPRETAÇÃO 
RAZOÁVEL  (alterada em decorrência da redação do  inciso  II do art. 894 da CLT,  incluído pela 
Lei nº 11.496/2007) ‐ Res. 181/2012, DEJT divulgado em 19, 20 e 23.04.2012 
I  ‐ A  admissibilidade  do  recurso  de  revista  por  violação  tem  como  pressuposto  a  indicação 
expressa do dispositivo de  lei ou da Constituição tido como violado. (ex‐OJ nº 94 da SBDI‐1  ‐ 
inserida em 30.05.1997) 
II  ‐  Interpretação  razoável de preceito de  lei, ainda que não  seja a melhor, não dá ensejo à 
admissibilidade  ou  ao  conhecimento  de  recurso  de  revista  com  base na  alínea  "c"  do  art. 
896 da  CLT.  A  violação  há  de  estar  ligada  à  literalidade  do  preceito.  (ex‐Súmula  nº  221  – 
alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) 
 
Súmula nº 291 do TST 
HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO. (nova redação em decorrência 
do  julgamento  do  processo  TST‐IUJERR  10700‐45.2007.5.22.0101)  ‐  Res.  174/2011,  DEJT 
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
A  supressão  total  ou  parcial,  pelo  empregador,  de  serviço  suplementar  prestado  com 
habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização 
correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada 
ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. 
O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. 
 
Súmula nº 298 do TST 
AÇÃO RESCISÓRIA. VIOLAÇÃO A DISPOSIÇÃO DE LEI. PRONUNCIAMENTO EXPLÍCITO (Redação 
alterada pelo Tribunal Pleno na sessão realizada em 6.2.2012) ‐ Res. 177/2012, DEJT divulgado 
em 13, 14 e 15.02.2012 
I  ‐  A  conclusão  acerca  da  ocorrência  de  violação  literal  a  disposição  de  lei  pressupõe 
pronunciamento  explícito,  na  sentença  rescindenda,  sobre  a  matéria  veiculada.  
II ‐ O pronunciamento explícito exigido em ação rescisória diz respeito à matéria e ao enfoque 
específico  da  tese  debatida  na  ação,  e  não,  necessariamente,  ao  dispositivo  legal  tido  por 
violado.  Basta  que  o  conteúdo  da  norma  reputada  violada  haja  sido  abordado  na  decisão 
rescindenda para que se considere preenchido o pressuposto. 
III ‐ Para efeito de ação rescisória, considera‐se pronunciada explicitamente a matéria tratada 
na sentença quando, examinando remessa de ofício, o Tribunal simplesmente a confirma. 
IV  ‐ A sentença meramente homologatória, que silencia sobre os motivos de convencimento 
do juiz, não se mostra rescindível, por ausência de pronunciamento explícito. 
V ‐ Não é absoluta a exigência de pronunciamento explícito na ação rescisória, ainda que esta 
tenha por  fundamento  violação de dispositivo de  lei. Assim, prescindível o pronunciamento 
explícito  quando  o  vício  nasce  no  próprio  julgamento,  como  se  dá  com  a  sentença 
"extra, citra e ultra petita" 
 
Súmula nº 326 do TST 
COMPLEMENTAÇÃO  DE  APOSENTADORIA.  PRESCRIÇÃO  TOTAL  (nova  redação)  ‐  Res. 
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
A pretensão à complementação de aposentadoria jamais recebida prescreve em 2 (dois) anos 
contados da cessação do contrato de trabalho. 
 
Súmula nº 327 do TST 
COMPLEMENTAÇÃO  DE  APOSENTADORIA.  DIFERENÇAS.  PRESCRIÇÃO  PARCIAL  (nova 
redação) ‐ Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
 A pretensão a diferenças de complementação de aposentadoria sujeita‐se à prescrição parcial 
e quinquenal, salvo se o pretenso direito decorrer de verbas não recebidas no curso da relação 
de emprego e já alcançadas pela prescrição, à época da propositura da ação. 
 
Súmula nº 331 do TST 
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE  (nova redação do  item  IV e  inseridos 
os itens V e VI à redação) ‐ Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011  
I  ‐  A  contratação  de  trabalhadores  por  empresa  interposta  é  ilegal,  formando‐se  o  vínculo 
diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, 
de 03.01.1974).  
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
II ‐ A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de 
emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da 
CF/1988).  
III ‐ Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei 
nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e  limpeza, bem como a de serviços especializados 
ligados à atividade‐meio do tomador, desde que  inexistente a pessoalidade e a subordinação 
direta.  
IV  ‐  O  inadimplemento  das  obrigações  trabalhistas,  por  parte  do  empregador,  implica  a 
responsabilidade subsidiária do  tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que 
haja  participado  da  relação  processual  e  conste  também  do  título  executivo  judicial.  
V  ‐  Os  entes  integrantes  da  Administração  Pública  direta  e  indireta  respondem 
subsidiariamente, nas mesmas condições do  item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa 
no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização 
do  cumprimento  das  obrigações  contratuais  e  legais  da  prestadora  de  serviço  como 
empregadora.  A  aludida  responsabilidade  não  decorre  de  mero  inadimplemento  das 
obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 
VI  ‐  A  responsabilidade  subsidiária  do  tomador  de  serviços  abrange  todas  as  verbas 
decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral. 
 
Súmula nº 364 do TST 
ADICIONAL  DE  PERICULOSIDADE.  EXPOSIÇÃO  EVENTUAL,  PERMANENTE  E  INTERMITENTE 
(cancelado o item II e dada nova redação ao item I) ‐ Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 
e 31.05.2011  
Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, 
de forma intermitente, sujeita‐se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá‐
se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá‐se por tempo 
extremamente  reduzido.  (ex‐Ojs  da  SBDI‐1  nºs  05  ‐  inseridaem  14.03.1994  ‐  e  280  ‐  DJ 
11.08.2003) 
 
Súmula nº 368 do TST 
DESCONTOS  PREVIDENCIÁRIOS  E  FISCAIS.  COMPETÊNCIA.  RESPONSABILIDADE  PELO 
PAGAMENTO. FORMA DE CÁLCULO (redação do  item II alterada na sessão do Tribunal Pleno 
realizada em 16.04.2012) ‐ Res. 181/2012, DEJT divulgado em 19, 20 e 23.04.2012 
I  ‐  A  Justiça  do  Trabalho  é  competente  para  determinar  o  recolhimento  das  contribuições 
fiscais.  A  competência  da  Justiça  do  Trabalho,  quanto  à  execução  das  contribuições 
previdenciárias,  limita‐se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, 
objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. (ex‐OJ nº 141 da SBDI‐1 
‐ inserida em 27.11.1998 ) 
II ‐ É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e 
fiscais,  resultante  de  crédito  do  empregado  oriundo  de  condenação  judicial,  devendo  ser 
calculadas, em relação à incidência dos descontos fiscais, mês a mês, nos termos do art. 12‐A 
da Lei nº 7.713, de 22/12/1988.  
III  ‐  Em  se  tratando  de  descontos  previdenciários,  o  critério  de  apuração  encontra‐se 
disciplinado  no  art.  276,  §4º,  do  Decreto  n  º  3.048/1999  que  regulamentou  a  Lei  nº 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
8.212/1991 e determina que a contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, seja 
calculada  mês  a  mês,  aplicando‐se  as  alíquotas  previstas  no  art.  198,  observado  o  limite 
máximo  do  salário  de  contribuição.  (ex‐OJs  nºs 32  e  228  da  SBDI‐1  –  inseridas, 
respectivamente, em 14.03.1994 e 20.06.2001) 
 
Súmula nº 369 do TST 
DIRIGENTE  SINDICAL.  ESTABILIDADE  PROVISÓRIA  (nova  redação  dada  ao  item  II)  ‐  Res. 
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011  
I ‐ É indispensável a comunicação, pela entidade sindical, ao empregador, na forma do § 5º do 
art. 543 da CLT. (ex‐OJ nº 34 da SBDI‐1 ‐ inserida em 29.04.1994)  
II ‐ O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a 
estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de 
suplentes.  
III ‐ O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se 
exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual  foi 
eleito dirigente. (ex‐OJ nº 145 da SBDI‐1 ‐ inserida em 27.11.1998) 
IV ‐ Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não 
há razão para subsistir a estabilidade. (ex‐OJ nº 86 da SBDI‐1 ‐ inserida em 28.04.1997)  
V ‐ O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de 
aviso prévio,  ainda que  indenizado, não  lhe  assegura  a  estabilidade,  visto que  inaplicável  a 
regra  do  §  3º  do  art.  543  da  Consolidação  das  Leis  do  Trabalho.  (ex‐OJ  nº  35  da  SBDI‐1  ‐ 
inserida em 14.03.1994) 
 
Súmula nº 387 do TST 
RECURSO. FAC‐SÍMILE. LEI Nº 9.800/1999 (inserido o item IV à redação) ‐ Res. 174/2011, DEJT 
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011  
I  ‐ A Lei nº 9.800, de 26.05.1999, é aplicável somente a recursos  interpostos após o  início de 
sua vigência. (ex‐OJ nº 194 da SBDI‐1 ‐ inserida em 08.11.2000) 
II  ‐  A  contagem  do  quinquidio  para  apresentação  dos  originais  de  recurso  interposto  por 
intermédio de fac‐símile começa a fluir do dia subsequente ao término do prazo recursal, nos 
termos  do  art.  2º  da  Lei  nº  9.800,  de  26.05.1999,  e  não  do  dia  seguinte  à  interposição  do 
recurso, se esta se deu antes do termo final do prazo. (ex‐OJ nº 337 da SBDI‐1 ‐ primeira parte 
‐ DJ 04.05.2004) 
III ‐ Não se tratando a juntada dos originais de ato que dependa de notificação, pois a parte, ao 
interpor o recurso, já tem ciência de seu ônus processual, não se aplica a regra do art. 184 do 
CPC quanto ao "dies a quo", podendo coincidir com sábado, domingo ou feriado. (ex‐OJ nº 337 
da SBDI‐1 ‐ "in fine" ‐ DJ 04.05.2004) 
 IV  –  A  autorização  para  utilização  do  fac‐símile,  constante  do  art.  1º  da  Lei  n.º  9.800,  de 
26.05.1999,  somente  alcança  as  hipóteses  em  que  o  documento  é  dirigido  diretamente  ao 
órgão jurisdicional, não se aplicando à transmissão ocorrida entre particulares. 
 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
 
Súmulas editadas após a publicação do livro 
 
Súmula nº 426 do TST 
DEPÓSITO  RECURSAL.  UTILIZAÇÃO  DA  GUIA  GFIP.  OBRIGATORIEDADE  (editada  em 
decorrência  do  julgamento  do  processo  TST‐IUJEEDRR  91700‐09.2006.5.18.0006)  ‐  Res. 
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
Nos dissídios  individuais o depósito  recursal será efetivado mediante a utilização da Guia de 
Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social – GFIP, nos termos dos §§ 4º e 5º do 
art. 899 da CLT, admitido o depósito  judicial, realizado na sede do  juízo e à disposição deste, 
na hipótese de relação de trabalho não submetida ao regime do FGTS.  
 
Súmula nº 427 do TST 
INTIMAÇÃO.  PLURALIDADE  DE  ADVOGADOS.  PUBLICAÇÃO  EM  NOME  DE  ADVOGADO 
DIVERSO  DAQUELE  EXPRESSAMENTE  INDICADO.  NULIDADE  (editada  em  decorrência  do 
julgamento do processo TST‐IUJERR 5400‐31.2004.5.09.0017) ‐ Res. 174/2011, DEJT divulgado 
em 27, 30 e 31.05.2011 
Havendo pedido expresso de que as intimações e publicações sejam realizadas exclusivamente 
em  nome  de  determinado  advogado,  a  comunicação  em  nome  de  outro  profissional 
constituído nos autos é nula, salvo se constatada a inexistência de prejuízo.  
 
Súmula nº 428 do TST 
SOBREAVISO (conversão da Orientação Jurisprudencial n.º 49 da SBDI‐1) ‐ Res. 174/2011, DEJT 
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011  
O uso de aparelho de  intercomunicação, a exemplo de BIP, “pager” ou aparelho celular, pelo 
empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso, uma vez que o empregado não 
permanece em sua residência aguardando, a qualquer momento, convocação para o serviço.  
 
Súmula nº 429 do TST 
TEMPO À DISPOSIÇÃO DO  EMPREGADOR. ART.  4º DA  CLT.  PERÍODO DE DESLOCAMENTO 
ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO  ‐ Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 
31.05.2011  
Considera‐se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao 
deslocamento do  trabalhador entre a portaria da empresa e o  local de  trabalho, desde que 
supere o limite de 10 (dez) minutos diários. 
 
Súmula nº 430 do TST 
ADMINISTRAÇÃO  PÚBLICA  INDIRETA.  CONTRATAÇÃO. AUSÊNCIA DE  CONCURSO  PÚBLICO. 
NULIDADE.  ULTERIOR  PRIVATIZAÇÃO.  CONVALIDAÇÃO.  INSUBSISTÊNCIA  DO  VÍCIO ‐  Res. 
177/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.02.2012 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
Convalidam‐se  os  efeitos  do  contrato  de  trabalho  que,  considerado  nulo  por  ausência  de 
concurso  público,  quando  celebrado  originalmente  com  ente  da  Administração  Pública 
Indireta, continua a existir após a sua privatização.  
 
Súmula nº 431 do TST 
SALÁRIO‐HORA.  40  HORAS  SEMANAIS.  CÁLCULO.  APLICAÇÃO  DO DIVISOR  200.  ‐  Res. 
177/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.02.2012  
Aplica‐se o divisor 200 (duzentos) para o cálculo do valor do salário‐hora do empregado sujeito 
a 40 (quarenta) horas semanais de trabalho.  
 
Súmula nº 432 do TST 
CONTRIBUIÇÃO  SINDICAL  RURAL.  AÇÃO  DE  COBRANÇA.  PENALIDADE  POR  ATRASO  NO 
RECOLHIMENTO. INAPLICABILIDADE DO ART. 600 DA CLT. INCIDÊNCIA DO ART. 2º DA LEI Nº 
8.022/1990. ‐ Res. 177/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.02.2012 
O  recolhimento a destempo da  contribuição  sindical  rural não acarreta a aplicação da multa 
progressiva prevista no art. 600 da CLT, em decorrência da  sua  revogação  tácita pela Lei nº 
8.022, de 12 de abril de 1990. 
 
Súmula nº 433 do TST 
EMBARGOS. ADMISSIBILIDADE.  PROCESSO  EM  FASE DE  EXECUÇÃO. ACÓRDÃO DE  TURMA 
PUBLICADO  NA  VIGÊNCIADA  LEI  Nº  11.496,  DE  26.06.2007.  DIVERGÊNCIA  DE 
INTERPRETAÇÃO DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL. ‐ Res. 177/2012, DEJT divulgado em 13, 
14 e 15.02.2012 
A admissibilidade do recurso de embargos contra acórdão de Turma em Recurso de Revista em 
fase  de  execução,  publicado  na  vigência  da  Lei  nº  11.496,  de  26.06.2007,  condiciona‐se  à 
demonstração de divergência  jurisprudencial entre Turmas ou destas e a Seção Especializada 
em  Dissídios  Individuais  do  Tribunal  Superior  do  Trabalho  em  relação  à  interpretação  de 
dispositivo constitucional. 
 
Súmula nº 434 do TST 
RECURSO.  INTERPOSIÇÃO  ANTES  DA  PUBLICAÇÃO  DO  ACÓRDÃO  IMPUGNADO. 
EXTEMPORANEIDADE. (Conversão da Orientação Jurisprudencial nº 357 da SBDI‐1 e  inserção 
do  item  II  à  redação)  ‐  Res.  177/2012,  DEJT  divulgado  em  13,  14  e 15.02.2012  
I) É extemporâneo recurso interposto antes de publicado o acórdão impugnado. (ex‐OJ nº 357 
da SBDI‐1 – inserida em 14.03.2008) 
II) A  interrupção do prazo recursal em razão da  interposição de embargos de declaração pela 
parte  adversa  não  acarreta  qualquer  prejuízo  àquele  que  apresentou  seu  recurso 
tempestivamente. 
 
 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS DO TST 
 
Obs: No livro não estão contempladas todas as orientações jurisprudências do TST, apenas as 
que os autores julgaram importantes para fins de concurso público. 
 
Orientações Jurisprudenciais canceladas 
 
OJ  49  DA  SDI‐1.  HORAS  EXTRAS.  USO  DO  BIP.  NÃO  CARACTERIZADO  O  "SOBREAVISO". 
(cancelada em decorrência da sua conversão na Súmula nº 428 do TST) – Res. 175/2011, DEJT 
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011  
 
OJ  156  DA  SDI‐1.  COMPLEMENTAÇÃO  DE  APOSENTADORIA.  DIFERENÇAS.  PRESCRIÇÃO. 
(cancelada em decorrência da nova redação da Súmula nº 327 do TST)  ‐ Res. 175/2011, DEJT 
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011  
 
OJ 215 DA  SDI‐1. VALE‐TRANSPORTE. ÔNUS DA PROVA.  (cancelada)  – Res. 175/2011, DEJT 
divulgado em 27, 30 e 31.05.2011  
 
OJ  273  DA  SDI‐1. "TELEMARKETING".  OPERADORES.  ART.  227  DA  CLT. INAPLICÁVEL. 
(cancelada) ‐ Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011  
 
OJ 301 DA SDI ‐1. FGTS. DIFERENÇAS. ÔNUS DA PROVA. LEI Nº 8.036/90, ART. 17. (cancelada) 
– Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011  
 
OJ  357  DA  SDI  ‐1  RECURSO.  INTERPOSIÇÃO  ANTES  DA  PUBLICAÇÃO  DO  ACÓRDÃO 
IMPUGNADO.  EXTEMPORANEIDADE.  NÃO  CONHECIMENTO (cancelada  em  decorrência  da 
sua conversão na Súmula nº 434) – Res. 178/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.02.2012  
 
Orientações Jurisprudenciais alteradas 
 
OJ  DA  115  DA  SDI‐1.  RECURSO  DE  REVISTA.  NULIDADE  POR  NEGATIVA  DE  PRESTAÇÃO 
JURISDICIONAL  (alterada em decorrência da redação do  inciso  II do art. 894 da CLT,  incluído 
pela  Lei  nº  11.496/2007)  ‐  Res.  182/2012,  DEJT  divulgado  em  19,  20  e  23.04.2012 
O  conhecimento  do  recurso  de  revista,  quanto  à  preliminar  de  nulidade  por  negativa  de 
prestação jurisdicional, supõe indicação de violação do art. 832 da CLT, do art. 458 do CPC ou 
do art. 93, IX, da CF/1988. 
 
OJ  142  DA  SDI‐1. EMBARGOS  DE  DECLARAÇÃO.  EFEITO  MODIFICATIVO.  VISTA  À  PARTE 
CONTRÁRIA. (inserido  o  item  II  à  redação)  –  Res.  178/2012,  DEJT  divulgado  em  13,  14 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
e 15.02.2012 
 I ‐ É passível de nulidade decisão que acolhe embargos de declaração com efeito modificativo 
sem  que  seja  concedida  oportunidade  de  manifestação  prévia  à  parte  contrária. 
II ‐ Em decorrência do efeito devolutivo amplo conferido ao recurso ordinário, o item I não se 
aplica às hipóteses em que não se concede vista à parte contrária para se manifestar sobre os 
embargos de declaração opostos contra sentença. 
 
OJ  191  DA  SDI‐1. CONTRATO  DE  EMPREITADA.  DONO  DA  OBRA  DE  CONSTRUÇÃO  CIVIL. 
RESPONSABILIDADE. (nova redação) ‐ Res. 175/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
Diante da  inexistência de previsão  legal específica, o  contrato de empreitada de  construção 
civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária 
nas  obrigações  trabalhistas  contraídas  pelo  empreiteiro,  salvo  sendo  o  dono  da  obra  uma 
empresa construtora ou incorporadora.  
 
OJ 235 DA SDI‐1. HORAS EXTRAS. SALÁRIO POR PRODUÇÃO  (redação alterada na sessão do 
Tribunal  Pleno  realizada  em  16.04.2012)  ‐ Res.  182/2012,  DEJT  divulgado  em  19,  20  e 
23.04.2012 
O  empregado  que  recebe  salário  por  produção  e  trabalha  em  sobrejornada  tem  direito  à 
percepção  apenas do  adicional de horas  extras,  exceto no  caso do  empregado  cortador de 
cana, a quem é devido o pagamento das horas extras e do adicional respectivo. 
 
OJ 257 DA SDI‐1. RECURSO DE REVISTA. FUNDAMENTAÇÃO. VIOLAÇÃO DE LEI. VOCÁBULO 
VIOLAÇÃO. DESNECESSIDADE (alterada em decorrência da redação do inciso II do art. 894 da 
CLT, incluído pela Lei nº 11.496/2007) ‐ Res. 182/2012, DEJT divulgado em 19, 20 e 23.04.2012  
A invocação expressa no recurso de revista dos preceitos legais ou constitucionais tidos como 
violados não significa exigir da parte a utilização das expressões "contrariar", "ferir", "violar", 
etc. 
 
OJ  336  DA  SDI‐1. EMBARGOS  INTERPOSTOS  ANTERIORMENTE  À  VIGÊNCIA  DA  LEI  N.º 
11.496/2007. RECURSO NÃO  CONHECIDO  COM BASE  EM ORIENTAÇÃO  JURISPRUDENCIAL. 
DESNECESSÁRIO  O  EXAME  DAS  VIOLAÇÕES  DE  LEI  E  DA  CONSTITUIÇÃO  ALEGADAS  NA 
REVISTA. (redação  alterada  pelo  Tribunal  Pleno  na  sessão  realizada  em  6.2.2012)  –  Res. 
178/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.02.2012 
Estando a decisão recorrida em conformidade com orientação jurisprudencial, desnecessário o 
exame  das  divergências  e  das  violações  de  lei  e  da  Constituição  alegadas  em  embargos 
interpostos antes da vigência da Lei n.º 11.496/2007, salvo nas hipóteses em que a orientação 
jurisprudencial não fizer qualquer citação do dispositivo constitucional. 
 
OJ 352 DA SDI‐1. PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. RECURSO DE REVISTA FUNDAMENTADO 
EM  CONTRARIEDADE A ORIENTAÇÃO  JURISPRUDENCIAL.  INADMISSIBILIDADE. ART.  896,  § 
6º,  DA  CLT,  ACRESCENTADO  PELA  LEI  Nº  9.957,  DE  12.01.2000. (redação  alterada  pelo 
Tribunal Pleno na sessão  realizada em 6.2.2012) – Res. 178/2012, DEJT divulgado em 13, 14 
e 15.02.2012  
Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibilidade de recurso de revista está 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
limitada  à  demonstração  de  violação  direta a  dispositivo da  Constituição  Federal  ou 
contrariedade  a  Súmula  do  Tribunal  Superior  do  Trabalho,  não  se  admitindo  o  recurso  por 
contrariedade  a Orientação  Jurisprudencial  deste  Tribunal  (Livro  II,  Título  II,  Capítulo  III,  do 
RITST), ante a ausência de previsão no art. 896, § 6º, da CLT. 
 
Novas Orientações Jurisprudenciais 
 
OJ 412 da SDI‐1. AGRAVO INOMINADO OU AGRAVO REGIMENTAL. INTERPOSIÇÃO EM FACE 
DE  DECISÃO  COLEGIADA.  NÃO  CABIMENTO.  ERRO  GROSSEIRO.  INAPLICABILIDADE  DO 
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012)  
É incabível agravo inominado (art. 557, §1º, do CPC) ou agravo regimental (art. 235 do RITST) 
contra decisão proferida por Órgão  colegiado.  Tais  recursos destinam‐se,  exclusivamente,  a 
impugnar decisão monocrática nas hipóteses expressamente previstas. Inaplicável, no caso, o 
princípio da fungibilidade ante a configuração de erro grosseiro. 
 
OJ  413  da  SDI‐1.  AUXÍLIO‐ALIMENTAÇÃO.  ALTERAÇÃO  DA  NATUREZA  JURÍDICA.  NORMA 
COLETIVA OU ADESÃO AO PAT. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) 
A pactuação em norma coletiva conferindo caráter indenizatório à verba “auxílio‐alimentação” 
ou a adesão posterior do empregador ao Programa de Alimentação do Trabalhador — PAT — 
não altera a naturezasalarial da parcela,  instituída anteriormente, para aqueles empregados 
que, habitualmente, já percebiam o benefício, a teor das Súmulas n.os 51, I, e 241 do TST. 
 
OJ  414  da  SDI‐1.  COMPETÊNCIA  DA  JUSTIÇA  DO  TRABALHO.  EXECUÇÃO  DE  OFÍCIO. 
CONTRIBUIÇÃO  SOCIAL REFERENTE AO  SEGURO DE ACIDENTE DE  TRABALHO  (SAT). ARTS. 
114,  VIII,  E  195,  I,  “A”,  DA  CONSTITUIÇÃO  DA  REPÚBLICA.  (DEJT  divulgado  em 14,  15 e 
16.02.2012) 
Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de 
Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social (arts. 
114,  VIII,  e  195,  I,  “a”,  da  CF),  pois  se  destina  ao  financiamento  de  benefícios  relativos  à 
incapacidade  do  empregado  decorrente  de  infortúnio  no  trabalho  (arts.  11  e  22  da  Lei  nº 
8.212/1991). 
 
OJ  415  da  SDI‐1.  HORAS  EXTRAS.  RECONHECIMENTO  EM  JUÍZO.  CRITÉRIO  DE 
DEDUÇÃO/ABATIMENTO  DOS  VALORES  COMPROVADAMENTE  PAGOS  NO  CURSO  DO 
CONTRATO DE TRABALHO. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) 
A  dedução  das  horas  extras  comprovadamente  pagas  daquelas  reconhecidas  em  juízo  não 
pode  ser  limitada  ao mês de  apuração, devendo  ser  integral  e  aferida pelo  total das horas 
extraordinárias quitadas durante o período imprescrito do contrato de trabalho. 
 
OJ  416  da  SDI‐1.  IMUNIDADE  DE  JURISDIÇÃO.  ORGANIZAÇÃO  OU  ORGANISMO 
INTERNACIONAL. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) 
CLT anotada pelas bancas examinadoras  
FCC 
Marcos Carvalhedo e Weslei Machado 
 
As  organizações  ou  organismos  internacionais  gozam  de  imunidade  absoluta  de  jurisdição 
quando amparados por norma  internacional  incorporada ao ordenamento  jurídico brasileiro, 
não  se  lhes  aplicando  a  regra  do  Direito  Consuetudinário  relativa  à  natureza  dos  atos 
praticados.  Excepcionalmente,  prevalecerá  a  jurisdição  brasileira  na  hipótese  de  renúncia 
expressa à cláusula de imunidade jurisdicional. 
 
OJ 417 da SDI‐1. PRESCRIÇÃO. RURÍCOLA. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 28, DE 26.05.2000. 
CONTRATO DE TRABALHO EM CURSO. (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) 
Não  há  prescrição  total  ou  parcial  da  pretensão  do  trabalhador  rural  que  reclama  direitos 
relativos  a  contrato  de  trabalho  que  se  encontrava  em  curso  à  época  da  promulgação  da 
Emenda Constitucional nº 28, de 26.05.2000, desde que ajuizada a demanda no prazo de cinco 
anos de sua publicação, observada a prescrição bienal. 
 
OJ  418  da  SDI‐1.  EQUIPARAÇÃO  SALARIAL.  PLANO DE  CARGOS  E  SALÁRIOS.  APROVAÇÃO 
POR  INSTRUMENTO COLETIVO. AUSÊNCIA DE ALTERNÂNCIA DE CRITÉRIOS DE PROMOÇÃO 
POR ANTIGUIDADE E MERECIMENTO. (DEJT divulgado em 12, 13 e 16.04.2012) 
Não  constitui  óbice  à  equiparação  salarial  a  existência  de  plano  de  cargos  e  salários  que, 
referendado  por  norma  coletiva,  prevê  critério  de  promoção  apenas  por  merecimento  ou 
antiguidade, não atendendo, portanto, o requisito de alternância dos critérios, previsto no art. 
461, § 2º, da CLT.

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