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Atenção ao PréAtenção ao Pré--Natal de Baixo RiscoNatal de Baixo Risco Mariana Mariana Faria GonçalvesFaria Gonçalves Enfª Obstetra Assistência PréAssistência Pré--natalnatal Conceito (OMS) É um conjunto de cuidados médicos, nutricionais, psicológicos e nutricionais, psicológicos e sociais destinados a proteger o binômio feto- mãe durante a gravidez, parto e puerpério, tendo como principal finalidade a diminuição da morbi- mortalidade materna e perinatal. Qualidade dos serviços pré-natais O que conquistamos O que precisa mudar Melhoria da assistência pré- natal Considerável redução na morbi- mortalidade materno-infantil Como? Identificação precoce de Como?precoce de problemas Imediata avaliação, orientações e tratamento Qualificar as redes de Atenção Materno-Infantil Criação da Rede Reduzir a taxa de morbimortalidade materno-infantil da Rede Cegonha Princípios e iniciativas da Rede Qualificação técnica das equipes de atenção primária e nas maternidades Ampliação de serviços e profissionais para estimular o parto fisiológico Humanização do parto e nascimento Gestante não peregrina – “Vaga sempre para Realização de exames de rotina com resultados em tempo oportuno da Rede Cegonha parto e nascimento Organização dos serviços de saúde – Sistema ágil de referência hospitalar Acolhimento da gestante e do bebê, com classificação de risco em todos os pontos de atenção Vinculação da gestante à maternidade sempre para gestantes e bebês” Razão da Mortalidade Materna no Brasil (RMM) 1990 2007 5° ODM – 20151990 140 óbitos/100 mil NV 2007 75 óbitos/100 mil NV 5° ODM – 2015 ≤ 35 óbitos/100 mil NV Requisitos Requisitos básicos de um prébásicos de um pré--natal eficientenatal eficiente Ampla Número de gestantes na área Mínimo de 6 consultas Impacto sobre a mortalidade materna e perinatal Ampla cobertura Início precoce da assistência pré-natal Visitas domiciliares: gestantes não inscritas, faltosas, em repouso ou observação, abordagem da família Grupo de gestantes 10 PASSOS PARA O PRÉ-NATAL DE QUALIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA • 1° PASSO: Iniciar o pré-natal na atenção primária à saúde até a 12 ͣ semana de gestação (captação precoce) • 2° PASSO: Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos necessários à atenção pré-natal • 3° PASSO: Toda gestante deve ter assegurado a solicitação, realização e avaliação em tempo oportuno do resultado dos exames preconizados no avaliação em tempo oportuno do resultado dos exames preconizados no atendimento pré-natal • 4° PASSO: Promover a escuta ativa da gestante e de seus acompanhantes, considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais e culturais e não somente um cuidado biológico • 5° PASSO: Garantir o transporte público gratuito da gestante para o atendimento pré-natal, quando necessário 10 PASSOS PARA O PRÉ-NATAL DE QUALIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA • 6° PASSO: É direito do parceiro ser cuidado (realização de consultas, exames e ter acesso a informações) antes, durante e depois da gestação: “pré-natal do parceiro” • 7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de referência especializada, caso seja necessário • 8° PASSO: Estimular e informar sobre os benefícios do parto fisiológico, incluindo a elaboração do plano de parto • 9° PASSO: Toda gestante tem direito de conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz (vinculação) • 10° PASSO: As mulheres devem conhecer e exercer os direitos garantidos por lei no período gravídico-puerperal Acolher a gestante e a A história de cada gravidez O contexto em que ela ocorre Estimular a presença do pai nas consultas gestante e a sua família Compreender os múltiplos significados desta gestação para a mulher e sua família Relações familiares envolvidas Emoções e sentimentos da mulher com a gravidez A gestação, o parto e o nascimento são eventos carregados de sentimentos profundos, pois constituem momentos de crises construtivas, de crises construtivas, com forte potencial positivo para estimular a formação de vínculos e provocar transformações pessoais. ACOLHIMENTO •• ApresentarApresentar--sese •• Chamar sempre pelo Chamar sempre pelo nomenome •• Ouvir com atençãoOuvir com atenção •• Encorajar a presença do Encorajar a presença do acompanhanteacompanhanteacompanhanteacompanhante •• Responder prontamente Responder prontamente às perguntasàs perguntas •• Utilizar palavras de fácil Utilizar palavras de fácil compreensãocompreensão •• Reconhecer o esforço Reconhecer o esforço da mulherda mulher O controle préO controle pré--natal visanatal visa • A prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das doenças maternas e complicações da gravidez • Detectar precocemente os fatores de risco • Orientar hábitos de vida condizentes à gestação • Facilitar a adaptação da gestante às • Facilitar a adaptação da gestante às modificações físicas e emocionais • A preparação para o trabalho de parto e parto • Promover o estímulo ao Aleitamento Materno • A administração de conteúdos educativos à gestante e à família (inclusive grupos para avaliação coletiva) • Implementar o diagnóstico de infecções na gestação cuja transmissão vertical pode ser evitada, como a sífilis, HIV, hepatite B, toxoplasmose. Objetivos do pré-natal para o feto • A vigilância do crescimento e da vitalidade fetal • Avaliar a maturidade fetal • Prevenir malformações• Prevenir malformações • Prevenir abortamento, parto prematuro e óbito • Prevenir infecções • Diagnosticar incompatibilidade sanguínea QUANTO TEMPO PODE DURAR UMA GESTAÇÃO? 9 meses 280 dias 40 semanas 10 ciclos da lua ao redor da terra 10 meses lunares O atendimento pré-natal deve ser: Precoce Periódico Intervalo de consultas: Idade Gestacional - Agendamento de Consultas Até 28 semanas - Mensal De 28 a 36 semanas - Quinzenal pré-natal deve ser: Periódico De 28 a 36 semanas - Quinzenal De 36 a 40 semanas - Semanal De 40 a 42 semanas - De 3 em 3 dias Contínuo ** A primeira consulta de pré-natal deve acontecer até o 4° mês de gestação (ideal até a 12°/13° semana) Semanas gestacionais Trimestre N° de consultas ↓ 13 semanas 1° trimestre 1 14 a 27 semanas 2° trimestre 2 ↑ 28 semanas 3° trimestre 3↑ 28 semanas 3° trimestre 3 *** Toda gestante com 41 semanas deve ser encaminhada para avaliação do bem-estar fetal, incluindo avaliação do índice do líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal, a fim de evitar o sofrimento fetal por pós-datismo. PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL E NASCIMENTO – PHPN* AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL – PORTARIA GM/MS 569 DETALHAMENTO DOS INDICADORES • INDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSO • INDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOS• INDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOS • INDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTO INDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSO •Percentual de gestantes que se inscreveram no PHPN* (realizaram 1º consulta), em relação à população •Percentual de gestantes inscritas que realizaram 06 consultas de pré-natal •Percentual de gestantes inscritas que realizaram 06 consultas de pré-natal e 01 consulta de puerpérioconsulta de puerpério •Percentual de gestantes inscritas que realizaram 06 consultas de pré-natale todos os exames básicos •Percentual de gestantes inscritas que receberam a dose imunizante da vacina antitetânica •Percentual de gestantes inscritas que realizaram 06 consultas de pré-natal, a consulta de puerpério, todos os exames básicos, a dose imunizante da vacina antitetânica INDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOS • Percentual de Recém-nascidos com diagnóstico de sífilis congênita em relação ao total de nascidos vivos do município • Percentual de recém-nascidos com tétano neonatal, em relação ao total de recém- nascidos vivos do município INDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTO • Coeficiente de incidência de sífilis congênita no município comparando com o do ano anterior • Coeficiente de incidência de tétano neonatal no município comparando com o do ano anterior • Razão de mortalidade materna no município comparando com o do ano • Razão de mortalidade materna no município comparando com o do ano anterior • Coeficiente de mortalidade neonatal precoce no município comparando com o do ano anterior • Coeficiente de mortalidade neonatal tardia no município comparando com o do ano anterior • Coeficiente de mortalidade neonatal total no município comparando com o do ano anterior • De acordo com a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem – Decreto n° 94.406/87 e o Ministério da Saúde, o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pela enfermeira. • Lei n° 7.498 de 25 de julho de 1986 dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem – Cabe àregulamentação do exercício da Enfermagem – Cabe à enfermeira realizar consulta de enfermagem, prescrever medicamentos estabelecidos em Programas de Saúde Pública, oferecer assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera e realizar atividades de educação em saúde. INICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉ--------NATAL...NATAL...NATAL...NATAL...NATAL...NATAL...NATAL...NATAL... Atuação do enfermeiro no préAtuação do enfermeiro no pré--natal natal de baixo riscode baixo risco ** O pré-natal normalmente é feito pelo enfermeiro do PSF da área de abrangência onde mora a gestante • Solicitar o teste imunológico de gravidez após 15 dias de atraso menstrual • Captação precoce da gestante • Fazer o cadastro da gestante no SISPRENATAL • Orientar gestante e família sobre a importância do pré-natal• Orientar gestante e família sobre a importância do pré-natal • Abrir o cartão da gestante • Avaliar a situação vacinal (antitetânica e hepatite B) • Encaminhar para tratamento odontológico • Fazer anamnese e exame físico • Colher história clínica • Calcular IG e DPP • Realizar exame citopatológico (SN) – Até o 7° mês / colher somente material da ectocérvice • Realização exame das mamas • Realizar teste rápido de HIV e Sífilis Atuação do enfermeiro no préAtuação do enfermeiro no pré--natal natal de baixo riscode baixo risco • Solicitar exames laboratoriais e orientar o tratamento conforme protocolo • Orientar as gestantes quanto aos fatores de risco gestacional • Realizar avaliação de risco gestacional em todas as consultas e fazer os encaminhamentos devidos • Organizar as atividades educativas com grupos de gestantes • Organizar as atividades educativas com grupos de gestantes • Prescrever, de acordo com o protocolo, sulfato ferroso e ácido fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento de DST • Monitorar as gestantes com ITU (frequência nas consultas, uso da medicação e controle da cura da infecção) • Fazer avaliação do estado nutricional e o acompanhamento do ganho de peso • Fornecer o cartão da gestante devidamente atualizado a cada consulta • Orientar e coordenar a equipe de saúde no monitoramento das gestantes com especial atenção às de risco Atuação do enfermeiro no préAtuação do enfermeiro no pré--natal natal de baixo riscode baixo risco • Orientar e incentivar o parto normal e o aleitamento materno • Identificar e orientar sobre os sinais de trabalho de parto • Estimular a participação do pai no pré-natal • Orientar sobre os direitos da gestante e lei do acompanhante • Realizar visita domiciliar, principalmente no último mês de gestação • Realizar visita domiciliar, principalmente no último mês de gestação • Agendar visita da gestante após 35 semanas na maternidade de referência • Registrar informações em prontuário, Cartão da gestante, SisPreNatal e Ficha Perinatal • Avaliação permanente da assistência pré-natal e desempenho do serviço, buscando sempre melhorar a qualidade da assistência • Vacinação em campanha anual contra Influenza Diagnóstico de gravidez Sinais e sintomas presuntivos ou de suspeita • Amenorréia • Alterações nas mamas (aumento, sensibilidade, dor) • Náusea e vômito • Polaciúria • Sono, fadiga ou insônia • Aumento abdominal Sinais e sintomas de probabilidade • Alterações uterinas (tamanho, forma e consistência) • Teste de gravidez positivo (TIG ≥ 25UI.ml) Sinais de certeza ou positivos • Ausculta de BCF • Percepção de MF pelo observador • Visualização do feto por USG (a partir de 4 semanas) Alguns sinais...Alguns sinais...Alguns sinais...Alguns sinais... • Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de GoodelGoodelGoodelGoodel - colo uterino com consistência de lábio na gravidez • Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de HegarHegarHegarHegar - amolecimento do istmo uterino – 6-8 sem. • Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de JacquemierJacquemierJacquemierJacquemier----KlugeKlugeKlugeKluge – vagina-vulva - cor arroxeada de vestíbulo e da parede vaginal anterior pela congestão venosa local • Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de NobleNobleNobleNoble----BudinBudinBudinBudin - abaulamento dos fundos de sacos laterais pela • Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de NobleNobleNobleNoble----BudinBudinBudinBudin - abaulamento dos fundos de sacos laterais pela presença do corpo do útero • Sinal de Mc DonaldSinal de Mc DonaldSinal de Mc DonaldSinal de Mc Donald - exagero na anteversoflexão • Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de PuzosPuzosPuzosPuzos - sensação de rechaço quando se pressiona, bruscamente, para cima, o fundo de saco anterior • Sinal de BraxtonSinal de BraxtonSinal de BraxtonSinal de Braxton----Hicks Hicks Hicks Hicks - percepção de contração uterina indolor – mais raro História ClínicaHistória Clínica • Identificação: nome, idade, endereço, distância da casa para a UBS, cor, naturalidade • Dados sócio econômicos: grau de instrução, ocupação, renda familiar, número e idade dos filhos, situação conjugal, condições de moradia e saneamento básico (água, esgoto, lixo) • Antecedentes familiares: HA, DM, doenças congênitas, gemelaridade, CA de mama ou colo uterino, hanseníase, tuberculose, parceiro com • Antecedentes familiares: HA, DM, doenças congênitas, gemelaridade, CA de mama ou colo uterino, hanseníase, tuberculose, parceiro com DST/HIV • Antecedentes pessoais: HA, cardiopatias, DM, doenças renais, anemia, desvios nutricionais, doenças neuropsiquiátricas, endocrinopatias, doenças infecciosas, alergias, cirurgias prévias, transfusões de sangue, doenças neoplásicas • Sexualidade: início da atividade sexual, número de parceiros, uso de camisinha, dispareunia História ClínicaHistória Clínica • Antecedentes ginecológicos: ciclo menstrual, métodos contraceptivos usados (qual, quanto tempo, porque parou, como usava), tratamento de infertilidade, DST (diagnóstico e tratamento), cirurgia ginecológica, malformações uterinas, data da última coleta de CO e resultado. • Antecedentes obstétricos: G, P, C, A, E, idade da primeira gestação, intervalo entre as gestações, isoimunização Rh, RN prematuro, baixopeso ou maior de 4 kg, mortes neonatais, complicações nas gestações ou peso ou maior de 4 kg, mortes neonatais, complicações nas gestações ou no puerpério, história de aleitamento materno (duração e motivo do desmame). • Gestação atual: DUM, DPP, IG, medicamentos usados, sinais e sintomas, gestação planejada/ aceitação pessoal e familiar, hábitos alimentares, tabagismo, etilismo, uso de drogas, prática de exercício físico (sedentária, exercícios pesados), repouso (insônia), saúde bucal (queixas, última consulta odontológica). História obstétrica Gesta (G) = N°°°° de gestações atuais – Nuligesta = nunca gestou – Primigesta = gestando pela primeira vez – Secundigesta = gestando pela segunda vez Paridade ( Nomenclatura Básica) – Secundigesta = gestando pela segunda vez – Multigesta = já gestou várias vezes – Em algarismos romanos Exemplos : G I = primigesta G II = secundigesta Representação Gráfica História obstétrica Paridade (nomenclatura básica) Para (P) = N°°°° de gestações que culminaram em partos normais Nulípara = nunca pariu Primípara = pariu uma vez Multípara = pariu várias vezes Cesa (C) = N°°°° de gestações que culminaram em parto cesárea Aborto (A) = N°°°° de gestações que culminaram em abortamentoAborto (A) = N°°°° de gestações que culminaram em abortamento Ectópica (E) = N°°°° de gestações que culminaram em gravidez ectópica Representação gráfica (Exemplos) G II PI = Gesta 2 para 1 = está gestando pela segunda vez com um parto normal prévio GIII PI CI = Gesta 3 Para 1 Cesa 1 = Gestou 3 vezes com um parto normal e uma cesárea prévias Data da última menstruação (DUM) – Ciclos regulares – Primeiro dia da última menstruação – Última menstruação com característica com característica similar às anteriores (fluxo, duração) – Sinal de Hartman = sangramento de nidação ( duração = 2 dias) Cálculo da DPP Cálculo da DPP • Pode ser calculada levando em consideração que uma gestação normal tem 40 semanas ou 280 dias a partir da DUM • Regra de Naegele: Dia: +7 dias para multípara e +10 nulípara Mês: abril a dezembro -3 mês e janeiro a março +9 Ex: 20/05/13 DUM - multíparaEx: 20/05/13 DUM - multípara +7/-3 ------------------ 27/02/14 Ex: 01/02/13 DUM - nulípara +10/+9 ----------------- 11/11/13 **Pode-se também utilizar o disco ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL • Data provável do parto (DPP) 1. Primigesta – Somar 10 dias a data – Subtrair 3 aos meses, exceto nos 3 primeiros meses do ano (JAN/FEV/MAR) em que se acrescenta 9 Cálculo : 20 / 05 / 2013 + 10 - 3 ___________________ 30 02 2014 DUM DPP 10 / 02 / 2013 +10 +9 20 11 2013 DUM DPP ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL • Data provável do parto (DPP) Multigesta – Somar 7 dias a data – Subtrair 3 aos meses, exceto nos 3 primeiros meses em que se acrescenta 9 Cálculo : 20 / 07 / 2013 + 7 - 3 _______________ 27 04 2014 10 / 02 /2013 +7 +9 _____________ 17 11 2013DPP DUM DUM DPP ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL • Data provável do parto (DPP) Situações especiais Exemplo : GI P0 DUM = 25/08/2012 DPP ?DUM = 25/08/2012 DPP ? Cálculo : 25 / 08 / 2012 + 10 - 3 ___________________ 35 05 2013 DUM DPP 04 06 2013 Maio tem 31 dias Cálculo da Idade GestacionalCálculo da Idade Gestacional IG = n° de dias a partir da DUM até a data da consulta Se a gestante não sabe o dia, mas sabe o período do mês: - 5 (início do mês) - 15 (meio do mês) - 25 (final do mês)- 25 (final do mês) Quando a data e o período da DUM são desconhecidos: * Medir a AU não é a melhor forma de identificar a IG * A mulher tem a percepção dos movimentos fetais com +/- 20 semanas *Solicitar USG ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL 1. CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL (IG) Exemplo : AMC, 15, GIPO DUM = 05/02/2013 IG = ? ( Hoje = 29/07/2013 ) Fevereiro = 28 dias 23 dias Março = 31 dias 31 dias Abril = 30 dias 30 dias Maio = 31 dias 31 dias Junho = 30 dias 30 dias Julho = 31 dias 29 dias ______ 174 dias ____________7 semanas 24 Semanas Conclusão : Gestação de 24 semanas e 6 dias 34 6 dias Exames Básicos Pré-natais PeríodoPeríodo ExamesExames Primeira consultaPrimeira consulta • Hemograma • Tipagem sanguínea / fator Rh • Coombs indireto (se Rh - ) • Glicemia de jejum • HIV 1+2 • VDRL • Urina/Urocultura Sorologia para toxoplasmose• Sorologia para toxoplasmose • Sorologia para hepatite B • Teste rápido de sífilIs e HIV • Coleta de CO e parasitológico de fezes S/N • Exame da secreção vaginal S/N • Eletroforese de hemoglobina (se gestante negra e com antecedente familiar de anemia falciforme ou história de anemia crônica) PeríodoPeríodo ExamesExames Segundo trimestreSegundo trimestre • 24-28 semanas →→→→ TOTG 75 g ( 3 valores) • Urocultura • Sorologia para toxoplasmose (se susceptivel – IgG não reagente) • Coombs indireto (se for Rh negativo) Exames Básicos Pré-natais Terceiro trimestreTerceiro trimestre • Hemograma •Glicemia de jejum • Coombs indireto (se for Rh negativo) • Sorologia de hepatite B • 28 – 30 semanas →→→→ VDRL / HIV 1+2 • Urocultura • Sorologia para toxoplasmose (se susceptivel – IgG não reagente) • Bacterioscopia da secreção vaginal (após 37 semanas) • 35-37 semanas →→→→ cultura para estreptococo do grupo B (agalactiae) ?? Ps: exames preconizados pelo MS, porém cada município tem suas particularidades. Prescrever para todas as gestantes: Sulfato ferroso 40mg de ferro elementar/dia Ácido fólico 5mg/dia Prevenção de anemia Orientar ingesta de verduras verde-escuras (Ferro) e sucos ou frutas cítricas (Vitamina C) para melhor absorção do ferro. Tratamento da AnemiaTratamento da Anemia ≥ 11g/dl Ausência de anemia Suplementação de ferro a partir da 20ª semana – Sulfato ferroso 1x/dia, 30 min antes do almoço Investigar e tratar parasitoses Dosagem de Hemoglobina 11 a 8 g/dl Anemia leve a moderada Investigar e tratar parasitoses Suplementação com Sulfato ferroso 3-5x/dia, 30 min antes das refeições. Repetir exame após 30 e 60 dias após o início do tratamento < 8g/dl Anemia grave Referir ao ambulatório de pré-natal de alto risco USG • É disponibilizado apenas 1 USG, preferencialmente a partir de 22 semanas de gestação. • E a critério médico nos seguintes casos: - Na impossibilidade de determinação - Na impossibilidade de determinação da IG pela DUM (medida do comprimento cabeça-nádega – deve ser realizado entre 10 e 13 semanas); - Intercorrências clínicas ou obstétricas (RCIU, AU acima do esperado, sangramento, etc). Anamnese e exame físicoAnamnese e exame físico • Inspeção de pele e mucosas • Peso, altura, IMC • PA, FR, FC, T • G_ P_ C_ A_ • Exame das mamas • BCF • BCF • MF, reatividade fetal • AU • Apresentação e situação fetal (a partir de 33 semanas) • MMII (edema, varizes) • Exame ginecológico/especular Ausculta dos Batimentos Cardíacos FetaisAusculta dos Batimentos Cardíacos Fetais • Constatar a cada consulta a presença, ritmo, frequência, a normalidade dos batimentos cardiofetais e a presença de desacelerações.desacelerações. • Após uma contração uterina, movimentação fetal ou estímulo mecânico ou sonoro sobre o útero, um aumento transitório (>15bpm) na frequência cardíaca fetal é sinal de boa vitalidade. Ausculta dos Batimentos Cardíacos FetaisAusculta dos Batimentos Cardíacos Fetais Sonar doppler→→→→ a partir da 10ª - 12ª sem Pinard → a partir de 20 - 24ª sem - FCF normal =120- 160 bpm - Taquicardia fetal = FCF ≥ 160bpm por no mínimo 10 minutos - Bradicardia fetal = FCF ≤ 110bpm por no mínimo 10 minutos TÉCNICA DE APLICAÇÃO DO TESTE DE ESTÍMULO SONORO SIMPLIFICADO (TESS) • Colocar a gestante em decúbito dorsal (cabeceira elevada) • Palpar o pólo cefálico • Auscultar os BCF por 4 períodos de 15 segundos e calcular a média (Obs.: não deve estar com contração uterina) • Realizar o estímulo sonoro, colocando a buzina sobre • Realizar o estímulo sonoro, colocando a buzina sobre o pólo cefálico fetal com ligeira compressão sobre o abdômen materno (aplicar o estímulo durante 3 a 5 seg. ininterruptos) • Durante a realização do estímulo deve-se identificar movimentos fetais visíveis • Imediatamente após o estímulo, repetir a ausculta dos BCF por mais 4 períodos de 15 segundos e refazer a média dos batimentos. TÉCNICA DE APLICAÇÃO DO TESTE DE ESTÍMULO SONORO SIMPLIFICADO (TESS) INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO TESTE POSITIVO Presença de aumento mínimo de 15 batimentos em relação à medida inicial ou presença de movimentos fetais fortes e bruscos na observação do abdômen materno, durante a realização do estímulo. TESTE NEGATIVO Ausência de resposta fetal identificada pela falta de aumento dos BCF e ou pela falta de movimentos fetais ativos. •O teste deverá ser realizado duas vezes com intervalo de pelo menos dez minutos para se considerar negativo. •Na presença de teste simplificado negativo e/ou desaceleração da freqüência cardíaca fetal, está indicada a utilização de método mais apurado para avaliação da vitalidade fetal. •Referir a gestante para um nível de maior complexidade ou pronto atendimento obstétrico. Medida da Altura Uterina (AU)Medida da Altura Uterina (AU) Objetivos: - Estimar o crescimento normal do feto e detectar normal do feto e detectar seus desvios - Diagnosticar as causas do desvio de crescimento fetal encontrado Medida da AUMedida da AU Indicador: Altura uterina em relação ao Indicador: Altura uterina em relação ao número de semanas de gestaçãonúmero de semanas de gestação Semanas de Gestação Tamanho uterino Até a 6ª semana de gestação Não ocorre alteração no tamanho do útero Até a 8ª semana O útero corresponde ao dobro do tamanho normal Na 12ª semana O útero pode ser palpado na linha da sínfise púbica Na 16ª semana Encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical Na 20ª semana Situa-se na linha da cicatriz umbilical A partir da 20ª semana (a partir da 30ª semana torna-se menos fiel) Existe uma relação aproximada entre as semanas de gestação e a medida da altura uterina Próximo ao parto O fundo uterino abaixa cerca de 2 cm devido a insinuação da apresentação fetal Altura uterina Altura uterina x x Idade gestacionalIdade gestacional Útero a nível deÚtero a nível de processo xifóideprocesso xifóide 20 Útero a nívelÚtero a nível de cicatriz umbilicalde cicatriz umbilical Útero a nível Útero a nível de sínfise púbicade sínfise púbica Anotação da AU no cartão da gestante - Erro na medida - Erro no cálculo da IG - Polidrâmnio - Macrossomia fetal - Gemelaridade - Obesidade materna - Mola hidatiforme - Miomatose uterina AU acima da curva superior: AU abaixo da curva inferior: - Erro na medida - Erro no cálculo da IG - Oligoâmnio - Crescimento intra-uterino restrito - Feto morto Palpação Obstétrica 1°) Fundo uterino 2°) Posição 3°)Manobra de 3°)Manobra de Leopold 4°) Exploração da escava Relações útero-fetais • - Atitude: relação do feto com ele mesmo Relações útero-fetais • - Situação:maior eixo do feto com o maior eixo do útero – pode ser percebido na palpação (longitudinal, transverso ou oblíquo) Relações útero-fetais • - Apresentação: parte fetal em relação à pelve (cefálica, pélvica, transversa) Relações útero-fetais - Posição: D ou E - relação do dorso fetal com o lado da mãe. – ausculta do BCF no dorso fetal. Ganho de pesoGanho de peso • O MS preconiza que toda gestante deve ter seu estado nutricional avaliado durante a gestação, como rotina do pré-natal, subsidiando a previsão de ganho de peso até o final da gestação. • Pesar e calcular a IG em toda consulta 1° trimestre: 1 a 1,5 kg 2° trimestre: 5 a 6 kg 3° trimestre: 4 a 5 kg Aumento nos tecidos maternos Mamas: 0,5 kg Volume sanguíneo: 1,5 kg Fluídos corporais: 1,1 kg Reservas corporais: 1,8 kg Aumento devido as necessidades do feto Placenta: 600g Feto: 3,4 kg Líquido amniótico: 900 g Útero: 900 g Avaliação do estado nutricional da gestante Avaliação do estado nutricional da gestante segundo IMC por semana gestacionalsegundo IMC por semana gestacional Gestante com 6 semanas: IMC = Peso / Altura² Baixo peso: IMC ≤ 19,9 Adequado: IMC entre 20 e 24,9 Sobrepeso: IMC entre 25 e 30 Obesidade: IMC ≥ 30,1 Ganho de peso (kg) recomendado durante a Ganho de peso (kg) recomendado durante a gestação segundo o estado nutricional inicialgestação segundo o estado nutricional inicial Estado nutricional inicial - IMC Ganho de peso total no 1° trimestre Ganho de peso semanal médio no 2° e 3° trimestre Ganho de peso total na gestação Baixo peso 2,3 0,5 12,5 - 18Baixo peso (IMC <18,5) 2,3 0,5 12,5 - 18 Adequado (IMC 18,5 – 24,9) 1,6 0,4 11,5 - 16 Sobrepeso (IMC 25 – 29,9) 0,9 0,3 7 – 11,5 Obesidade (IMC ≥30) - 0,2 5 - 9 Aumento excessivo de peso: - Erro na verificação - Erro no cálculo da IG e IMC - Obesidade (peso pré-gestacional) - Edema - Diabetes - Polidrâmnio - Macrossomia - Gravidez múltipla Aumento insuficiente de peso: - Erro na verificação - Erro no cálculo da IG e IMC - Déficit alimentar - Hiperemese gravídica - Infecções - Parasitoses - Anemias - Doenças debilitantes Atenção!Atenção! Ganho súbito de peso - superior a 1.800 g/semana Sinal precoce de edema Atenção!Atenção! edema patológico? Investigar níveis de PA Pressão Arterial (PA) •Ligeiramente abaixo dos níveis pré-gravídicos •Diminui no 1º trimestre •Níveis mais baixos no 2º trimestre •Elevação progressiva até aos níveis pré-gravídicos no restante da gravidezda gravidez Postura influencia medida da PA Queda da PA resultante do Tono vascular diminuído (menor resistência vascular sistêmica e presença da circulação placentária -sistema de baixa resistência) Fonte figura: www.safp.gov.mo VERIFICAR COM A PACIENTE SENTADA Hipertensão Arterial na GestaçãoHipertensão Arterial na Gestação • Valores iguais ou superiores a 140/90 superiores a 140/90 mmHg, mantidos em 2 ocasiões, com intervalo mínimo de 4 horas. • HAS crônica: HA antes da 20ª semana ou além de 12 semanas após o parto. • Hipertensão gestacional: HAS após a 20ª semana, sem proteinúria, voltando ao normal após o parto. Classificação da Hipertensão Arterial na GestaçãoClassificação da Hipertensão Arterial na Gestação • Pré-eclâmpsia: HA + proteinúria (>300mg/24h) após a 20ª semana. • Eclâmpsia: pré-eclâmpsia + complicações. • Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: HA + proteinúria + trombocitopenia ou disfunção hepática em gestantes hipertensas crônicas e após a 20ª semana. Verificação da presença de edema Quando acomete apenas a região perimaleolar, frequentemente está associado à postura da gestante, ao período do dia (fim), ao aumento da temperatura (dias quentes) e ao tipo de calçado utilizado pela gestante. O edema pré-tibial é geralmente verificado a partir da 20ª semana gestacional e está associado às alterações que ocorrem no organismo materno durante a gestação: excessivo acúmulo generalizado de líquidos nos tecidos, aumento da pressão venosa nosmembros inferiores e hipoproteinemia Vacina Anti-Tetânica (dT) Situação vacinal da gestante Conduta Sem nenhuma dose registrada Iniciar o esquema vacinal o mais precocemente possível, independente da IG: 3 doses, com intervalo de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias. Com vacinação incompleta (menos de 3 doses) Completar as 3 doses conforme esquema Vacinada com esquema completo. Última dose há mais de 5 anos. Aplicar 1 dose de reforço Vacinada com esquema completo. Última dose há menos de 5 anos Gestante imunizada Classificação de risco gestacional Gestantes de alto risco = aquelas que apresentam maior probabilidade de evolução desfavorável da gravidez Avaliação do risco em toda consulta de pré- natal Acompanhamento em serviço de referência Redução a morbimortalidade materno-infantil Identificação precoce Agilidade e atendimento prioritário CRITÉRIOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE CRITÉRIOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE RISCO GESTACIONALRISCO GESTACIONAL SERVIÇO DE REFERÊNCIA SERVIÇO DE REFERÊNCIA SERVIÇO DE REFERÊNCIA SERVIÇO DE REFERÊNCIA Fatores de Risco ReprodutivoFatores de Risco Reprodutivo Características individuais e condições sócio-demográficas desfavoráveis História Reprodutiva anterior -Idade menor que 15 e maior que 35 anos - Ocupação: esforço físico, carga horária, rotatividade de horário, exposição a agentes - Morte perinatal -RN com crescimento retardado, pré- termo, macrossomico ou malformadorotatividade de horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse - Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente adolescente - Baixa escolaridade (menos de 5 anos) - Condições ambientais desfavoráveis - Altura menor que 1,45m - IMC com baixo peso, sobrepeso ou obesidade - Dependência de drogas lícitas ou ilícitas - Condições psicológicas alteradas termo, macrossomico ou malformado -Abortamento habitual - Esterelidade / Infertilidade - Intervalo interpartal menor que 2 anos ou maior que 5 anos - Nuliparidade ou multiparidade - Síndrome hemorrágica ou hipertensiva - Cirurgia uterina anterior - 3 ou mais cesarianas Fatores de Risco ReprodutivoFatores de Risco Reprodutivo Doença obstétrica na gravidez atual Intercorrências clínicas - Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido amniótico - HA - Epilepsia - Doenças infecciosas - Cardiopatias - Pneumopatias - Nefropatias de líquido amniótico - Malformação fetal - TPP e gravidez prolongada - Ganho ponderal inadequado - Pré-eclâmpsia/ Eclâmpsia - Amniorrexe prematura - Hemorragias na gestação - Isoimunização Rh - Óbito fetal - Doenças infecciosas - Doenças psiquiátricas - Doenças auto-imunes - Ginecopatias - Alterações genéticas maternas - Antecedente de TVP - ITU de repetição ou pielonefrite - Anemia grave - Desnutrição severa ou obesidade mórbida - NIC III ou suspeita de CA mama - Nefropatias - Endocrinopatias - Hemopatias OrientaçõesOrientações • Proceder às orientações conforme IG e queixas • Fazer perguntas abertas: Você costuma comer bastante frutas e verduras? Quantas vezes na semanas você come frutas e verduras? Pág. 81 a 88 Orientação alimentar Preparação das mamas para a Preparação das mamas para a amamentaçãoamamentação Preparação das mamas para a Preparação das mamas para a amamentaçãoamamentação - Orientações de acordo com a idade gestacional • Importância do aleitamento para o bebê e para a mãemãe • Preparo da mama durante o pré-natal • Como o leite é produzido • O que fazer frente à uma mastite, fissuras, ingurgitamentos MobilogramaMobilograma • A partir de 28 semanas • Orientações: - Alimentar-se 1 hora ou 2 horas antes de começar o registro - Em decúbito lateral esquerdo ou - Em decúbito lateral esquerdo ou sentada, com a mão no abdome - Contar o número de movimentos fetais por 1 hora - Se houver menos de 6 movimentos em 1 hora, repetir o registro - Se persistir a diminuição dos movimentos, procurar a unidade de saúde Relações sexuaisRelações sexuais • Estimular o uso da camisinha para prevenção de DSTs.prevenção de DSTs. • Contra indicado na ameaça de aborto e ameaça de parto prematuro. Sinais de alerta para interromper os exercícios físicos durante a gestação • Sangramento vaginal • Dispnéia prévia ao exercício • Tonturas • Cefaléia• Cefaléia • Dor torácica • Fraqueza muscular • Dor ou endurecimento das panturrilhas • TPP • ↓ movimentação fetal • Saída de líquido amniótico Álcool, fumo e outras drogas ilícitas - Síndrome alcóolico-fetal - RN com baixo-peso (mães - RN com baixo-peso (mães fumantes) - Maconha = má-formação fetal de extremidades - Cocaína , Crack = DPP Sinais de alerta Sinais de alerta • Dor em baixo ventre • Sangramento vaginal • Perda do tampão mucoso • Dor abdominal • Perda de líquido • Disúria• Disúria • ↓Movimentação fetal • Cefaléia intensa e contínua, distúrbios visuais • Febre e calafrios • Edema no rosto ou nas mãos, principalmente ao acordar • Contrações irregulares e sem progressão Não são sinais de trabalho de parto! Orientações sobre o partoOrientações sobre o parto • Projeto Cegonha e Mãe Paranaense visam um melhor esclarecimento sobre o parto durante o pré-natal, bem como o hospital de referência da mulher no momento do parto. • Maternidade de referência para gestantes de baixo • Maternidade de referência para gestantes de baixo risco em Londrina: Maternidade Municipal Lucilla Ballalai→ (43)3339-8090. • Orientar: como é o parto normal, quais são suas vantagens, quais são as indicações de cesárea, direito ao acompanhante na sala de parto, amamentação na primeira hora de vida, métodos para alívio da dor. Orientações sobre o partoOrientações sobre o parto • Braxton Hicks: - Antes do trabalho de parto - Raras até a 28ª semana - 1 contração por hora: 30ª semana - Intensidade de ≡ 20mmHg- Intensidade de ≡ 20mmHg - Indolores → a mulher só sente que a barriga fica dura - Exercem massagem sobre o feto e ativam sua circulação • Contrações no trabalho de parto: - Intermitentes, regulares, involuntárias e dolorosas - Frequência de 3 a 5 contrações a cada 10 minutos - Intensidade: 30 a 50mmHg ou fraca, média e forte A assistência préA assistência pré--natal é o primeiro natal é o primeiro passo para o parto e nascimento passo para o parto e nascimento humanizadoshumanizados Referências BibliográficasReferências Bibliográficas • DELASCIO, D.; GUARIENTE, A. Obstetrícia normal – Briquet. 3.ed. São Paulo, Sarvier, 1994. • LONDRINA, Prefeitura do Município. Autarquia Municipal de Saúde. Assistência Integral à Gestante de Baixo Risco e Puérpera : protocolo/Prefeitura do Município. 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