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2a aula pré-natal

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Atenção ao PréAtenção ao Pré--Natal de Baixo RiscoNatal de Baixo Risco
Mariana Mariana Faria GonçalvesFaria Gonçalves
Enfª Obstetra
Assistência PréAssistência Pré--natalnatal
Conceito (OMS)
É um conjunto de 
cuidados médicos, 
nutricionais, psicológicos e nutricionais, psicológicos e 
sociais destinados a 
proteger o binômio feto-
mãe durante a gravidez, 
parto e puerpério, tendo 
como principal finalidade a 
diminuição da morbi-
mortalidade materna e 
perinatal.
Qualidade dos serviços pré-natais
O que 
conquistamos
O que precisa 
mudar
Melhoria da 
assistência pré-
natal
Considerável 
redução na morbi-
mortalidade 
materno-infantil
Como?
Identificação 
precoce de Como?precoce de 
problemas
Imediata avaliação, 
orientações e 
tratamento
Qualificar as 
redes de Atenção 
Materno-Infantil
Criação 
da Rede 
Reduzir a taxa de 
morbimortalidade
materno-infantil
da Rede 
Cegonha
Princípios e 
iniciativas 
da Rede 
Qualificação 
técnica das equipes 
de atenção 
primária e nas 
maternidades Ampliação de serviços 
e profissionais para 
estimular o parto 
fisiológico
Humanização do 
parto e nascimento
Gestante não 
peregrina – “Vaga 
sempre para 
Realização de exames de 
rotina com resultados em 
tempo oportuno
da Rede 
Cegonha
parto e nascimento
Organização dos 
serviços de saúde –
Sistema ágil de 
referência hospitalar
Acolhimento da 
gestante e do bebê, 
com classificação de 
risco em todos os 
pontos de atenção
Vinculação da 
gestante à 
maternidade
sempre para 
gestantes e bebês”
Razão da Mortalidade Materna no Brasil (RMM)
1990 2007 5° ODM – 20151990
140 óbitos/100 
mil NV
2007
75 óbitos/100 
mil NV
5° ODM – 2015
≤ 35 óbitos/100 
mil NV
Requisitos Requisitos básicos de um prébásicos de um pré--natal eficientenatal eficiente
Ampla 
Número de 
gestantes na 
área
Mínimo de 6 
consultas
Impacto sobre a 
mortalidade 
materna e 
perinatal
Ampla 
cobertura Início precoce 
da assistência 
pré-natal
Visitas domiciliares: gestantes não 
inscritas, faltosas, em repouso ou 
observação, abordagem da família
Grupo de 
gestantes
10 PASSOS PARA O PRÉ-NATAL DE QUALIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA
• 1° PASSO: Iniciar o pré-natal na atenção primária à saúde até a 12 ͣ 
semana de gestação (captação precoce)
• 2° PASSO: Garantir os recursos humanos, físicos, materiais e técnicos 
necessários à atenção pré-natal
• 3° PASSO: Toda gestante deve ter assegurado a solicitação, realização e 
avaliação em tempo oportuno do resultado dos exames preconizados no avaliação em tempo oportuno do resultado dos exames preconizados no 
atendimento pré-natal
• 4° PASSO: Promover a escuta ativa da gestante e de seus 
acompanhantes, considerando aspectos intelectuais, emocionais, sociais 
e culturais e não somente um cuidado biológico
• 5° PASSO: Garantir o transporte público gratuito da gestante para o 
atendimento pré-natal, quando necessário
10 PASSOS PARA O PRÉ-NATAL DE QUALIDADE NA ATENÇÃO BÁSICA
• 6° PASSO: É direito do parceiro ser cuidado (realização de 
consultas, exames e ter acesso a informações) antes, durante e 
depois da gestação: “pré-natal do parceiro”
• 7° PASSO: Garantir o acesso à unidade de referência 
especializada, caso seja necessário
• 8° PASSO: Estimular e informar sobre os benefícios do parto 
fisiológico, incluindo a elaboração do plano de parto
• 9° PASSO: Toda gestante tem direito de conhecer e visitar 
previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz 
(vinculação)
• 10° PASSO: As mulheres devem conhecer e exercer os direitos 
garantidos por lei no período gravídico-puerperal
Acolher a 
gestante e a 
A história de 
cada gravidez
O contexto 
em que ela 
ocorre
Estimular a 
presença do 
pai nas 
consultas
gestante e a 
sua família
Compreender os 
múltiplos significados 
desta gestação para a 
mulher e sua família
Relações 
familiares 
envolvidas
Emoções e 
sentimentos 
da mulher 
com a 
gravidez
A gestação, o parto e o 
nascimento são 
eventos carregados de 
sentimentos 
profundos, pois 
constituem momentos 
de crises construtivas, de crises construtivas, 
com forte potencial 
positivo para estimular 
a formação de vínculos 
e provocar 
transformações 
pessoais.
ACOLHIMENTO
•• ApresentarApresentar--sese
•• Chamar sempre pelo Chamar sempre pelo 
nomenome
•• Ouvir com atençãoOuvir com atenção
•• Encorajar a presença do Encorajar a presença do 
acompanhanteacompanhanteacompanhanteacompanhante
•• Responder prontamente Responder prontamente 
às perguntasàs perguntas
•• Utilizar palavras de fácil Utilizar palavras de fácil 
compreensãocompreensão
•• Reconhecer o esforço Reconhecer o esforço 
da mulherda mulher
O controle préO controle pré--natal visanatal visa
• A prevenção, diagnóstico precoce e 
tratamento das doenças maternas e 
complicações da gravidez 
• Detectar precocemente os fatores de risco
• Orientar hábitos de vida condizentes à 
gestação
• Facilitar a adaptação da gestante às • Facilitar a adaptação da gestante às 
modificações físicas e emocionais
• A preparação para o trabalho de parto e parto
• Promover o estímulo ao Aleitamento Materno
• A administração de conteúdos educativos à 
gestante e à família (inclusive grupos para 
avaliação coletiva)
• Implementar o diagnóstico de infecções na 
gestação cuja transmissão vertical pode ser 
evitada, como a sífilis, HIV, hepatite B, 
toxoplasmose.
Objetivos do pré-natal para o feto
• A vigilância do crescimento e 
da vitalidade fetal
• Avaliar a maturidade fetal
• Prevenir malformações• Prevenir malformações
• Prevenir abortamento, parto 
prematuro e óbito
• Prevenir infecções
• Diagnosticar 
incompatibilidade sanguínea
QUANTO TEMPO PODE DURAR UMA GESTAÇÃO?
9 meses
280 dias
40 semanas
10 ciclos da lua ao redor da terra 
10 meses lunares
O atendimento 
pré-natal deve ser:
Precoce
Periódico
Intervalo de consultas:
Idade Gestacional - Agendamento de Consultas
Até 28 semanas - Mensal
De 28 a 36 semanas - Quinzenal
pré-natal deve ser:
Periódico De 28 a 36 semanas - Quinzenal
De 36 a 40 semanas - Semanal
De 40 a 42 semanas - De 3 em 3 dias
Contínuo
** A primeira consulta de pré-natal deve acontecer até o 4° mês 
de gestação (ideal até a 12°/13° semana)
Semanas gestacionais Trimestre N° de consultas
↓ 13 semanas 1° trimestre 1
14 a 27 semanas 2° trimestre 2
↑ 28 semanas 3° trimestre 3↑ 28 semanas 3° trimestre 3
*** Toda gestante com 41 semanas deve ser encaminhada para 
avaliação do bem-estar fetal, incluindo avaliação do índice do 
líquido amniótico e monitoramento cardíaco fetal, a fim de evitar 
o sofrimento fetal por pós-datismo.
PROGRAMA DE HUMANIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL E 
NASCIMENTO – PHPN*
AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL – PORTARIA GM/MS 569
DETALHAMENTO DOS INDICADORES
• INDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSO
• INDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOS• INDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOS
• INDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTO
INDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSOINDICADORES DE PROCESSO
•Percentual de gestantes que se inscreveram no PHPN* (realizaram 1º consulta), 
em relação à população
•Percentual de gestantes inscritas que realizaram 06 consultas de pré-natal 
•Percentual de gestantes inscritas que realizaram 06 consultas de pré-natal e 01 
consulta de puerpérioconsulta de puerpério
•Percentual de gestantes inscritas que realizaram 06 consultas de pré-natale 
todos os exames básicos
•Percentual de gestantes inscritas que receberam a dose imunizante da vacina 
antitetânica
•Percentual de gestantes inscritas que realizaram 06 consultas de pré-natal, a 
consulta de puerpério, todos os exames básicos, a dose imunizante da vacina 
antitetânica
INDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOSINDICADORES DE RESULTADOS
• Percentual de Recém-nascidos com 
diagnóstico de sífilis congênita em relação 
ao total de nascidos vivos do município 
• Percentual de recém-nascidos com tétano 
neonatal, em relação ao total de recém-
nascidos vivos do município 
INDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTOINDICADORES DE IMPACTO
• Coeficiente de incidência de sífilis congênita no município comparando 
com o do ano anterior 
• Coeficiente de incidência de tétano neonatal no município comparando 
com o do ano anterior 
• Razão de mortalidade materna no município comparando com o do ano • Razão de mortalidade materna no município comparando com o do ano 
anterior 
• Coeficiente de mortalidade neonatal precoce no município comparando 
com o do ano anterior 
• Coeficiente de mortalidade neonatal tardia no município comparando 
com o do ano anterior 
• Coeficiente de mortalidade neonatal total no município comparando com 
o do ano anterior 
• De acordo com a Lei do Exercício Profissional da
Enfermagem – Decreto n° 94.406/87 e o Ministério da
Saúde, o pré-natal de baixo risco pode ser
inteiramente acompanhado pela enfermeira.
• Lei n° 7.498 de 25 de julho de 1986 dispõe sobre a
regulamentação do exercício da Enfermagem – Cabe àregulamentação do exercício da Enfermagem – Cabe à
enfermeira realizar consulta de enfermagem,
prescrever medicamentos estabelecidos em
Programas de Saúde Pública, oferecer assistência de
enfermagem à gestante, parturiente e puérpera e
realizar atividades de educação em saúde.
INICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉINICIANDO O PRÉ--------NATAL...NATAL...NATAL...NATAL...NATAL...NATAL...NATAL...NATAL...
Atuação do enfermeiro no préAtuação do enfermeiro no pré--natal natal 
de baixo riscode baixo risco
** O pré-natal normalmente é feito pelo enfermeiro do PSF da área de 
abrangência onde mora a gestante
• Solicitar o teste imunológico de gravidez após 15 dias de atraso menstrual
• Captação precoce da gestante
• Fazer o cadastro da gestante no SISPRENATAL
• Orientar gestante e família sobre a importância do pré-natal• Orientar gestante e família sobre a importância do pré-natal
• Abrir o cartão da gestante
• Avaliar a situação vacinal (antitetânica e hepatite B)
• Encaminhar para tratamento odontológico
• Fazer anamnese e exame físico
• Colher história clínica
• Calcular IG e DPP
• Realizar exame citopatológico (SN) – Até o 7° mês / colher somente material da 
ectocérvice
• Realização exame das mamas
• Realizar teste rápido de HIV e Sífilis
Atuação do enfermeiro no préAtuação do enfermeiro no pré--natal natal 
de baixo riscode baixo risco
• Solicitar exames laboratoriais e orientar o tratamento conforme 
protocolo
• Orientar as gestantes quanto aos fatores de risco gestacional
• Realizar avaliação de risco gestacional em todas as consultas e fazer os 
encaminhamentos devidos
• Organizar as atividades educativas com grupos de gestantes • Organizar as atividades educativas com grupos de gestantes 
• Prescrever, de acordo com o protocolo, sulfato ferroso e ácido fólico, 
além de medicamentos padronizados para tratamento de DST
• Monitorar as gestantes com ITU (frequência nas consultas, uso da 
medicação e controle da cura da infecção)
• Fazer avaliação do estado nutricional e o acompanhamento do ganho de 
peso
• Fornecer o cartão da gestante devidamente atualizado a cada consulta
• Orientar e coordenar a equipe de saúde no monitoramento das 
gestantes com especial atenção às de risco
Atuação do enfermeiro no préAtuação do enfermeiro no pré--natal natal 
de baixo riscode baixo risco
• Orientar e incentivar o parto normal e o aleitamento materno
• Identificar e orientar sobre os sinais de trabalho de parto
• Estimular a participação do pai no pré-natal
• Orientar sobre os direitos da gestante e lei do acompanhante
• Realizar visita domiciliar, principalmente no último mês de 
gestação
• Realizar visita domiciliar, principalmente no último mês de 
gestação
• Agendar visita da gestante após 35 semanas na maternidade 
de referência
• Registrar informações em prontuário, Cartão da gestante, 
SisPreNatal e Ficha Perinatal
• Avaliação permanente da assistência pré-natal e desempenho 
do serviço, buscando sempre melhorar a qualidade da 
assistência
• Vacinação em campanha anual contra Influenza
Diagnóstico de gravidez
Sinais e sintomas 
presuntivos ou de 
suspeita
• Amenorréia
• Alterações nas mamas (aumento, sensibilidade, dor)
• Náusea e vômito
• Polaciúria
• Sono, fadiga ou insônia
• Aumento abdominal
Sinais e sintomas 
de probabilidade
• Alterações uterinas (tamanho, forma e consistência)
• Teste de gravidez positivo (TIG ≥ 25UI.ml)
Sinais de certeza ou 
positivos
• Ausculta de BCF
• Percepção de MF pelo observador
• Visualização do feto por USG (a partir de 4 semanas)
Alguns sinais...Alguns sinais...Alguns sinais...Alguns sinais...
• Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de GoodelGoodelGoodelGoodel - colo uterino com consistência de lábio na gravidez
• Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de HegarHegarHegarHegar - amolecimento do istmo uterino – 6-8 sem.
• Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de JacquemierJacquemierJacquemierJacquemier----KlugeKlugeKlugeKluge – vagina-vulva - cor arroxeada de vestíbulo e da parede vaginal anterior pela congestão venosa local
• Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de NobleNobleNobleNoble----BudinBudinBudinBudin - abaulamento dos fundos de sacos laterais pela • Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de NobleNobleNobleNoble----BudinBudinBudinBudin - abaulamento dos fundos de sacos laterais pela presença do corpo do útero
• Sinal de Mc DonaldSinal de Mc DonaldSinal de Mc DonaldSinal de Mc Donald - exagero na anteversoflexão
• Sinal de Sinal de Sinal de Sinal de PuzosPuzosPuzosPuzos - sensação de rechaço quando se pressiona, bruscamente, para cima, o fundo de saco anterior
• Sinal de BraxtonSinal de BraxtonSinal de BraxtonSinal de Braxton----Hicks Hicks Hicks Hicks - percepção de contração uterina indolor – mais raro
História ClínicaHistória Clínica
• Identificação: nome, idade, endereço, distância da casa para a UBS, cor, 
naturalidade
• Dados sócio econômicos: grau de instrução, ocupação, renda familiar, 
número e idade dos filhos, situação conjugal, condições de moradia e 
saneamento básico (água, esgoto, lixo)
• Antecedentes familiares: HA, DM, doenças congênitas, gemelaridade, 
CA de mama ou colo uterino, hanseníase, tuberculose, parceiro com 
• Antecedentes familiares: HA, DM, doenças congênitas, gemelaridade, 
CA de mama ou colo uterino, hanseníase, tuberculose, parceiro com 
DST/HIV
• Antecedentes pessoais: HA, cardiopatias, DM, doenças renais, anemia, 
desvios nutricionais, doenças neuropsiquiátricas, endocrinopatias, 
doenças infecciosas, alergias, cirurgias prévias, transfusões de sangue, 
doenças neoplásicas
• Sexualidade: início da atividade sexual, número de parceiros, uso de 
camisinha, dispareunia
História ClínicaHistória Clínica
• Antecedentes ginecológicos: ciclo menstrual, métodos contraceptivos 
usados (qual, quanto tempo, porque parou, como usava), tratamento de 
infertilidade, DST (diagnóstico e tratamento), cirurgia ginecológica, 
malformações uterinas, data da última coleta de CO e resultado.
• Antecedentes obstétricos: G, P, C, A, E, idade da primeira gestação, 
intervalo entre as gestações, isoimunização Rh, RN prematuro, baixopeso ou maior de 4 kg, mortes neonatais, complicações nas gestações ou peso ou maior de 4 kg, mortes neonatais, complicações nas gestações ou 
no puerpério, história de aleitamento materno (duração e motivo do 
desmame).
• Gestação atual: DUM, DPP, IG, medicamentos usados, sinais e sintomas, 
gestação planejada/ aceitação pessoal e familiar, hábitos alimentares, 
tabagismo, etilismo, uso de drogas, prática de exercício físico 
(sedentária, exercícios pesados), repouso (insônia), saúde bucal (queixas, 
última consulta odontológica).
História obstétrica
Gesta (G) = N°°°° de gestações atuais
– Nuligesta = nunca gestou
– Primigesta = gestando pela primeira vez
– Secundigesta = gestando pela segunda vez
Paridade ( Nomenclatura Básica)
– Secundigesta = gestando pela segunda vez
– Multigesta = já gestou várias vezes
– Em algarismos romanos
Exemplos :
G I = primigesta
G II = secundigesta
Representação Gráfica
História obstétrica
Paridade (nomenclatura básica)
Para (P) = N°°°° de gestações que culminaram em partos normais
Nulípara = nunca pariu
Primípara = pariu uma vez 
Multípara = pariu várias vezes 
Cesa (C) = N°°°° de gestações que culminaram em parto cesárea
Aborto (A) = N°°°° de gestações que culminaram em abortamentoAborto (A) = N°°°° de gestações que culminaram em abortamento
Ectópica (E) = N°°°° de gestações que culminaram em gravidez ectópica
Representação gráfica (Exemplos)
G II PI = Gesta 2 para 1 = está gestando pela segunda vez com um parto 
normal prévio
GIII PI CI = Gesta 3 Para 1 Cesa 1 = Gestou 3 vezes com um parto normal e 
uma cesárea prévias
Data da última 
menstruação 
(DUM)
– Ciclos regulares
– Primeiro dia da última 
menstruação
– Última menstruação 
com característica com característica 
similar às anteriores 
(fluxo, duração)
– Sinal de Hartman = 
sangramento de 
nidação
( duração = 2 dias)
Cálculo da DPP Cálculo da DPP 
• Pode ser calculada levando em consideração que uma gestação normal tem 40 
semanas ou 280 dias a partir da DUM
• Regra de Naegele:
Dia: +7 dias para multípara e +10 nulípara
Mês: abril a dezembro -3 mês e janeiro a março +9
Ex: 20/05/13 DUM - multíparaEx: 20/05/13 DUM - multípara
+7/-3 
------------------
27/02/14
Ex: 01/02/13 DUM - nulípara
+10/+9
-----------------
11/11/13
**Pode-se também utilizar o disco
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
• Data provável do parto (DPP)
1. Primigesta
– Somar 10 dias a data
– Subtrair 3 aos meses, exceto nos 3 primeiros meses do 
ano (JAN/FEV/MAR) em que se acrescenta 9
Cálculo : 
20 / 05 / 2013
+ 10 - 3
___________________
30 02 2014
DUM
DPP
10 / 02 / 2013
+10 +9
20 11 2013
DUM
DPP
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
• Data provável do parto (DPP)
Multigesta
– Somar 7 dias a data
– Subtrair 3 aos meses, exceto nos 3 primeiros meses em 
que se acrescenta 9
Cálculo : 
20 / 07 / 2013
+ 7 - 3
_______________
27 04 2014
10 / 02 /2013
+7 +9
_____________
17 11 2013DPP
DUM
DUM
DPP
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
• Data provável do parto (DPP)
Situações especiais
Exemplo : GI P0
DUM = 25/08/2012 DPP ?DUM = 25/08/2012 DPP ?
Cálculo : 
25 / 08 / 2012
+ 10 - 3
___________________
35 05 2013
DUM
DPP 04 06 2013
Maio tem 
31 dias
Cálculo da Idade GestacionalCálculo da Idade Gestacional
IG = n° de dias a partir da DUM até a data da consulta
Se a gestante não sabe o dia, mas sabe o período do mês:
- 5 (início do mês)
- 15 (meio do mês)
- 25 (final do mês)- 25 (final do mês)
Quando a data e o período da DUM são desconhecidos:
* Medir a AU não é a melhor forma de identificar a IG
* A mulher tem a percepção dos movimentos fetais com +/-
20 semanas
*Solicitar USG
ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
1. CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL (IG)
Exemplo : AMC, 15, GIPO
DUM = 05/02/2013
IG = ? ( Hoje = 29/07/2013 )
Fevereiro = 28 dias 23 dias
Março = 31 dias 31 dias
Abril = 30 dias 30 dias
Maio = 31 dias 31 dias
Junho = 30 dias 30 dias
Julho = 31 dias 29 dias 
______
174 dias ____________7 semanas
24 Semanas
Conclusão : Gestação de 24 semanas e 6 dias
34
6 dias
Exames Básicos Pré-natais
PeríodoPeríodo ExamesExames
Primeira consultaPrimeira consulta
• Hemograma
• Tipagem sanguínea / fator Rh
• Coombs indireto (se Rh - )
• Glicemia de jejum
• HIV 1+2
• VDRL
• Urina/Urocultura
Sorologia para toxoplasmose• Sorologia para toxoplasmose
• Sorologia para hepatite B
• Teste rápido de sífilIs e HIV
• Coleta de CO e parasitológico de fezes S/N
• Exame da secreção vaginal S/N
• Eletroforese de hemoglobina (se gestante negra e com 
antecedente familiar de anemia falciforme ou história de 
anemia crônica)
PeríodoPeríodo ExamesExames
Segundo trimestreSegundo trimestre • 24-28 semanas →→→→ TOTG 75 g ( 3 valores)
• Urocultura
• Sorologia para toxoplasmose (se susceptivel – IgG não 
reagente)
• Coombs indireto (se for Rh negativo)
Exames Básicos Pré-natais
Terceiro trimestreTerceiro trimestre
• Hemograma
•Glicemia de jejum
• Coombs indireto (se for Rh negativo)
• Sorologia de hepatite B
• 28 – 30 semanas →→→→ VDRL / HIV 1+2
• Urocultura
• Sorologia para toxoplasmose (se susceptivel – IgG não 
reagente)
• Bacterioscopia da secreção vaginal (após 37 semanas)
• 35-37 semanas →→→→ cultura para estreptococo do grupo B 
(agalactiae) ??
Ps: exames preconizados pelo MS, porém cada município tem suas particularidades.
Prescrever para todas as gestantes:
Sulfato ferroso
40mg de ferro 
elementar/dia
Ácido fólico
5mg/dia
Prevenção de 
anemia
Orientar ingesta de 
verduras verde-escuras 
(Ferro) e sucos ou frutas 
cítricas (Vitamina C) 
para melhor absorção 
do ferro.
Tratamento da AnemiaTratamento da Anemia
≥ 11g/dl
Ausência de 
anemia
Suplementação de ferro a partir da 
20ª semana – Sulfato ferroso 1x/dia, 
30 min antes do almoço
Investigar e tratar parasitoses
Dosagem de 
Hemoglobina 11 a 8 g/dl
Anemia leve 
a moderada
Investigar e tratar parasitoses
Suplementação com Sulfato ferroso 
3-5x/dia, 30 min antes das refeições.
Repetir exame após 30 e 60 dias após o 
início do tratamento
< 8g/dl
Anemia 
grave
Referir ao ambulatório de pré-natal de 
alto risco
USG
• É disponibilizado apenas 1 USG, 
preferencialmente a partir de 22 
semanas de gestação.
• E a critério médico nos seguintes 
casos:
- Na impossibilidade de determinação - Na impossibilidade de determinação 
da IG pela DUM (medida do 
comprimento cabeça-nádega – deve 
ser realizado entre 10 e 13 semanas);
- Intercorrências clínicas ou obstétricas 
(RCIU, AU acima do esperado, 
sangramento, etc).
Anamnese e exame físicoAnamnese e exame físico
• Inspeção de pele e mucosas
• Peso, altura, IMC
• PA, FR, FC, T
• G_ P_ C_ A_
• Exame das mamas
• BCF • BCF 
• MF, reatividade fetal
• AU
• Apresentação e situação fetal 
(a partir de 33 semanas)
• MMII (edema, varizes)
• Exame ginecológico/especular
Ausculta dos Batimentos Cardíacos FetaisAusculta dos Batimentos Cardíacos Fetais
• Constatar a cada consulta a
presença, ritmo, frequência, a
normalidade dos batimentos
cardiofetais e a presença de
desacelerações.desacelerações.
• Após uma contração uterina,
movimentação fetal ou estímulo
mecânico ou sonoro sobre o
útero, um aumento transitório
(>15bpm) na frequência cardíaca
fetal é sinal de boa vitalidade.
Ausculta dos Batimentos Cardíacos FetaisAusculta dos Batimentos Cardíacos Fetais
Sonar doppler→→→→ a 
partir da 10ª - 12ª 
sem
Pinard → a partir de 
20 - 24ª sem
- FCF normal =120- 160 bpm
- Taquicardia fetal = FCF ≥ 160bpm por no mínimo 10 minutos
- Bradicardia fetal = FCF ≤ 110bpm por no mínimo 10 minutos
TÉCNICA DE APLICAÇÃO DO TESTE DE 
ESTÍMULO SONORO SIMPLIFICADO (TESS)
• Colocar a gestante em decúbito dorsal (cabeceira 
elevada)
• Palpar o pólo cefálico
• Auscultar os BCF por 4 períodos de 15 segundos e 
calcular a média (Obs.: não deve estar com contração 
uterina)
• Realizar o estímulo sonoro, colocando a buzina sobre • Realizar o estímulo sonoro, colocando a buzina sobre 
o pólo cefálico fetal com ligeira compressão sobre o 
abdômen materno (aplicar o estímulo durante 3 a 5 
seg. ininterruptos)
• Durante a realização do estímulo deve-se identificar 
movimentos fetais visíveis
• Imediatamente após o estímulo, repetir a ausculta dos 
BCF por mais 4 períodos de 15 segundos e refazer a 
média dos batimentos.
TÉCNICA DE APLICAÇÃO DO TESTE DE 
ESTÍMULO SONORO SIMPLIFICADO (TESS)
INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO
TESTE POSITIVO
Presença de aumento mínimo de 15 batimentos em relação à medida inicial 
ou presença de movimentos fetais fortes e bruscos na observação do 
abdômen materno, durante a realização do estímulo.
TESTE NEGATIVO
Ausência de resposta fetal identificada pela falta de aumento dos BCF e ou 
pela falta de movimentos fetais ativos. 
•O teste deverá ser realizado duas vezes com intervalo de pelo menos dez 
minutos para se considerar negativo.
•Na presença de teste simplificado negativo e/ou desaceleração da 
freqüência cardíaca fetal, está indicada a utilização de método mais apurado 
para avaliação da vitalidade fetal. 
•Referir a gestante para um nível de maior complexidade ou pronto 
atendimento obstétrico.
Medida da Altura Uterina (AU)Medida da Altura Uterina (AU)
Objetivos:
- Estimar o crescimento 
normal do feto e detectar normal do feto e detectar 
seus desvios
- Diagnosticar as causas do 
desvio de crescimento 
fetal encontrado
Medida da AUMedida da AU
Indicador: Altura uterina em relação ao Indicador: Altura uterina em relação ao 
número de semanas de gestaçãonúmero de semanas de gestação
Semanas de Gestação Tamanho uterino
Até a 6ª semana de gestação Não ocorre alteração no tamanho do útero
Até a 8ª semana O útero corresponde ao dobro do tamanho normal
Na 12ª semana O útero pode ser palpado na linha da sínfise púbica
Na 16ª semana Encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz 
umbilical
Na 20ª semana Situa-se na linha da cicatriz umbilical
A partir da 20ª semana (a 
partir da 30ª semana torna-se 
menos fiel)
Existe uma relação aproximada entre as semanas de 
gestação e a medida da altura uterina
Próximo ao parto O fundo uterino abaixa cerca de 2 cm devido a 
insinuação da apresentação fetal
Altura uterina Altura uterina 
x x 
Idade gestacionalIdade gestacional
Útero a nível deÚtero a nível de
processo xifóideprocesso xifóide
20 Útero a nívelÚtero a nível
de cicatriz umbilicalde cicatriz umbilical
Útero a nível Útero a nível 
de sínfise púbicade sínfise púbica
Anotação da AU no cartão da gestante
- Erro na medida
- Erro no cálculo da IG
- Polidrâmnio
- Macrossomia fetal
- Gemelaridade
- Obesidade materna
- Mola hidatiforme
- Miomatose uterina
AU acima da curva superior:
AU abaixo da curva inferior:
- Erro na medida
- Erro no cálculo da IG
- Oligoâmnio
- Crescimento intra-uterino restrito
- Feto morto
Palpação Obstétrica
1°) Fundo 
uterino
2°) Posição
3°)Manobra de 3°)Manobra de 
Leopold
4°) Exploração 
da escava
Relações útero-fetais
• - Atitude: relação do feto com ele mesmo
Relações útero-fetais
• - Situação:maior eixo do feto com o maior eixo 
do útero – pode ser percebido na palpação 
(longitudinal, transverso ou oblíquo)
Relações útero-fetais
• - Apresentação: parte fetal em relação à pelve 
(cefálica, pélvica, transversa)
Relações útero-fetais
- Posição: D ou E - relação do dorso fetal com o
lado da mãe. – ausculta do BCF no dorso fetal.
Ganho de pesoGanho de peso
• O MS preconiza que toda gestante deve ter seu 
estado nutricional avaliado durante a gestação, 
como rotina do pré-natal, subsidiando a previsão 
de ganho de peso até o final da gestação. 
• Pesar e calcular a IG em toda consulta
1° trimestre: 
1 a 1,5 kg
2° trimestre:
5 a 6 kg
3° trimestre:
4 a 5 kg
Aumento nos tecidos 
maternos
Mamas: 0,5 kg
Volume sanguíneo: 1,5 kg
Fluídos corporais: 1,1 kg
Reservas corporais: 1,8 kg
Aumento devido as 
necessidades do feto
Placenta: 600g
Feto: 3,4 kg
Líquido amniótico: 900 g
Útero: 900 g
Avaliação do estado nutricional da gestante Avaliação do estado nutricional da gestante 
segundo IMC por semana gestacionalsegundo IMC por semana gestacional
Gestante com 6 semanas:
IMC = Peso / Altura²
Baixo peso: 
IMC ≤ 19,9
Adequado: 
IMC entre 
20 e 24,9
Sobrepeso: 
IMC entre 
25 e 30
Obesidade: 
IMC ≥ 30,1
Ganho de peso (kg) recomendado durante a Ganho de peso (kg) recomendado durante a 
gestação segundo o estado nutricional inicialgestação segundo o estado nutricional inicial
Estado nutricional 
inicial - IMC
Ganho de peso 
total no 1°
trimestre
Ganho de peso 
semanal médio no 
2° e 3° trimestre
Ganho de peso 
total na gestação
Baixo peso 2,3 0,5 12,5 - 18Baixo peso
(IMC <18,5)
2,3 0,5 12,5 - 18
Adequado
(IMC 18,5 – 24,9)
1,6 0,4 11,5 - 16
Sobrepeso
(IMC 25 – 29,9)
0,9 0,3 7 – 11,5
Obesidade
(IMC ≥30)
- 0,2 5 - 9
Aumento excessivo de peso:
- Erro na verificação
- Erro no cálculo da IG e IMC
- Obesidade (peso pré-gestacional)
- Edema
- Diabetes
- Polidrâmnio
- Macrossomia
- Gravidez múltipla
Aumento insuficiente de peso:
- Erro na verificação
- Erro no cálculo da IG e IMC
- Déficit alimentar
- Hiperemese gravídica
- Infecções
- Parasitoses
- Anemias
- Doenças debilitantes
Atenção!Atenção!
Ganho súbito de 
peso - superior a 
1.800 g/semana
Sinal precoce de 
edema 
Atenção!Atenção!
edema 
patológico?
Investigar níveis 
de PA
Pressão Arterial (PA)
•Ligeiramente abaixo dos níveis pré-gravídicos
•Diminui no 1º trimestre 
•Níveis mais baixos no 2º trimestre
•Elevação progressiva até aos níveis pré-gravídicos no restante 
da gravidezda gravidez
Postura influencia medida da PA
Queda da PA resultante do Tono vascular diminuído 
(menor resistência vascular sistêmica e presença da circulação placentária -sistema de 
baixa resistência)
Fonte figura: www.safp.gov.mo
VERIFICAR COM A 
PACIENTE SENTADA
Hipertensão Arterial na GestaçãoHipertensão Arterial na Gestação
• Valores iguais ou 
superiores a 140/90 superiores a 140/90 
mmHg, mantidos em 2 
ocasiões, com intervalo 
mínimo de 4 horas.
• HAS crônica: HA antes da 20ª semana ou além de 12 semanas
após o parto.
• Hipertensão gestacional: HAS após a 20ª semana, sem
proteinúria, voltando ao normal após o parto.
Classificação da Hipertensão Arterial na GestaçãoClassificação da Hipertensão Arterial na Gestação
• Pré-eclâmpsia: HA + proteinúria (>300mg/24h) após a 20ª 
semana.
• Eclâmpsia: pré-eclâmpsia + complicações.
• Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica: HA + proteinúria + 
trombocitopenia ou disfunção hepática em gestantes
hipertensas crônicas e após a 20ª semana.
Verificação da presença de edema
Quando acomete apenas a região 
perimaleolar, frequentemente está 
associado à postura da gestante, ao 
período do dia (fim), ao aumento da 
temperatura (dias quentes) e ao tipo 
de calçado utilizado pela gestante.
O edema pré-tibial é geralmente 
verificado a partir da 20ª semana 
gestacional e está associado às 
alterações que ocorrem no organismo 
materno durante a gestação: excessivo 
acúmulo generalizado de líquidos nos 
tecidos, aumento da pressão venosa nosmembros inferiores e hipoproteinemia
Vacina Anti-Tetânica (dT)
Situação vacinal da gestante Conduta
Sem nenhuma dose registrada
Iniciar o esquema vacinal o mais 
precocemente possível, independente da 
IG: 3 doses, com intervalo de 60 dias ou, 
no mínimo, 30 dias.
Com vacinação incompleta (menos de 3 
doses)
Completar as 3 doses conforme esquema
Vacinada com esquema completo. Última 
dose há mais de 5 anos. Aplicar 1 dose de reforço
Vacinada com esquema completo. Última 
dose há menos de 5 anos Gestante imunizada
Classificação de risco gestacional
Gestantes de alto risco = aquelas que apresentam maior 
probabilidade de evolução desfavorável da gravidez
Avaliação do risco em 
toda consulta de pré-
natal
Acompanhamento 
em serviço de 
referência
Redução a 
morbimortalidade
materno-infantil
Identificação 
precoce
Agilidade e 
atendimento 
prioritário
CRITÉRIOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE CRITÉRIOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE 
RISCO GESTACIONALRISCO GESTACIONAL
SERVIÇO DE REFERÊNCIA SERVIÇO DE REFERÊNCIA SERVIÇO DE REFERÊNCIA SERVIÇO DE REFERÊNCIA 
Fatores de Risco ReprodutivoFatores de Risco Reprodutivo
Características individuais e 
condições sócio-demográficas 
desfavoráveis
História Reprodutiva anterior
-Idade menor que 15 e maior que 35 anos
- Ocupação: esforço físico, carga horária, 
rotatividade de horário, exposição a agentes 
- Morte perinatal
-RN com crescimento retardado, pré-
termo, macrossomico ou malformadorotatividade de horário, exposição a agentes 
físicos, químicos e biológicos, estresse
- Situação familiar insegura e não aceitação da 
gravidez, principalmente adolescente
- Baixa escolaridade (menos de 5 anos)
- Condições ambientais desfavoráveis
- Altura menor que 1,45m
- IMC com baixo peso, sobrepeso ou obesidade
- Dependência de drogas lícitas ou ilícitas
- Condições psicológicas alteradas
termo, macrossomico ou malformado
-Abortamento habitual
- Esterelidade / Infertilidade
- Intervalo interpartal menor que 2 anos 
ou maior que 5 anos
- Nuliparidade ou multiparidade
- Síndrome hemorrágica ou hipertensiva
- Cirurgia uterina anterior
- 3 ou mais cesarianas
Fatores de Risco ReprodutivoFatores de Risco Reprodutivo
Doença obstétrica na 
gravidez atual
Intercorrências clínicas
- Desvio quanto ao crescimento 
uterino, número de fetos e volume 
de líquido amniótico
- HA
- Epilepsia
- Doenças infecciosas
- Cardiopatias
- Pneumopatias
- Nefropatias
de líquido amniótico
- Malformação fetal
- TPP e gravidez prolongada
- Ganho ponderal inadequado
- Pré-eclâmpsia/ Eclâmpsia
- Amniorrexe prematura
- Hemorragias na gestação
- Isoimunização Rh
- Óbito fetal
- Doenças infecciosas
- Doenças psiquiátricas
- Doenças auto-imunes
- Ginecopatias
- Alterações genéticas maternas
- Antecedente de TVP
- ITU de repetição ou pielonefrite
- Anemia grave
- Desnutrição severa ou obesidade mórbida
- NIC III ou suspeita de CA mama
- Nefropatias
- Endocrinopatias
- Hemopatias
OrientaçõesOrientações
• Proceder às orientações conforme IG e queixas
• Fazer perguntas abertas:
Você costuma 
comer bastante 
frutas e verduras?
Quantas vezes na 
semanas você come 
frutas e verduras?
Pág. 81 a 88
Orientação alimentar Preparação das mamas para a Preparação das mamas para a 
amamentaçãoamamentação
Preparação das mamas para a Preparação das mamas para a 
amamentaçãoamamentação
- Orientações de acordo com a idade gestacional
• Importância do aleitamento para o bebê e para a 
mãemãe
• Preparo da mama durante o pré-natal
• Como o leite é produzido
• O que fazer frente à uma mastite, fissuras, 
ingurgitamentos
MobilogramaMobilograma
• A partir de 28 semanas
• Orientações:
- Alimentar-se 1 hora ou 2 horas antes 
de começar o registro
- Em decúbito lateral esquerdo ou - Em decúbito lateral esquerdo ou 
sentada, com a mão no abdome
- Contar o número de movimentos 
fetais por 1 hora
- Se houver menos de 6 movimentos 
em 1 hora, repetir o registro
- Se persistir a diminuição dos 
movimentos, procurar a unidade de 
saúde
Relações sexuaisRelações sexuais
• Estimular o uso da 
camisinha para 
prevenção de DSTs.prevenção de DSTs.
• Contra indicado na 
ameaça de aborto 
e ameaça de parto 
prematuro.
Sinais de alerta para interromper os 
exercícios físicos durante a gestação
• Sangramento vaginal
• Dispnéia prévia ao exercício
• Tonturas
• Cefaléia• Cefaléia
• Dor torácica
• Fraqueza muscular
• Dor ou endurecimento das 
panturrilhas
• TPP
• ↓ movimentação fetal
• Saída de líquido amniótico
Álcool, fumo e outras drogas ilícitas
- Síndrome alcóolico-fetal
- RN com baixo-peso (mães - RN com baixo-peso (mães 
fumantes)
- Maconha = má-formação 
fetal de extremidades
- Cocaína , Crack = DPP 
Sinais de alerta Sinais de alerta 
• Dor em baixo ventre
• Sangramento vaginal
• Perda do tampão mucoso
• Dor abdominal
• Perda de líquido 
• Disúria• Disúria
• ↓Movimentação fetal
• Cefaléia intensa e contínua, distúrbios visuais
• Febre e calafrios
• Edema no rosto ou nas mãos, principalmente
ao acordar
• Contrações irregulares e sem progressão
Não são sinais de trabalho de parto!
Orientações sobre o partoOrientações sobre o parto
• Projeto Cegonha e Mãe Paranaense visam um melhor 
esclarecimento sobre o parto durante o pré-natal, bem 
como o hospital de referência da mulher no momento 
do parto.
• Maternidade de referência para gestantes de baixo • Maternidade de referência para gestantes de baixo 
risco em Londrina: Maternidade Municipal Lucilla
Ballalai→ (43)3339-8090.
• Orientar: como é o parto normal, quais são suas 
vantagens, quais são as indicações de cesárea, direito 
ao acompanhante na sala de parto, amamentação na 
primeira hora de vida, métodos para alívio da dor.
Orientações sobre o partoOrientações sobre o parto
• Braxton Hicks:
- Antes do trabalho de parto
- Raras até a 28ª semana
- 1 contração por hora: 30ª semana
- Intensidade de ≡ 20mmHg- Intensidade de ≡ 20mmHg
- Indolores → a mulher só sente que a barriga fica dura
- Exercem massagem sobre o feto e ativam sua circulação
• Contrações no trabalho de parto:
- Intermitentes, regulares, involuntárias e dolorosas
- Frequência de 3 a 5 contrações a cada 10 minutos
- Intensidade: 30 a 50mmHg ou fraca, média e forte
A assistência préA assistência pré--natal é o primeiro natal é o primeiro 
passo para o parto e nascimento passo para o parto e nascimento 
humanizadoshumanizados
Referências BibliográficasReferências Bibliográficas
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Londrina, PR. 2012.
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Médicas, 2002.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência Integral à Saúde da Mulher: Bases de Ação Programática. Brasília: 
Centro de Documentação, Ministério da Saúde, 1984. 26p.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Assistência pré-natal: normas e manuais técnicos/equipe de colaboração: Janine 
Schirmer...[et al]. – 3. ed. – Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde – SPS/Ministério da Saúde, 2000. 56p.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de Atenção Básica: Atenção ao Pré-natal de Baixo Risco. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2012. 316p.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Parto, Aborto e Puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2001.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Parto, Aborto e Puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da 
Saúde, 2001.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes.Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 82p.
• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 
Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual 
técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
• NEME, B. Obstetrícia básica. São Paulo, 3. ed., Sarvier, 2006.
• PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde. Natural é o parto normal: pré-natal, parto e puerpério. 3. ed., 
Curitiba: SESA, 2002.
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• REZENDE. J. de; MONTENEGRO, C.A.B. Obstetrícia Fundamental. 12ª . ed., Rio de Janeiro, Guanabara 
Koogan, 2011.
• ZIEGEL, E.E.; CRANLEY, M.S. Enfermagem obstétrica. 8 ed. Rio de Janeiro, Guanabara, 1985.
• ZUGAIB M. Obstetrícia, 2. ed. Manole, 2012.
• ZUGAIB, M.; SANCOVSKI, M. O pré-natal. 2. ed. São Paulo, Atheneu, 1994.

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