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TESTES ESPECIAIS Durante a avaliação do quadril, somente os testes que o examinador considerar necessários devem ser realizados. A maioria dos testes é realizada principalmente para a confirmação de um diagnostico ou para a definição de uma patologia. Como para todos os testes especiais, quando um teste é positivo, ele sugere fortemente a existência de algum problema. Entretanto, quando o teste é negativo, ele não necessariamente o descarta. Consequentemente, os testes especiais não devem ser considerados isoladamente, mas devem ser utilizados para apoiar a anamnese, a observação e o exame clínico (MAGGE, 2005). Hoppenfeld defende o uso convencional de teste muscular manual e teste de sensibilidade, para o exame neurológico do quadril. Para teste de sensibilidade, o fisioterapeuta deve estar ciente do padrão do dermátomo, bem como das áreas supridas pelos nervos periféricos (nervos cutâneos femorais inferiores, laterais e posteriores). Parestesias ou anestesias não costumam ser encontradas na nádega, no quadril ou na região da virilha, devido ao grau de sobreposição do dermátomo. Contudo, parestesia na região “da sela” deve ser considerada indicativa de sinal de compressão da cauda equina (DUTTON, 2006). ARTICULAÇÃO DO QUADRIL A articulação do quadril é uma articulação esferoidal multiaxial que possui estabilidade máxima por causa da inserção profunda da cabeça do fêmur no acetábulo. Além disso, o quadril, como o ombro, possui um lábio, que ajuda a aprofundá-lo e a estabilizá-lo. Ela possui uma capsula resistente e músculos muito fortes que controlam suas ações. O quadril, uma articulação já estável por cauda de sua configuração óssea, é suportado por três ligamentos fortes: o iliofemoral, o isquiofemoral e o pubofermoral. O ligamento iliofermoral é considerado o ligamento mais forte do corpo. Ele está posicionado para impedir a extensão excessiva e tem um papel importante na manutenção da postura ereta no nível do quadril. O ligamento isquiofemoral, o mais fraco desses três ligamentos fortes, retrai fortemente na extensão, ajudando a estabilizar o quadril em extensão. O ligamento pubofermoral impede a abdução excessiva do fêmur e limita a extensão. Os três ligamentos também limitam a rotação interna do fêmur (MAGGE, 2005). Os músculos que atuam na articulação do quadril podem ter ações adicionais sobre a coluna ou joelho. O psoas maior passa desde a coluna lombar até o trocânter menor do fêmur. Além de flexionar o quadril ele também flexiona a coluna lombar. O Glúteo máximo, o músculo mais volumoso do corpo, forma uma barreira de tecido mole para proteger o quadril posterior e as grandes estruturas neurovasculares da região das nádegas. Situados profundamente em relação ao glúteo máximo diversos músculos menores, que atuam para rodar externamente essa articulação ficam situados no quadril posterior. O músculo iliopsoas passa anterior a articulação do quadril e atua juntamente com o reto da coxa, sartório, tensor da fáscia lata, e adutores anteriores do quadril para criar um potencial de flexão do quadril contra forte resistência (EVANS, 2003). A inervação do quadril obedece a lei de Hilton, que afirma que uma articulação é inervada pelos mesmos nervos que inervam os músculos atuantes sobre ela. Assim, ramos de nervos femoral, ciático, obturador e glúteos superior e inferior inervam a articulação do quadril. O esclerótomo de referência para articulação do quadril é geralmente considerado como sendo de L3. A inervação cutânea do quadril, da nádega e da coxa pode ser referenciada aos nervos periféricos ou aos dermátomos (EVANS, 2003). TESTES PARA CONTRATURAS MUSCULARES TESTE DE THOMAS - avaliar a presença de contratura em flexão do quadril, comprometendo o iliopsoas. Procedimentos: 1- Paciente em decúbito dorsal e a coxa é flexionada junto com o joelho flexionado sobre o abdome. 2- A coluna lombar do paciente normalmente deve achatar-se ou flexionar-se. Posição inicial Posição final Considerado resultado positivo: Se a coluna mantiver uma lordose, o teste é positivo e indica contratura em flexão do quadril como por causa de um músculo iliopsoas encurtado. TESTE DE PHELP – avaliar a presença de encurtamento do músculo grácil. Procedimentos: 1- O paciente em decúbito ventral, os joelhos estão estendidos e as coxas se encontram maximamente abduzidas; 2- Dor e resistência devem ser usadas como critérios de avaliação máxima; 3- Os joelhos do paciente são flexionados bilateralmente em ângulo reto; 4- O examinador observa se a manobra permite mais abdução do quadril. Posição inicial Posição final Considerado resultado positivo O teste é considerado resultado positivo se a flexão de joelhos aumentar ou se a extensão dos joelhos diminuir a abdução dos quadris. TESTE DE OBER – avaliar a presença de encurtamento do Trato iliotibial. Procedimento: 1- Paciente em decúbito lateral sobre o quadril e a coxa não afetados; 2- O examinador coloca a mão sobre a pele para estabilizá-la e segura o tornozelo do paciente levemente com a outra mão, mantendo o joelho flexionado em ângulo reto; 3- A coxa é abduzida e estendida no plano coronal do corpo. Posição inicial Posição final Considerado resultado positivo Na presença de encurtamento do trato iliotibial, a perna permanecerá abduzida; o grau de abdução depende da quantidade de contratura presente. TESTE DE ELY- tem por objetivo detectar contraturas do músculo reto femoral. Procedimento: 1- Paciente em decúbito ventral na mesa de exame, com os joelhos estendidos; 2- O examinador flexiona passivamente o joelho do lado a ser testado; Posição inicial Posição final Considerado resultado positivo: Na presença de tensão do m. reto femoral, a flexão passiva total do joelho provoca flexão involuntária no quadril, com consequente elevação das nádegas da mesa de exame. TESTE DO PIRIFORME- tem por objetivo detectar tensão ou tendinite no músculo piriforme. Procedimento: 1- Paciente em decúbito lateral, com o lado a ser examinado voltado para cima; 2- O quadril do paciente é flexionado a 45°, com os joelhos flexionados em cerca de 90°; 3- O examinador estabiliza a pelve do paciente com uma das mãos para impedir a rotação pélvica. A seguir, o examinador, com a outra mão, empurra o joelho flexionado em direção ao solo, fazendo uma rotação medial do quadril. Posição inicial Posição final Considerado positivo: Essa manobra causa estiramento do músculo piriforme e provoca dor quando o musculo está tenso ou afetado por tendinite. TESTES ARTICULARES TESTE DE PATRICK - avaliar condições patológicas intracapsulares do quadril (artrite ou infecções). Procedimentos: 1- Paciente em decúbito dorsal e o examinador segura o tornozelo e o joelho flexionado; 2- A coxa é flexionada, abduzida, rodada externamente e estendida (FABERE). Posição inicial Posição final Considerado resultado positivo Dor no quadril durante a manobra, particularmente com a abdução e rotação externa, constitui um sinal positivo de uma condição patológica do quadril. TESTE DE JANSEN – avaliar a presença de osteoartrite da articulação do quadril. Procedimentos: 1- Paciente deitado em decúbito dorsal, o examinador flexiona e roda externamente o quadril afetado, cruzando o tornozelo do paciente sobre o joelho contralateral.Posição inicial Posição final Considerado resultado positivo O teste é considerado positivo quando é impossível completar o movimento. TESTE DA TELESCOPAGEM DO QUADRIL – avaliar a presença de luxação congênita da articulação do quadril. Procedimentos: 1- Paciente deitado em decúbito dorsal, quadril e joelho flexionado a 90°; 2- O fêmur é empurrado para baixo na direção da mesa de exame e em seguida puxado para cima afastando-se da mesa. Posição inicial Posição final¹ Posição final² Considerado resultado positivo Se o teste for positivo, é observada uma nítida ação de pistão do quadril. TESTE DE TRENDELENBURG – avaliar a estabilidade do quadril e a capacidade dos abdutores do quadril (glúteo médio e glúteo mínimo) para estabilizar a pelve sobre o fêmur. Procedimentos: 1- O paciente fica em pé sobre a perna correspondente ao comprometimento e eleva o outro pé e a outra perna para flexão da coxa e flexão do joelho. Posição final Considerado resultado positivo Se o teste for positivo, a crista ilíaca será alta no lado de apoio em um só pé e baixa no lado da perna elevada. TESTE DE FULCRO- usado para testar a presença de fratura por estresse da diáfise femoral. Procedimento: 1- Paciente sentado com seus joelhos dobrados sobre a borda da mesa de exame com e os pés livres; 2- Uma toalha enrolada firme é colocado sob a coxa envolvida; 3- O examinador aplica pressão suave ao dorso no joelho. Posição inicial Posição final Considerado positivo: Quando o paciente relatar ou demonstrar apreensão quando o fulcro do braço é colocado sob o local da fratura. TESTE DE ORTOLANI- identifica deslocamento congênito do quadril em lactentes. Procedimento: 1- O lactente é posicionado em decúbito dorsal com os quadris fletidos a 90° e joelhos totalmente fletidos; 2- O examinador segura as pernas dos lactentes de modo que seus polegares posicionem-se na parte medial das coxas e dos dedos na parte lateral das coxas do lactente; 3- As coxas são abduzidas delicadamente, e o examinador aplica uma força leve nos trocanteres maiores com os dedos de cada mão. Considerado positivo: O examinador sentirá resistência a cerca de 30° de abdução e, se houver deslocamento, sentirá um estalido na redução do deslocamento. TESTE DE GALEAZZI- detecta deslocamento unilateral congênito do quadril em crianças. 1- A criança é posicionada em decúbito dorsal com os quadris fletidos a 90° e os joelhos completamente fletidos. Considerado positivo: Se um joelho estiver mais alto que o outro SINAL DE GAUVAIN – avaliar artrite turbeculosa da articulação do quadril ou osteonecrose da cabeça do femoral iniciada em adultos. Procedimentos: 1- Paciente em decúbito dorsal ou em lateral com a coxa afetada estendida; 2- O examinador cuidadosamente roda a coxa internamente e externamente. Posição inicial Posição final¹ Posição final² Considerado resultado positivo O sinal é positivo se uma contração dos músculos abdominais é notada no mesmo lado que está sendo manobrado. TESTE DA QUEDA PÉLVICA- avaliar a estabilidade do quadril. Procedimento: 1- O paciente coloca um pé sobre um banco de 20 cm ou um degrau para ficar de pé ereto; 2- Abaixa a perna que não está sustentando o peso. Posição inicial Posição final Considerado resultado positivo: Presença de compensações como: abdução do braço, movimento anterior ou pélvico ou flexão do tronco, adução ou rotação externa do quadril que está sustentando o peso; indicam quadril instável ou rotadores externos fracos. TESTE DE CRAING- utilizado para avaliar a anteversão/retroversão femoral. 1- O paciente é posicionado em decúbito ventral com o joelho flexionado em 90°; 2- O fisioterapeuta gira o quadril em amplitudes totais de rotação interna e externa, enquanto apalpa o trocanter maior e determina o ponto de amplitude no qual o mesmo é lateralmente proeminente. Posição inicial Posição final¹ Posição final² Considerado positivo: Se o ângulo for maior do que 8 a 15° na direção da rotação interna quando medido da vertical e do eixo longo da tíbia, o fêmur é considerado como estando em anteversão. TESTE DE DISTRAÇÃO DA FOVEA – avalia Posição inicial Posição final TESTE DE TRAÇÃO DA FOVEA – Posição inicial Posição final TESTE DE McCarthy - Posição inicial Posição final¹ TESTE NEURAL SINAL DE GUILLAND – avaliar a presença de irritação meníngea. Procedimentos: 1- Paciente em decúbito dorsal com as pernas estendidas sobre a mesa; 2- O examinador irrita firmemente (pinça com força) um dos músculos quadríceps. Posição inicial Posição final Considerado resultado positivo Se o sinal estiver presente ocorre uma flexão forte do quadril e do joelho opostos. TESTE DE SLUMP— avaliar a medula espinhal e suas raízes nervosas. Procedimento: 1- Paciente sentado na borda da mesa de exame com os membros inferiores sustentados, os quadris em posição neutra e as mãos atrás das costas. 2- Paciente flexiona as colunas torácica e lombar para frente enquanto o examinador mantem sua cabeça em posição neutra. 3- O examinador pressiona para baixo sobre os ombros enquanto o paciente mantem a cabeça em posição neutra. 4- O paciente flexiona a cabeça e o examinador aplica cuidadosamente uma sobrepressão sobre a coluna cervical. 5- O examinador estende o joelho do paciente e dorso-flexiona o pé. 6- Paciente estende a cabeça. Posição inicial Posição final¹ Posição final³ Considerado resultado positivo Quando o joelho estende mais o sintoma diminui com a extensão do pescoço o posicionamento do paciente aumenta seus sintomas. AVALIAÇÃO MOTORA DO NERVO OBTURADOR – Nesta manobra há participação em menor escala do músculo quadríceps femoral. 1. Com o paciente em decúbito dorsal e o membro inferior flexionado e lateralizado; 2. Pedir ao paciente para fazer a aduzir a coxa. Posição inicial Posição final Considerado positivo: Se a manobra for difícil, há bloqueio parcial. Testes Musculares Músculos Abdutores O músculo glúteo médio é o principal abdutor do quadril, enquanto o m. tensor da fáscia a lata e o glúteo mínimo atuam como abdutores auxiliares. Todos os s três músculos são inervados pelo nervo glúteo superior. A força de adução do quadril é testada de preferência com o paciente em decúbito lateral, sobre o lado oposto, com os quadris e joelhos estendidos. Pede-se a o paciente abduzir o membro a partir da mesa de exame. A seguir, o examinador exerce pressão contra o membro, aproximadamente no nível do joelho, pedindo ao paciente que resista à sua tentativa de retornar o membro para a mesa. No paciente normal, o examinador deve ter muita dificuldade e superar a força muscular d abdução do paciente. A fraqueza de abdução constitui uma sequela comum de artrite da articulação de quadril Posição inicial Posição final¹ Posição final² Músculos Adutores A força de adução do quadril é proporcionada pelo m. pectínio, m. adutor longo, m. adutor curto, m. adutor magno e grácil. A inervação desses músculos é feita primariamente através do nervo obturador, apesar deo nervo isquiático (ciático) contribuir para a inervação do adutor magno. O teste dos músculos adutores do quadril contra a gravidade e incomodo, visto que o paciente deve deitar-se sobre o quadril a ser testado. Por conseguinte, os adutores são habitualmente testados com o paciente em decúbito dorsal na mesa de exame, estando os quadris e joelhos totalmente estendidos. A seguir, o examinador faz uma abdução passiva do membro a testar pede ao paciente que procure aduzir o membro para a linha mediana com máxima força possível enquanto o examinado exerce resistência. Embora o grupo muscular adutor não seja tão forte quanto o grupo abdutor, o examinador mesmo assim deve ter alguma dificuldade em resistir adução de quadril de um paciente normal. Uma alternativa para este teste seria com o paciente na mesma posição porém com o joelho flexionado, dando ênfase aos demais músculos adutores com exceção do m. grácil. Posição inicial Posição final¹ Posição final² Músculos Flexores A força de flexão do quadril é proporcionada primariamente pelo músculo iliopsoas, auxiliado pelo m. reto femoral e m. sartório. Todos esses músculos são inervados pelo nervo femoral, exeto a porção psoas do iliopsoas, que é inervada diretamente pelas segunda e terceira raízes nervosas lombares. A força de flexão de quadril pode ser testada de mais de uma maneira. Para ressaltar a contribuição do m. iliopsoas, a força de flexão pode ser realizada com o paciente sentado na borda da mesa de exame, com ambos os quadris e joelhos flexionados. A seguir, pede-se ao paciente levantar a coxa da mesa mantendo o joelho em flexão. O examinador exerce uma pressão para baixo sobre o joelho do paciente, enquanto este procura oferecer uma resistência máxima à pressão do examinador. Em pacientes normais, observa-se uma considerável resistência, embora o examinador deva ser capaz de superar a força do m. iliopsoas. A força de flexão do quadril também pode ser testada com o joelho em extensão. Nesse caso, o paciente em decúbito dorsal na mesa de exame, com o quadril e joelho totalmente estendidos. A seguir, pede-se ao paciente que execute uma elevação ativa do membro estendido, levantando da mesa o membro a ser testado, enquanto mantém o joelho em extensão. Nesse caso também, o examinador exerce uma pressão para baixo contra a perna do paciente, enquanto este procura resistir à pressão exercida. Nessa posição, o examinador deve ser capaz de superar a força de um paciente normal com alguma dificuldade. Essa manobra produz uma força compressiva significativa através da articulação do quadril, podendo provocar dor na presença de patologia do quadril. Se for considerado necessário, o paciente pode flexionar o quadril e o joelho contralaterais para estabilizar a pelve e remover o estresse sobre a região lombar durante essa manobra. Posição inicial¹ Posição final¹ Posição inicial² Posição final² Músculos Extensores O m. glúteo máximo é o principal extensor do quadril. Como os músculos posteriores da coxa cruzam tanto o quadril quanto o joelho, eles também funcionam como extensores auxiliares do quadril. O m. glúteo máximo é inervado pelo nervo glúteo inferior, enquanto os músculos posteriores da coxa são inervados pelo nervo isquiático. A força de extensão de quadril é testada com o paciente em decúbito ventral na mesa de exame, estando o joelho em flexão ou extensão. Se o joelho do paciente estiver flexionado a 90°, os músculos posteriores da coxa estarão relaxados, e o teste tende a isolar o m. glúteo máximo. Pede- se ao paciente levantar a coxa da mesa de exame, mantendo o joelho em flexão. A seguir, o examinador exerce uma pressão para baixo sobre a região distal da coxa do paciente, procurando fazer a coxa retornar sobre a mesa de exame, enquanto o paciente deve oferecer uma resistência máxima. No paciente normal, o examinador deve ter dificuldade em superara força do m. glúteo máximo. Quando esse teste é efetuado par avaliar a presença de tendinite do glúteo máximo, é frequentemente denominado teste de Yeoman. Na presença de tendinite do m. glúteo máximo, esse teste deve reproduzir a dor do paciente. A extensão ativa do quadril também pode ser testado com o joelho estendido, se for desejada uma maior participação dos músculos posteriores da coxa. Posição inicial¹ Posição final¹ Posição final² Músculos Rotadores Externos A rotação externa de quadril é realizada por músculos relativamente mais profundos como o m. Piriforme, m. Quadrado femoral, m. Gêmeo superior, m. Gêmeo inferior, m. Obturador externo e m. Obturador interno que são inervados pelas raízes de L3 a S2, sendo auxiliados por músculos como Sartório e parte posterior do m. glúteo médio. Estes músculos são testados em conjunto, com o paciente sentado com os joelhos flexionados e na beirada da maca, o paciente faz a rotação externa do quadril e o terapeuta exerce uma resistência à nível de maléolo medial. O teste pode ser realizado com o paciente em decúbito ventral, joelhos flexionados, onde o paciente faz a rotação externa contra a resistência, no mesmo local do teste anterior, do terapeuta. Posição inicial Posição final Músculos Rotadores Internos De modo geral, não existe um músculo específico para a rotação interna do quadril. Sabe-se que esta função é realizada como ação secundária dos músculos adutores do quadril, parte anterior do glúteo mínimo e médio e tensor da fáscia lata. Para esta função, eles podem ser testados com o paciente sentado na borda da mesa, joelhos flexionados, o paciente faz a rotação interna contra a resistência do terapeuta à nível de maléolo lateral. Do mesmo modo que a rotação externa, podem ser testados de decúbito ventral, joelhos flexionados e o paciente faz a rotação interna contra a resistência do terapeuta a nível de maléolo lateral. Posição inicial Posição final REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. São Paulo, SP: Artmed, 2006. REIDER, Bruce. O exame físico em ortopedia. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2001. BUTLER, David S.. Mobilização do sistema nervoso. Barueri, SP: Manole, 2003. EVANS, Ronald C.. Exame físico ortopédico: ilustrado . 2. ed. Manole, 2003. MAGEE, David J.. Avaliação Musculoesquelética. 4. ed. Manole, 2005.
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