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Desenvolvimento embrionário até a 8ª semana
FECUNDAÇÃO (AMPOLA) – CAMINHAR PELA TUBA (JÁ ATINGINDO EM MÉDIA 30 CÉLULAS) – CHEGA AO ÚTERO (SE TORNA BLASTOCISTO)
! A zona pelúcida parece agir não deixando o embrião se aderir a tuba para não gerar uma gravidez ectópica. Quando chega no útero; porém; a ZP desagrega-se.
1 SEMANA: 
-fecundação
-formação do zigoto
-clivagem: divisões do zigoto ainda dentro da ZP
- compactação (9 células) -> formação da mórula (12 a 32 blastômeros) -> blastocisto (surge com a cavidade blastocística).
-inicia a implantação (estágio de blastocisto)
-surge o hipoblasto
Blastocisto: 
Duas camadas:
 - Trofoblasto (após a implantação rapidamente se divide em citotrofoblasto – camada de células mononucleadas - e sinciciotrofoblasto)
 - Embrioblasto (surge o hipoblasto em sua superfície voltada para a cavidade blastocística)
 - 
2 SEMANA:
- Completa-se a implantação do blastocisto (por invasão do sincício)
-Do embrionário surge o disco embrionário bilaminar composto por epiblasto (voltado p cavidade amniótica) e hipoblasto (voltado para a antiga cavidade blastocística que tornou-se cavidade exocelômica e então torna-se saco vitelino primitivo).
-Forma-se o âmnio (por diferenciação das células epiblásticas) e a cavidade amniótica. 
-Forma-se o saco vitelino primitivo
-Forma-se o pedículo de conexão
-Forma-se o saco coriônico.
-Formação do mesoderma extraembrionário (que cobre amnio e saco vitelino) pelas células do saco vitelino. 
-Surgem lacunas com sangue materno e restos de glandulas uterinas (embriotrofo – fornece nutriente ao embrião por difusão) no sinciciotrofoblasto. Isso possibilita circulação utero-placentária primitiva. Posteriormente esses lacunas se unem formando as redes lacunares; que são os primórdios dos espaços intervilosos da placenta. O sangue materno flui livremente por essas redes.
- Com a implantação ocorre a reação decidual (as células endometriais começam a armazenar glicogenio e lipídeos e tornam-se células deciduais; que proporcionam um bom ambiente para o embrião)
- o mesoderma extraembrionário cresce e em seu interior surge o celoma extra embrionario; envolvendo amnio e saco vitelino (exceto no pediculo)
-com o crescimento do celoma extraembrionário o saco vitelino primitivo diminui e torna-se saco vitelino secundário (que também pode ser chamado de vesícula umbilical); que não contém vitelo; mas pode estar relacionado a passagem de nutriente ao embrião.
-surgem vilosidades coriônicas por proliferação das células citotrofoblásticas; elas são o primeiro estágio no desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta.
-o celoma extraembrionário divide o mesoderma extraembrionário em:
 Mesoderma somático extraembrionário: reveste o trofoblasto e amnio.
 Mesoderma esplâncnico extraembrionário: envolve o saco vitelino ou vesícula umbilical.
- mesoderma somático extraembrionário + trofoblasto = córion (dentro do qual o embrião com o sacos vitelinos e amnióticos estão suspensos pelo pedículo).
- celoma extraembrionário cavidade coriônica 
3 SEMANA:
-inicia a morfogênese (desenvolvimento da forma corporal)
-ocorre a gastrulação: transformação do disco embrionário bilaminar em disco embrionário trilaminar; precursor de todos os tecidos embrionários. Durante esse período o embrião e chamado de gástrula.
 formação da linha primitiva: formada por uma linha espessada que surge no epiblasto. Ela resulta da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. Enquanto a linha primitiva se alonga pela adição de células na sua parte caudal; a sua parte cranial prolifera e forma o nó primitivo. Ao mesmo tempo se forma o sulco primitivo e ao redor do nó; a fosseta primitiva; ambos pela invaginação de células do epiblasto.
 formação do mesênquima e mesoderma: pouco tempo depois do aparecimento da linha primitiva; algumas células saem dela e formam o mesênquima; cujas células são ameboides e fagocitárias. São elas quem formarão a maioria dos tecidos conjuntivos do corpo humano. Parte do mesênquima forma o mesoblasto que formará o mesoderma embrionário. Outra parte das células mesenquimais migram amplamente pois são pluripotentes. 
 formação do endoderma: as células mesenquimais ao saírem da linha primitiva empurram o hipoblasto para baixo e ele dará origem ao endoderma.
 formação do ectoderma: as células que permanecem no antigo epiblasto agora formarão o ectoderma. 
- formação do processo notocordal: algumas células mesenquimais migram do nó e da fosseta primitiva formando o processo notocordal; cuja luz é o canal notocordal. Esse processo cresce cefalicamente (de onde ficou o nó e a fosseta) entre o endoderma e o ectoderma até alcançar a placa pré-cordal (pequena área circular onde o ectoderma e o endoderma estão em contato e é o primórdio de uma membrana bucofaríngea). 
O mesênquima pré-cordal dará origem as células que formarão a notocordal.
 Algumas células mesenquimais migram cefalicamente formando o mesoderma cardiogênico onde o primórdio do coração começa a se desenvolver do fim da 3ª semana.
Caudalmente a linha primitiva também há uma área circular chamada membrana cloacal; que indica o futuro local do ânus. 
-formação da notocorda: o processo notocordal se alonga pela chegada de células da fosseta primitiva e adquire sua luz; o canal notocordal. 
O processo notocordal é agora um tubo que se estende do nó primitivo até a placa pré-cordal. A parte ventral do processo notocordal se funde com o endoderma subjacente (assoalho do processo) e ambas as camadas começam a degenerar; havendo comunicação entre o canal notocordal e o saco vitelino e momentânea comunicação entre o âmnio e o saco vitelino pelo canal neuroentérico. O remanescente do processo notocordal (agora sem assoalho) é a placa notocordal; achatada e com um sulco. As células desta placa se proliferam e ela se dobra; dando origem a notocorda; que cresce caudalmente.
Assim; a notocorda separa-se do endoderma do saco vitelino; que volta a ser uma camada contínua.
A notocorda se estende da membrana bucofaríngea ao nó primitivo. Ela induz o ectoderma que está acima dela a se espessar; formando a placa neural (primórdio do SNC)
A notocorda degenera e desaparece quando os corpos vertebrais se formam. Porém; ela é muito importante; pois: define um eixo primitivo ao embrião e lhe da certa rigidez; fornece sinais necessários para a formação do esqueleto axial e SNC e ainda contribui para a formação dos discos intervertebrais.
-formação do alantoide: surge como uma evaginação em forma de salsicha da parede caudal do saco vitelino. Ele não se desenvolve bem no ser humano, mas seu mesoderma serve para formação de alguns vasos sanguíneos da placenta; e alguns vasos sanguíneos do alantoide tornam-se artérias umbilicais. 
-neurulação: processos envolvidos na formação do placa neural e das pregas neurais; como também no fechamento destas para formar o tudo neural. A formação da placa neural ocorre pelo espessamento do ectoderma acima da notocorda. O ectoderma da placa neural dá origem ao SNC além de outras estruturas. Por volta do 18º dia a placa neural se invagina formando o sulco neural com pregas neural em ambos os lados. Essas pregas se aproximam formando o tubo neural.
O tudo neural logo se separa do ectoderma da superfície; este cresce acima do tubo formando o dorso do embrião e se diferenciará em epiderme da pele. 
Com a formação do tubo neural algumas células neuroepidérmicas de separam formando a crista neural entre a neuroepiderme e o tubo neural. As células da crista neural também podem se separar; migrando pelo mesênquima e originando várias estruturas como as bainhas de proteção do cérebro.
-formação dos somitos: durante a formação do tubo neural; o mesoderma ao lado se prolofera para formar o mesodermaparaxial (que é uma coluna longitudinal e espessa). Cada coluna de mesoderma paraxial está ao lado de um mesoderma intermediario; este; fica delgado para formar o mesoderma lateral.
 Próximo ao fim da 3ª semana o mesoderma paraxial se diferencia em somitos; que são estruturas cuboides em cada lado do tubo em desenvolvimento. O 1 par de somitos aparece próximo a extremidade cranial no fim da 3 semana. Os pares sequentes saem em sequência céfalo-caudal. Os somitos são origem a maior parte do esqueleto axial e dos músculos ao redor; além de formarem a derme da pele. 
 Somatopleura 
- desenvolvimento do celoma intraembrionário: surge como espaços pequenos e isolados no mesoderma lateral e cardiogênico. Tais espaços se unem formando o celoma embrionário. Ele divide o mesoderma em: somatopleura (camada somática ou parietal continua com o mesoderma que cobre o âmnio) e esplancnopleura (camada visceral contínua com o mesoderma extraembrionário que cobre a vesícula umbilical). A somatopleura e a ectoderma formam a parede do corpo do embrião; enquanto a esplancnopleura e a endoderme formam a parede do intestino do embrião.
-desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular: no fim da 2ª semana a nutrição do feto ainda é feita pelo sangue da mãe por difusão através do córion; celoma extraembrionário e vesícula umbilical. A formação do sistema cardiovascular está ligada a uma necessidade de oxigênio e nutrientes para o embrião. A formação do sistema vascular do embrião envolve 2 processos: a vasculogênese (formação de novos vasos pela junção de angioblastos) e angiogênese (formação de novos vasos pela ramificação dos vasos já existentes). A vasculogênese pode ser descrita:
 Células mesenquimais se diferenciam em precursoras de células endoteliais; os angioblastos e formam grupos de células angiogênicas; as ilhotas sanguíneas, que são associadas ao saco vitelino ou cordões endoteliais do embrião. 
 Dentro das ilhotas são formadas cavidades chamadas de fendas intercelulares.
 Angioblastos se achatam formando o primórdio de células endoteliais que se dispõe em torno das cavidades formando o primórdio do endotélio. 
 As cavidades se fundem formando redes de canais endoteliais.
 Vasos se espalham por áreas adjacentes.
 As células sanguíneas desenvolvem-se a partir de células endoteliais dos vasos à medida que eles se desenvolvem nas paredes do saco vitelino e do alantoide, no fim da terceira semana. A formação do sangue (hematogênese) só começa na quinta semana. Ela ocorre primeiro em várias partes do mesênquima do embrião, principalmente no fígado, e, mais tarde, no baço, na medula óssea e nos linfonodos. Os eritrócitos fetais e adultos derivam de diferentes células progenitoras hematopoiéticas (hemangioblastos). As células mesenquimais que circundam os vasos sanguíneos endoteliais primitivos diferenciam-se nos elementos musculares e conjuntivos dos vasos.
 O coração e os grandes vasos formam-se de células mesenquimais da área cardiogênica. Durante a terceira semana, forma-se um par de canais longitudinais revestidos por endotélio; os tubos cardíacos endocárdicos; que se fundem, formando o tubo cardíaco primitivo. O coração tubular une-se a vasos sanguíneos do embrião, do pedículo, do córion e do saco vitelino, para formar o sistema cardiovascular primitivo. No fim da terceira semana, o sangue circula e o coração começa a bater no 21º ou 22º dia. O sistema cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos que alcança um estado funcional. Os batimentos cardíacos embrionários podem ser detectados por ultrassonografia usando a tecnologia de Doppler, durante a quinta semana, cerca de 7 semanas depois do último período menstrual normal. 
- desenvolvimento das vilosidades coriônicas: Pouco depois da formação das vilosidades coriônicas primárias, no fim da segunda semana, elas começam a ramificar-se. No início da terceira semana, o mesênquima penetra as vilosidades primárias formando um eixo central de tecido mesenquimal. Nesse estágio, as vilosidades — vilosidades coriônicas secundárias — recobrem toda a superfície do saco coriônico. 
Algumas células mesenquimais das vilosidades logo se diferenciam em capilares e células sanguíneas. Quando vasos sanguíneos se tornam visíveis nas vilosidades, elas são chamadas de vilosidades coriônicas terciárias. Os capilares das vilosidades coriônicas fundem-se, formando redes arteriocapilares, as quais logo se conectam ao coração do embrião através de vasos que se diferenciam no mesênquima do córion e no pedículo do embrião. No fim da terceira semana, o sangue do embrião começa a fluir lentamente através dos capilares das vilosidades coriônicas. Oxigênio e nutrientes do sangue materno presente no espaço interviloso difundem-se através das paredes das vilosidades e penetram o sangue do embrião.
Dióxido de carbono e resíduos difundem-se do sangue nos capilares fetais para o sangue materno, através da parede das vilosidades. Concomitantemente, células do citotrofoblasto das vilosidades coriônicas proliferam e se estendem através do sinciciotrofoblasto, formando uma capa citotrofoblástica, que, gradualmente, envolve o saco coriônico e o prende ao endométrio. As vilosidades que se prendem aos tecidos maternos através da capa citotrofoblástica constituem as vilosidades-tronco (vilosidades de ancoragem). As vilosidades que crescem dos lados das vilosidades-tronco constituem as vilosidades terminais. E através das paredes das vilosidades terminais que se dá a maior parte das trocas de material entre o sangue da mãe e do embrião. As vilosidades terminais são banhadas por sangue materno do espaço interviloso, que é trocado continuamente.
4 SEMANA
! Todas as principais estruturas internas e externas se estabelecem da 4ª à 8ª semana. No final deste período, os principais sistemas de órgãos já começaram a se desenvolver; entretanto, o funcionamento da maioria deles é mínimo, com exceção do sistema cardiovascular. Com a formação dos tecidos e órgãos, a forma do embrião muda, e, no final da oitava semana, o embrião apresenta um aspecto nitidamente humano. Como os tecidos e órgãos estão diferenciando-se rapidamente durante o período da 4ª à 8ª semana, a exposição de embriões a teratógenos durante este período pode causar grandes anomalias congênitas.
!Fases do desenvolvimento embrionário: crescimento (envolve divisão celular e elaboração de produtos celulares); morfogênese (desenvolvimento da forma, do tamanho ou de outras características de um órgão em particular ou parte do corpo; é um processo elaborado durante o qual ocorrem muitas interações complexas, em uma sequência ordenada); e diferenciação (maturação dos processos fisiológicos; que resulta na formação de tecidos e órgãos capazes de executar funções especializadas).
!Dobramento do embrião: a velocidade de dobramento nas laterais é menor do que a velocidade de crescimento do embrião no seu eixo longitudinal; embora aconteçam ao mesmo tempo. Também; nesse período; o saco vitelino vai se “separando” no embrião.
O dobramento ventral do embrião produz as pregas cefálicas e caudais; que induzem o dobramento do embrião em direção ventral. No inicio da 4ª semana a prega neural torna-se mais espessa; sendo o primórdio do encéfalo. Inicialmente, o encéfalo em desenvolvimento se projeta dorsalmente na cavidade amniótica. Posteriormente, o encéfalo anterior em desenvolvimento cresce em direção cefálica, além da membrana bucofaríngea, e coloca-se sobre o coração em desenvolvimento. Simultaneamente, o septo transverso, o coração primitivo, o celoma pericárdico e a membrana bucofaríngea se deslocam na superfície ventral do embrião. Durante o dobramento longitudinal, parte do endoderma do saco vitelino é incorporada no embrião, formando o intestino anterior (primórdio da faringe, do esôfago); que se situa entre encéfalo e coração.
A prega cefálica também influencia a formação do celoma embrionário(primórdio das cavidades do corpo). Antes do dobramento, o celoma é uma cavidade achatada, em forma de ferradura. Depois do dobramento, o celoma pericárdico localiza-se ventralmente ao coração e cefálico ao septo transverso. Neste estágio, o celoma intraembrionário comunica-se livremente, por ambos os lados, com o celoma extraembrionário. 
O dobramento da extremidade caudal do embrião resulta, basicamente, do crescimento da parte distai do tubo neural. Com o crescimento do embrião, a eminência caudal se projeta sobre a membrana cloacal (futura região do ânus). Durante o dobramento, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada ao embrião, formando o intestino posterior (primórdio do cólon descendente). A porção terminal do intestino anterior logo se dilata levemente e forma a cloaca (primórdio da bexiga e do reto). 
O pedículo do embrião (primórdio do cordão umbilical) prende-se à superfície ventral do embrião, e a alantóide — um divertículo do saco vitelino — é parcialmente incorporado ao embrião. O dobramento lateral do embrião leva à formação das pregas laterais direita e esquerda. O dobramento lateral é resultado do rápido crescimento da medula espinhal e dos somitos. Os primórdios da parede ventrolateral dobram-se em direção ao plano mediano, deslocando as bordas do disco embrionário ventralmente, formando um embrião grosseiramente cilíndrico. Com a formação das paredes abdominais, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada ao embrião, formando o intestino médio (primórdio do intestino delgado). Entretanto, inicialmente há uma ampla comunicação entre o intestino médio e o saco vitelino; mas, depois do dobramento lateral, esta comunicação é reduzida, formando o pedículo vitelino. A região de ligação do âmnio com a superfície ventral do embrião fica, também, reduzida a uma região umbilical relativamente estreita. Com a transformação do pedículo do embrião no cordão umbilical, a fusão ventral das pregas laterais reduz a região de comunicação entre as cavidades celômicas intraembrionário e extraembrionárias a uma comunicação estreita. A medida que a cavidade amniótica se expande e oblitera a maior parte do celoma extraembrionário, o âmnio passa a formar o revestimento epitelial do cordão umbilical. 
!Derivados das camadas germinativas:
 Ectoderma: sistema nervoso central e periférico; epitélios sensoriais de olho; orelha e nariz; a epiderme e seus anexos; às glândulas mamárias, à hipófise, às glândulas subcutâneas e ao esmalte dos dentes. Ainda; as células da crista neural, derivadas do neuroectoderma, dão origem às células dos gânglios espinhais, do crânio e gânglios autônomos; às células que formam as bainhas do sistema nervoso periférico; às células pigmentares da epiderme; aos tecidos musculares, tecidos conjuntivos e ossos que se originam dos arcos faríngeos; à medula da suprarrenal e às meninges (coberturas) do encéfalo e da medula espinhal.
 Mesoderma: tecido conjuntivo; cartilagem; osso; músculos estriados e lisos; coração, vasos sanguíneos e linfáticos; rins; ovários e testículos; duetos genitais; membranas serosas que revestem as cavidades do corpo (pericárdicas; pleurais e peritoneais); o baço; e ao córtex das suprarrenais.
 Endoderma: revestimento epitelial dos tratos gastrointestinal e respiratório, ao parênquima das tonsilas, das glândulas tireoide e paratireoides, do timo, do fígado e do pâncreas, ao revestimento epitelial da bexiga e maior parte da uretra e ao revestimento epitelial da cavidade timpânica, do antro do tímpano e da tuba faringotimpânica (auditiva). 
 - no inicio o embrião é quase reto e possuiu de 4 a 12 somitos
- por causa das pregas caudal e cefálica o corpo do embrião começa a curva
-surgem os primeiros batimentos cardíacos em um coração que forma uma grande saliência ventral
-surge o primórdio dos olhos (placóides cristalinos) e orelhas (fossetas óticas)
-há o fechamento do neuroporo rostral 
-surgem os broto dos braços
-rudimentos de muitos sistemas já surgem; especialmente o cardiovascular
-no fim o neuroporo caudal está se fechando
5 SEMANA
-poucas mudanças na forma do corpo; mas a cabeça cresce mais do que o resto do corpo
-a face entra em contato com a proeminência cardíaca (dobramento)
-as cristas mesonéfricas indicam o local dos rins mesonéfricos (órgãos provisórios nos seres humanos)
6 SEMANA
-reflexos ao toque
-crescimento dos cotovelos; das placas das mãos e dos raios digitais (primórdios dos dedos)
-movimentos espontâneos e involuntários como contrações musculares
-desenvolvimento dos membros superiores e inferiores respectivamente
-saliência auricular meato acústico externo pavilhão auricular em forma de concha
-olhos bem evidentes com pigmentação da retina
-cabeça muito maior em relação ao corpo
-tronco e pescoço começam a se endireitar 
-herniação umbilical (intestino dentro do celoma extraembrionário parte proximal do cordão umbilical)
7 SEMANA
-chanfraduras nos raios digitais das mãos indicam o local dos dedos
-comunicação reduzida entre intestino primitivo e saco vitelino (so ocorrendo pelo pedículo vitelino)
-inicia a ossificação dos membros superiores
8 SEMANA
-ultima semana do período embrionário
-dedos das mãos separados e unidos só por membrana
-chanfraduras nos raios digitais dos pés
-proeminência caudal ainda visível no inicio; mas desaparece no fim da semana
-movimentos voluntários dos membros já surgem
-mãos e pés se aproximam ventralmente
-pescoço definido
-pálpebras evidentes
-pavilhão auricular começa a assumir sua forma normal
-ossificação do fêmur
-ainda existe herniação umbilical
-cabeça ainda é desproporcional
-já existem diferenças umbilicais; porém não e possível a visualização do sexo
! A mudança de nome de embrião para feto é relevante pois indica que o concepto já tem forma humana e já apresenta o primórdio de todos os sistemas corporais.