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21/08/2016 1 Assistência de Enfermagem no Pré-natal Pré-natal... - Ações realizadas desde o momento pré-concepcional até o período imediatamenteanterior ao parto; 2 • A maioria das gestações começa, evolui e terminasem complicações; • Ação fundamental do enfermeiro; Panorama Brasileiro (Pesquisa Nascer) Assistência pré-natal no Brasil foi de 98,7%; Iniciaram o PN antes de 16s: 75,8%; Seis consultas mínimas preconizadas: 73,1%; FR: regiões Norte/Nordeste, menor escolaridade, semcompanheiro, com multigestas, insatisfeitas com agestação atual, adolescentes e raça negra; Orientações sobre AME - 60% e práticas benéficaspara o trabalho de parto - 41,1%; 16,2% buscaram assistência em outra maternidade; 3 (VIELLAS et al, 2014) Dados epidemiológicos Meta do 5º ODM: redução de 75% das MM até 2015(69 mães para 100 mil NV – no máximo 30 - ONU); O Brasil reduziu sua taxa de mortes maternas em 43%desde a década de 90; Principais causas mundiais: hemorragias graves (27%),hipertensivas (14%), infecções (11%), complicações deaborto (8%); 4 Importância do pré-natal Mortes maternas e neonatais por causas evitáveis; Óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos); Aumento cobertura pré-natal x sífilis congênita/HAS; Detecção e intervenção precoces das situações de risco; PRINCÍPIOS DA REDE CEGONHA Vinculação da gestante à maternidade; Ambiência e estímulo ao PN; Acolhimento com classificação de risco; Resultados de exames em tempo oportuno; 5 Aspectos legais... Lei nº 7.498/86 (ciclo gravídico puerperal); Consulta de enfermagem privativa do enfermeiro; Resolução COFEN nº 358/2009; Portaria 294/2015 (exames e medicamentos); O processo de enfermagem deve ser realizadoem todos os ambientes em que ocorre o cuidadoprofissional de enfermagem. 6 21/08/2016 2 Avaliação pré-concepcional “...consulta que o casal faz antes de uma gravidez,objetivando identificar fatores de risco ou doenças quepossam alterar a evolução normal de uma futuragestação.” Melhoria dos índices de morbidade e mortalidadematerna e infantil; Escolha livre e informada (planejamento familiar); 7 50% das gestações não são planejadas; Inclui: -Anamnese - Exame físico - Exame Ginecológico - Exames Laboratoriais Avaliação pré-concepcional ATENTAR PARA: hipertensão arterial crônica, diabetesmellitus, epilepsia, problemas de tireóide, cardiopatias,infecções pelo HIV, DST, doença falciforme!!! 8 AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL 9 ANAMNESE PROBLEMAS DE SAÚDE ATUAIS E PRÉVIOS HISTÓRIA OBSTÉTRICA AVALIAÇÃO DO RISCO GESTACIONAL, OCUPAÇÃO EXAME FÍSICO P.A. PESO E ALTURA ECM PCCU EXAMES COMPLEMENTARES ANTI-HIV VDRL SOROLOGIA PARA HEPATITE-B E RUBÉOLA GLICEMIA ORIENTAÇÕES NUTRICIONAL EVITAR MEDICAMENTOS, FUMO, ÁLCOOL E DROGAS ÁCIDO FÓLICO REGISTRAR A DUM IMUNIZAÇÕES PRÉVIAS Idade materna: extremos com piores desfechosperinatais; Aconselhamento genético (histórico); Ácido fólico: prevenção primária (0,4 a 0,8 mg/dia) e4mg (prevenção secundária, DM); Vitaminas A e D em excesso podem ser teratogênicas; 10 Avaliação pré-concepcional (FREITAS et al, 2011) Estado nutricional: (sobrepeso) - DM, HAS – cesarianas e complicações anestésicas e pós-operatórias; Perda de peso ou subnutrição/DM - (tubo neural); Exercício físico: superaquecimento – 39° (malformações); Hábitos: drogas, cafeína (redução do peso do RN, > 300mg/dia), polifenois (hemodinâmicas); Chance de concepção: 20% ao mês; 11 Orientações pré-concepcionais Consultas pré-natal Início precoce (até 12 semanas); Captação para o SIS-PRENATAL (28dias<IG<120dias); Mínimo de 6 consultas (divisão - OMS) ou 7 pela RC; Consultas mensais , quinzenais e semanais; Após 41 semanas: avaliação do bem-estar fetal (ILA eBCF), indução do parto; NÃO EXISTE ALTA DO PRÉ-NATAL 12 21/08/2016 3 Terminologia ANTE ANTEPARTO ABORTO PRÉ-TERMO NATIMORTO PÓS-TERMO OU PROLONGADA (> 42s) PARA (após 20s) NULIGESTA OU NULI-GRÁVIDA NULÍPARA PRIMIGESTA PRIMÍPARA MULTIGESTA MULTÍPARA 13 “Passos PN de qualidade” 1- Captação precoce (até 12s); 2- Garantir recursos necessários; 3- Exames 4- Escuta ativa da gestante, não apenas cuidadobiológico; 5- Pré-natal do parceiro; 6- Estimular e evidenciar os benefícios do PARTONORMAL e plano de parto; 7- Conhecer e visitar a maternidade de vinculação; 8- Conhecer os direitos garantidos em lei; 14 Assistência Pré-natal Acolhimento imediato; Garantia de atendimento às gestantes queprocurarem atendimento; Classificação do risco gestacional (em todaconsulta) e encaminhamento, quando necessário,ao pré-natal de alto risco ou àurgência/emergência obstétrica; 15 Fique atento! 24,5% dos encaminhamentos ao PN alto risco foraminadequados (Buchabqui, 2006); Gestantes adolescentes: menor nº de consultas, RN BP,PE, anemia e prematuridade; 16 Indicadores de risco na gestação Biológicos Clínicos Ambientais; Comportamentais; Socioeconômicos; Condições atuais; 17 Classificação do risco gestacional Fatores de risco que permitem realização PN naUAPS: - Idade <15 e >35 anos; - Não aceitação da gravidez; - Altura < 1,45m; - IMC alterado; - Em gravidez atual: infecção urinária, anemia, ganhoponderal inadequado; 18 21/08/2016 4 Fatores de risco que permitem realização PN na UBS História reprodutiva anterior: - RN com restrição de crescimento, pré-termo oumalformado; - Macrossomia fetal; - Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas; - Intervalo interpartal < 2 anos ou > 5 anos; - Nuliparidade e multiparidade (5 ou mais partos); - Cirurgia uterina anterior; - Três ou mais cesarianas. 19 Fatores de risco que indicam Encaminhamento ao PN de alto risco Doenças prévias como: pneumopatias graves(asma), cardiopatias, nefropatias, endocrinopatias; Hipertensão arterial crônica, doenças infecciosas; Dependência de drogas lícitas ou ilícitas; História reprodutiva anterior de: abortamentohabitual, morte intrauterina ou perinatal, doençahipertensiva da gestação com mau resultadoobstétrico; 20 Na gestação atual: - Restrição do crescimento intrauterino; - Polidrâmnio ou oligoidrâmnio; - Gemelaridade; - Malformações fetais; - Distúrbios hipertensivos da gestação; - Infecção urinária de repetição; - Anemia grave ou não responsiva a tratamento; - Diabetes gestacional ou proteinúria; Fatores de risco que indicam Encaminhamento ao PN de alto risco 21 Fatores que indicam encaminhamento à urgência/emergência obstétrica Síndromes hemorrágicas; Suspeita de pré-eclâmpsia; Sinais premonitórios de eclâmpsia; Amniorrexe prematura; IG a partir de 41 semanas confirmadas; Anemia grave; CIUR; 22 “Uma vez encaminhada para acompanhamento em umserviço de referência especializado em pré-natal dealto risco, é importante que a gestante não perca ovínculo com a sua equipe de atenção básica ondeiniciou o seu acompanhamento de pré-natal.” 23 Atividades educativas Incentivo ao ALEITAMENTO MATERNO, ao parto normal eaos hábitos saudáveis de vida; Identificação de sinais de alarme na gravidez e oreconhecimento do trabalho de parto; Cuidados com o recém-nascido; DIREITOS da gestante; Riscos do tabagismo, do uso de álcool e de outras drogas; 24 21/08/2016 5 25 Cabe ao enfermeiro... Prescrever medicamentos padronizados noPrograma Saúde da Mulher; Realizar consulta de PN de baixo riscointercalada com a consulta médica; Solicitar exames; Realizar TESTES RÁPIDOS; 26 Ácido Fólico 5mg no 1º trimestre e sulfato ferroso 200mg, a partir de 20 semanas. Diagnóstico de gravidez 27 CLÍNICO HORMONAL ULTRASSONOGRÁFICO Diagnóstico Clínico 28 Fadiga HallerHunter 29 20 sem 8 sem 16 sem Diagnóstico Clínico 30 SINAIS DE PROBABILIDADE 6 semanas Amenorréia após 10 a 14 dias de atraso; Aumento do volume uterino; 8 semanas Consistência uterina (Hegar – istmo/Goodell - cérvice); Sinal de Piskacek, Nobile-Budin (fundo de saco), Osiander; Sinal de Chadwick e Kluge (coloração de vulva e vagina); Positividade do Beta a partir de 8 dias da concepção; 21/08/2016 6 31 SINAIS DE CERTEZA Sinal de Puzos (rechaço fetal – 14s); Ausculta dos batimentos cardíacos fetais (BCF); Percepção e palpação dos movimentos fetais (18s); Diagnóstico Clínico 32 Diagnóstico HORMONAL Dosagem do hCG URINA TIG Concentrada. Atraso menstrual de 15 dias (97-99%) SANGUE (B ou intacta) 8-11 dias após a concepção 33 Proteína (anticorpos)Produzido pelo trofoblasto, 1 semana após a fertilização. 34 Gonadotrofina Coriônica Humana (B-HCG) 35 Aparece no soro 8 a 11 dias após a concepção; 20 dias após a última menstruação; Pico entre 8 e 12s de gravidez; Positivo a partir de 25 mUI/ml; TIG Atraso menstrual maior que 15 dias; 26 dias após a concepção; Diagnóstico Ultrassonográfico De 11% a 42% das IG estimadas pela DUM sãoincorretas; BCF: a partir de 6s; Ideal: entre 10 e 13s6d (CCN) - a partir de 4 semanas(SG); A partir de 15s: IG pelo diâmetro biparietal. 36 1º trimestre: +/- 5 dias;2º trimestre: +/- 10 dias3º trimestre: erro de +/- 3 a 4s; 21/08/2016 7 Ultrassonografia 37 ...os possíveis benefícios da ultrassonografia de rotinadurante a gestação sobre outros resultados permanecemainda incertos, de modo que a não realização desteexame não constitui omissão, nem diminui a qualidade dopré-natal...(BRASIL, 2012; ). Translucência Nucal – 11 e 14s (<2,5mm normal);US Morfológico (18 e 23s/20 e 23s): 38 VÍDEO Mórula (16 células): penetra na cavidade uterina; Blastocisto (trofoblasto, embrioblasto e blastocele); 39 • Óvulo (6-24h);• Espermatozóides: 5 d • Período embrionário;• Período fetal; • Primeiro sistemaformado; ROTEIRO DA 1ª CONSULTA de pré-natal 40 Preencher cartão de pré-natal e ficha perinatal; ANAMNESE: -aspectos sociodemográficos; -antecedentes familiares; -antecedentes pessoais; -histórico geral de saúde; -história ginecológica; -história obstétrica (GPA) - gemelar; -história sexual; -situação da gestação atual Fornecer calendário de vacinação; ROTEIRO DA CONSULTA PRÉ-NATAL 41 42 21/08/2016 8 43 Gestação Duração: 40s / 280 dias (10 meses lunares); 3 trimestres: 1º Até o final da 14ªs 2º 15 a 28s 3º > 29s Meses: 1 – 4,5s 5 – 22,5s 9 – 40,5s 2 – 9s 6 – 27s 3 – 13,5s 7 – 31,5s 4 – 18s 8 – 36s 44 CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL (IG) 45 DUM: data da última menstruação (primeiro dia de sangramento do último ciclo menstrual) CICLOS MENSTRUAIS REGULARES; SEM USO DE ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS 46 SITUAÇÃO 1 - Quando a Data da Última Menstruação (DUM) éconhecida e certa: Uso do calendário: some o número de diasdo intervalo entre a DUM e a data daconsulta, dividindo o total por sete(resultado em semanas); Exemplo: DUM = 02/07/2015 e a DATA DA CONSULTA = 16/10/2015. Qual é a IG? 47 DUM Nº DIAS DE JUL Nº DIAS DE AGO 02/ 07/2015 29 31 30Nº DIAS DE SET TOTAL 106 7 IG = 15 SEMANAS E 1 DIA Nº DIAS DE OUT 16 48 GESTOGRAMA Coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes aoprimeiro dia e mês do último ciclo menstrual e observe onúmero de semanas indicado no dia e mês da consulta atual. 21/08/2016 9 Métodos para o cálculo: IDADE GESTACIONAL (IG) 49 SITUAÇÃO 2 - Quando a Data da Última Menstruação (DUM) é desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu: Início do mês: 05 Meio do mês:Meio do mês:15 Fim do mês:25 Métodos para o cálculo: IDADE GESTACIONAL (IG) A DPP e a IG serão determinadas, inicialmente, poraproximação, basicamente: 50 SITUAÇÃO 3 - Quando a Data e o Período da Última Menstruação são desconhecidos: Até a 6ªs, não ocorre alteração do tamanho uterino. Na 8ªs,o útero corresponde ao dobro do tamanho normal e na10ªs, o tamanho do útero é três vezes maior do que ohabitual. Entre 18 e 20s MEDIDA DA ALTURA DO FUNDO UTERINO; TOQUE VAGINAL DATA DO INÍCIO DA PERCEPÇÃO DOS MOVIMENTOS FETAIS. Pela Ultrassonografia Obstétrica USO realizada em 09 de julho evidenciou IG de 5s4d.Calcule a idade gestacional na data de hoje,16/10/15. Não esquecer de somar a IG dada na ultrassonografia!!!! 51 Cálculo da DPP (Data Provável do Parto) 52 53 • Considera-se a duração média dagestação normal de 280 dias ou 40semanas Uso do calendário Gestograma • Somar 7 dias ao primeiro dia da UM;• Somar 9 meses ao mês em que ocorreu a UM (jan-mar);• Subtrair 3 meses (abr-dez) Regra de Naegele 54 • Considera-se a duração média da gestação normal de 280 dias ou 40 semanas Uso do calendário • Coloque a seta sobre o dia e o mês correspondente a DUM e observe a seta na data indicada com DPPGestograma • Somar 7 dias ao primeiro dia da UM;• Somar 9 meses ao mês em que ocorreu a UM (jan-mar);• Subtrair 3 meses (abr-dez) Cálculo DUM 1S 2S 3S 4S 40S DPP 21/08/2016 10 55 • Considera-se a duração média dagestação normal de 280 dias ou 40semanas. Uso do calendário • Coloque a seta sobre o dia e o mêscorrespondente a DUM e observe aseta na data indicada com DPP.Gestograma Regra de Naegele 56 57 • Considera-se a duração média dagestação normal de 280 dias ou 40semanas. Uso do calendário • Coloque a seta sobre o dia e o mêscorrespondente a DUM e observe a seta nadata indicada com DPP.Gestograma • Somar 7 dias ao primeiro dia da DUM;• Somar 9 meses ao mês em que ocorreu a DUM (jan-mar);• Subtrair 3 meses (abr-dez) Regra de Naegele Exemplo: DUM = 02/01/2015. Qual é a DPP? 58 DUM REGRA DPP 02 01 15 + 07 + 09 09 10 15 Data da última menstruação: 27/01/15Dada provável do parto??? * Anos bissextos (2012) AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO VACINAL 59 Recomendações do programa nacional de imunizações (PNI) para as gestantes Vacina Nº de doses Início Intervalo entre as doses Observações dT e dTpa –difteria, tétano e coqueluche 1) Nenhuma dose prévia ou não sabe 2) Esquema completo há mais de 5 anos 3) Recebeu apenas 1 ou 2 doses 2 de dT e 1 de dTpa 1 Ref. Com dTpa Completar com dT e a última com dTpa Independente da IG, mas dTpa entre 27 e 36s Entre 27 e 36s dTpa entre 27 e 36s 30 – 60 dias - 30 – 60 dias A última dose deve ser administrada até 20 dias antes do parto; A dTpa é tomada a cada nova gestação; Pode ser aplicada a partir de 20s em zonas de difícil acesso; Influenza(H1N1) 1 Independente da IG - - 21/08/2016 11 Recomendações do programa nacional de imunizações (PNI) para as gestantes Vacina Nº de doses Início Intervalo entre as doses Observações Hepatite B 1) Nenhuma dose prévia ou não sabe informar 2) Esquema completo 3) Recebeu apenas 1 ou 2 doses 3 Não vacinar Completar as 3 Após o 1º trimestre - Após o 1º trimestre 1ª-2ª = 30 dias 1ª-3ª= 180 dias - - - - - 61 EXAME FÍSICO 62 Aferição da PA Repouso mínimo de 5 minutos, não estar com abexiga cheia; não ter praticado exercíciosfísicos há pelo menos 60 minutos, nem ingeridobebidas alcoólicas, café ou alimentos; não terfumado nos 30 minutos anteriores. Posição sentada (braço na altura do coração-nível do ponto médio do esterno ou no 4ºespaço intercostal) ou DLE (braço esquerdo); Investigar a PA nos dois braços na primeiraavaliação e adotar o braço de maior valorpara as próximas avaliações (VI Diretrizes deHAS, 2010). Anotar valores exatos e o braço em que apressão arterial foi medida; 63 Aferição da PA 64 ATENÇÃO: P.A.S ≥ 140 mmHg e/ouP.A.D ≥ 90 mmHg ATENÇÃO: aumentos >= 30mmHg na PAS e 15mmHg na PAD 65 INSPEÇÃO DA PELE E DAS MUCOSASPALPAÇÃO DA TIREÓIDE Palpação da tireóide Normalmente palpável na gravidez; 66 21/08/2016 12 67 Mamas nodulares, mamilo supranumerário (politelia) 68 69 Exame clínico das mamas 70 Padrão de tiras verticais iniciando na axila 71 Palpação obstétrica (grau de recomendação b) 72 A PALPAÇÃO OBSTÉTRICA DEVE SER REALIZADA ANTES DA MEDIDA DO FUNDO UTERINO (REDUZ O RISCO DE ERRO) 21/08/2016 13 73 Manobras de Leopold-Zweifel 74 Delimita-se o fundo uterino com as bordas cubitais, que tentamreconhecer o contorno do fundo uterino e a parte fetal que oocupa – situação. 75 direita ou esquerda. 76 Leopold ou Pawlick 77 Explora a mobilidade do polo que se apresenta no estreitosuperior. Apreende-se o polo entre o polegar e o dedo médioda mão direita – grau de penetração na bacia. 78 Mãos sobre a fossa ilíaca deslizam até o hipogastro e com asextremidades dos dedos procura-se penetrar na pelve.Delimita-se a apresentação e o grau de insinuação(preenchimento das escavas). 21/08/2016 14 Apresentação É a região fetal que se loca na área do estreitosuperior, ocupando-a em seu todo, tendendo ainsinuar-se; Situação Relação entre os grandes eixos longitudinais fetal euterino; PerpendicularCruzadosCoincidentes Longitudinal TransversaOblíqua 80 Apresentação 81 82 Medida da altura uterina (grau de recomendação b) 83 Medida da altura uterina 84 EX: 24 cm 21/08/2016 15 85 AUSCULTA DOS BATIMENTOS CARDIOFETAIS (grau de recomendação C) 86 87 • Constatar ritmo,frequência e normalidade; •Normal: 120 a 160bpm(MS); •Aumento transitório do BCFapós contração, movimentos(15bcf por 15s); •Uso de sonar ou Pinard; •Sopros funicular ou uterino; Em casos de bradicardia ou taquicardia o médico da unidadedeverá avaliar a gestante. Até 16s – foco próximo ao púbis.88 PESQUISA DE EDEMA (grau de recomendação C) 89 90 21/08/2016 16 Atenção! Para aumento súbito e exagerado do peso>= 500g/semana, pois é o início doprocesso toxêmico. 91 Pesquisa de Edema Face e membros superiores: inspeção; Edema ausente (-) Calendário de rotina Edema de tornozelo, sem HAS ouaumento súbito de peso (+) Investigar calçado, postura,temperatura, fim do dia; Edema em mmII com HAS ouganho de peso (++) DLE, sintomas de PE, movimentaçãofetal, retorno com 7 dias; Edema generalizado ou presenteao acordar, acompanhado ounão de hipertensão ou aumentosúbito de peso (+++) PE? Médico e serviço de alto risco; 92 Sinais de TVP 93 Sinal de Bandeira Sinal de Bancroft Registro diário de movimentos fetais Avaliação clínica do bem-estar fetal; A partir de 34 semanas; Alimentação, mão sobre o abdome; Inatividade fetal: registro <6mov/h; 94 Avaliação Odontológica Periodontite associada a respostas inflamatórias placentárias e fetais (TPP) e BP; Extração dentária sem anestésico com adrenalina; 95 A descoberta da gravidez e os desconfortos associados PRIMEIRO TRIMESTRE - Náuseas, vômitos (até 16s – hCG, motilidade); 96 • Evite estômago vazio;• Biscoitos secos pela manhã;• Líquido entre as refeições;• Aumentar Vitamina B6; - Mamas (E, P, hipertrofia); - Sutiã firme;- Prevenir rachaduras; 21/08/2016 17 Primeiro trimestre Frequência urinária (P e pressão uterina); - Limitar cafeína, líquidos noturnos; - Exercícios de Kegel; - Aumentar a ingesta de dia; Leucorreia (E e vascularização); - Calcinhas de algodão; - Região limpa, sem tampões; - Evitar roupas apertadas, limpeza perineal; 97 Segundo e terceiro trimestres Pirose (P e esfíncter); - Sentar-se por 30 min após a refeição; - Evitar gordura e grandes porções; Constipação/flatulência (motilidade, pressão); - Atividade, ingesta hídrica, horário regular; Hemorróidas (engurgitamento vascular); - Fibras, assentos; 98 Dores lombares (lordose); - Mecânica, calçados, calor, exercícios, agachar; Dor no ligamento redondo (mov. bruscos); Cãibras (circulação prejudicada, Ca e fósforo); - Ingestão de cálcio; Dispnéia (pressão); - Respiração peitoral profunda; 99 Segundo e terceiro trimestres Cefaléia (dilatação vasos); - Relaxamento, refeições regulares; Desmaios e tonturas (instabilidade vasomotora,hipotensão); - Evitar mudanças bruscas, DLE, refeições; - Períodos em pé; Fadiga (hipoglicemia, hormônios); 100 Segundo e terceiro trimestres Varizes (P e pressão); - Meias elásticas, evitar roupas apertadas, mesma posição; - Pernas elevadas, caminhar; Edema (congestão circulatória); - Períodos de repouso. 101 Segundo e terceiro trimestres Mudanças Fisiológicas da Gestação 102 21/08/2016 18 PESO Média de ganho: 12 a 14 Kg em Mulheres com IMC adequado; Útero e mamas: 1Kg; Sangue: 2Kg; Reservas maternas: 1,5Kg; Líquido extracelular: 1,5Kg; Feto, placenta e ILA: 6Kg; 103 Sistema cardiovascular Aparência maior (transverso); Vasodilatação periférica (óxido nítrico); Diminuição da PA no 2º trimestre (5-10mmHg); Aumento do volume sanguíneo (45% acima no parto); Aumento da FC (10bpm); “Síndrome da Hipotensão Postural Supina” Aumento da pressão venosa (edema, varicosidades, hemorróidas); 104 Sistema Hematológico Aumento de 20 a 30% dos glóbulos vermelhos; Aumento do plasma 50%; Hemodiluição (“anemia fisiológica”); Aumento da necessidade de ferro e ácido fólico pelosglóbulos; Aumento dos glóbulos brancos; Plaquetopenia gestacional (3º trim.); Estado de hipercoagulabilidade; 105 Sistema Respiratório Aumento em 20% do consumo de O2 (hiperventilação); Aumento do esforço respiratório (dispnéia –complacência diminui); Diafragma para cima; FR inalterada; Capacidade residual diminui; Hiperemia e edema do trato respiratório superior; 106 Sistema Gastrintestinal Náuseas e vômitos (matinais) – estrogênio e hCG?; Gengivas edemaciadas, hiperêmicas e sangram; Sistema atônico (pirose); Vesícula biliar tende a tornar-se lenta (colelitíase); 107 108 21/08/2016 19 Sistema Tegumentar Aumento do hormônio melanócito-estimulante; Diástase; 109 Sistema endócrino Principalmente causadas pela produção hormonal daplacenta: 1-estrógeno: mamas e útero; 2-progesterona: inibe contratilidade, mama eendométrio; 3-hCG: estimula progesterona e estrógeno; 4-Lactógeno placentário humano: antagonista dainsulina; 5- relaxina: inibe contrações; 6- prostaglandinas: efeito TP; 110 Tireóide Aumento de até 50%; Aumento da taxa metabólica Basal; Sensação de calor excessivo; Aumento da paratireóide (necessidade de cálcio e vit. D); 111 Sistema Urinário Polaciúria no 1º e 3º trimestres; Aumento renal e da taxa de filtração (50%); Dilatação dos ureteres; Aminoácidos e vitaminas hidrossolúveis perdidos; Glicosúria fisiológica e proteinúria; Infecção urinária subjacente; Volume urinário inalterado; 112 Sistema musculoesquelético Aumento da necessidade de cálcio e magnésio; Articulações mais flexíveis (relaxina); Separação da sínfise púbica; Lordose (lombalgia crônica); Centro de gravidade para adiante; “Marcha anserina” 113 Caso 1 G.S.A, 26 anos, compareceu ao CPN para iniciar o acompanhamento pré-natal. Trouxeultrassonografia obstétrica (USO) indicando Idade Gestacional (IG) 9 semanas e 3 dias,realizada em 29/08/2015. Durante anamnese, relatou ao enfermeiro que apresentava 2filhos vivos, um aborto e morte de um filho na primeira semana de vida. Apresentava ciclosmenstruais regulares e data da última menstruação (DUM) em 24/06/2015. Relata perda decartão vacinal e não lembra de ter tomado qualquer vacina depois de adulta. De acordo comos dados acima descritos, responda as questões que se seguem: Que exames precisam ser solicitados ainda nesse trimestre gestacional? Qual a data provável do parto? Há necessidade de alguma suplementação vitamínica? Se sim, qual a prescrição a serrealizada? Apesar dos ciclos menstruais regulares, existe diferença entre a IG pela USO e a IG pelaDUM? Qual a Idade Gestacional (IG) nesse caso, sabendo que a consulta foi realizada hoje? Preencha adequadamente o seguinte item da ficha perinatal: G___P____A_____ Qual o esquema vacinal preconizado? 114 21/08/2016 20 Caso 2 Os aspectos nutricionais são de extrema importância para abordagem na consultapré-natal, uma vez que a obesidade e a desnutrição ocasionam riscos à mulher e aoconcepto. Dessa forma, os conhecimentos dos enfermeiros acerca desse tema podemajudar no controle do peso das gestantes. Na primeira consulta de uma gestante, seuIMC foi de 26 e suas queixas incluíam náuseas, pirose e constipação. Sabendo disso,responda às questões abaixo: Que orientações devem ser fornecidas para reduzir as queixas apresentadas naconsulta? Qual o ganho de peso semanal recomendado para essa gestante no segundo eterceiro trimestre? Liste os alimentos que podem ser sugeridos para a diminuição dos sintomasapresentados. 115 Caso 3 Questão 1- Gestante, IG 16s2d (US), compareceu ao CPN para inicio de consulta pré-natal.Trouxe resultados de exames laboratoriais, evidenciando Hb 10,2 g/dL, Ht 32%, glicemia95mg/dL, urina 1 normal, sorologia para rubéola (IgG positivo e IgM negativo), sorologiapara toxoplasmose (IgG negativo e IgM negativo), ABO/Rh negativo. Trouxe cartão devacinas evidenciando reforço de dT em 2003. Apresentou 1,50 de altura e peso de 70Kg.Relata peso anterior à gestação de 60Kg. Sabendo disso, responda as questões a seguir: a) Ao analisar os resultados dos exames, eles estão normais? Se não, liste os examesalterados. b) Cite as condutas preconizadas pelo Ministério da Saúde para cada resultado de exameapresentado. c) Sabendo que essa era a consulta de início pré-natal, liste os exames faltosos obrigatóriossegundo o Ministério da Saúde. 116
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