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PRÉ-NATAL.pdf

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21/08/2016
1
Assistência de Enfermagem no Pré-natal
Pré-natal...
 - Ações realizadas desde o momento pré-concepcional até o período imediatamenteanterior ao parto;
2
• A maioria das gestações começa, evolui e terminasem complicações;
• Ação fundamental do enfermeiro;
Panorama Brasileiro (Pesquisa Nascer)
 Assistência pré-natal no Brasil foi de 98,7%;
 Iniciaram o PN antes de 16s: 75,8%;
 Seis consultas mínimas preconizadas: 73,1%;
 FR: regiões Norte/Nordeste, menor escolaridade, semcompanheiro, com multigestas, insatisfeitas com agestação atual, adolescentes e raça negra;
 Orientações sobre AME - 60% e práticas benéficaspara o trabalho de parto - 41,1%;
 16,2% buscaram assistência em outra maternidade;
3
(VIELLAS et al, 2014)
Dados epidemiológicos
 Meta do 5º ODM: redução de 75% das MM até 2015(69 mães para 100 mil NV – no máximo 30 - ONU);
 O Brasil reduziu sua taxa de mortes maternas em 43%desde a década de 90;
 Principais causas mundiais: hemorragias graves (27%),hipertensivas (14%), infecções (11%), complicações deaborto (8%);
4
Importância do pré-natal
 Mortes maternas e neonatais por causas evitáveis;
 Óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos);
 Aumento cobertura pré-natal x sífilis congênita/HAS;
 Detecção e intervenção precoces das situações de risco;
PRINCÍPIOS DA REDE CEGONHA
 Vinculação da gestante à maternidade;
 Ambiência e estímulo ao PN;
 Acolhimento com classificação de risco;
 Resultados de exames em tempo oportuno;
5
Aspectos legais...
 Lei nº 7.498/86 (ciclo gravídico puerperal);
 Consulta de enfermagem privativa do enfermeiro;
 Resolução COFEN nº 358/2009;
 Portaria 294/2015 (exames e medicamentos);
 O processo de enfermagem deve ser realizadoem todos os ambientes em que ocorre o cuidadoprofissional de enfermagem.
6
21/08/2016
2
Avaliação pré-concepcional
 “...consulta que o casal faz antes de uma gravidez,objetivando identificar fatores de risco ou doenças quepossam alterar a evolução normal de uma futuragestação.”
 Melhoria dos índices de morbidade e mortalidadematerna e infantil;
 Escolha livre e informada (planejamento familiar);
7
 50% das gestações não são planejadas;
 Inclui: -Anamnese
- Exame físico
- Exame Ginecológico
- Exames Laboratoriais
Avaliação pré-concepcional
ATENTAR PARA: hipertensão arterial crônica, diabetesmellitus, epilepsia, problemas de tireóide, cardiopatias,infecções pelo HIV, DST, doença falciforme!!!
8
AVALIAÇÃO PRÉ-CONCEPCIONAL
9
ANAMNESE
PROBLEMAS DE SAÚDE ATUAIS E PRÉVIOS
HISTÓRIA OBSTÉTRICA
AVALIAÇÃO DO RISCO GESTACIONAL,
OCUPAÇÃO
EXAME FÍSICO
P.A.
PESO E ALTURA
ECM
PCCU
EXAMES COMPLEMENTARES
ANTI-HIV
VDRL
SOROLOGIA PARA HEPATITE-B E RUBÉOLA
GLICEMIA
ORIENTAÇÕES
NUTRICIONAL
EVITAR MEDICAMENTOS, FUMO, ÁLCOOL E DROGAS
ÁCIDO FÓLICO
REGISTRAR A DUM
IMUNIZAÇÕES PRÉVIAS
 Idade materna: extremos com piores desfechosperinatais;
 Aconselhamento genético (histórico);
 Ácido fólico: prevenção primária (0,4 a 0,8 mg/dia) e4mg (prevenção secundária, DM);
 Vitaminas A e D em excesso podem ser teratogênicas;
10
Avaliação pré-concepcional
(FREITAS et al, 2011)
 Estado nutricional: (sobrepeso) - DM, HAS – cesarianas e
complicações anestésicas e pós-operatórias;
 Perda de peso ou subnutrição/DM - (tubo neural);
 Exercício físico: superaquecimento – 39° (malformações);
 Hábitos: drogas, cafeína (redução do peso do RN, >
300mg/dia), polifenois (hemodinâmicas);
 Chance de concepção: 20% ao mês;
11
Orientações pré-concepcionais Consultas pré-natal
 Início precoce (até 12 semanas);
 Captação para o SIS-PRENATAL (28dias<IG<120dias);
 Mínimo de 6 consultas (divisão - OMS) ou 7 pela RC;
 Consultas mensais , quinzenais e semanais;
 Após 41 semanas: avaliação do bem-estar fetal (ILA eBCF), indução do parto;
NÃO EXISTE ALTA DO PRÉ-NATAL
12
21/08/2016
3
Terminologia 
ANTE
ANTEPARTO ABORTO
PRÉ-TERMO NATIMORTO
PÓS-TERMO OU PROLONGADA (> 42s) PARA (após 20s)
NULIGESTA OU NULI-GRÁVIDA NULÍPARA
PRIMIGESTA PRIMÍPARA
MULTIGESTA MULTÍPARA
13
“Passos PN de qualidade”
1- Captação precoce (até 12s);
2- Garantir recursos necessários;
3- Exames
4- Escuta ativa da gestante, não apenas cuidadobiológico;
5- Pré-natal do parceiro;
6- Estimular e evidenciar os benefícios do PARTONORMAL e plano de parto;
7- Conhecer e visitar a maternidade de vinculação;
8- Conhecer os direitos garantidos em lei;
14
Assistência Pré-natal
 Acolhimento imediato;
 Garantia de atendimento às gestantes queprocurarem atendimento;
 Classificação do risco gestacional (em todaconsulta) e encaminhamento, quando necessário,ao pré-natal de alto risco ou àurgência/emergência obstétrica;
15
Fique atento!
 24,5% dos encaminhamentos ao PN alto risco foraminadequados (Buchabqui, 2006);
 Gestantes adolescentes: menor nº de consultas, RN BP,PE, anemia e prematuridade;
16
Indicadores de risco na gestação
 Biológicos
 Clínicos
 Ambientais;
 Comportamentais;
 Socioeconômicos;
 Condições atuais;
17
Classificação do risco gestacional
 Fatores de risco que permitem realização PN naUAPS:
- Idade <15 e >35 anos;
- Não aceitação da gravidez;
- Altura < 1,45m;
- IMC alterado;
- Em gravidez atual: infecção urinária, anemia, ganhoponderal inadequado;
18
21/08/2016
4
Fatores de risco que permitem realização PN na UBS
 História reprodutiva anterior:
- RN com restrição de crescimento, pré-termo oumalformado;
- Macrossomia fetal;
- Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;
- Intervalo interpartal < 2 anos ou > 5 anos;
- Nuliparidade e multiparidade (5 ou mais partos);
- Cirurgia uterina anterior;
- Três ou mais cesarianas.
19
Fatores de risco que indicam Encaminhamento ao PN de alto risco
 Doenças prévias como: pneumopatias graves(asma), cardiopatias, nefropatias, endocrinopatias;
 Hipertensão arterial crônica, doenças infecciosas;
 Dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
 História reprodutiva anterior de: abortamentohabitual, morte intrauterina ou perinatal, doençahipertensiva da gestação com mau resultadoobstétrico;
20
 Na gestação atual:
- Restrição do crescimento intrauterino;
- Polidrâmnio ou oligoidrâmnio;
- Gemelaridade;
- Malformações fetais;
- Distúrbios hipertensivos da gestação;
- Infecção urinária de repetição;
- Anemia grave ou não responsiva a tratamento;
- Diabetes gestacional ou proteinúria;
Fatores de risco que indicam Encaminhamento ao PN de alto risco
21
Fatores que indicam encaminhamento à urgência/emergência obstétrica
 Síndromes hemorrágicas;
 Suspeita de pré-eclâmpsia;
 Sinais premonitórios de eclâmpsia;
 Amniorrexe prematura;
 IG a partir de 41 semanas confirmadas;
 Anemia grave;
 CIUR;
22
“Uma vez encaminhada para acompanhamento em umserviço de referência especializado em pré-natal dealto risco, é importante que a gestante não perca ovínculo com a sua equipe de atenção básica ondeiniciou o seu acompanhamento de pré-natal.”
23
Atividades educativas
 Incentivo ao ALEITAMENTO MATERNO, ao parto normal eaos hábitos saudáveis de vida;
 Identificação de sinais de alarme na gravidez e oreconhecimento do trabalho de parto;
 Cuidados com o recém-nascido;
 DIREITOS da gestante;
 Riscos do tabagismo, do uso de álcool e de outras drogas;
24
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5
25
Cabe ao enfermeiro...
 Prescrever medicamentos padronizados noPrograma Saúde da Mulher;
 Realizar consulta de PN de baixo riscointercalada com a consulta médica;
 Solicitar exames;
 Realizar TESTES RÁPIDOS;
26
Ácido Fólico 5mg no 1º trimestre e sulfato ferroso 200mg, a partir de 20 semanas.
Diagnóstico de gravidez
27
CLÍNICO HORMONAL
ULTRASSONOGRÁFICO
Diagnóstico Clínico
28
Fadiga
HallerHunter
29
20 sem
8 sem
16 sem
Diagnóstico Clínico
30
 SINAIS DE PROBABILIDADE
6 semanas Amenorréia após 10 a 14 dias de atraso;
 Aumento do volume uterino;
8 semanas
 Consistência uterina (Hegar – istmo/Goodell - cérvice);
 Sinal de Piskacek, Nobile-Budin (fundo de saco), Osiander;
 Sinal de Chadwick e Kluge (coloração de vulva e vagina);
 Positividade do Beta a partir de 8 dias da concepção;
21/08/2016
6
31
SINAIS DE CERTEZA
 Sinal de Puzos (rechaço fetal – 14s);
 Ausculta dos batimentos cardíacos fetais (BCF);
 Percepção e palpação dos movimentos fetais (18s);
Diagnóstico Clínico
32
Diagnóstico HORMONAL
Dosagem do hCG
URINA TIG
Concentrada. Atraso menstrual de 15 dias (97-99%)
SANGUE (B ou intacta)
8-11 dias após a concepção
33
Proteína (anticorpos)Produzido pelo trofoblasto, 1 semana após a fertilização. 
34
Gonadotrofina Coriônica Humana (B-HCG)
35
 Aparece no soro 8 a 11 dias após a concepção;
 20 dias após a última menstruação;
 Pico entre 8 e 12s de gravidez;
 Positivo a partir de 25 mUI/ml;
TIG
 Atraso menstrual maior que 15 dias;
 26 dias após a concepção;
Diagnóstico Ultrassonográfico
 De 11% a 42% das IG estimadas pela DUM sãoincorretas;
 BCF: a partir de 6s;
 Ideal: entre 10 e 13s6d (CCN) - a partir de 4 semanas(SG);
 A partir de 15s: IG pelo diâmetro biparietal.
36
1º trimestre: +/- 5 dias;2º trimestre: +/- 10 dias3º trimestre: erro de +/- 3 a 4s;
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7
Ultrassonografia 
37
...os possíveis benefícios da ultrassonografia de rotinadurante a gestação sobre outros resultados permanecemainda incertos, de modo que a não realização desteexame não constitui omissão, nem diminui a qualidade dopré-natal...(BRASIL, 2012; ).
Translucência Nucal – 11 e 14s (<2,5mm normal);US Morfológico (18 e 23s/20 e 23s): 
38
VÍDEO
 Mórula (16 células): penetra na cavidade uterina;
 Blastocisto (trofoblasto, embrioblasto e blastocele);
39
• Óvulo (6-24h);• Espermatozóides: 5 d
• Período embrionário;• Período fetal;
• Primeiro sistemaformado; ROTEIRO DA 1ª CONSULTA de pré-natal
40
 Preencher cartão de pré-natal e ficha perinatal;
 ANAMNESE:
-aspectos sociodemográficos;
-antecedentes familiares;
-antecedentes pessoais;
-histórico geral de saúde;
-história ginecológica;
-história obstétrica (GPA) - gemelar;
-história sexual;
-situação da gestação atual
 Fornecer calendário de vacinação;
ROTEIRO DA CONSULTA PRÉ-NATAL
41 42
21/08/2016
8
43
Gestação
 Duração: 40s / 280 dias (10 meses lunares);
 3 trimestres: 1º Até o final da 14ªs
2º 15 a 28s
3º > 29s
 Meses: 
1 – 4,5s 5 – 22,5s 9 – 40,5s
2 – 9s 6 – 27s
3 – 13,5s 7 – 31,5s
4 – 18s 8 – 36s
44
CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL (IG)
45
DUM: data da última menstruação (primeiro dia de sangramento do último ciclo menstrual)
 CICLOS MENSTRUAIS REGULARES;
 SEM USO DE ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS
46
SITUAÇÃO 1 - Quando a Data da Última Menstruação (DUM) éconhecida e certa:
Uso do calendário: some o número de diasdo intervalo entre a DUM e a data daconsulta, dividindo o total por sete(resultado em semanas);
Exemplo: DUM = 02/07/2015 e a DATA DA CONSULTA = 16/10/2015. Qual é a IG?
47
DUM
Nº DIAS DE JUL
Nº DIAS DE AGO
02/ 07/2015
29
31
30Nº DIAS DE SET
TOTAL 106 7
IG = 15 SEMANAS E 1 DIA
Nº DIAS DE OUT 16
48
GESTOGRAMA
Coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes aoprimeiro dia e mês do último ciclo menstrual e observe onúmero de semanas indicado no dia e mês da consulta atual.
21/08/2016
9
Métodos para o cálculo:
IDADE GESTACIONAL (IG)
49
SITUAÇÃO 2 - Quando a Data da Última Menstruação (DUM) é desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu:
Início do mês: 05
Meio do mês:Meio do mês:15
Fim do mês:25
Métodos para o cálculo:
IDADE GESTACIONAL (IG)
 A DPP e a IG serão determinadas, inicialmente, poraproximação, basicamente:
50
SITUAÇÃO 3 - Quando a Data e o Período da Última Menstruação são desconhecidos:
Até a 6ªs, não ocorre alteração do tamanho uterino. Na 8ªs,o útero corresponde ao dobro do tamanho normal e na10ªs, o tamanho do útero é três vezes maior do que ohabitual. Entre 18 e 20s
MEDIDA DA ALTURA DO FUNDO UTERINO;
TOQUE VAGINAL
DATA DO INÍCIO DA PERCEPÇÃO DOS MOVIMENTOS FETAIS.
Pela Ultrassonografia Obstétrica
 USO realizada em 09 de julho evidenciou IG de 5s4d.Calcule a idade gestacional na data de hoje,16/10/15.
Não esquecer de somar a IG dada na ultrassonografia!!!!
51
Cálculo da DPP (Data Provável do Parto)
52
53
• Considera-se a duração média dagestação normal de 280 dias ou 40semanas
Uso do calendário
Gestograma
• Somar 7 dias ao primeiro dia da UM;• Somar 9 meses ao mês em que ocorreu a UM (jan-mar);• Subtrair 3 meses (abr-dez)
Regra de Naegele
54
• Considera-se a duração média da gestação normal de 280 dias ou 40 semanas
Uso do calendário
• Coloque a seta sobre o dia e o mês correspondente a DUM e observe a seta na data indicada com DPPGestograma
• Somar 7 dias ao primeiro dia da UM;• Somar 9 meses ao mês em que ocorreu a UM (jan-mar);• Subtrair 3 meses (abr-dez)
Cálculo
DUM
1S
2S
3S
4S
40S
DPP
21/08/2016
10
55
• Considera-se a duração média dagestação normal de 280 dias ou 40semanas.
Uso do calendário
• Coloque a seta sobre o dia e o mêscorrespondente a DUM e observe aseta na data indicada com DPP.Gestograma
Regra de Naegele
56
57
• Considera-se a duração média dagestação normal de 280 dias ou 40semanas.
Uso do calendário
• Coloque a seta sobre o dia e o mêscorrespondente a DUM e observe a seta nadata indicada com DPP.Gestograma
• Somar 7 dias ao primeiro dia da DUM;• Somar 9 meses ao mês em que ocorreu a DUM (jan-mar);• Subtrair 3 meses (abr-dez)
Regra de Naegele
Exemplo: DUM = 02/01/2015. Qual é a DPP?
58
DUM
REGRA
DPP
02 01 15
+ 07 + 09
09 10 15
Data da última menstruação: 27/01/15Dada provável do parto???
* Anos bissextos (2012)
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO VACINAL
59
Recomendações do programa nacional de imunizações (PNI) para as gestantes
Vacina Nº de doses Início Intervalo entre as doses Observações
dT e dTpa –difteria, tétano e coqueluche
1) Nenhuma dose prévia ou não sabe 
2) Esquema completo há mais de 5 anos
3) Recebeu apenas 1 ou 2 doses
2 de dT e 1 de dTpa
1 Ref. Com dTpa
Completar com dT e a última com dTpa
Independente da IG, mas dTpa entre 27 e 36s
Entre 27 e 36s
dTpa entre 27 e 36s
30 – 60 dias
-
30 – 60 dias
A última dose deve ser administrada até 20 dias antes do parto;
A dTpa é tomada a cada nova gestação;
Pode ser aplicada a partir de 20s em zonas de difícil acesso;
Influenza(H1N1) 1 Independente da IG - -
21/08/2016
11
Recomendações do programa nacional de imunizações (PNI) para as gestantes
Vacina Nº de doses Início Intervalo entre as doses Observações
Hepatite B
1) Nenhuma dose prévia ou não sabe informar
2) Esquema completo 
3) Recebeu apenas 1 ou 2 doses
3
Não vacinar
Completar as 3
Após o 1º trimestre
-
Após o 1º trimestre
1ª-2ª = 30 dias 1ª-3ª= 180 dias
-
-
-
-
-
61
EXAME FÍSICO 
62
Aferição da PA
 Repouso mínimo de 5 minutos, não estar com abexiga cheia; não ter praticado exercíciosfísicos há pelo menos 60 minutos, nem ingeridobebidas alcoólicas, café ou alimentos; não terfumado nos 30 minutos anteriores.
 Posição sentada (braço na altura do coração-nível do ponto médio do esterno ou no 4ºespaço intercostal) ou DLE (braço esquerdo);
 Investigar a PA nos dois braços na primeiraavaliação e adotar o braço de maior valorpara as próximas avaliações (VI Diretrizes deHAS, 2010).
 Anotar valores exatos e o braço em que apressão arterial foi medida;
63
Aferição da PA
64
ATENÇÃO: P.A.S ≥ 140 mmHg e/ouP.A.D ≥ 90 mmHg ATENÇÃO: aumentos >= 30mmHg na PAS e 15mmHg na PAD
65
INSPEÇÃO DA PELE E DAS MUCOSASPALPAÇÃO DA TIREÓIDE
Palpação da tireóide
 Normalmente palpável na gravidez;
66
21/08/2016
12
67 Mamas nodulares, mamilo supranumerário (politelia) 68
69
Exame clínico das mamas
70
Padrão de tiras verticais iniciando na axila
71
Palpação obstétrica
(grau de recomendação b)
72
A PALPAÇÃO OBSTÉTRICA DEVE SER REALIZADA ANTES DA MEDIDA DO FUNDO UTERINO (REDUZ O RISCO DE ERRO)
21/08/2016
13
73 Manobras de Leopold-Zweifel 74
Delimita-se o fundo uterino com as bordas cubitais, que tentamreconhecer o contorno do fundo uterino e a parte fetal que oocupa – situação.
75
direita ou esquerda.
76 Leopold ou Pawlick
77
Explora a mobilidade do polo que se apresenta no estreitosuperior. Apreende-se o polo entre o polegar e o dedo médioda mão direita – grau de penetração na bacia. 78
Mãos sobre a fossa ilíaca deslizam até o hipogastro e com asextremidades dos dedos procura-se penetrar na pelve.Delimita-se a apresentação e o grau de insinuação(preenchimento das escavas).
21/08/2016
14
Apresentação
 É a região fetal que se loca na área do estreitosuperior, ocupando-a em seu todo, tendendo ainsinuar-se;
Situação
 Relação entre os grandes eixos longitudinais fetal euterino;
PerpendicularCruzadosCoincidentes
Longitudinal TransversaOblíqua
80
Apresentação
81 82
Medida da altura uterina
(grau de recomendação b)
83
Medida da altura uterina
84
EX: 24 cm
21/08/2016
15
85
AUSCULTA DOS BATIMENTOS CARDIOFETAIS
(grau de recomendação C)
86
87
• Constatar ritmo,frequência e normalidade;
•Normal: 120 a 160bpm(MS);
•Aumento transitório do BCFapós contração, movimentos(15bcf por 15s);
•Uso de sonar ou Pinard;
•Sopros funicular ou uterino; Em casos de bradicardia ou taquicardia o médico da unidadedeverá avaliar a gestante. Até 16s – foco próximo ao púbis.88
PESQUISA DE EDEMA
(grau de recomendação C)
89
90
21/08/2016
16
Atenção!
 Para aumento súbito e exagerado do peso>= 500g/semana, pois é o início doprocesso toxêmico.
91
Pesquisa de Edema
 Face e membros superiores: inspeção;
Edema ausente (-) Calendário de rotina
Edema de tornozelo, sem HAS ouaumento súbito de peso (+) Investigar calçado, postura,temperatura, fim do dia;
Edema em mmII com HAS ouganho de peso (++) DLE, sintomas de PE, movimentaçãofetal, retorno com 7 dias;
Edema generalizado ou presenteao acordar, acompanhado ounão de hipertensão ou aumentosúbito de peso (+++)
PE? Médico e serviço de alto risco;
92
Sinais de TVP
93
Sinal de Bandeira
Sinal de Bancroft
Registro diário de movimentos fetais
 Avaliação clínica do bem-estar fetal;
 A partir de 34 semanas;
 Alimentação, mão sobre o abdome;
 Inatividade fetal: registro <6mov/h;
94
Avaliação Odontológica
 Periodontite associada a respostas inflamatórias placentárias e fetais (TPP) e BP; 
 Extração dentária sem anestésico com 
adrenalina;
95
A descoberta da gravidez e os desconfortos associados
 PRIMEIRO TRIMESTRE
- Náuseas, vômitos (até 16s – hCG, motilidade);
96
• Evite estômago vazio;• Biscoitos secos pela manhã;• Líquido entre as refeições;• Aumentar Vitamina B6;
- Mamas (E, P, hipertrofia);
- Sutiã firme;- Prevenir rachaduras;
21/08/2016
17
Primeiro trimestre
 Frequência urinária (P e pressão uterina);
- Limitar cafeína, líquidos noturnos;
- Exercícios de Kegel;
- Aumentar a ingesta de dia;
 Leucorreia (E e vascularização);
- Calcinhas de algodão;
- Região limpa, sem tampões;
- Evitar roupas apertadas, limpeza perineal;
97
Segundo e terceiro trimestres
 Pirose (P e esfíncter);
- Sentar-se por 30 min após a refeição;
- Evitar gordura e grandes porções; 
 Constipação/flatulência (motilidade, pressão);
- Atividade, ingesta hídrica, horário regular;
 Hemorróidas (engurgitamento vascular);
- Fibras, assentos;
98
 Dores lombares (lordose);
- Mecânica, calçados, calor, exercícios, agachar;
 Dor no ligamento redondo (mov. bruscos);
 Cãibras (circulação prejudicada, Ca e fósforo);
- Ingestão de cálcio;
 Dispnéia (pressão);
- Respiração peitoral profunda;
99
Segundo e terceiro trimestres
 Cefaléia (dilatação vasos);
- Relaxamento, refeições regulares;
 Desmaios e tonturas (instabilidade vasomotora,hipotensão);
- Evitar mudanças bruscas, DLE, refeições;
- Períodos em pé;
 Fadiga (hipoglicemia, hormônios);
100
Segundo e terceiro trimestres
 Varizes (P e pressão);
- Meias elásticas, evitar roupas apertadas, mesma posição;
- Pernas elevadas, caminhar;
 Edema (congestão circulatória);
- Períodos de repouso.
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Segundo e terceiro trimestres Mudanças Fisiológicas da Gestação
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PESO
 Média de ganho: 12 a 14 Kg em
Mulheres com IMC adequado;
 Útero e mamas: 1Kg;
 Sangue: 2Kg;
 Reservas maternas: 1,5Kg;
 Líquido extracelular: 1,5Kg;
 Feto, placenta e ILA: 6Kg;
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Sistema cardiovascular
 Aparência maior (transverso);
 Vasodilatação periférica (óxido nítrico);
 Diminuição da PA no 2º trimestre (5-10mmHg);
 Aumento do volume sanguíneo (45% acima no parto);
 Aumento da FC (10bpm);
 “Síndrome da Hipotensão Postural Supina”
 Aumento da pressão venosa (edema,
varicosidades, hemorróidas);
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Sistema Hematológico
 Aumento de 20 a 30% dos glóbulos vermelhos;
 Aumento do plasma 50%;
 Hemodiluição (“anemia fisiológica”);
 Aumento da necessidade de ferro e ácido fólico pelosglóbulos;
 Aumento dos glóbulos brancos;
 Plaquetopenia gestacional (3º trim.);
 Estado de hipercoagulabilidade;
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Sistema Respiratório
 Aumento em 20% do consumo de O2 (hiperventilação);
 Aumento do esforço respiratório (dispnéia –complacência diminui);
 Diafragma para cima;
 FR inalterada;
 Capacidade residual diminui;
 Hiperemia e edema do trato respiratório superior;
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Sistema Gastrintestinal
 Náuseas e vômitos (matinais) – estrogênio e hCG?;
 Gengivas edemaciadas, hiperêmicas e sangram;
 Sistema atônico (pirose);
 Vesícula biliar tende a tornar-se lenta (colelitíase);
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Sistema Tegumentar
 Aumento do hormônio melanócito-estimulante;
 Diástase;
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Sistema endócrino
 Principalmente causadas pela produção hormonal daplacenta:
 1-estrógeno: mamas e útero;
 2-progesterona: inibe contratilidade, mama eendométrio;
 3-hCG: estimula progesterona e estrógeno;
 4-Lactógeno placentário humano: antagonista dainsulina;
 5- relaxina: inibe contrações;
 6- prostaglandinas: efeito TP;
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Tireóide
 Aumento de até 50%;
 Aumento da taxa metabólica
Basal;
 Sensação de calor excessivo;
 Aumento da paratireóide 
(necessidade de cálcio e vit. D);
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Sistema Urinário
 Polaciúria no 1º e 3º trimestres;
 Aumento renal e da taxa de filtração (50%);
 Dilatação dos ureteres;
 Aminoácidos e vitaminas hidrossolúveis perdidos;
 Glicosúria fisiológica e proteinúria;
 Infecção urinária subjacente;
 Volume urinário inalterado;
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Sistema musculoesquelético
 Aumento da necessidade de cálcio e magnésio;
 Articulações mais flexíveis (relaxina);
 Separação da sínfise púbica;
 Lordose (lombalgia crônica);
 Centro de gravidade para
adiante;
 “Marcha anserina”
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Caso 1
 G.S.A, 26 anos, compareceu ao CPN para iniciar o acompanhamento pré-natal. Trouxeultrassonografia obstétrica (USO) indicando Idade Gestacional (IG) 9 semanas e 3 dias,realizada em 29/08/2015. Durante anamnese, relatou ao enfermeiro que apresentava 2filhos vivos, um aborto e morte de um filho na primeira semana de vida. Apresentava ciclosmenstruais regulares e data da última menstruação (DUM) em 24/06/2015. Relata perda decartão vacinal e não lembra de ter tomado qualquer vacina depois de adulta. De acordo comos dados acima descritos, responda as questões que se seguem:
 Que exames precisam ser solicitados ainda nesse trimestre gestacional?
 Qual a data provável do parto?
Há necessidade de alguma suplementação vitamínica? Se sim, qual a prescrição a serrealizada?
 Apesar dos ciclos menstruais regulares, existe diferença entre a IG pela USO e a IG pelaDUM?
 Qual a Idade Gestacional (IG) nesse caso, sabendo que a consulta foi realizada hoje?
 Preencha adequadamente o seguinte item da ficha perinatal: G___P____A_____
 Qual o esquema vacinal preconizado?
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Caso 2
 Os aspectos nutricionais são de extrema importância para abordagem na consultapré-natal, uma vez que a obesidade e a desnutrição ocasionam riscos à mulher e aoconcepto. Dessa forma, os conhecimentos dos enfermeiros acerca desse tema podemajudar no controle do peso das gestantes. Na primeira consulta de uma gestante, seuIMC foi de 26 e suas queixas incluíam náuseas, pirose e constipação. Sabendo disso,responda às questões abaixo:
 Que orientações devem ser fornecidas para reduzir as queixas apresentadas naconsulta?
 Qual o ganho de peso semanal recomendado para essa gestante no segundo eterceiro trimestre?
 Liste os alimentos que podem ser sugeridos para a diminuição dos sintomasapresentados.
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Caso 3
 Questão 1- Gestante, IG 16s2d (US), compareceu ao CPN para inicio de consulta pré-natal.Trouxe resultados de exames laboratoriais, evidenciando Hb 10,2 g/dL, Ht 32%, glicemia95mg/dL, urina 1 normal, sorologia para rubéola (IgG positivo e IgM negativo), sorologiapara toxoplasmose (IgG negativo e IgM negativo), ABO/Rh negativo. Trouxe cartão devacinas evidenciando reforço de dT em 2003. Apresentou 1,50 de altura e peso de 70Kg.Relata peso anterior à gestação de 60Kg. Sabendo disso, responda as questões a seguir:
 a) Ao analisar os resultados dos exames, eles estão normais? Se não, liste os examesalterados.
 b) Cite as condutas preconizadas pelo Ministério da Saúde para cada resultado de exameapresentado.
 c) Sabendo que essa era a consulta de início pré-natal, liste os exames faltosos obrigatóriossegundo o Ministério da Saúde.
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