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Conteúdo Prova - Guias alimentares Ok - Porções e medidas caseiras ok - NPcal e NdPcal ok - DRIs ok - Guia da população brasileira Guias Alimentares Seleção e consumo dos alimentos de uma família : - conhecimento - costumes - cultura Mídia=> - influência de correntes ou “modismos” - mudanças sociais e demográficas Conjunto determina as práticas alimentares - disponibilidade - acesso econômico Industrialização tem reflexo positivo na modernização, praticidade, porém, reflexo negativo na saúde. ⇑ DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) ⇒ principal causa de morte no Brasil e no mundo: *Doença cardiovascular *Diabetes *Hipertensão arterial *Dislipidemias *Obesidade PRINCIPAIS MUDANÇAS NO PADRÃO ALIMENTAR ↑ Gorduras ↑ Açucares, refrigerantes, ↑ Álcool ↑ Pastelarias ↓ Cereais (milho, aveia) ↓ Feijão,raízes, tubérculos ↓ Frutas, verduras e legumes Para resolver isso, fizeram o Guia Alimentar O avanço na ciência da alimentação e nutrição tem se tornado constante nos últimos anos, e estes estudos geram resultados que devem ser utilizados para a melhoria da qualidade de vida da população Introdução Alimentação Saudável • Planejada com todos os tipos de alimentos • Procedência conhecida • Preferência aos naturais • Preserve o valor nutritivo • Aspectos sensoriais • Qualitativa e quantitativamente adequados • Respeito ao hábito alimentar • Necessidades nutricionais, emocionais e sociais • Promoção de qualidade de vida Comportamento Alimentar : “Formas de convívio com o alimento” - Constitui-se em um conjunto de ações realizadas com relação ao alimento, que tem início com o momento da decisão, disponibilidade, modo de preparo, utensílios, horários e divisão da alimentação em refeições do dia, encerrando o processo com o alimento sendo ingerido” Hábitos Alimentares “Preferências alimentares que fazem parte da cultura de um povo. São estabelecidos na infância e tornam-se comuns no decorrer da vida”. - Definição - Instrumentos educativos, com mensagens práticas, que facilitam a seleção e consumo de alimentos saudáveis por populações, elaboradas com base em conhecimentos científicos sobre necessidades nutricionais e composição de alimentos. Guias Alimentares • Dados científicos -----------Guias Alimentares “São instrumentos de educação alimentar à população sadia, onde tem como objetivo principal, traduzir dados científicos para ser acessível a compreensão da população, atendendo assim as recomendações diárias dos nutrientes a fim de obter uma dieta equilibrada”. • Populações acometidas por enfermidades multifatoriais, as quais a nutrição tem estreita relação, há necessidade de desenvolver manuais específicos para cada patologia; • Relação entre características qualitativas e quantitativas da dieta e ocorrência de enfermidades crônicodegenerativas; • Processo diferente do que o desenvolvido para populações sadias. Etapas para Elaboração dos Guias Alimentares 1. CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO ALVO 2. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS 3. ELABORAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS 4. SELEÇÃO E PROVA DAS NORMAS TÉCNICAS 5. ELABORAÇÃO GUIAS ALIMENTARES 6. VALIDAÇÃO E PROVA 7. CORREÇÃO E AJUSTE 8. IMPLANTAÇÃO 9. AVALIAÇÃO 1. CARACTERIZAÇÃO DO GRUPO ALVO • Fazer um diagnóstico da situação de saúde e nutrição da população considerando o acesso aos alimentos, as práticas alimentares e as características socioculturais; • Grupo alvo é por definição uma população sadia de determinada idade e sexo; • O produto final desta fase é um documento descritivo que inclui os fatores de risco e problemas associados a dieta do grupo alvo. 2. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS • Visar prevenir e reduzir riscos e problemas prioritários detectados na etapa anterior e divulgar dietas e estilos de vida saudáveis. 3. ELABORAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS • Especialistas da área de nutrição - converter metas nutricionais em tipos e quantidades de alimentos que a população deve consumir para cumprir as recomendações nutricionais; • Conteúdo de nutrientes dos alimentos, definir os grupos de alimentos, o perfil nutricional de cada grupo, o tamanho e número de porções que assegure a ingestão adequada em quantidade e variedade de alimentos; • Documento técnico que resume as metas nutricionais, as recomendações nutricionais e outras sugestões para prevenir os problemas detectados e promover dietas e estilos de vida saudáveis. 4. SELEÇÃO E PROVA DAS NORMAS TÉCNICAS • Testes realizados em campo (pequena escala), para avaliar o comportamento e as dificuldades dos indivíduos em alcançar e compreender as recomendações nutricionais, além de identificar qual a linguagem apropriada e motivações para a elaboração dos Guias Alimentares. 5. ELABORAÇÃO GUIAS ALIMENTARES • Mensagens claras e objetivas entre 6 a 8 itens de informações; • Ícone ou representação gráfica, sendo esta de grande auxílio para populações com alto índice de analfabetismo, considerando todos os resultados da fase anterior; 6. VALIDAÇÃO E PROVA • Testes de provas em campo com pessoas que representem a população alvo, com o propósito de conhecer se os guias são compreensíveis, aceitáveis e persuasivos. Para a validação em 3 fases: • 1a somente as mensagens; • 2a somente o desenho gráfico; • 3a ambos, mensagem e representação gráfica, com importante apoio da sociologia e antropologia. 7. CORREÇÃO E AJUSTE • Baseados nos resultados da fase de validação (revisão e ajuste técnico). 8. IMPLANTAÇÃO • Reproduzir e divulgar através do setor público e privado de acordo com uma estratégia de comunicação previamente definida. 9. AVALIAÇÃO • Periódica, implantação, impacto sobre o estilo de vida da população alvo, se os objetivos estão sendo alcançados. Conferência Internacional de Nutrição, realizada em Roma em 1992 • Estimular a elaboração de guias alimentares para diferentes grupos etários; • Cada país deve planejar ações de acordo com sua cultura e com os problemas de saúde relacionados à alimentação. Guias alimentares oficiais de diferentes países • Diversos formatos • Diferentes números de grupos alimentares e de porções • Mesmo objetivo: – Transformar o conhecimento científico de nutrição em conceitos básicos para que grande parcela da população seja orientada quanto à forma de se alimentar adequadamente Histórico dos Guias Alimentares _Roda de Alimentos _Pirâmide Alimentar (USDA 1991) _ Hoje: cada país possui sua representação gráfica ALIMENTOS CONSTRUTORES Formação dos tecidos orgânicos “constroem nosso corpo” - Proteínas ALIMENTOS ENERGÉTICOS Fornecem energia para as atividades - Carboidratos e gorduras ALIMENTOS REGULADORES Regulam as funções normais do metabolismo orgânico - Vitaminas, minerais e fibras RODA DOS ALIMENTOS • Fácil de manipular; • Ideia qualitativa; • Não dá noções quantitativas; • Não representava a moderação e a proporcionalidade; • Não dá ideia da presença de outro nutriente. NOVA RODA DOS ALIMENTOS Ao contrário das pirâmides alimentares, o círculo não hierarquiza os alimentos, mas atribui-lhes igual importância; A nova Roda dos Alimentos proposta, é composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões; Cada grupo indica a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária. Porção • “Quantidade de alimento em sua forma usual de consumo expressa em medidas caseiras, unidades ou na forma de consumo” • fatia, xícara, unidade, colher de sopa, etc. • “Quantidade média do alimento que deve ser usualmente consumida por pessoas sadias, para compor uma alimentação saudável” Determinação do tamanho da porção Considerar 4 fatores: • Tamanho de porção típica; • Facilidade de uso; • Conteúdo de nutriente; • Tradição de uso em guias alimentares anteriores Qual grupo pertence a pizza, torta de frango, lasanha? Pedaço de pizza: grupo dos pães (farinha), no leite (queijo)e no grupo dos vegetais (tomate). Torta de frango: grupo dos pães (farinha), das carnes (frango) e do leite (massa). Lasanha: grupo dos pães (farinha), no leite (queijo) e no grupo dos vegetais (tomate), das carnes (carne do molho) Para alimentos preparados, devemos estimar as porções correspondentes aos grupos de alimentos dos ingredientes principais. Npcal e Ndpcal AVALIAÇÃO BIOLÓGICA DO CARDÁPIO VALOR NUTRICIONAL DAS PTN 50% de origem animal AA essenciais Carnes em geral, vísceras, ovos, queijos, coalhada, leite Leguminosas Cereais integrais NPCal = quantidade de calorias fornecidas pela proteína líquida do cardápio NDpCAL% = percentual fornecido pela proteína líquida (NPCal) em relação ao VCT do cardápio NPU (PROTEINA LIQUIDA) - É a parcela da proteína ingerida que será efetivamente aproveitada pelo organismo. Depende da qualidade da proteína, de seu valor biológico, de sua digestibilidade. Na prática, pode ser calculada a partir da quantidade de proteínas que compõe os alimentos incluídos no cardápio, com a utilização de um índice de correção diferenciado para cada tipo de alimento e que corrige o valor da proteína. Proteínas de cereais e outros vegetais 0,5 Proteínas de leguminosas 0,6 Proteínas de origem animal 0,7 Ovos 1,0 NPcal = NPU x 4 % NDpCal Fatores estabelecidos com base em estudos experimentais (décadas de 70-80); No Brasil → indicador utilizado no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT); Recomenda refeições com valores de NDPcal% entre 6 e 10%. Fórmulas: NPU = tabela x PTN NPcal = NPU x 4 NDPcal = NPcal x 100 VC DRIS Necessidades recomendações nutricionais para o individuo adulto NECESSIDADES NUTRICIONAIS Quantidades de nutrientes e de energia disponíveis nos alimentos, que um indivíduo sadio deve ingerir para satisfazer suas necessidades fisiológicas normais, e prevenir sintomas de deficiência. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS • Energia e nutrientes que atendam as necessidades da maioria dos indivíduos ou uma população • Seleção de alimentos : – Promove a saúde, – Previne doenças Alimentação Adequada - Organismo utiliza a energia e os nutrientes dos alimentos Quando estiverem BIODISPONÍVEIS para que possam ser utilizados pelas células. - É possível estimar se a ingestão de um indivíduo atinge as necessidades - O estado nutricional é a relação entre o consumo de alimentos e as necessidades nutricionais do indivíduo Idade Adulta • Objetivo = manutenção do bem-estar e prevenção de doenças; • Nutrição = ferramenta que impede doenças de deficiências e defesa contra doenças crônicas • 50% da mortalidade por doenças crônicas pode ser modificado por fatores de estilo de vida Idade Adulta _ Alterações fisiológicas e psicossociais _ 25 a 55 anos _ Ganho de peso _ Mudanças na composição corpórea _ Sedentarismo _ Compra de alimentos _ F requência das refeições em ambiente doméstico O QUE SÃO AS DRIS? Mais recente revisão dos valores de recomendação de nutrientes e energia; _ Publicadas desde 1997, na forma de relatórios parciais elaborados por comitês de especialistas; _ Substituem a Ingestão Dietética Recomendada (RDA), cuja décima revisão foi editada em 1989. _ Conjunto de 4 valores de referência de ingestão de nutrientes: EAR, RDA, AI e UL _ Planejamento e avaliação das dietas do indivíduo ou grupos saudáveis, segundo estágio de vida e gênero. Para que servem as DRIs? _ Avaliar dietas _ Planejar dietas _ Definir rotulagem _Planejar programas de orientação nutricional DRIs X RDAs Diferem das antigas RDA’s porque, para a construção de seus limites, foram considerados também: _ Risco de doenças crônicas não transmissíveis; _ Inclusão da UL para prevenir riscos de efeitos adversos; _ Balanço e o metabolismo dos nutrientes em diversas faixas etárias. Recomendações _ Primeira infância: 0 a 6 / 6 a 12 meses _ Infância: de 1 a 3 anos de idade _ Pré-escolar: de 4 a 8 anos de idade _ Puberdade / Adolescência: 9 a 13 anos / 14 a 18 anos _ Adulto jovem e meia idade: 19 até 30 / 31 a 50 anos _ Adultos / Idosos: 51 a 70 anos e > 70 anos _ Gestação e Lactação: < 19 anos, 19 a 30 e 31 a 50 anos, até então não divididas por idade. Necessidade Média Estimada (EAR) _ Revisão cuidadosa da literatura; _ Redução do risco de doenças por deficiência ou excesso, juntamente com outros parâmetros de saúde; _ É o valor médio de ingestão diária estimada para atender às necessidades de 50% de indivíduos saudáveis; _ Avaliar dieta indivíduos e grupos, calcular RDA. Ingestão Dietética Recomendada RDA _ Considerada nível de ingestão diária; _ Quantidade de nutriente suficiente para atender à necessidade de aproximadamente 97-98% de indivíduos saudáveis. Ingestão Adequada AI _ Situação de insuficiência da informação para estabelecer a necessidade média estimada do nutriente (EAR); _ Derivados experimentalmente ou por aproximações da média de ingestão do nutriente e que mantêm um estado nutricional; _ Na ausência de RDA, a AI é utilizada como meta de ingestão individual; _ Limitada para avaliação de dietas. Limite Superior Tolerável de Ingestão – acima de 100 % UL _ É o mais alto nível de ingestão habitual do nutriente; _ Provavelmente não coloca em risco a maioria dos indivíduos _ Valores > UL = aumenta risco de efeitos prejudiciais à saúde; _ Não é o nível recomendado de ingestão. Seleção das DRIs _ Avaliação = EAR _ Meta = RDA _ AI = quando não estão disponíveis outros valores Estimativa da Ingestão alimentar não deve ser usada isoladamente para avaliar o estado nutricional ADEQUAÇÃO DA INGESTÃO ALIMENTAR _ Avaliar a ingestão de nutrientes -> estabelecer a ingestão habitual do indivíduo; _ Confrontá-la com as necessidades deste mesmo indivíduo.
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