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Resumo de parte do conteúdo de imunologia

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Imunologia
Resumo – p1
Células da Resposta Imune
O SANGUE
Nos mamíferos, a medula óssea apresenta diversas funções. É um órgão hematopoiético que contém as células-tronco responsáveis por dar origem a todas as células sanguíneas, incluindo os linfócitos.
Plasma (55%): porção líquida.
Células do sangue (45%): parte sólida, porção celular formada por hemácias, leucócitos e plaquetas.
Sangue: Plasma + células sanguíneas
Diferença entre soro e plasma
Células do sistema imune
Plaquetas
Células pequenas
Apresenta dois tipos de grânulos:
1)Grânulos densos (corpos densos): são homogêneos e podem apresentar serotonina(neurotransmissor), íons de cálcio e ATP.
2)Grânulos alfa: são heterogêneos, apresentam fator de coagulação e enzimas. 
Granulócitos x Agranulócitos
Neutrófilos
Neutrófilos
Núcleo segmentado com 2 a 5 lóbulos
Vida média curta, de 5 a 6 dias
Afinidade por bactérias
Produzidos cerca de 100 milhões por dia, na medula óssea
Apresenta dois tipos de grânulos:
1)Grânulos Primários (azurofílico): Presença de enzimas como hidrolase, lisozima.
2)Grânulos Secundários (específicos): colagenase e lactoferrina.
Eosinófilos
 Núcleo dividido em dois lobos em forma de gota
Grandes grânulos secundários com afinidade por corantes ácidos
Grânulos primários ricos em enzimas
Apresentam enzimas comuns ao neutrófilo (digestão tecidual).
Basófilos
grande quantidade de heparina (anticoagulante) e histamina
várias enzimas: descarboxilase, histidina desidrogenase
Mastócito
vida média de 8 a 18 dias
maturação ocorre fora da medula óssea, no local de fixação
Existem 2 tipos de mastócitos:
1)Mastócito do Conjuntivo: rico em heparina , histamina e serotonina
2)Mastócitos de Mucosa: timo dependente e com 10x mais receptores para Fc de IgE
Resumo: LIBERAÇÃO DE GRÂNULOS CONTENDO HISTAMINA E HEPARINA.
Monócitos e Macrófagos
podem viver meses ou até anos
correspondem a 1 a 6% de todos os leucócitos circulantes
Monócito
Macrófago
Cél. Dendrítica
 
Monócitos
Agranulócitos
Afinidade por vírus
Circula pouco tempo no sangue
Macrófago
Fagocitose
Apresentação do antígeno
Célula Dendrítica
Captação do antígeno
Localizada em tecidos periféricos
apresentação do antígeno nos linfonodos
Linfócitos T e B
 Agranulócitos
cerca de 30%
 Infecções virais
Tipos de respostas imunes
Anticorpos são responsáveis pela eliminação dos invasores. Esta forma de resposta imune pode ser chamada de resposta imune humoral, já que os anticorpos são encontrados nos fluidos corporais (ou “humores”). A segunda linha principal do sistema imune adaptativo é direcionada contra os microrganismos intracelulares (endógenos). Células especializadas são necessárias para a destruição das células infectadas ou anormais, uma vez que os anticorpos não agem no ambiente intracelular. Este tipo de resposta é conhecido como resposta imune celular.
Linfócitos B e plasmócitos
Células Natural Killer
São linfócitos que apresentam grânulos capazes de destruir inespecificamente células alteradas ou infectadas por microrganismos. 
Célula
Desenho
Lâmina
Função
Neutrófilo
Fagocitose;mecanismos bactericidas.
Eosinófilo
Açãocitocida; destruição de vermes e protozoários;eosinofilia.
Basófilo
Liberação grânulos com heparina e histamina > reaçãoalérgica.
Mastócito
Liberaçãode grânulos com heparina e histamina
Macrófago
Fagocitose e apresentação de antígeno
Cél.Dendrítica
Captaçãode antígenos nos sítios periféricos eapresentação de antígeno no linfonodo.
NK
Liberaçãode grânuloslíticos que matamcéuluasinfectadas ou tumorais
Órgãos e tecidos do sistema imune
Pontos principais
Linfócitos
Embora os antígenos sejam capturados e processados pelas células dendríticas (DCs), pelos macrófagos, as respostas imunes adaptativas são, na verdade, montadas por células denominadas linfócitos. Os linfócitos possuem, em suas superfícies, receptores capazes de reconhecer e, portanto, responder aos antígenos estranhos. Esse tipo celular é o principal responsável pela resposta imune celular e também pela produção de anticorpos.
Os órgãos que regulam o desenvolvimento dos linfócitos são chamados de órgãos linfoides primários. Os linfócitos são classificados em duas populações denominadas linfócitos T e linfócitos B, dependendo do local de maturação. Assim, os linfócitos T são aqueles que sofrem maturação no timo e os linfócitos B, em diferentes órgãos, dependendo da espécie. 
TCR
Imunoglobulina
Nas aves, a maturação dessas células ocorre na bursa de Fabricius, nos primatas e roedores, na medula óssea e em coelhos, ruminantes e suínos, a maturação ocorre nos tecidos linfoides intestinais. Todos os órgãos linfoides primários se formam durante o início da fase fetal. À medida que o animal se desenvolve, os linfócitos imaturos recém-formados migram da medula óssea para os órgãos linfoides primários, nos quais amadurecem. Os órgãos linfoides primários não são locais em que os linfócitos encontram antígenos estranhos ou se multiplicam em função de uma estimulação antigênica.
Órgãos linfoides
Assim como o baço, o fígado e os linfonodos, a medula óssea também é um órgão linfoide secundário, possuindo muitas DCs e macrófagos, removendo substâncias estranhas da corrente sanguínea. Ela apresenta um grande número de células produtoras de anticorpos, sendo, portanto, a principal fonte dessas proteínas. Devido a essas inúmeras funções, a medula óssea é dividida em dois compartimentos, um hematopoiético e outro vascular. 
1)Compartimento hematopoiético: contém as células-tronco que vão dar origem às células sanguíneas, como macrófagos, DCs e linfócitos.
2)Compartimento vascular: principal local em que os antígenos são capturados, consiste em seios sanguíneos revestidos por células endoteliais e atravessados por células reticulares e macrófagos.
Timo
O timo é formado por lóbulos
O tamanho do timo varia, apresentando maior tamanho relativo no animal recém-nascido e maior tamanho absoluto durante a puberdade. Em animais adultos, pode ser muito pequeno e de difícil visualização.
A parte mais externa de cada lóbulo, o córtex, é densamente infiltrada por linfócitos (ou timócitos), enquanto a parte mais interna, a medula, contém poucos linfócitos. Na medula também são encontrados corpúsculos arredondados, organizados em camadas, chamados de corpúsculos de Hassall.
Não existem vasos linfáticos que saiam do timo. 
À medida que o animal envelhece, o timo diminui de tamanho e é substituído por tecido adiposo. 
Córtex
Em neonatos, o timo é a principal fonte da maioria dos linfócitos no sangue e que esses são os responsáveis pela resposta imune celular.
Retirada cirúrgica do timo
Seleções de Linfócitos T
Os linfócitos T que entram no timo precisam reconhecer antígenos estranhos, mas ao mesmo tempo não podem responder exageradamente aos constituintes normais do organismo (auto antígenos).
processo de seleção em dois estágios na região medular do timo:
Obs.: Em linfócitos B a seleção negativa faz a edição de receptores.
Os timócitos que possuem receptores capazes causar doenças autoimunes são eliminados por apoptose. Os timócitos incapazes de responder a qualquer antígeno processado, também são destruídos. Por outro lado, aquelas células que não foram eliminadas pelo processo de seleção negativa, mas que conseguem reconhecer complexos antígenos-MHC de classe II específicos com moderada afinidade, são estimuladas a se desenvolver em um processo denominado seleção positiva. Por fim, algumas dessas células saem do timo como linfócitos T maduros, circulam pela corrente sanguínea e colonizam os órgãos linfoides secundários.
Hormônios tímicos 
Timosina
Timopoietina
Fator humoral tímico
Timulina 
Timoestimulina
Peptídeo contendo zinco que é secretado pelas células epiteliais do timo, sendo capaz de restaurar parcialmente as funções dos linfócitos T em animais timectomizados. O zinco é um mineral essencial
para o desenvolvimento dos linfócitos T. Portanto, aqueles animais com deficiência de zinco apresentam respostas imunes mediadas por células deficientes.
Bursa de Fabrício
Encontrada apenas em aves, na região acima da cloaca
A bursa é um órgão linfoide primário que funciona como um local para a maturação e a diferenciação das células que compõem o sistema produtor de anticorpos. Assim, os linfócitos que se originam na bursa são denominados linfócitos B.
A bursa de Fabricius não é simplesmente um órgão linfoide primário, pois nela podem ocorrer a captura de antígenos e a síntese de alguns anticorpos.
Aves bursectomizadas apresentam baixos níveis de anticorpos no sangue. Entretanto, esses animais ainda possuem linfócitos circulantes, sendo capazes de rejeitar enxertos de pele. Dessa forma, a retirada cirúrgica da bursa exerce poucos efeitos sobre a resposta imune mediada por células.
Placas de Peyer
órgãos linfoides localizados na parede do intestino delgado. Sua estrutura e função variam entre as espécies.
Em ruminantes, suínos, equinos, caninos e humanos (grupo I), 80% a 90% das PPs são encontradas na região do íleo, em que formam uma estrutura única e contínua que se estende em direção à junção ileocecal. o comportamento das PPs do íleo assemelha-se ao da bursa das aves. Assim, as PPs no íleo são locais de rápida proliferação de linfócitos B, embora a maioria dessas células sofra apoptose e as restantes sejam liberadas para a circulação sanguínea. Caso essas PPs sejam cirurgicamente removidas, os cordeiros se tornam deficientes em linfócitos B e não produzem anticorpos. A medula óssea dos cordeiros apresenta bem menos linfócitos do que a dos roedores de laboratório, sendo as PPs do íleo a fonte mais importante de linfócitos B.
Em outros mamíferos, como primatas, coelhos e roedores (grupo II), as PPs estão localizadas aleatoriamente em intervalos no jejuno e no íleo. Nesses mamíferos, as PPs não se desenvolvem até duas a quatro semanas após o nascimento e persistem até idades mais avançadas. O desenvolvimento das PPs nos animais do grupo II parece depender inteiramente da estimulação da flora bacteriana normal, já que em camundongos livres de germes elas permanecem pequenas e pouco desenvolvidas. Em coelhos, o apêndice
também desempenha papel fundamental no desenvolvimento dos linfócitos B.
As PPs ileais especializadas são órgãos linfoides primários dos linfócitos B apenas nos mamíferos do grupo I (ruminantes, suínos e caninos). Nos mamíferos do grupo II, a medula óssea provavelmente desempenha essa função.
Linfonodos
Os linfonodos são “filtros” estrategicamente posicionados no sistema linfático para que interceptem os antígenos presentes na linfa. Esses órgãos consistem em uma rede reticular repleta de linfócitos, macrófagos e DCs pela qual penetram seios linfáticos.
A principal função de um órgão linfoide secundário como o linfonodo é facilitar a interação entre as células apresentadoras de antígenos e as células sensíveis aos antígenos (linfócitos B e T).
Vasos linfáticos aferentes entram no órgão por toda a sua circunferência e vasos eferentes saem por uma depressão ou hilo localizado em apenas um dos lados. Os vasos sanguíneos que nutrem o linfonodo também entram e saem pelo hilo.
Medula: A medula dos linfonodos contém seios de drenagem linfática separados por cordões medulares contendo muitos plasmócitos, macrófagos e linfócitos T de memória.
Córtex: predominância de linfócitos B dispostos em agregados que recebem o nome de folículos. Nos linfonodos ativados por antígenos, algumas dessas células se expandem para formar focos de células em multiplicação denominados centros germinativos.
Paracórtex: No paracórtex, predominam os linfócitos T e as DCs
Centros germinativos
Os centros germinativos são locais em que os linfócitos B adultos sofrem maturação. São aglomerações de células que podem ser divididas em zonas claras e escuras. Os centros germinativos originam-se quando alguns linfócitos B antígeno-específicos entram no folículo e dividem-se rapidamente, tornando-se os centroblastos que formam as zonas escuras. As zonas escuras são os locais em que os linfócitos B se multiplicam e sofrem um processo denominado mutação somática. Os centroblastos produzem centrócitos que não sofrem divisão e que migram para as zonas claras. As zonas claras são locais em que as imunoglobulinas trocam de isótipo e em que se formam os linfócitos B de memória .As zonas claras são ricas em células dendríticas foliculares (fDCs) que capturam os antígenos e linfócitos T CD4+
Circulação dos linfócitos:
 Os linfócitos T circulam tanto na corrente sanguínea quanto na linfa. Sua rota precisa por meio de um linfonodo depende de seu estado de ativação. Assim, os linfócitos não experimentados entram no linfonodo pela corrente sanguínea e pelas vênulas de endotélio alto. Linfócitos ativados, por outro lado, migram pelos tecidos e entram pelos vasos linfáticos aferentes. Todos eles saem pelos vasos linfáticos eferentes.
Baço
Da mesma forma que os linfonodos filtram os antígenos da linfa, o baço o faz no sangue. O baço pode ser considerado um linfonodo especializado nos antígenos de origem sanguínea. O processo de filtração remove tanto partículas antigênicas quanto microrganismos de origem sanguínea e hemácias envelhecidas. 
O baço armazena hemácias e plaquetas e recicla o ferro. Assim, o baço apresenta duas formas de tecido. Uma, denominada polpa vermelha, participa do processo de filtração do sangue e contém um grande número de células apresentadoras de antígeno, linfócitos e plasmócitos. A segunda, denominada polpa branca, é rica em linfócitos T e B e é o local em que ocorrem as respostas imunes. A polpa branca é separada da polpa vermelha por uma região denominada zona marginal. Essa zona contém numerosos macrófagos e DCs e grande população de linfócitos B. 
O baço não recebe suprimento do sistema linfático, embora possua vasos linfáticos eferentes.
Os antígenos inoculados por via intravenosa são capturados no baço pelos macrófagos ou pelas DCs localizadas na zona marginal ou na bainha periarteriolar. Eles carreiam o antígeno até os folículos da polpa branca, de onde, em poucos dias, migram células produtoras de anticorpos. Essas células (plasmócitos e plasmoblastos) se deslocam para a polpa vermelha e atingem a corrente sanguínea. Nos folículos primários, também ocorre a formação dos centros germinativos. 
Locais em que ocorre a expansão clonal, a troca de isótipo e a
hipermutação somática
Tonsilas
Apresentam DCs, que capturam e processam os antígenos, e linfócitos responsáveis por mediar as respostas imunes. Dessa forma, a estrutura anatômica desses órgãos facilita a captura dos antígenos e assegura uma oportunidade para que os antígenos processados sejam apresentados aos linfócitos. Os órgãos linfoides secundários estão conectados tanto à circulação sanguínea quanto à circulação linfática, permitindo que possam continuamente monitorar os antígenos circulantes.
Imunoglobulinas
Pontos principais
Imunoglobulinas 
São glicoproteínas produzidas por Linfócitos B e secretadas por plasmócitos. 
Globulinas com propriedade imune (especificidade).
Encontradas no sangue circulante, linfa, secreções e líquidos intersticiais. 
Estão presentes em altas concentrações no soro sanguíneo. 
Os receptores de antígenos de linfócitos B não são restritos à superfície das células B. Uma vez iniciada a resposta mediada por linfócitos B, os receptores de antígenos são produzidos em elevadas quantidades e secretados na corrente sanguínea, onde atuam como anticorpos. Os anticorpos se ligam aos antígenos estranhos marcando-os para sua eliminação. Os anticorpos devem defender um animal contra uma variedade de microrganismos, incluindo: bactérias, vírus e protozoários. 
Estruturas
Variantes de imunoglobulinas
1) Isótipo:
Variação de tipos de imunoglobulinas dentro de uma espécie formando classes e subclasses. Varia-se o tipo de cadeia pesada ou da leve.
2) Alótipo:
Variação dentro do isótipo ou classe na região constante da imunoglobulina.
3) Idiótipo:
Variação dentro do isótopo na região variável da imunoglobulina.
1)Classes de imunoglobulinas
Anticorpos são glicoproteínas denominadas imunoglobulinas. Há cinco diferentes classes (ou isótipos) de imunoglobulinas, que diferem entre si pela função da cadeia pesada. A classe encontrada em maior concentração no soro é chamada de IgG; a classe com a segunda maior concentração (na maioria dos mamíferos) é a IgM; e a terceira classe mais abundante é a IgA. Entretanto, IgA é a predominante em secreções como saliva, leite e fluido intestinal. A IgD é essencialmente um BCR e raramente é encontrada em fluidos corpóreos. A IgE é encontrada em concentrações muito baixas no soro e medeia reações alérgicas.
Variantes de imunoglobulinas – Classes: isótopos de cadeias pesadas
Classes 
de Imunoglobulinas
Variantes de imunoglobulinas – Classes: isótopos de cadeias leves
Subclasses
IgG:
 IgA
Propriedades dos Anticorpos
POTENCILIAZAÇÃO DA FAGOCITOSE 
LISE CELULAR:
AGLUTINAÇÃO DE ANTÍGENOS PARTICULADOS
PRECIPITAÇÃO DE ANTÍGENOS SOLÚVEIS
BLOQUEIO DA ADESÃO DE VÍRUS E BACTÉRIAS OU INATIVAÇÃO DE TOXINAS
ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO -> quando o complemento é ativado pelo anticorpo, ocorre a formação de poros na célula alvo, resultando na lise celular.
Neutralização de toxinas
Opsonização
Opsonização: é o processo pelo qual os microorganismos ou partículas são recobertos por anticorpos e complemento, sendo então preparados para o reconhecimento e posterior ingestão pelas células fagocíticas.
 Anticorpos (IgG, IgA e IgE) têm importante capacidade opsonizante. .
Células epiteliais do intestino
Membrana basolateral da célula
IgE
1) Os receptores do linfócito B entram em contato com o alérgeno.
2) O linfócito se transforma em plasmócito, produzindo e liberando IgE específicos.
3) Os IgEs fixam-se nos mastócitos e basófilos.
4) Quando estes mastócitos e basófilos que apresentam IgE em sua superfície entram em contato com o alérgeno, ocorre a desgranulação, liberando histamina e outros mediadores.
Clivagem Enzimática pela Papaína e pela Pepsina
TRANSFERÊNCIA DE IMUNIDADE DA MÃE PARA O DESCENDENTE 
•Determinada pela estrutura da placenta 
Nível de imunoglobulinas séricas
Quando o soro é submetido à eletroforese, as proteínas plasmáticas se separam em quatro principais frações. A fração de maior carga negativa consiste em uma única proteína, homogênea, denominada albumina sérica. As outras três frações principais apresentam misturas proteicas classificadas como α , β, e γ-globulinas, de acordo com sua mobilidade eletroforética. A maioria das imunoglobulinas é encontrada na fração de γ-globulinas, embora a IgM migre juntamente com as β- globulinas.
Eletroforese (aula prática)
Nível de imunoglobulinas se encontra muito alto
Antígenos e adjuvantes
Pontos principais
Antígenos
SÃO MOLÉCULAS COMPLEXAS CAPAZES DE SEREM RECONHECIDAS PELAS CÉLULAS IMUNOCOMPETENTES 
PROPRIEDADES ANTIGENICAS: 
1) IMUNOGENECIDADE: CAPACIDADE DE INDUZIR A RESPOSTA IMUNE (PROTEÍNAS). 
2) ANTIGENICIDADE: CAPACIDADE DE SOMENTE INTERAGIR COM OS ANTICORPOS E LINFÓCITOS ESPECIFICOS (MOLÉCULAS PEQUENAS). 
Durante a resposta imune adaptativa, moléculas dos organismos invasores são capturadas, processadas e apresentadas às células do sistema imune. Essas células possuem receptores de superfície que podem se ligar às moléculas apresentadas adequadamente. Então, essas moléculas ligadas ou antígenos, desencadeiam uma poderosa resposta imune, que assegura a sobrevivência do animal. Além disso, o sistema imune “lembra” desses antígenos, faz pequenos ajustes e, por meio da sua capacidade de adaptação, responde de maneira ainda mais eficiente ao encontrar novamente esses organismos.
Autoantígenos
Em algumas situações (e não somente nas anormais), um animal pode desenvolver respostas imunes contra componentes normais do corpo. Essas respostas são denominadas respostas autoimunes. Os antígenos que induzem autoimunidade são chamados autoantígenos. Eles incluem os hormônios como a tireoglobulina; componentes estruturais como as membranas basais; lipídeos complexos como a mielina; componentes intracelulares, tais como as proteínas mitocondriais, os ácidos nucleicos ou as nucleoproteínas; e as proteínas de superfície celular, como os receptores de hormônios. 
Haptenos
SUBSTÂNCIAS DE PESO MOLECULAR BAIXO E DE ESTRUTURA MOLECULAR SIMPLES, QUE POR SI SÓ NÃO SÃO IMUNOGÊNICAS OU SEJA SOZINHOS SÃO DOTADOS APENAS DE ANTIGENICIDADE.
Moléculas pequenas, como muitas drogas ou hormônios menores que 1.000 Da, são demasiadamente pequenas para serem processadas e apresentadas adequadamente ao sistema imune. Assim, elas não são imunogênicas. No entanto, se essas moléculas pequenas forem ligadas quimicamente a uma molécula proteica grande, novos epitopos serão formados na superfície da molécula maior. Se esse complexo molecular for injetado em um animal, respostas imunes serão desencadeadas contra todos esses epitopos. Alguns dos anticorpos produzidos em resposta ao complexo serão direcionados contra os novos epitopos formados pela molécula pequena. Moléculas pequenas que podem funcionar como epitopos, apenas quando ligadas a outras moléculas maiores, são chamadas de haptenos. A molécula antigênica à qual os haptenos se ligam, é denominada carreadora. Muitas alergias a drogas ocorrem porque as moléculas da droga, embora pequenas, podem se ligar covalentemente às proteínas normais do corpo e, portanto, atuam como haptenos.
ALGUMAS MACROMOLÉCULAS PODEM TAMBÉM FUNCIONAR COMO HAPTENOS, POR EXEMPLO, POLISSACARÍDEOS DE PNEUMOCOCOS QUANDO ISOLADOS NÃO SÃO IMUNOGÊNICOS, PORÉM ASSOCIADOS AOS COMPONENTES DA BACTÉRIA SÃO INDUTORES DA RESPOSTA. 
Haptenos
EPÍTOPOS OU DETERMINANTES ANTIGÊNICOS
PEQUENOS GRUPAMENTOS QUIMÍCOS NA ESTRUTURA DOS ANTÍGENOS. É A MENOR PORÇÃO DE UM ANTÍGENO CAPAZ DE ESTIMULAR A RESPOSTA IMUNOLÓGICA -> (IMUNOGENICIDADE) 
Moléculas grandes têm regiões específicas contra as quais as respostas imunes são direcionadas. Essas regiões, geralmente na superfície da molécula, são denominadas epitopos ou determinantes antigênicos. Em uma molécula proteica grande e complexa, muitos epitopos diferentes podem ser reconhecidos pelo sistema imune, mas alguns são muito mais imunogênicos que outros.
BASES QUÍMICAS DA IMUNOGENICIDADE 
quanto mais distante na escala filogenética mais imunogênico ele é. 
quanto maior e mais complexo com relação a composição química, mais imunogênico. Bactérias, vírus e células 
BASES QUÍMICAS DA ESPECIFICIDADE ANTIGÊNICA 
1) Determinantes reconhecidos por células B
1. Composição
Determinantes antigênicos reconhecidos pelas células B e os anticorpos secretados pelas células B são criados pela seqüência primária de resíduos no polímero (linear ou determinantes de seqüência) e/ou pela estrutura da molécula secundária, terciária ou quaternária (determinantes conformacionais).
2. Tamanho
Em geral determinantes antigênicos são pequenos e são limitados a aproximadamente 4-8 resíduos (aminoácidos ou açúcares). O sítio de combinação do anticorpo acomoda um determinante antigênico de aproximadamente 4-8 resíduos.
3. Número
Embora, em teoria, cada 4-8 resíduos possa constituir um determinante antigênico em separado, na prática, o número de determinantes antigênicos por antígeno é muito menor do que o teoricamente possível. Usualmente os determinantes antigênicos são limitados àquelas porções do antígeno que são acessíveis a anticorpos como ilustrado na Figura 4 (determinantes antigênicos estão indicados em preto).
BASES QUÍMICAS DA ESPECIFICIDADE ANTIGÊNICA 
2) Determinantes reconhecidos por células T
1. Composição
Determinantes antigênicos reconhecidos por células T são criados pela seqüência primária de aminoácidos em proteínas. Células T não reconhecem antígenos de polissacarídeos ou de ácidos nucleicos. É por essa ração que polissacarídeos
são geralmente antígenos T-independentes e proteínas são geralmente antígenos T-dependentes. Os determinantes não devem estar localizados na superfície exposta do antígeno uma vez que o reconhecimento do determinante pelas células T requer que o antígeno seja degradado proteoliticamente em peptídeos menores. Peptídeos livres não são reconhecidos pelas células T, ao invés disso os peptídeos se associam com moléculas codificadas pelo complexo maior de histocompatibilidade (MHC) e é o complexo de moléculas do MHC + peptídeo que é reconhecido pelas células T.
2. Tamanho
Em geral determinantes antigênicos são pequenos e são limitados a aproximadamente 8-15 aminoácidos.
3. Número
Embora, em teoria, cada 8-15 resíduos possa constituir um determinante antigênico em separado, na prática, o número de determinantes antigênicos por antígeno é muito menor do que é teoricamente possível. Os determinantes antigênicos são limitados a aquelas porções do antígeno que pode ligar a moléculas MHC. É por isso que há diferenças nas respostas de indivíduos diferentes.
Antígenos T-dependentes
são aqueles que não estimulam diretamente a produção de anticorpos sem a ajuda das células T. Proteínas são antígenos T-dependentes. Estruturalmente esses antígenos são caracterizados por apresentarem muitos tipos de epítopos.
Antígenos T-independentes
COMPETIÇÃO ANTIGÊNICA 
A imunização com misturas antigênicas pode levar a produção de anticorpos para alguns antígenos e muito pouco ou nenhum para outros.
Adjuvantes
Adjuvantes imunológicos são substâncias capazes de aumentar a resposta imune específica e auxiliar o antígeno a desencadear uma resposta imune precoce, elevada e duradoura. 
Espera-se que um adjuvante apresente um papel quantitativo, sendo capaz de promover uma elevada e prolongada resposta imune e de induzir uma resposta biologicamente ativa através da modulação do sistema imune (AUDIBERT, 2003), além de direcionar essa resposta imune para uma resposta protetora, evitando a doença
 
Emulsões de água em óleo 
Freund (óleo mineral, agente emulsionante) 
Freund Completo (+ M. tuberculosis) 
Géis minerais Al(OH)3 
Suspensões bacterianas (B pertussis, C. parvum) 
LPS 
Adjuvantes
Mecanismo de ação: 
Retenção prolongada (ação de depósito); 
Facilitação da captação por macrófagos; 
Se um antígeno solúvel é administrado somente 5% escapa a degradação podendo então participar da R.I.

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