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Curso Ênfase
Aula do dia 15/04
CONDUTA
• O direito tem como função regular condutas
• O princípio do nullum crimen sine conducta
• O conceito de ação deve ser neutro frente às
valorações jurídicas a serem feitas nos
estratos seguintes ( não se está buscando,
ainda, por ex. a ação proibida)
FUNÇÕES DO CONCEITO DE AÇÃO
a) Função de unificação ( ação + omissão)
b) Função de fundamentação
c) Função de delimitação
Teorias da Ação 
I- Teoria Causal:
• Conceito: ação seria apenas o processo mecânico da causação
do resultado
• Ação é a produção, conduzida pela vontade humana, de uma
modificação no mundo exterior.
• voluntariedade e não finalidade
• a conduta é um fazer voluntário, mas o
conteúdo da vontade faz parte da
culpabilidade – idealismo
• a omissão seria a contenção dos músculos
CRITICAS:
• Há necessidade do dolo para configurar
tentativa, que é uma questão ligada ao tipo.
Se o dolo é necessário no tipo do delito
tentado, será também no tipo do delito
consumado
II- Teoria Finalista:
Conceito: ação é o exercício da atividade final
• Ato de vontade dirigido a uma finalidade e
manifestado no mundo exterior.
• motivo e finalidade
• conceito ontológico de ação
• a ação finalista compreende: comportamento
exterior, conteúdo psicológico ( vontade dirigida a
um fim), a antecipação mental do resultado
pretendido, a escolha dos meios e a consideração
dos efeitos concomitantes.
• É um conceito pré-jurídico
• Finalidade e dolo são conceitos diversos.
• O finalismo e os crimes culposos
• O finalismo e a omissão : é tratada com a 
ideia do aliud agere.
• No finalismo, conduta é sempre ação. A 
omissão pertence ao tipo penal. 
III- Teoria social da ação:
- socialmente relevante seria a conduta capaz
de afetar o relacionamento do indivíduo com
seu meio social, a que transcende a terceiros,
fazendo parte do interacionar humano
• as posições de Jescheck e Wessels aproveitam
a estrutura finalista
• críticas
IV- O conceito pessoal de ação ( Roxin)
• Ação é a manifestação da personalidade
• É tudo o que pode ser atribuído ao ser
humano como centro anímico espiritual de
ação, sendo manifestação dele.
• A omissão
• críticas
• - O estado atual das discussões sobre o
conceito de ação
• casos de ausência de ação:
• haverá ausência de ação sempre que o indivíduos
não for dono de seus movimentos.
• Hipóteses: atos reflexos, força física irresistível,
estados de inconsciência (sonambulismo,
movimentos praticados durante o sono....)
• a hipnose
• Não afastam a conduta as ações em curto-circuito
(reações explosivas ou impulsivas, não contidas pelo
agente) e automatismos (comportamentos produto
de prévio condicionamento por parte do ser
humano)
• -Conseqüências da ausência de conduta: 
• a) aquele que se vale de alguém em ausência
de conduta para realizar o delito é autor
direto;
• b)cabe estado de necessidade contra quem
age em ausência de conduta, mas não
legítima defesa;
• c)nos tipos de concurso necessário, não se
computa aquele que não pratica conduta;
• d)não cabe participação na ausência de
conduta.
• -Pessoas jurídicas podem praticar crime?
• as pessoas jurídicas seriam: 
• A) incapazes de conduta: Zaffaroni, Pierangelli
• A vontade de ação humana é um fenômeno psíquico
que não pode conceber-se em uma pessoa jurídica
• Resposta da jurisprudência do STJ: se a pessoa
jurídica tem existência própria no ordenamento
jurídico e pratica atos no meio social através da
atuação de seus administradores, poderá vir a
praticar condutas típicas e, portanto, ser passível de
responsabilização penal;
• B) incapazes de culpabilidade (Magalhães
Noronha)
• Resposta da jurisprudência do STJ: A
culpabilidade, no conceito moderno, é a
responsabilidade social, e a culpabilidade da
pessoa jurídica, neste contexto, limita-se à
vontade do seu administrador ao agir em
seu nome e proveito.
• ver a nova lei ambiental
• A responsabilização penal
• É possível imputação de crime a pessoa jurídica
isoladamente, sem imputação a pessoas físicas na
mesma denúncia?
• 1. Para a jurisprudência do STJ, não. Ver Resp.
889.528
• A pessoa jurídica só pode ser responsabilizada
quando houver intervenção de uma pessoa física,
que atua em nome e em benefício do ente moral –
sistema da dupla imputação. Isto porque “não se
pode compreender a responsabilização do ente
moral dissociada da atuação da pessoa física, que
age com elemento subjetivo próprio”.
• 2. STF, informativo 639- RE 628582 AgR/RS Rel
Min. Dias Toffoli
• É possível a condenação de pessoa jurídica
pela prática de crime ambiental, ainda que
haja absolvição da pessoa física em relação ao
mesmo delito.
• 3. STF Informativo 714- Idem( 1ª Turma)-
discorda explicitamente da ideia de dupla
imputação
• RESULTADO
• modificação do mundo externo que se segue à 
conduta
• plano: natural 
• jurídico- ofensa ao interesse tutelado pela 
norma
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
• teoria da conditio sine qua non ( Von Buri)-
procedimento hipotético de eliminação de
Thyrén
• Interessa o resultado exatamente "como
ocorreu“ - o caso em concreto.
• "regresso ad infinitum": no finalismo, é
limitado pelo dolo e pela culpa
• Importância - crimes materiais
• não há causalidade naturalística na omissão,
mas apenas imputação
causas:
1.absolutamente independentes-
a)preexistentes;
b) concomitantes e
c) supervenientes .
Em todos os casos, exclusão da causalidade.
2. relativamente independentes-
a)preexistentes;
b)concomitantes : ambas não afastam a
causalidade
c) supervenientes- § 1º do art. 13
1ª possibilidade: a segunda causa se associa à
primeira “no momento do fato”- haverá
imputação.
2ª possibilidade: a segunda causa leva, "por si
só“, ao resultado: exclui-se a imputação em
relação ao primeiro antecedente.
• “por si só”: sem a participação da causa
anterior no momento do fato.
• teoria da causalidade adequada: 
• Causa, em sentido jurídico, é somente aquela
adequada para produzir um resultado. Ficam
excluídas aquelas condições que só por uma
casualidade produziram o resultado.
• É considerada adequada uma condição
quando ela eleva a possibilidade de produção
de um resultado de maneira relevante;
quando não é improvável que o
comportamento traga consigo tal resultado.