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Orçamento paisagismo

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1
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 1/69
ESTIMATIVAS E 
ORÇAMENTOS EM 
PAISAGÍSMO
Prof. Eng. Civil 
Renato Solano
MSc e Doutorando UFSC
PUCRS / FENG e FAU
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 2/69
método de trabalho
• aula expositiva
– apresentação do conteúdo
– debates e exercícios de fixação
• e-mail para esclarecimentos e dúvidas
renato.solano@pucrs.br
• discussão de casos específicos
2
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 3/69
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 4/69
3
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 5/69
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 6/69
CONCEITO FUNDAMENTAL DE 
CUSTOS EM PAISAGÍSMO
“ESTA PROVADO QUE AS ALTERAÇÕES DE 
ÁREA NÃO CORRESPONDEM A MESMA 
PROPORÇÃO NO CUSTO, NA VERDADE 
NÃO EXISTE NENHUMA CORRELAÇÃO 
ENTRE A ÁREA E O CUSTO GLOBAL PARA 
EXECUÇÃO DO PROJETO”
4
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 7/69
CONCEITO FUNDAMENTAL DO 
CUSTO GLOBAL PARA 
EXECUÇÃO DE PROJETO DE 
PAISAGÍSMO
“SOMA DOS CUSTOS CORRESPONDENTES 
À EXECUÇÃO DE TODOS OS SERVIÇOS 
PREVISTOS NAS ESPECIFICAÇÕES 
TÉCNICAS E CONSTANTES DA 
DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA”
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 8/69
CONCEITOS BÁSICOS
Gerenciamento em Paisagísmo
PLANEJAMENTO (o que? como?)
PROGRAMAÇÃO (quando? QUANTO?)
EXECUÇÃO (gerência e controle)
“AS BUILT” (como foi feito? o que aprendeu?)
5
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 9/69
CONCEITOS BÁSICOS
• CUSTO
Tudo o que é necessário para execução do 
Projeto Paisagístico (da prancheta para o sítio)
• GASTO
Custo + Perdas + Desperdícios
• PREÇO
Custo (ou Gasto) + Lucratividade
Lucratividade (forma de quando, como e de forma se realiza a receita)
• VALOR
considera o imponderável
EVITAR
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 10/69
QUEM É O CLIENTE?
• GERENCIADORA
• INCORPORADORA
• CONSTRUTORA
• PROPRIETÁRIO
• PREPOSTO (procuradores, governo, ...)
• CONSULTORA
• O PRÓPRIO ARQUITETO PAISAGÍSTA
6
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 11/69
QUEM SÃO OS FORNECEDORES?
• Profissionais
• Jardineiros
• Serventes
• Terra Vegetal
• Àrvores
• Arbustos
• Pedras
• Etc.....
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Comissões
Qualidade
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ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 12/69
PROJETO ou CROQUÍ?
7
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 13/69
PROJETO ou CROQUÍ?
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 14/69
PROJETO ou CROQUÍ?
8
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 15/69
ESPECIFICAÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 16/69
LISTA DE VERIFICAÇÃO (check list)
I te m n ã o s im o n d e o b s :
P ro je to e E s p e c if ic a ç õ e s p a is a g ís m o
T e r ra p le n a g e m
S o n d a g e m d o s ít io
P o n to s d e e n e rg ia : lu z
P o n to s d e e n e rg ia : fo rç a
P o n to s d e á g u a
P o n to s d e e s g o to
O b ra s C iv is
E q u ip a m e n to s
L e v a n ta m e n to to p o g rá f ic o
L e v a n ta m e n to d a c o b e r tu ra v e je ta l
L ic e n ç a s a m b ie n ta is
D e m o liç õ e s d e e x is tê n c ia s
R e m o ç ã o d e v e g e ta is
P o d a s d e v e g e ta is
T ra n s p la n te s d e v e g e ta is
D re n a g e m
F o n te s
L a g u e to s c o m fa u n a
o u tro s
9
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 17/69
TÉCNICAS E PROCESSOS
Solos compactados dificultam a expansão das 
raízes e prejudicam a retirada dos nutrientes do 
solo. Por isso, uma boa medida é revolver a 
terra dos canteiros, para facilitar a aeração e a 
penetração de água.
Revolver a terra dos canteiros:
Não é só na primavera que se faz adubações, mas esse período é um 
dos melhores para dar “uma força” às plantas. Duas sugestões: 
Adubação química - NPK 10-10-10 aplicado de acordo com as 
instruções da embalagem e NPK 4-14-8 para as espécies que estão 
começando a florescer. 
Adubação orgânica - composto orgânico ou esterco de gado bem 
curtido, na proporção de 3 litros por m2 de canteiro.
Adubar
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Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
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TÉCNICAS E PROCESSOS
Semear
Aproveite para semear 
principalmente as plantas 
anuais como calêndula
(Calendula officinalis), 
amor-perfeito (Viola tricolor)
e girassol (Hellianthus
annus), entre outras. 
10
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
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TÉCNICAS E PROCESSOS
Dicas para fazer a poda de limpeza sem erros
Com tesouras de pontas finas é possível alcançar áreas de acesso 
mais difícil em arbustos e cercas vivas, mas para hastes lenhosas 
usar uma tesoura de poda adequada, para não “mastigar” os caules.
Use ferramentas bem afiadas, evitando danificar as plantas.
Para podar folhas mortas, faça um corte limpo, na extremidade do 
pecíolo, exatamente onde a haste da folha encontra o ramo.
Não podar plantas que vão florir no inverno ou início da primavera, 
pois sua floração pode ser prejudicada. Podas educativas (aquelas 
que dirigem o crescimento das folhagens) também não são 
recomendadas. Fazer apenas a poda de limpeza, retirando folhas 
amareladas e galhos secos para favorecer a penetração dos raios 
solares entre os galhos da planta. A poda de limpeza é
especialmente indicada para cercas vivas.
Cuidado com as podas: essa tarefa merece atenção!
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 20/69
Modelos de custos
• ESTIMATIVAS (não consideramo tempo)
– CUSTO META (ordinária, para viabilidade)
• usado na fase preliminar de empreendimentos quando ainda 
não se tem o terreno ou quando não se tem o projeto
– PARAMÉTRICA
• é o mais utilizado. 
• usa medições simplificadas
• usa Composições de Custo Unitário para os serviços 
(geralmente de terceiros: PINI, Franarin, Regisul, outras)
• tem POUCA função gerencial durante a execução do projeto
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ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
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Modelos de custos
ORÇAMENTOS (consideram o tempo)
– PARAMÉTRICO
• primeiro faz o Cronograma Físico
• separa custos de características diferentes
• medição exata dos serviços
• Composições de Custo Unitário do executor
• Preços dos insumos obtidos por cotação
– OPERACIONAL
• é a especialização maior do orçamento
• unidade de medição de cada OPERAÇÃO
• operação: 1 tipo de mão-de-obra com início e fim 
bem definido
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
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CUSTO META($) PARAMÉTRICA($)
PARAMÉTRICO($) OPERACIONAL($) CUSTO FINAL($)
Modelos de custos
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O CUSTO META E O CUSTO FINAL TEM QUE SER O MESMO
aumenta a 
capacidade 
gerencial
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Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 23/69
ESTIMATIVA DO CUSTO META
• Também conhecida como:
– Estimativa Ordinária
– Estimativa para Estudos de Viabilidade
– Custo Meta
• Serve para:
– utilização na fase preliminar do 
empreendimento, preferencialmente quanto 
ainda não se tem o terreno ou o projeto
– compromissar o custo do projeto e da 
execução
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 24/69
ESTIMATIVA DO CUSTO META
• Exige:
– Grande experiência do estimador
– Cultura de custo de execução de projetos 
semelhantes já concluídos
• O Método:
– Exige o conhecimento pleno de projetos 
similares aquele que esta tendo seu custo 
global avaliado
– Área Tratada X Custo Unitário Referencial
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ESTIMATIVA DO CUSTO META
• Conceitos:
– Área Tratada (AT)
“é a área máxima do terreno ou espaço 
arquitetônico determinada pelo contratante, 
para o projeto e execução da arquitetura 
paisagística, visando atingir objetivos bem 
definidos do contratante”
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Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
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ESTIMATIVA DO CUSTO META
• Conceitos:
– Custo Unitário Referencial (CUR)
“é obtido pelo quociente entre o Custo Global 
para executar o Projeto do Paisagísmo e a 
Área Tratada, obtidos em obras já
concluídas”
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Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 27/69
ESTIMATIVA DO CUSTO META
• Apresentação do Custo Meta:
– Valor Fechado
• R$ 105.000,00
– Valor Aberto
• R$ 105.000,00
– Projeto..........R$ 5.000,00
– Licenças................R$ 4.000,00
– Terra Vegetal.................R$ 15.000,00
– Fontes, Lagos, Laguetos.........R$ 18.000,00
– Arbustos, Árvores, Gramíneas......R$ 24.000,00
– Sistemas Eletricidade e Hidrosanitário..R$ 8.000,00
– Obras Civis (muros, cercas, contenções)..R$ 10.000,00
– Pavimentações................................................R$ 21.000,00
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Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
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ESTIMATIVA DO CUSTO META
Exemplo de CUR para Canela (RS): AGOSTO/2007
– Custo Unitário Referencial..R$ 380,00/m2
Área Tratada em Condomínio de Residências Unifamiliar.
Terreno de rocha sedimentar com capa orgânica de 30 cm.
Terraplenagem em terreno misto de saibro e matacão: 50%
Drenagem espinha de peixe com trincheira e bidin
Irrigação automática e programável
Passeios e Meios-Fio com dormentes de angico
Acessos com Basalto Feijão e junta seca aberta
Grama preta anã: 20%; Grama catarina: 25%; Brita Cerâmica Reciclada: 15%
Composição de: Podocarpos(25%), Álamo Italiano(20%), Liriópolis
Variegata(20%) e Nandinas(35%)
Muros em basalto misto facetado com talhadeira
Refletores, balizadores e arandelas
Sem: Projetos, Fontes, Lagueto, Licenças e
Tapumes, instalações provisórias
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ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
• Também conhecida como:
– “Orçamento”
– “Orçamento por Custos Unitários”
– “Orçamento Discriminado”
• Serve para:
– Avaliar o Custo Global do Projeto através da 
utilização de Composições de Custo Unitário, 
relacionando o parâmetro de medição ao 
Custo Unitário do Serviço
– É o método mais utilizado
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Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
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• Exige:
– Conhecimento de:
• Leitura de Projetos de Memoriais Descritivos
• Morfologia dos custos de execução dos projetos
– custos unitários
– distribuição percentual dos Custos Parciais
– fatores que interferem no Custo Global de Execução
• Critérios de medição dos serviços
• Composições de Custo Unitário
• Leis Sociais e Encargos Trabalhistas
• Remuneração das Empresas
• Custos de Insumos
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
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Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 31/69
• O Método:
– Medir as quantidades dos serviços nos 
projetos
– Estimar quantidades dos serviços em que 
não se tem projetos ou que não estão 
incluídos nestes
– Separar as Composições de Custo Unitário 
adequadas aos serviços classificados
– Montar a Planilha da Estimativa
• Quantidade X Custo Unitário da Composição
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 32/69
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ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 33/69
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ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 34/69
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
• Composição de Custo Unitário
18
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Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 35/69
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
• Composição de Custo Unitário
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 36/69
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
• Composição de Custo Unitário
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Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 37/69
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
• Composição de Custo Unitário
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 38/69
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
• Composição de Custo Unitário
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ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 39/69
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
• Variações do Método:
– Medição dos Serviços: critérios usuais e publicado 
por editores ou próprias da fornecedora
– Composições de Custo Unitário: publicadas por 
editores ou próprias da fornecedora
– Custo dos Insumos: pesquisados e publicados por 
editores ou próprios da fornecedora
– Leis Sociais e Encargos Trabalhistas: calculado 
pelo SINDUSCON ou própria da fornecedora
– B.D.I.: adotado pela concorrência, sugerido pelos 
contratantes ou próprio da fornecedora
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 40/69
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
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ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 41/69
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA - BDI
B.D.I = BONIFICAÇÃO 
Benefício e reembolso das Despesas Indiretas
•a sigla BDI tem origem inglesa
Budget Diference Income
•Vilela (2003) sugere mudar para:
LCI = Lucro e Custo Indireto
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 42/69
Preço de Venda (PROPOSTA)
Custo direto da obra 
ou serviço
Custo indireto da 
obra ou serviço
B.D.I
Benefício + Custo Indireto
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA - BDI
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Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 43/69
Preço de Venda (paisagísmo)
Custos direto e indiretos da obra ou serviço
Mobilização
Desmobilização
Seguros
Projetos
Administração 
Canteiro
Demolições
Locação
Vizinhos
Limpeza
Certidões 10%
B.D.I
30%
MATERIAIS
Tijolo
Pedras
Tintas
Cimento
Areia, Argam.
Tubos, Fios,..
Terra Vegetal
Arbustos
Arvores
Grama 29%
MÃO-DE-OBRA
10% +17%
Homem-Hora
+
LEIS 
SOCIAIS
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ESTIMATIVA PARAMÉTRICA - BDI
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
Ateliê de Projeto II: Estimativas e Orçamentos em Paisagísmo
Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 44/69
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA - BDI
• Métodos de cálculo SINDUSCON-RS
BDI = (1+B)x(1+CF)x(1+CAC)x(1+E)
(1- IR)
• B = Benefício com Imposto de Renda e CSLL embutido (%)
• CF = Custo Financeiro (%)
• CAC = Custo da Administração Central (%)
• E = Eventuais
• IR = Alíquota do Imposto sobre a Receita (8,03%)
CONFINS(3%); PIS(0,65%); ISS(4%); CPMF(0,38%)
-1 x100
23
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Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 45/69
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA - BDI
• Método de cálculo Geral
BDI = B + DI, onde DI = DO / PR
• B = varia de 0% até pretensão máxima
• DO = Despesas Operacionais
– necessárias à existência da empresa
– quando a empresa não tem nenhum contrato vigente 
• PR = Parâmetro de Rateio
– Número de Obras (todas executivamente semelhantes)
– Faturamento (visão financeira do contrato)
– Homens-Hora (visão técnica de absorção da estrutura)
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Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 46/69
• PERDAS e DESPERDÍCIOS
– SÃO COLOCADOS
• NA MEDIÇÃO DOS SERVIÇOS
• NAS COMPOSIÇÕES DE CUSTO UNITÁRIO
• NO CUSTO DOS INSUMOS
• NOS EVENTUAIS e IMPREVISTOS
• NO B.D.I
• NAS LEIS E ENCARGOS TRABALHISTAS
– SEM CHANCE DE CONTROLE GERENCIAL
– NÃO SEPARA PERDAS INDIRETAS E 
DIRETAS DO PROCESSO CONSTRUTIVO
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
24
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Prof. Eng. Civil Renato S. Solano, MSc 47/69
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
0,00%11. ARBUSTOS
0,00%12. ÁRVORES
5,00%10. ADUBOS ORGÂNICO e QUÍMICO
10,00%09. BASALTO IRREGULAR
5,00%08. ARENITOS (CAXAMBÚ, SÃO THOMÉ,...)
5,00%07. PAVIMENTO BLOCOS INTERTRAVADOS CONCRETO
15,00%06. BLOCOS CERÂMICOS e CONCRETO MODULADOS
10,00%05. BLOCOS CERÂMICOS (CATARINA e GAUCHÃO)
7,00%04. TIJOLOS CERÂMICOS MACIÇOS COMUNS
5,00%03. CIMENTO PARA CONCRETO (COM BETONEIRA)
10,00%02. CIMENTO PARA CONCRETO (SEM BETONEIRA)
20,00%01. AREIA
MÉDIAPERDAS E DESPERDÍCIOS USUAIS
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• PREÇOS DOS INSUMOS
– MÃO-DE-OBRA
• PISO SALARIAL
• LEIS E ENCARGOS TRABALHO (SINDUSCON)
• TABELA SINDICATO EMPREGADOS C.CIVIL
– MATERIAIS
• COTAÇÕES DE EDITORES ESPECIALIZADOS
– MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
• COTAÇÕES DE EDITORES ESPECIALIZADOS
• CUIDADO: quando usar Composições de 
Custo Unitário e Preços de EDITORES!
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
25
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• PREÇOS DOS INSUMOS
– VARIAÇÕES DO MÉTODO
• SE A EMPRESA DE PAISAGÍSMO RESOLVER 
COTAR PREÇOS NO MERCADO, DEVE:
– ADOTAR PREÇOS Ã VISTA OU NO VALOR 
PRESENTE
– NÃO UTILIZAR PREÇOS PROMOCIONAIS
– NÃO UTILIZAR PREÇOS COM BARGANHA
– REAVALIAR TODAS AS COMPOSIÇÕES DE CUSTO 
UNITÁRIO
– REAVALIAR AS LEIS E ENCARGOS TRABALHISTAS
– IDENTIFICAR E AGRUPAR FAMILIAS DE INSUMOS 
COM SUAS LEIS DE VARIAÇÃO DE PREÇOS
ESTIMATIVA PARAMÉTRICA
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• CARACTERÍSTICAS
– DESENVOLVIDOS PELA CONSTRUTORA
• INICIAR PELO CRONOGRAMA FÍSICO
• DEFINIR O PROCESSO DE EXECUÇÃO
• LEVANTAR QUANTITATIVOS EXATOS
• CALCULAR CUSTO SERVIÇOS / OPERAÇÕES
• COTAR PREÇOS E CONDIÇÕES DE 
PAGAMENTO DOS INSUMOS
• DEFINIR LEIS E ENCARGOS TRABALHISTAS
• DEFINIR B.D.I
• REGISTRAR TODO O PROCESSO
– PERMITE A GERÊNCIA DA PRODUÇÃO
ORÇAMENTOS
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• Pouco conhecido pelos paisagístas
como método de cálculo do custo 
global e gerencia da execução
• Serve para:
– CALCULAR o Custo Global da Execução 
através da utilização de Composições de 
Custo Unitário nos serviços possíveis de 
representação pela unidade de medição
– GERENCIAR a execução do paisagísmo
ORÇAMENTO PARAMÉTRICO
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• Exige:
– Domínio pleno de:
• Leitura de Projetos de Memoriais Descritivos
• Morfologia dos custos de paisagísmo
• elaboração ou leitura de cronograma físico (Gantt/CPM)
• métodos de execução da produção
• medição exata dos serviços
• especificação de insumos
• cálculo do Custo Unitário
• Definição das Leis Sociais e Encargos Trabalhistas
• Definição da Remuneração da Empresa
• Custos e condições de pagamento de Insumos
ORÇAMENTOPARAMÉTRICO
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• O MÉTODO:
– DEFINIR O CRONOGRAMA FÍSICO
– SEPARAR OS CUSTOS
• INDEPENDENTES DO TEMPO
• PROPORCIONAIS AO TEMPO
• PROPORCIONAIS A QUANTIDADE PRODUZIDA
• TERCEIRIZADOS
– DEFINIR PROCESSO EXECUTIVO
– MEDIR AS QUANTIDADES DOS SERVIÇOS (EXATO)
– DEFINIR QUALI e QUANTITATIVAMENTE OS SERVIÇOS 
EVENTUAIS
– CALCULAR O CUSTO UNITÁRIO DOS SERVIÇOS
• COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO PARA MATERIAIS
• CCU PARA MÃO-DE-OBRA (horista, tarefa, sub-empreiteiros)
– MONTAR PLANILHA COM LEIS SOCIAIS e BDI DA EMPRESA
ORÇAMENTO PARAMÉTRICO
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6
7
8 9
101112
13
15
16
17
18
19
20
21
3 4
22
1 2
14
5
ORÇAMENTO PARAMÉTRICO
• CRONOGRAMA FÍSICO:
XXprevistoLEIVAMENTO
XXXXXprevistoTERRA VEGETAL
XXXprevistoTERRAPLENAGEM
segundoprimeiro
Períodos
EventoTarefa
CRONOGRAMA FÍSICO DE GANTT 
REDES PERT ou CPM
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• SEPARAÇÃO DOS CUSTOS
INDEPENDENTE DO TEMPO
(projetos, planos, licenças, canteiro, tributos, taxas,...)
PROPORCIONAL AO TEMPO
(gerencia, máquinas, consumos, mão-de-obra própria..)
PROPORCIONAL A QUANTIDADE PRODUZIDA
(leivas, arbustos, árvores, mão-de-obra de tarefeiros...)
TERCEIRIZADOS
(fundações, impermeabilização, fontes, mão-de-obra,.) 
ORÇAMENTO PARAMÉTRICO
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• DEFINIR PROCESSO EXECUTIVO
TRADICIONAL
(leivamento; plantação de: mudas, arbustos, 
árvores; pavimentação; cerca personalizada, ...)
PRÉ-FABRICADOS
(totens, painéis, pórticos, meio-fio, ...)
SISTEMAS INDUSTRIAIS ABERTOS
(escadas metálicas e cercas de catálogo, ...) 
ORÇAMENTO PARAMÉTRICO
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• QUANTIDADES DOS SERVIÇOS
MEDIÇÃO EXATA (exemplos)
• PLOTAGEM: área dos desenhos X número aceito 
de cópias
• TERRA VEGETAL: pelo volume efetivamente 
necessário descontando espaços secos.
• PAVIMENTAÇÕES: pelo comprimento (largura 
constantes), pela área, descontando todos os 
espaços não pavimentados. Separar pela 
complexidade, como por exemplo: paginação 
simples, paginação composta, curvas, recortes,...
ORÇAMENTO PARAMÉTRICO
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• DEFINIR OS SERVIÇOS EVENTUAIS
– MUDAS DE GIRASSOL: 3 unidades serão perdidas
– ACIDENTES FATAIS: 1 morte durante a montagem 
da linha de arborismo, com parada dos serviços por 3 
dias e queda de 20% da produtividade durante 30 
dias dos serviços juntados
– INDISPONIBILIDADES:
FALTA DE ÁGUA: 2D/mês (reservar água)
FALTA DE ENERGIA: 1D/mês (recuperar com hora-extra)
– ROUBO DE DISJUNTORES 3X30A: 3 unidades
ORÇAMENTO PARAMÉTRICO
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CUSTO UNITÁRIO DOS 
SERVIÇOS
COMPOSIÇÃO DE CUSTO 
UNITÁRIO PARA 
MATERIAIS
Itens Un Quant CU(R$) R$ R$
Chapa compensada resinada 12 mm m2 1,833
Caibro cedrinho 8 x 8 cm m 1,5
Sarrafo cedrinho 2,5 x 5,0 cm m 3,1
Prego 18x24 Kg 0,07
Prego 14x18 Kg 0,05
B.D.I. %
Total da CCU: 
Sistema de Medição: Comprimento do tapume
Croqui de execução: 
R$
TAPUME PARA TERRENO PLANO – ALTURA 2,20m Unidade: 
m
ORÇAMENTO PARAMÉTRICO
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CUSTO UNITÁRIO DOS 
SERVIÇOS
• COMPOSIÇÃO DE CUSTO 
UNITÁRIO PARA MÃO-DE-OBRA 
HORISTA
Itens Un Quant CU(R$) R$ R$
Carpinteiro h 0,800
Encargos Sociais %
B.D.I. %
Total da CCU: 
TAPUME PARA TERRENO PLANO – ALTURA 2,20m Unidade: 
m
R$
Sistema de Medição: Comprimento do tapume
Croqui de execução e condições:
Servente fornecido pela obra
A cada 10m utilizar 1 Carpinteiro
ORÇAMENTO PARAMÉTRICO
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• CARACTERÍSTICAS
– DESENVOLVIDOS PELA FORNECEDORA
• FAZER O CRONOGRAMA FÍSICO PERT/CPM
• DEFINIR O PROCESSO DE EXECUÇÃO
• LEVANTAR QUANTITATIVOS DAS OPERAÇÕES
• CALCULAR CUSTO DAS OPERAÇÕES
• COTAR PREÇOS E CONDIÇÕES DE 
PAGAMENTO DOS INSUMOS
• DEFINIR LEIS E ENCARGOS TRABALHISTAS
• DEFINIR B.D.I
• REGISTRAR TODO O PROCESSO: MEMORIAL
– PERMITE A GERÊNCIA DA PRODUÇÃO
ORÇAMENTO OPERACIONAL
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• Muito pouco conhecido pelos 
paisagístas como método planejar, 
programar, calcular o custo global e 
gerenciar a execução do projeto
• Serve para:
– CALCULAR o Custo Global da Execução 
através da utilização do conceito de 
OPERAÇÃO como unidade de custo
– GERENCIAR a execução
ORÇAMENTO OPERACIONAL
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• CONCEITOS (CABRAL, 1988, p55)
– OPERAÇÃO
• CONJUNTO DE TAREFAS EXECUTADAS DE 
FORMA CONTÍNUA E SEM INTERRUPÇÕES, 
COM INÍCIO E FIM BEM DEFINIDOS, POR UM 
TIPO ESPECÍFICO DE MÃO-DE-OBRA
– SERVIÇO
• É O CONJUNTO DE OPERAÇÕES, QUE AO SER 
REALIZADO RESULTA NUMA PARTE 
FUNCIONAL DO PROJETO E PODE ENVOLVER 
VÁRIAS CATEGORIAS DE MÃO-DE-OBRA
ORÇAMENTO OPERACIONAL
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• CONCEITOS (CABRAL, 1988, p55)
– MACROPERAÇÃO
• CONJUNTO MÁXIMO DE AGREGAÇÃO DAS 
OPERAÇÕES (limitados pelo momento de execução, 
mesma mão-de-obra e unidade de medição) VISANDO 
OBTENÇÃO DE CONSTANTES
– ATIVIDADE
• É O CONJUNTO DE OPERAÇÕES e/ou DE 
MACROPERAÇÕES, VISANDO A 
PROGRAMAÇÃO E O CONTROLE DA OBRA, 
PELO CRITÉRIO ÚNICO DO MOMENTO DE 
EXECUÇÃO.
ORÇAMENTO OPERACIONAL
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• Exige:
– Domínio pleno de:
• Leitura de Projetos de Memoriais Descritivos
• Morfologia dos custos de execução
• elaboração ou leitura de cronograma físico (PERT/CPM)
• métodos de execução da produção POR OPERAÇÕES
• medição exata DAS OPERAÇÕES
• especificação de insumos
• cálculo do Custo DAS OPERAÇÕES
• Definição das Leis Sociais e Encargos Trabalhistas
• Definição da Remuneração da Empresa
• Custos e condições de pagamento de Insumos
• GERÊNCIA DE PRODUÇÃO
ORÇAMENTO OPERACIONAL
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• O MÉTODO:
– DEFINIR O CRONOGRAMA FÍSICO (PERT/CPM)
– DEFINIR PROCESSO CONSTRUTIVO
– DESAGREGAÇÃO DOS SERVIÇOS EM OPERAÇÕES
– MEDIR AS QUANTIDADES DAS OPERAÇÕES– DEFINIR QUALI e QUANTITATIVAMENTE AS OPERAÇÕES 
EVENTUAIS
– CALCULAR O CUSTO UNITÁRIO DAS OPERAÇÕES
• C.U. (CUSTO UNITÁRIO) PARA MATERIAIS
• C.U. PARA MÃO-DE-OBRA (horista, tarefa, sub-empreiteiros)
– AGREGAÇÃO DAS OPERAÇÕES (macroperação e atividade) 
– MONTAR PLANILHA COM LEIS SOCIAIS e BDI DA EMPRESA
• PLANILHA COM TODAS AS OPERAÇÕES (para planejamento)
• PLANILHA COM OPERAÇÕES AGREGADAS (para programação 
e controle da obra)
ORÇAMENTO OPERACIONAL
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• SEPARAÇÃO DOS CUSTOS
INDEPENDENTE DO TEMPO
(projetos, planos, licenças, canteiro, tributos, taxas ...)
PROPORCIONAL AO TEMPO
(gerencia, máquinas, consumos, mão-de-obra própria..)
PROPORCIONAL A QUANTIDADE PRODUZIDA
(leivas, arbustos, árvores, mão-de-obra de tarefeiros...)
TERCEIRIZADOS
(fundações, impermeabilização, fontes, mão-de-obra,.) 
ORÇAMENTO OPERACIONAL
ESPECIALIZAÇÃO: ARQUITETURA PAISAGÍSTICA (OUT/2009)
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• As SETE partes do orçamento operacional
1) PROGRAMAÇÃO DA OBRA
• PERT ou CPM POR OPERAÇÕES
2) MEMORIAL DESCRITIVO
• JUSTIFICATIVAS, DESCRIÇÕES, ESPECIFICAÇÕES, TÉCNICA DE 
EXECUÇÃO, DECISÕES, ETC...
3) OPERAÇÕES EXECUTADAS PARA REALIZAR O PROJETO
• SEGUEM O FLUXO DA PROGRAMAÇÃO, SEPARANDO-SE MATERIAIS 
DA MÃO-DE-OBRA (Quantidades e Custos)
4) OPERAÇÕES ESPECIALIZADAS
• COMPONENTES FEITOS FORA DO CANTEIRO e MÃO-DE-OBRA 
ESPECIALIZADA TERCEIRIZADA ou TAREFEIRO (Q e C)
5) MÁQUINAS e EQUIPAMENTOS
• QUANTIFICADOS PELA DISPONIBILIDADE ou PELO CONSUMO (Q e C)
6) CUSTO FINANCEIRO
• QUANTIFICADOS PELO CUSTO DE EMPRESTIMENTOS, 
FINANCIAMENTO, AUTO-FINANCIAMENTO, ETC... (Q e C)
7) IMPOSTOS, TAXAS, SEGUROS
• NECESSÁRIOS À EXECUÇÃO DA REALIZAÇÃO DO PROJETO (Q e C)
ORÇAMENTO OPERACIONAL
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FIM DO CURSO

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