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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Turma: CIVN5B BRUNO RODRIGUES XAVIER ERIK GILEADE IONALDO CRUZ SILVA SULLIVAN SUSAN AZEVEDO DA SILVA RODRIGO AUGUSTO DA CUNHA SILVA JOAO PAULO DE ARAUJO EDNEIDE VIEIRA DE LIMA DISCIPLINA DE MECÂNICA DOS SOLOS RELATÓRIO DE PRÁTICAS DE LABORATÓRIO Ensaio de Compactação Proctor Normal, Ensaio Índice de Suporte Califórnia, Ensaio do Frasco de Areia. Prof. Alexandre da Costa Pereira NATAL/RN 2016 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS Introdução A compactação é um método de estabilização de solos que se dá por aplicação de alguma forma de energia (impacto, vibração, compressão estática ou dinâmica). A aplicação deste método trás inúmeros benefícios, como a diminuição do índice de vazios, a permeabilidade e compressibilidade, além do aumento do peso específico e resistência ao cisalhamento. Através da adição de água a um solo seco é constatado que este solo é facilmente compactado, porém, existe um limite para que a quantidade de água não venha a prejudicar, tendo como referência um teor de umidade ótimo. Quando a quantidade de água ultrapassa essa umidade ótima, a densidade do material compactado tende a ter resultados inversos, ou seja, sua densidade reduz com o acréscimo de umidade. Objetivo Determinar a umidade ótima do solo, para uma dada energia de compactação. Determinar o peso específico aparente seco máximo, associado à umidade ótima. Ensaio O ensaio de compactação do solo é normalizado pela NBR 7182/1986,da ABNT. Para cada corpo de prova moldado anotam-se os seguintes valores: Quantidade de água acrescentada ao solo. Peso do cilindro + solo compactado. Número da cápsula. Peso da cápsula. Peso da cápsula + solo úmido. Peso da cápsula + solo seco. Os dados do volume do cilindro e o peso do cilindro sem solo em seu interior também serão necessários. Procedimento Adiciona-se água à amostra até se verificar certa consistência. Deve-se atentar para uma perfeita homogeneização da amostra; Compacta-se a amostra no molde cilíndrico em três camadas iguais (cada uma cobrindo aproximadamente um terço do molde), aplicando- se em cada uma delas 25 golpes distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada, com o soquete caindo de 0,305m. Remove-se o colarinho e a base, aplaina-se a superfície do material à altura do molde e pesa-se o conjunto cilindro + solo úmido compactado; - Retira-se a amostra do molde com auxílio do extrator, e partindo-a ao meio, coleta-se uma pequena quantidade para a determinação da umidade; Desmancha-se o material compactado até que possa ser passado pela peneira no .4 (4,8mm), misturando-o em seguida ao restante da amostra inicial (para o caso de reuso do material); Adiciona-se água à amostra homogeneizando-a (normalmente acrescenta água numa quantidade da ordem de 2% da massa original de solo, em peso). Repete-se o processo pelo menos por mais quatro vezes. Cálculos Peso específico úmido: γ = [(Peso Cilindro + Solo Úmido) - (Peso Cilindro)]/(Volume Cilindro) Peso específico seco: γd = (γ x 100)/(100 + w) Peso específico seco em função do grau de saturação: γd = (Sr.γs.γw)/(w.γs+Sr.γw) Sr - Grau de saturação w - Umidade γs - Peso específico das partículas sólidas γw - Peso específico da água. A etapa final consiste na elaboração da curva de compactação, onde o teor de umidade é colocado no eixo das abscissas e o peso específico aparente seco no eixo das ordenadas. Resultados Curva de compactação - é obtida marcando-se, em ordenadas, os valores dos pesos específicos secos (γd) e, em abicissas, os teores de umidade correspondentes (w); Peso específico seco máximo (γdmáx) - é a ordenada máxima da curva de compactação; Umidade ótima (wot) - é o teor de umidade correspondente ao peso específico máximo; Curvas de saturação - relaciona o peso específico seco com a umidade, em função do grau de saturação. Para achar a umidade ótima através do gráfico, usaremos a formula do X do vértice. DADOS DO ENSAIO EM LABORATÓRIO Massa do cilindro (g) 4.061 4.061 4.061 4.061 4.061 4.061 Ponto 1 2 3 4 5 6 Massa do cilindro + solo úmido (g) 5.845 6.053 6.168 6.241 6.267 6.210 Número da cápsula (g) 11 12 14 16 17 19 21 23 24 27 28 29 Massa da cápsula (g) 11,757 11,096 11,855 13,562 11,033 11,964 11,546 11,615 13,324 12,481 12,218 11,503 Massa da cápsula + solo úmido (g) 55,843 59,657 49,858 52,810 37,907 41,643 45,785 37,327 47,08 42,389 43,771 51,285 Massa da cápsula + solo seco (g) 53,360 56,732 46,730 49,566 35,362 38,697 41,857 34,669 43,559 39,056 39,636 46,030 Cilindro Diâmetro 10 cm Altura 12,65 cm ENSAIO DE COMPACTAÇÃO Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 Ponto 06 Massa do cilindro (g) 4.061 4.061 4.061 4.061 4.061 4.061 M. do cilindro + Solo úmido (g) 5.845 6.053 6.168 6.241 6.267 6.210 Vol. da Amostra de Solo (cm 3 ) 993,03 993,03 993,03 993,03 993,03 993,03 Massa do solo úmido (g) 1784,00 1992,00 2107,00 2180,00 2206,00 2149,00 Massa Esp. Ap. Úmida (g/cm 3 ) 1,80 2,01 2,12 2,20 2,22 2,16 Cápsula Nº 11 12 14 16 17 19 21 23 24 27 28 29 Massa da cápsula (g) 11,757 11,096 11,855 13,562 11,033 11,964 11,546 11,615 13,324 12,481 12,218 11,503 M. da cápsula + Solo úmido (g) 55,843 59,657 49,858 52,810 37,907 41,643 45,785 37,327 47,080 42,389 43,771 51,285 M. da cápsula + Solo seco (g) 53,360 56,732 46,730 49,566 35,362 38,697 41,857 34,669 43,559 39,056 39,636 46,030 Massa da água (g) 2,48 2,93 3,13 3,24 2,54 2,95 3,93 2,66 3,52 3,33 4,135 5,26 Massa do solo seco (g) 41,60 45,64 34,88 36,00 24,33 26,73 30,31 23,05 30,24 26,58 27,42 34,53 Teor de Umidade - w (%) 5,97% 6,41% 8,97% 9,01% 10,46% 11,02% 12,96% 11,53% 11,65% 12,54% 15,08% 15,22% Umidade Media (%) 6,19% 8,99% 10,74% 12,24% 12,09% 15,15% Massa Esp.Apar. Seca (g/cm 3 ) 1,69 1,84 1,92 1,96 1,98 1,88 Massa Específica Aparente Seca Máxima (g/cm 3 ) : 1,95 Umidade Ótima (%) : 12,33% y = -70,909x2 + 17,492x + 0,8691 R² = 0,9538 1,60 1,70 1,80 1,90 2,00 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% M a s s a E s p e c íf ic a A p a re n te S e c a ( g /c m 3 ) Umidade (%) Curva de Compactação ENSAIO DO ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR) Introdução O Índice de Suporte Califórnia (ISC ou CBR - California Bearing Ratio) é a relação, em percentagem, entre a pressão exercida por um pistão de diâmetro padronizado necessário à penetração no solo até determinado ponto (0,1”e 0,2”) e a pressão necessária para que o mesmo pistão penetre a mesma quantidade em solo-padrão de brita graduada. Apesar de ter um caráter empírico, o ensaio de CBR é mundialmente difundido e serve de base para o dimensionamento de pavimentos flexíveis. Objetivo Determinar o Índice Suporte Califórnia Equipamentos São os seguintes os equipamentos utilizados nesse ensaio: Molde cilíndrico grande com base e colarinho; Prato-base perfurado; Disco espaçador, Prato perfurado com haste central ajustável; soquete de 4,5kg; Extensômetro mecânico ou transdutor elétrico de deslocamento; Prensa com anel dinamométrico ou com célula de carga elétrica; Tanque de imersão; Cápsulas para umidade; Estufa; Balança; Peneira de 19mm. Preparação da Amostra Serão considerando os valores de umidade ótimae massa especifica seca, obtidos no ensaio de compactação com energia especificada em projeto. O corpo de prova deve permanecer submerso em agua durante 96 horas, ates da ruptura. Cálculos Com os pares de valores da fase de penetração, traça-se o gráfico que relaciona a carga, em ordenadas às penetrações, nas abscissas. Se a curva apresentar ponto de inflexão, traça-se por ele uma reta seguindo o comportamento da curva, até que intercepte o eixo das abscissas. Esse ponto de interseção será a nova origem, provocando assim uma translação no sistema de eixos. Do gráfico obtém-se, por interpolação, ar cargas associadas às penetrações de 2,5 e 5,0mm. Cálculo do CBR: CBR = [(Pressão encontrada)/(Pressão padrão)].100. Obs: A pressão a ser utilizada será a carga obtida dividida pela área do pistão. CBR = Pre. Cal. ou Pre. Cor. CBR (P1') % = 9,63 Pressão padrão CBR (P2') % = 12,84 Resultados O resultado final para o CBR determinado será o maior dos dois valores encontrados correspondentes às penetrações de 2,5 e 5,0mm. Conforme as correções de pressão o novo CBR será: 14,28% ENSAIO DO FRASCO DE AREIA Introdução O processo de identificação da massa específica aparente por métodos diretos consistem na coleta de uma amostra indeformada. Com a massa e o volume dessa amostra calcula-se a massa específica aparente, e com o teor de umidade dela obtido, a massa específica aparente seca. Nos métodos indiretos, escava-se a amostra, que é totalmente recolhida e pesada. O volume da amostra é obtido medindo o volume da escavação. O teor de umidade da amostra deve ser determinado logo após sua pesagem. Os principais utilizam o frasco de areia. Objetivo O objetivo deste relatório consiste em determinar a massa específica aparente seca de campo através do método do frasco de areia. Fundamentação Teórica O método do frasco de areia aplica-se a solos com qualquer tipo de granulação, contendo ou não pedregulhos, que possam ser escavados com ferramentas manuais, e cujos vazios naturais sejam suficientemente pequenos para que a areia usada no ensaio neles não penetre. O material em estudo deve ser suficientemente coeso e firme para que as paredes da cavidade a ser aberta permaneçam estáveis e as operações realizadas não provoquem deformações na cavidade. Equipamentos Método do Frasco de areia Frasco de plástico, com funil metálico; Bandeja quadrada rígida, com orifício circular no centro, dotado de rebaixo para apoio do funil; Pá de mão; Talhadeira de aço; Martelo; Balança Estufa; Cilindro metálico de volume conhecido; Areia lavada e seca; Peneiras de 1,2 mm a 0,59mm, de acordo com a NBR 5734. Método e Resultado Determinou-se a massa da areia que preenche o funil e o orifício no rebaixo da bandeja. Em seguida, cava-se um furo no solo com a bandeja servido de apoio. Retira-se areia escavada e encaixa-se o frasco de areia na bandeja e deixa-se a areia escoar; Então calcula-se a massa específica do solo retirado, o volume do furo e sua umidade. Resultados Estacionamento Unifacex → → → → → → Marginal BR-101 (1) → → → → → → Marginal BR-101 (2) → → → → → → CONTROLE DA COMPACTAÇÃO - DENSIDADE IN SITU DADOS DE ENSAIOS LOCAL ESTACIONAMENTO UNIFACEX MARGINAL BR- 101 (1) MARGINAL BR- 101 (2) UMIDADE IN SITU (SPEEDY TEST) (%) 5,20% 5,20% 3,10% MASSA SOLO FUNIL + REBAIXO (g) 561,3 561,3 561,3 MASSA FRASCO COM AREIA ANTES (g) 7749 5783 5705 MASSA FRASCO COM AREIA DEPOIS (g) 5783 3922 3372 DENSIDADE DA AREIA (g/cm3) 1,444 1,444 1,444 MASSA DO SOLO RETIRADO DO FURO(g) 1836 1792 2179 MASSA ESPECÍFICA SECA MÁXIMA DO SOLO (g/cm3) 1,8 2,0 2,0 GRAU DE COMPACTAÇÃO (%) 100 96,50 72,50
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