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Resumo legislação alimentação animal

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Acadêmica: Ana Lucia Barth
Docente: Juahil M. Oliveira Jr.
Resumo Legislação vigente da área de nutrição animal
A inspeção e fiscalização dos produtos destinados a alimentação animal é determinada pela lei 6.198 de 1974. Ela determina que a inspeção e fiscalização devem ocorrer em todo o território nacional, desde a produção até a comercialização. Os produtos serão fiscalizados pelo Ministério da agricultura quanto ao aspecto industrial, bromatológico, e higiênico sanitário, nos estabelecimentos industriais, armazéns, cooperativas, estabelecimentos varejistas e outros locais previstos em lei. Somente locais registrados junto ao Ministério da Agricultura poderão preparar, acondicionar, armazenar e distribuir produtos destinados a alimentação animal. As infrações a esta lei são passíveis de advertência, multa, apreensão dos produtos e matérias primas, suspensão ou interdição temporária ou definitiva do estabelecimento, cassação ou cancelamento do registro, e intervenção.
No decreto 6.296 de 2007 encontramos o regulamento da lei citada anteriormente. Este regulamento estabelece as normas para inspeção e fiscalização da produção, comercio e uso dos produtos destinados a alimentação animal. Os produtos só podem ser produzidos, embalados e comercializados se estiverem de acordo com o decreto, devendo ser inspecionado e fiscalizados pelo Ministério da Agricultura ou agências conveniadas em cada estado. Os estabelecimentos e produtos devem ser registrados junto ao Ministério da Agricultura, e devem atender todos os requisitos legais para o cadastro. Os estabelecimentos devem seguir a legislação quanto a sua estrutura física. Grãos, sementes, silagens, feno, se expostos in natura, alimentos cadastrados no Ministério da Saúde para alimentação humana, e produtos destinados a experimentação não possuem obrigatoriedade de registro, e devem conter no rótulo: produto isento de registro no Ministério da Agricultura.
Quanto aos produtos, a embalagem devem conter: a designação do produto, característica da embalagem e forma de armazenamento, composição, níveis de garantia, descrição do processo de fabricação, indicações de uso e espécie animal a qual é destinado, modo de usar, prazo de validade, endereço do produtor. 
Os estabelecimentos devem possuir um responsável técnico com formação em medicina veterinária, zootecnia, engenharia agronômica, fármacia, engenharia química, química, desde que as atividades sejam compatíveis com a natureza do produto. O responsável técnico responderá por qualquer infração cometida relacionada ao produto e ao estabelecimento. 
A fiscalização segundo o decreto, será realizada em armazéns, portos, aeroportos, fabricas e qualquer lugar em que se encontre ou transitem os produtos de alimentação animal, além da fiscalização nos produtos. A fiscalização verifica o funcionamento e a higiene geral dos estabelecimentos, as analises físico químicas e microbiológicas, as etapas de produção, armazenamento e transporte, a embalagem, e o sistema de gestão da qualidade e segurança. Os estabelecimentos ficam proibidos de adulterar ou fraudar os alimentos, atuar em desacordo com o decreto, modificar a rotulagem ou a composição sem autorização prévia, impedir a fiscalização, utilizar matérias primas proibidas pela legislação, omitir dados, e utilizar equipamentos defeituosos que alterem o produto final. O regulamento estabelece como adulterado os produtos que houverem sido misturados ao acondicionados com substâncias que alterem seu valor nutricional, cujo volume e peso não correspondam com o declarado na embalagem, em condições de pureza a qualidade não satisfaça o regulamento, apresente agentes patogênicos ou substâncias tóxicas nocivas aos animais. Os produtos com validade e lote rasurados, que contenham substancias não declaradas na composição, que utilizem matéria prima proibida, ou que que o resultado na analise esteja em desacordo serão considerados produtos adulterados.
A Instrução Normativa 04 de 2007, faz o regulamento técnico sobre as condições higiênico-sanitária e de boas práticas de fabricação de alimentos para consumo animal e o roteiro de inspeção. Esta instrução normativa determina que os estabelecimentos devem estar localizados em zona isenta de odores, pragas, e outras atividades industriais que possam prejudicar o alimento. O estabelecimento deve manter distância de controle e segurança para evitar contaminação do produto, pessoas e do meio ambiente, e as vias de transito interno devem ser compactadas.
As instalações devem ser de construção sólida e os materiais utilizados na edificação não devem alterar o produto final. A empresa deve possuir espaço suficiente para armazenamento de ingredientes, de sacos vazios, e produtos acabados e deve ainda obedecer o fluxograma para evitar contaminação cruzada. As instalações e equipamentos devem estar dispostos de modo a facilitar a higienização. Devem ter sido construídas permitindo a separação por áreas e setores, e permitir o fluxo unidirecional das operações. Deve possuir pisos, paredes , janelas e teto que facilitem a higienização e não sejam de fácil acumulo de sujidades. Deve possuir banheiros, e locais para lavagem de mãos onde conste a maneira correta de fazer a higienização. Deve possuir ainda, um sistema eficaz de tratamento e eliminação de águas residuais, sistema de iluminação. O sistema de ventilação deve ser adequado, para que se evite acumulo de poeira, calor excessivo, condensação de vapor e para eliminar o ar contaminado.
Os equipamentos e utensílios devem ser confeccionados com material atóxico, resistente a corrosão e a desinfecção. Devem ser construídos e instalados de modo que permitam uma fácil e completa limpeza, desinfecção e lubrificação. Devem ainda ser mantidos em bom estado de conservação, ser feita limpeza, desinfeção e lubrificação. Os lubrificantes que entram em contato com o alimento devem ser de grau alimentício. O lixo deve ser manipulado e removido evitando a contaminação dos produtos. A entrada de animais deve ser proibida e a empresa deve possuir um programa de controle de pragas eficiente.
Os funcionários devem possuir treinamento quanto a higiene pessoal e aspectos higiênico-sanitários para o processamento dos produtos, além de utilizar uniformes adequados. Os funcionários devem submeter-se a exames médicos e laboratoriais periodicamente para avaliar sua saúde, caso apresente doença ou lesão que possa contaminar o produto deve ser afastado.
O estabelecimento não deve aceitar matéria prima que contenha parasita, microrganismos, substâncias tóxicas ou estranhas e deve garantir a origem, qualidade, e inocuidade da matéria prima. Os responsáveis pelo controle de qualidade devem ser treinados e ter conhecimento suficiente para identificar os perigos relacionados a qualidade do produto, além de estabelecer os processos de controle. As matérias prima, ingredientes e produtos devem ser armazenadas e transportados com todas as informações obrigatórias e em condições que garantam a qualidade da embalagem. 
Todas as medidas legislativas impostar pelos decretos e instruções normativas acima garantem a qualidade dos alimentos destinados a nutrição animal.

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