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Microbiologia Geral
Citologia microbiana I
1- Comente sobre as diferenças de células procarióticas e eucarióticas: 
R.: As células procarióticas são células menos complexas e com poucas organelas em seu citoplasma, não possuem um núcleo verdadeiro para armazenar o material genético, ficando ele (o DNA) espalhado no meio citoplasmático da célula procariótica. Para a obtenção de energia (ATP) a membrana plasmática das células procarióticas tem a função de síntese energética, para tal, enzimas e proteínas geram uma força Protomotriz, que de acordo com o gradiente de concentração do próton H+ no meio intracelular e meio extracelular é gerado condições energéticas para essa célula, como por exemplo, se movimentar. Além de só elas possuírem especializações de membranas, como envaginações e a produção de endósporos. 
Já as células eucarióticas, em diferença das procarióticas, elas são tipos de células bem mais complexas, com várias organelas em seu citoplasma, um núcleo verdadeiro e definido, onde é abrigado o seu material genético (DNA). A produção de energia da célula eucariota acontece na matriz mitocondrial das mitocôndrias presentes no seu citoplasma, onde é feita a hidrolise (quebra) do ATP para a obtenção de energia.
2- Explique as diferenças entre Gram Positiva e Gram Negativas:
R.: As diferenças entre Gram Positivas e Gram Negativas, são que as Gram Positivas possuem uma parede celular extensa, mais grossa (espessa) e com multicamadas de paredes peptídeoglicanas, totalizando em média 80 camadas de parede celular. Para conferir uma certa rigidez e manter a integridade da parede celular, essas camadas são ligadas umas nas outras por meio de ligações peptídicas, em que os tetrapeptídeos do murâmico da camada de cima se ligam aos tetrapeptídeos do murâmico (N- acetilmurâmico) da camada de baixo, e no caso das Gram+ essa ligação é do tipo indireta, através de uma ponte pentapeptídica (interpeptídica). Essa ligação é indireta porque o 3º aminoácido da cadeia peptídica do murâmico da camada de cima não é o DAP, então ele não consegue se ligar diretamente a Alanina da cadeia peptídica do murâmico da camada de baixo, sendo preciso uma ponte de pentapeptídica para interliga-los). Já as Gram Negativas possuem uma camada de parede celular menos espessa, mais fina e com poucas camadas de peptídeoglicanas, tendo no máximo de 3 á 5 camadas de parede celular. Para promover a rigidez e integridade da parede celular, essas poucas camadas também são ligadas umas nas outras por meio de também ligações peptídicas, só que os tetrapeptídeos do murâmico da camada de cima, se ligam aos tetrapeptídeos do murâmico da camada de baixo por uma ligação peptídica direta. Essa ligação é direta porque o 3º aminoácido da cadeia peptídica do murâmico da camada de cima é o DAP que se liga diretamente com a Alanina da cadeia peptídica do murâmico de baixo). Outra diferença é que somente as Gram negativas possuem uma Membrana Externa, que é como se fosse uma outra membrana celular que as envolvessem além da parede celular. 
3- Qual a função dos Esteróis e dos Hopanóides?
R.: Os Esteróis e os Hopanóides tanto em células eucarióticas como nas células procarióticas, tem a função de condicionar parte da rigidez das membranas citoplasmáticas. Quanto maior a quantidade de esteróis ou de hopanóides, mais rígida é a membrana e quanto menos, menos rígida é. As células eucarióticas possuem o esterol, já as células procarióticas (com exceção de algumas bactérias) possuem os hopanóides, que são moléculas muito parecidas com o esterol e funciona como ele.
4- Como as bactérias evitam o choque osmótico?
R.: As bactérias possuem em suas células estruturas que são responsáveis para a proteção de sua integridade, entre essas estão a própria membrana plasmática que funciona como uma barreira osmótica seletiva, e principalmente, a parede celular que é uma estrutura rígida que rodeia a célula e a protege também de agressões externas, além de evitar a sua lise osmótica. A pressão osmótica dentro das células das bactérias é muito maior do que a pressão osmótica do meio extracelular, devido as grandes quantidades de solutos carregados dentro dela, e sem essa da proteção da parede celular, que é mais rígida que a membrana plasmática ela “explode”.
Citologia microbiana II
1- Cite algumas das funções do Glicocálice:
R.: O Glicocálice é uma matriz extracelular, uma camada externa a parede celular e a membrana externa e formada, não só, mas principalmente por açúcares (ricas em moléculas de glicídios). Ele tem a função de proteger a célula contra agressões químicas e físicas, retém nutrientes, barreira enzimática, barreira antigênica, adesão, inibição por contato, participa do reconhecimento celular e intracelular, definição de um ambiente e repulsão eletrostática. O glicocálice desempenha papel importante na infecção, pois permite que a bactéria patogênica se ligue a tecidos do hospedeiro, e acredita –se que o glicocálice possa proteger as bactérias do sistema imune do indivíduo. 
2- Comente as diferenças entre Célula Vegetativa e Endósporo: 
R.: As diferenças entre Célula vegetativa e endósporo, é que o endósporo (esporo) é uma estrutura de diferenciação da célula vegetativa, que fica em seu interior e é uma estrutura de resistência e dormente (metabolismo inativo - quase zero). Uma célula vegetativa produz um esporo (endósporo) no seu citoplasma, dividindo o seu material genético (DNA), capturando nutrientes do ambiente para formá-lo forte e resistente, que depois é liberado de dentro dessa célula em um momento de estresse ambiental, exemplo, falta de água e/ou temperatura alta. O endósporo é liberado para a perpetuação da espécie quando o ambiente voltar a ser favorável para a sua sobrevivência contendo os nutrientes e temperaturas necessárias para essa manutenção.
 3 – Comente sobre a Morfologia de um Esporo bacteriano e explique o que leva a Bactéria a esporular:
R.: O endósporo é uma célula procariótica que possuiu várias camadas extras que são estruturas que os deixa resistentes a ambientes extremos. O seu citoplasma modificado, o core, produz o dipcolinato de cálcio, que não tem na célula vegetativa, e essa substância se adere nas biomoléculas impedido que elas sofram desnaturação ou desidratação. Sua parede celular tem uma estrutura química modificada, que lhe dá resistência a antimicrobianos e outros componentes orgânicos. Possui também uma capa, que é rica em proteína do tipo cisteína, que promove a ele uma extrema resistência contra a pressão mecânica, compostos químicos e radiações solares. Além, ainda de alguns possuírem mais uma camada extra facultativa, o exosporo.
 Uma bactéria que tem a capacidade de produzir um endósporo, quando está em um ambiente favorável para a sua sobrevivência, rico em nutrientes, ph, temperatura e hidratação em seus níveis ótimos ela não esporula. Essa bactéria só vai esporular se houver alguma injuria ao seu metabolismo funcional, como por exemplo, a escassez de nutrientes daquele meio, a falta de água, o aumento e ou a diminuição excessiva da temperatura. Por não conseguir sobreviver em condições extremas, ela se rompe e libera o esporo para o ambiente, como ele é resistente a situações de estresse e tem o metabolismo quase nulo, consegue permanecer por um longo período de tempo naquele local para perpetuar a espécie quando os fatores favoráveis à sua sobrevida voltarem.
Nutrição
1- Como deve ser o meio de cultura de uma célula Químioheterotrófica auxotrófica para Tiamina?
R.: O meio de cultura para uma célula químioheterotrófica auxotrófica para Tiamina deve ser rico em Tiamina, já que essa substância orgânica mais complexa é o seu fator de crescimento, pois essas células não são capazes de sintetizá-las, mas precisam dela como fonte de nutrição, além dos outros compostos orgânicos presentes no meio da cultura.
2- Foi coletada uma amostra de bactéria desconhecida, deseja-se cultiva-la para identifica-la futuramente, qual meio de cultura você acha mais apropriadopara utilizar nesta situação? Justifique sua resposta.
R.: Para uma amostra de bactérias desconhecidas seria mais apropriado usar um meio de cultivo definido e nutritivo. Porque se tem o conhecimento da quantidade dos compostos químicos, da composição química e dos compostos ali presentes no meio de cultura, sendo assim, após o crescimento bacteriano é possível mensurar o que foi utilizado ou não pelas bactérias e o que pode ou o ter favorecido o seu crescimento. Ou seja, já que você não conhece as bactérias você também não sabe daquilo que elas gostam, então é mais viável oferecer uma ampla possibilidade de nutrientes para que elas escolham e depois identificá-las após o seu crescimento.
3- Comente sobre o crescimento bacteriano em diferentes temperaturas segundo a imagem, explique o porquê da temperatura ideal e do PH ideal. O que acontece se a temperatura for maior que a ideal ou menor?
R.: O crescimento bacteriano é o aumento do seu número de células em um ambiente, e para que isso aconteça esse ambiente precisa ter condições físicas e químicas favoráveis para essa multiplicação, além da presença de nutrientes essenciais e necessários para que ela consiga se dividir após nutrir-se. Todas as bactérias possuem seu ponto ótimo de crescimento em que as condições de temperatura e pH são favoráveis para o seu metabolismo, onde suas reações enzimáticas estão em velocidade máxima, ou seja, na sua melhor condição de funcionamento. Quando a temperatura está a baixo do seu ideal o seu metabolismo celular é alterado, a membrana fica como gel e os processos de transportes ficam lentos o que impede o seu crescimento. Quando a temperatura se aproxima do seu ótimo a velocidade das reações enzimáticas começam a aumentar e quando ele é alcançado, a espécie apresenta melhor crescimento celular. Se a temperatura continua aumentando compromete as reações enzimáticas, porque as enzimas são desnaturadas perdendo suas formas e funções, o que potencializa a diminuição da sua capacidade de crescimento.
Obtenção de energia
1- Existem dois processos químicos que podem ser realizados por bactérias para obtenção de energia através de compostos químicos orgânicos, mais especificamente a glicose, são eles a oxidação total e a oxidação parcial, ou seja: respiração anaeróbia e fermentação. Explique esses dois mecanismos de obtenção de energia.
R.: A respiração anaeróbica inicia-se pela glicólise, onde ocorre a oxidação total da glicose em ácido pirúvico, a partir daí a célula poderá seguir mais duas etapas que são o ciclo de Krebs e a cadeia respiratória. Simultaneamente a glicólise, ocorre em algumas bactérias a via pentose fosfato. No geral, na respiração anaeróbica o aceptor final de elétrons é diferente do oxigênio, ou seja, uma molécula inorgânica que não o oxigênio molecular, ou raramente, uma molécula orgânica. Sendo assim não há necessidade da presença do oxigênio para que aconteça essa reação.
A fermentação também é iniciada pela glicólise que oxida a glicose em ácido pirúvico. Entretanto, na fermentação o ácido pirúvico e os elétrons transportados pelo NADH na glicólise são incorporados nos produtos finais da fermentação, que incluem o álcool (etanol) e o ácido láctico. A fermentação pode ocorrer tanto na presença quanto na ausência do oxigênio, embora seja utilizado uma molécula orgânica com aceptor final de elétrons.
2- Comente as vantagens de uma bactéria realização respiração aeróbia e respiração anaeróbia, em que isto contribui para sua sobrevivência? Quais as vantagens e desvantagens dos dois mecanismos de obtenção de energia?
R.: As vantagens das bactérias de realizarem esses dois tipos de mecanismos para obtenção de energia, tanto a respiração aeróbica quanto a anaeróbica a é a possibilidade que elas tem de se adaptar a vários tipos de ambientes, independente se ele tem ou não oxigênio, aumentando ainda mais a sua sobrevida em relação às outras que não possuem o mesmo metabolismo. As desvantagens, é que geralmente, uma das duas respirações são melhores ou mais adaptadas na presença ou na ausência do oxigênio, sendo então que em algum momento o seu crescimento não será tão acentuado devido a não especificidade pelo substrato, que é o oxigênio. Mais uma desvantagem, é que a respiração anaeróbica tem um saldo muito menor de ATP do que a respiração aeróbica.
Crescimento microbiano
1- Comente a curva de crescimento:
 R.: O gráfico representa uma determinada quantidade de crescimento celular em um espaço de tempo. Na primeira fase, que é a fase lag, o microorganismo localizado em em algum lugar reconhece esse ambiente físico e químico e começa a se nutrir. Sendo então, essa primeira fase de adaptação, que consiste ao microrganismo se adaptar a esse meio e aos nutrientes ali presentes. Na segunda fase, a fase log, que é representada por uma curva acentuada de crescimento celular e é chamada de fase exponencial. Que é marcada pelo aumento do número de células bacterianas decorrente da fissão binária após a sua nutrição. A terceira fase, a fase estacionária, é a fase que não há mais crescimento celular, devido ao racionamento de nutrientes no meio. E a quarta fase, a fase de declínio, é marcada justamente pelo declínio do número de células bacterianas decorrente da ausência de nutrientes daquele ambiente, em que muitas células morrem.
Antimicrobianos
1- Quais as propriedades desejáveis de um antimicrobiano?
R.: As propriedades desejáveis dos antimicrobianos são toxidade seletiva, eles devem se ligar a uma estrutura/molécula alvo que só o microorganismo possui e que ela seja essencial para a sua sobrevivência. Que eles não tenham efeitos colaterais, que não sejam permeáveis às nossas células, e se forem tóxicos, que sejam de baixa toxidade. Os Antimicrobianos devem chegar íntegros e em uma quantidade relevante no local da infecção bacteriana para fazerem efeito, exemplo, devem chegar até a bexiga quando forem usados para tratamento de infecções urinárias por E.coli. Devem se tomados em poucas quantidades e fazerem o seu mecanismo de ação normalmente, devem ter o efeito prolongado, devem ter um amplo espectro de ação, ou seja, atingir qualquer espécie de bactéria (G positiva e G negativa), serem estáveis quimicamente e sem reagir com a luz e serem ainda, anti alergicos.
2- Explique os fatores que devem ser considerados na escolha de um bom quimioterápico.
R.: Os bons quimioterapicos devem ter um amplo espectro de ação, ou seja, controlam o crescimento das bactérias grans negativas e das grans positivas, devem ser de efeito "cida", que matam o microorganismo, agindo em sua estrutura alvo e paralisando o seu metabolismo, devem ter efeito prolongado, sem efeitos colaterais e anti alérgicos. 
3- Comente o antibiograma:
R.: O antibiograma é um teste realizado em um meio de cultura onde se encontram uma amostra de bactérias, para saber quais são resistentes ou não a um determinado tipo de antimicrobiano. Nessa placa de petri, são colocados variações de antimicrobianos em uma espécie de adesivos, que são destruídos no meio de cultura e com uma certa distância um dos outros. O resultado desse procedimento é de acordo com a formação ou não de alos, que caracterizam a ausência de bactérias, em volta desses adesivos com os antimicrobianos, ou seja, se houver a formação de alos em volta de um adesivo com um antimicrobiano, aquela bactéria presente no meio de cultura é sensível a aquele antimicrobiano, e se não houver a formação de alos em volta do adesivo, aquela bactéria é resistente ao antimicrobiano presente nesse adesivo
4- Comente dois mecanismos de ação de antimicrobianos.
R.: Os Antimicrobianos possuem vários tipos de mecanismos de ação contra as bactérias, um deles é a paralisação da síntese da parede celular em que as estruturas alvos desses antimicrobianos são as enzimas que fazem toda a ação de síntese da parede. Com a inibição dessas ações enzimáticas a parede celular não é sintetizada e a bactériamorre sem essa proteção contra o choque osmótico. Outro exemplo, é a inibição do carreador Bactoprenou, que carreia a estrutura da parede celular sintetizada no citoplasma para o meio extracelular para dar continuidade a síntese da parede. Esse Bactoprenou precisa de energia para levar essa estrutura pra fora do citoplasma, e por isso é ligado à duas moléculas de fosfato para a hidrólise de ATP e obtenção de energia. A inibição desse carreador é feita pelo impedimento da quebra de ATP para energia, devido a ligação do fármaco nessas duas moléculas de fosfato. Sem energia, a estrutura nova da parede celular não é levada pra fora da célula e a síntese completa não é realizada. *Outro exemplo de mecanismo de ação, são os antimicrobianos que tem como alvo as membranas celulares. Eles agem inibindo alguma função crucial da membrana celular, através da inserção de lipoproteínas na membrana plasmática que formam poros nessa membrana fazendo com que as substâncias do meio intracelular extravasem para o meio extracelular, e com isso a célula acaba sendo lisada.
5- Comente sobre o mecanismo de resistência aos beta-lactâmicos, qual a alternativa para burlar a resistência a penicilinas?
R.: Os mecanismo de resistência aos beta-lactâmicos podem ser de três tipos: 1- As bactérias podem super expressar as enzimas beta-lactamases que quebram o anel lactâmico desses compostos e eles perdem a sua morfologia e funcionalidade, perdendo a capacidade de ação de inibição das enzimas da síntese de parede celular. 2- As bactérias podem alterar a composição química e estrutural das enzimas alvos dos beta-lactâmicos, as pbp's, impedindo a ligação deles com essas enzimas. 3- As bactérias gram negativas podem deixar a sua membrana externa impermeável aos beta-lactamicos, em que as proteínas porinas não deixam esse composto entrar pela membrana fazendo um espécie de transporte restrito. Geralmente, a alternativa para burlar a resistência à penicilinas, são admirados junto a ela um outro fármaco, o ácido claurulânico, que é um inibidor das beta-lactamases. 
Genética bacteriana
1- Qual a diferença entre transcrição e tradução no eucarioto e no procarioto?
R.: As diferenças entre a transcrição e a tradução no eucarioto e no procarioto são que nos eucariotos, esses processos ocorrem em tempos diferentes e em lugares diferentes, a transcrição acontece no núcleo e depois a tradução no citoplasma. É dessa maneira porque o seu RNA não é maduro, ele possui genes codificantes (éxons) e genes não codificantes (íntrons) e antes de serem traduzidos devem ser retirados esses genes não codificantes, o íntrons, e os genes codificantes, os éxons, juntados virando um RNA maduro e para que no citoplasma ele seja traduzido. Já nos procariotos, sua transcrição e tradução acontecem ao mesmo tempo e no mesmo lugar, no citoplasma da célula bacteriana. Devido ao seu RNA ser maduro, só com os éxons, todo o seu RNA é codificante, ou seja, só com os genes codificantes e sem os íntrons, genes não conficantes, esses dois processos podem ocorrer ao mesmo tempo e lugar, porque não é necessário a retirada dos íntrons. Além disso, o RNA procarioto é organizado em operon e é menor do que o dos eucriotos. 
2- Comente sobre os plasmídeos e transposons das bactérias.
R: Os plasmideos são estruturas facultativas de algumas bactérias, ou seja, algumas possuem plasmideos e outras não, mas eles não são essenciais pra elas e não interferem no seu crescimento. As bactérias que possuem plasmideos tem alguma característica extra, porque ele é codificante de informações adicionais. Os plasmideos são moléculas parecidas com o DNA, só que são menores e são circulares. Essas esturutas podem dar a célula bacteriana fatores de resistência à antimicrobianos, pela produção de enzimas que clivam os antimicrobianos. Os plasmideos também são envolvidos no processo de transferência de gene por conjugação, onde uma célula que possui plasmideos transfere fatores de resistência para um célula que não possui. Os Transposons são fragmentos de DNA saltatorios, ou seja, uma sequência de DNA que podem se locomover. Como por exemplo, pular de um plasmideo A para um plamideo B, ou sair de um plamideo para o cromossomo da bactéria e transferir genes de resistência de um lugar pra o outro. Porque ele carrega genes do lugar que saiu para o outro que vai, e se for para um cromossoma, ele irá codificar esses genes que podem se tornar seus fatores de resistência.

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