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Aula 01 - Ciência Política e Teoria Geral do Estado

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EDUARDO TUMA 
 
 
CIÊNCIA POLÍTICA & 
TEORIA GERAL DO 
ESTADO 
APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA : 
SEMESTRE 02/2014 
•  Aproximações conceituais: Estado e 
Ciência Política. Distinções de Ciência 
Política e Filosofia Política 
•  Direito e Estado: Distinção e aproximação. 
•  Conceito de Estado – Elementos 
Constitutivos e Características 
•  Teoria da Origem do Estado 
•  Nascimento e Extinção do Estado 
•  Formas de Estado 
•  Formas de Governo 
•  Presidencialismo em perspectiva 
comparada 
•  Parlamentarismo em perspectiva 
comparada 
•  Sistemas Eleitorais – o voto 
•  Conceito de partido e Sistemas 
partidários 
•  Os partidos quanto à organização 
interna 
•  Estado e organismos internacionais 
BIBLIOGRAFIA BASICA & COMPLEMENTAR 
•  CICCO, Cláudio De, AZEVEDO GONZAGA, 
Alvaro de. Teoria Geral do Estado e Ciência 
Política. RT. 
•  FILOMENO, José Geraldo Britto. Manual de 
Teoria Geral do Estado e Ciência Política. 
Forense Universitária. 
•  DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de 
Teoria Geral do Estado. São Paulo. Saraiva. 
•  BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
•  ALBERTONI, Ettore. Doutrina da Classe Política e 
Teoria das Elites, Imago. 
•  CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. 
Campinas. Papirus. 
•  Dallari Júnior, Hélcio de Abreu. Teoria Geral do 
Estado Contemporâneo. Rideel. 
•  QUIRINO, Célia Galvão. O pensamento político 
clássico: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, 
Rousseau. São Paulo. Martins Fontes. 
•  Aproximações conceituais: Estado e Ciência 
Política. Distinções de Ciência política e 
Filosofia Política 
•  1) Origem da Sociedade 
•  - Motivos do homem viver em sociedade? 
•  - Estágio primitivo – individual – viver em grupo 
– formação de sociedade (do latim: ‘societas’ – 
"associação amistosa com outros”, “associação 
de pessoas amistosas entre si” 
•  Estágio inicial nômade – incremento 
das relações – necessidade de se 
agruparem para melhor atingimento 
do bem comum 
•  Sociedade: conexões/ l iames/
vínculos – normas de mínimas de 
conduta. 
Talcott Parsons (1902-1979) – sociólogo 
americano; (HARVARD 1927-1973) – aluno de Max 
Weber 
Sociedade: “todo o complexo de relações do homem 
com seus semelhantes”, subsiste, somente é auto 
suficiente se for “capaz de contar com as 
real izações de seus par t ic ipantes como 
contribuições adequadas para o funcionamento 
societário”. 
•  Sociedade não é apenas uma coletividade 
em termos numéricos – há interações 
diversas 
•  IMPORTANTE: ao assimilar a evolução do 
estágio primitivo do homem para a reunião 
em sociedade podemos ter um vislumbre 
de como nasce o ESTADO 
•  --- ESTADO: 
•  --- (a) latim – modo de estar, situação; e 
•  --- (b) dicionário houaiss - "conjunto das 
instituições (governo, forças armadas, 
funcionalismo público etc.) que controlam e 
administram uma nação"; "país soberano, 
com estrutura própria e politicamente 
organizado” 
John Donne (1572-1631): 
Nenhum homem é uma ilha isolada; 
cada homem é uma partícula do 
continente, uma parte da terra; se um 
torrão é arrastado para o mar, a 
Europa fica diminuída, como se fosse 
um promontório, como se fosse a casa 
dos teus amigos ou a tua própria; a 
morte de qualquer homem diminui-me, 
porque sou parte do gênero humano. 
E por isso não perguntes por quem os 
sinos dobram; eles dobram por ti”. 
•  A C o n c e p ç ã o P l a t ô n i c a d a 
O r g a n i z a ç ã o e m S o c i e d a d e 
•  Através de um impulso natural, o homem faz 
aliança com outros 
•  Necessidade de PAZ 
•  PAZ: latim Pacem = Absentia Belli (ausência 
de violência ou guerra) 
•  O homem busca na razão a força motriz para 
limitar sua atuação 
 
•  Restrição da liberdade individual em beneficio 
da coletividade 
•  A PAZ que deve ser mantida. Nesse sentido 
tem-se JUSTIÇA 
•  JUSTIÇA: latim Iustitia (manutenção da paz e 
ordem social por intermédio da preservação 
da igualdade entre os homens) 
•  Formação de uma superestrutura que garanta 
a justiça – ESTADO 
•  ESTADO: 
1. dotado de Poder, atribuído a ele pela 
própira sociedade, 
2. funciona como organizador da vida em 
sociedade; 
3. garantidor da justiça; 
4. limitador da liberdade dos indivíduos 
membros da sua sociedade 
•  Raciocínio Platônico: (a) inevitável 
a convivência em sociedade; (b) 
necessidade de comando pelo 
Estada; (c) mesmo um mau 
governo é justificado, pois sem ele 
o homem se Desagrega e 
Enfraquece 
• Platão – República: homem 
como 
1. Mero partícipe de um órgão; 
2. Função específica e definida; 
3. Definição natural de acordo com 
a influência individual; 
•  C O N C L U S Ã O 
•  Como fruto do ideal de Justiça dos homens 
I.  Sociedade e Estado são essenciais; 
II. Governo se impõe de forma natural; 
III. Finalidade de não permitir a discórdia e 
desagregação no convívio coletivo; e 
IV. Indivíduo não pode discordar da condução 
do Governo. 
A C o n c e p ç ã o d e A r i s t ó t e l e s s o b r e 
a O r i g e m d a S o c i e d a d e 
•  A C o n c e p ç ã o d e A r i s t ó t e l e s 
s o b r e a O r i g e m d a S o c i e d a d e 
•  Engloba também o impulso natural para a 
vida em sociedade 
•  Adepto da teoria platônica, porém, inclui a 
manifestação da vontade do homem 
•  Existe um desejo no homem de 
cooperação para a formação da sociedade 
•  Essa cooperação busca uma vida mais 
harmoniosa e mais justa 
•  Como afirmamos, existe um momento, 
apesar do impulso natural, que o homem 
decide cooperar com outros indivíduos 
para a busca do bem comum 
•  Sem a vontade de cooperar estaríamos 
igualados a condição de irracionais sem a 
condição de optarmos pelo convívio social. 
•  Aristóteles(384–322 a.C.) O homem é um ser 
soc ia l por natureza,po is o homem é 
naturalmente um animal político.Só um indivíduo 
vil e superior ao homem procuraria viver isolado 
dos outros homens sem que a isso fosse 
constrangido.Quanto aos irracionais, que 
também vivem em permanente associação, 
constituem meros agrupamentos formados pelo 
instinto, pois o homem, entre todos os animais, 
é o único que possui a razão, o sentimento do 
bem e do mal, do justo e do injusto.(A Política, I.
9) 
•  Oreste Ranelletti (1868 – 1956) — 
Onde quer que se observe o homem, 
seja qual for a época, mesmo nas mais 
remotas , o homem sempre é 
encontrado em estado de convivência 
e combinação com os outros, por mais 
rude e selvagem que possa ser na sua 
origem. 
•  CONCLUSÃO: 
i.  É da cooperação entre pessoas que a 
sociedade surge; 
ii.  Isso pois, o homem tem o desejo de 
conservar e melhorar a si mesmo; 
iii. Buscando a finalidade de sua existência; e 
iv. Desenvolvendo todo o seu potencial de 
aperfeiçoamento no campo intelectual, moral 
e técnico. 
•  Cícero (106 – 43 a.C.) – A espécie 
humana não nasceu para o isolamento 
e para a vida errante, mas com uma 
d i s p o s i ç ã o q u e , m e s m o e m 
abundância de todos os bens, a leva a 
procurar o apoio comum. 
•  Affectio Societatis ultrapassando a 
questão material. 
•  Aristóteles crê no impulso natural, mas 
vislumbra a vontade do homem como 
elemento formador da sociedade. 
•  Pensamento mais democrático que o 
platônico. 
•  Nesse caso, os governos justificam sua 
legitimidade quando exercem o poder de 
acordo com a vontade do povo. 
•  A C o n c e p ç ã o 
C o n t r a t u a l i s t a s o b r e a 
O r i g e m d a S o c i e d a d e 
•  Afasta por completo a or igem 
naturalista do surgimento da sociedade 
•  Não há impulso natural, mas, sim única 
e exclusivamente a vontade do homem 
em se associar 
•  Sob essa ótica: 
� Vo n t a d e h u m an a i n f l u ê n c i a 
diretamente o exercício do Poder 
� Vo n t a d e h u m a n a i n f l u ê n c i a 
diretamente a organização social 
� Vo n t a d e h u m a n a i n f l u ê n c i a 
diretamente a interação entre os 
membros participantes 
T h o m a s H o b b e s 
•  Leviatã – trata da natureza humana e da 
necessidade do Governo e Sociedade. 
•  Homem totalmente livre é egoísta (Homem é o 
Lobo do próprio Homem) 
•  Bellum omnium contra omnes 
•  Sociedade fundada em: (A) a busca pela paz 
•  Sociedade fundada em: (B) o consentimento 
de cada um no sentido de abdicar de parcela 
de sua liberdade 
•  Contrato estabelecido como um pacto 
social 
•  Estado (mal necessário) garante o 
c u m p r i m e n t o e p u n e s e u 
descumprimento 
•  Como garantidor da ordem o Governo 
exercido pelo soberano (de forma 
ilimitada – absolutismo) 
M o n t e s q u i e u 
•  Do espírito das Leis: leis naturais + vontade 
de pactuar a vida em sociedade 
•  Homem como precursor da vidad em 
sociedade 
•  Livro: conhecimento das leis e do governo 
•  Funções do Estado 
•  Mecanismos internos de limitação do Poder 
•  Vida em sociedade: 
! Desejo de Paz; 
! Necessidade de busca por alimento; 
! Desejo de viver em sociedade; 
" Sem Governo nenhuma sociedade 
poderia subsistir 
" Homem como centro, por meio de sua 
vontade e contrato entre si possibilita a 
organização e manutenção social 
•  Estado limitado 
•  Respeitador das liberdades humanas 
•  Povo com papel importante na 
tomada de decisões políticas 
•  Estado existe em função da 
manifestação intensa dos indivíduos 
• Estado é executor das decisões 
tomadas pelo coletivo 
• Consequência última da 
sociedade é a preservação da 
liberdade e da igualdade 
• Organização social é fruto dessa 
vontade 
•  DALLARI: Com efeito, ainda hoje é 
claramente perceptível a presença das 
ideias de ROUSSEAU na afirmação do 
povo como soberano, no reconhecimento 
da igualdade como um dos objetivos 
fundamentais da sociedade, bem como na 
consciência de que existem interesses 
coletivos distintos dos interesses de cada 
membro da coletividade. 
•  Rousseau concebe um modelo de 
associação – Pacto Social 
•  A defesa da propriedade e dos 
membros é executada pe la 
sociedade e não pela força dos 
indivíduos separadamente 
•  Desejo de permanecer livre e o 
cuidado dos interesses de cada 
membro da sociedade constitui a 
VONTADE GERAL 
•  Síntese da vontade dos homens 
visando o interesse comum 
•  Fundamenta a soberania popular 
•  Assim o Contrato Social vislumbra: 
� Garantia da propriedade; 
� Defesa do Esatdo ao indivíduo 
membro contra uma força de ataque 
� Livre-arbítrio proporcionado a cada 
um de viver livremente obedecendo a 
si mesmo 
POLÍTICA É CIDADANIA

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