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Entamoeba histolystica e giardia lamblia.

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Entamoeba histolystica
Discentes: Brenda Cerqueira, Jéssica Gomes e Pamela Carvalho
Entamoeba histolystica
 O QUE É?
Amebíase é o nome da doença causada pela ameba Entamoeba histolytica, um protozoário simples que pode causar graves sintomas gastrointestinais, como diarréia sanguinolenta e abscesso no fígado. 
É uma infecção que ocorre no mundo inteiro, mas é mais comum em regiões pobres e com saneamento básico precário.
 TAXONOMIA
Filo: Sarcomastigophora
 Sub filo: Sarcodina (com pseudópodos)
 Ordem: Amoebida
 Família: Endomoebidae
 Gênero: Entamoeba
 Espécie: Entamoeba histolytica
Entamoeba
histolystica 
MORFOLOGIA
 Seu habitat é o trato intestinal de humanos e vivem de forma comensal.
 Este ser existe em duas formas no seu ciclo de vida. O parasita ativo chamado de TROFOZOÍTO e o inativo chamado de CISTO.
TROFOZOÍTO
1 núcleo
Apresentam rápida mobilidade e multiplicação;
Vivem no intestino e alimentam-se de bactérias ou da parede do intestino;
Quando a infecção se inicia pode causar diarréia, que pode ocasionar na sua saída;
Fora do corpo eles morrem;
CISTO
1-4 núcleos;
esféricos/ovais;
Acontece quando não ocorre diarréia;
Adquire resistência;
Eliminados nas fezes;
Podem ser passados de pessoas a pessoas de forma indireta, através de alimentos ou água;
 
1- Ingestão de água ou alimentos contaminados podendo introduzir cistos no tubo digestivo;
2- Atingindo o intestino delgado, cada cisto se rompe liberando 4 trofozoítos que migram em direção ao intestino grosso;
3- Antes de ser eliminado do intestino, cada trofozoíto sintetiza um envoltório resistente através de divisão binária e produzem cistos;
4- Eliminados nas fezes, os cistos atingem a água de consumo e diversos alimentos utilizados pelo homem, contaminando-os.
PATOLOGIA 
Necrose da mucosa intestinal (úlceras) : por isso ocorre o sangramento;
 Pouca infiltração inflamatória;
Formas patogênicas podem ultrapassar mucosa instalando-se no fígado, pulmão e cérebro;
Dermatite amebiana ocorre por contato direto na fase intestinal;
Abcesso no fígado;
abcesso no fígado 
ulceração
EPIDEMIOLOGIA
Maior prevalência em regiões tropicais e subtropicais, não devido ao clima, mas sim devido as baixas condições sociais e ambientais;
Transmissão através da ingestão do cisto presente em alimentos ou água contaminada;
Maior frequência em adultos entre 20 a 60 anos;
Apenas 10% apresenta sintomatologia;
Américas: México, América Central, Perú, Colômbia, Equador; 
Brasil: Até 30% (AM,PA, BA,PB,RS)
DIAGNÓSTICO
Apresenta diagnóstico clínico muito difícil;
Exame laboratorial mais indicado;
Exame de fezes, ou até mesmo a análise de um tecido interior do reto.
SINTOMAS
A maioria das pessoas com amebíase não manifesta sintomas. Quando eles surgem, no entanto, costumam aparecer de sete a dez dias após a exposição ao parasita.
 Sintomas graves de amebíase:
Sensibilidade abdominal
Evacuação de fezes líquidas, às vezes com sangue
Evacuação de 10 a 20 vezes por dia
Febre
Vômitos
Sintomas leves de amebíase:
Cólicas abdominais
Evacuação de fezes pastosas com muco e sangue ocasional
Fadiga
Gases em excesso
Dor retal durante evacuação 
Perda de peso involuntária
TRATAMENTO
Para os casos de sintomatologia leve ou sem sintomatologia, fazer uso de Teclozam.
Para os casos sintomáticos, fazer uso de Metronidazol, Tinidazol ou Secnidazol.
leve ou assintomático
sintomáticos
PREVENÇÃO
Maiores medidas de higiene;
Fervura e desinfecção dos alimentos;
Saneamento Básico;
Evitar beber água de fonte duvidosa;
Giardia lamblia
Discentes: Brenda Cerqueira, Jéssica Gomes e Pamela Carvalho
Giardia lamblia
 O QUE É?
A giardíase é uma infecção do intestino delgado, causada por um protozoário flagelado que ocorre em todo o mundo, porém mais frequente em regiões com precárias condições sanitárias e de higiene que ocasiona em diarréia e dor abdominal.
 TAXONOMIA
Filo: Sarcomastigophora
 Sub filo: Sarcodina (com pseudópodos)
 Ordem: Amoebida
 Família: Endomoebidae
 Gênero: Entamoeba
 Espécie: Entamoeba histolytica
Giardia lamblia
MORFOLOGIA
 Seu habitat é o trato intestinal de humanos, especificamente no jejuno e duodeno.
 Este ser existe em duas formas no seu ciclo de vida. O parasita ativo chamado de TROFOZOÍTO e o inativo chamado de CISTO.
TROFOZOÍTO
Encontrado no intestino delgado;
Forma responsável pelas manifestações clínicas;
Formato de pera;
Simetria bilateral
Quatro pares de flagelos;
Binuclear;
CISTO
* Forma responsável pela trasmissão do parasito;
* Formato oval ou elipsóide;
* Parede cística glicoprotéica;
* Resistente a temperatura, umidade e produtos químicos;
* Dois ou quatro núcleos; 
* Pode durar 2 meses na água;
1- Ingestão de água ou alimentos contaminados podendo introduzir cistos no tubo digestivo;
2- O desencistamento é iniciado no meio ácido do estomago e termina no duodeno e jejuno.
3- Antes de ser eliminado do intestino, cada trofozoíto sintetiza um envoltório resistente através de divisão binária e produzem cistos;
4- Eliminados nas fezes, os cistos atingem a água e assim pode permanecer durante 2 meses, e assim contaminar alimentos, animais e etc;
PATOLOGIA E SINTOMAS
Maioria dos casos assintomáticos;
Sintomatologia: desconforto abdominal, diarréia aquosa com odor, cólicas, gases;
Esteatorréia – fezes claras, com odor fétido, flutuantes e gordurosa;
Atapetamento e má absorvição intestinal- adesão na mucosa do intestino impedindo a absorção de nutrientes;
EPIDEMIOLOGIA
É encontrado em todo o mundo, com alta prevalência em crianças de 1 a 12 anos, sendo a maior incidência o 3º ano de vida, e principalmente com baixo nível socioeconômico;
Água adquire grande importância como veículo de transmissão, porém a contaminação se dá através também de contato sexual, e contato com fezes de animais contaminados;
Cistos de grande resistência;
Frequentemente encontrada em ambientes coletivos: creches, orfanatos, enfermarias, domicílios;
DIAGNÓSTICO
Clínico: diarréia com esteatorréia( fezes claras ou cinzas, odor, flutuantes e aparência oleosa)/ náusea, insonia, dor abdominal, perda de apetite 
Parasitológico: 
Entero- test: Ingere cápsula gelatinosa amarrada a um barbante que permanece fora da boca; 4 horas > cápsula é retirada e analisada mediatamente ao microscópio;
Exame de fezes;
Imunológico:
Pesquisa de Anticorpos: Elisa e RIFI;
Pesquisa de Antígenos:Elisa nas fezes;
O tratamento tem dois objetivos: eliminar os sintomas nos pacientes sintomáticos e interromper a eliminação dos cistos pelas fezes, quebrando a cadeia de transmissão.
TRATAMENTO
PREVENÇÃO
Tratamento do doente e familiares;
Lavagem básica das mãos
Lavagem e proteção dos alimentos;
Destino adequado do esgoto sanitário;
Saneamento básico;
Educação em saúde;
REFERÊNCIAS
 http://pt.slideshare.net/Betulino/aula-3-giardia-lamblia?next_slideshow=1
http://wwhttp://pt.slideshare.net/lipamufca/giardia-41581676?qid=5064ae39-b324-4e36-b9eb-cec110eeae42&v=&b=&from_search=11
w.slideshare.net/MariaCab1/entamoeba-histolytica-13089043
http://pt.slideshare.net/EnioRodrigoo/giardia-lamblia-ideal-2014
http://www.mdsaude.com/2010/09/giardia-lamblia-sintomas.html
http://www.mdsaude.com/2013/08/ameba-entamoeba-histolytica.html

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