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FORMULARIO RESENHA FILME 17 08 2016

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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO - UNAERP CAMPUS – GUARUJÁ
TÍTULO DO CURSO: ENGENHARIA CIVIL 
RESENHA DE FILME 
EVANILDO MELE VIEIRA RA 817007.
FILME: SÉCULO DO POVO, EP 5-1924.
FORDISMO, legendado
UNAERP GUARUJA , 17 AGOSTO DE 2016.
.
O SÉCULO DO POVO (PEOPLE'S CENTURY) compreende 26 episódios de 50 
minutos.
 A ideia foi "simples": sintetizar cem anos de História. Produzido pela BBC e por uma televisão pública americana (WGBH), o projeto era, para muitos, megalómano.
 O Século do Povo teve o concurso e a colaboração de académicos e historiadores. Mas eles não falam. Nem os VIP. 
A palavra é dada ao povo. Aos depoimentos junta-se uma cuidadosa seleção do maior, e porventura melhor, arquivo de imagens documentais do mundo — o da BBC. Peter Pagnamenta, da BBC, é o editor e Zvi Dorner, da WGBH, o produtor executivo. Christine Whittaker é a chefe da equipa de investigação no arquivo de imagens. A música é do compositor Zbigniew Preisner. 
Cenas que marcaram o mundo.
Cena 1:  O tempo da sociedade industrial marcado pelo relógio
Cena 2: Trabalhadores no sistema de fábrica: a metáfora das ovelhas
Cena 3: A máquina alimentadora e a redução de "tempos mortos": crítica aos princípios tayloristas aplicados ao sistema fabril.
Cena 4: O trabalhador "engolido" pela máquina e a "loucura" como a negação do mundo do trabalho
Cena 5: O desemprego e a fome na sociedade industrial
Cena 6: A questão social como "caso de polícia"
Cena 7: A resistência presente nas rebeliões operárias
Cena 8: A marginalidade como fruto da questão social
O projeto, iniciado em 1992, teve como data de conclusão da série, 1996.
A linha de montagem completa dia 7 DE OUTUBRO DE 2016, 103 ANOS de surgimento da linha de produção, que durante a Segunda Revolução Industrial popularizou o automóvel e revolucionou a indústria:
ESSE PROCESSO surgiu em 7 de outubro de 1913 quando a FÁBRICA DA FORD EM HIGHLAND PARK, MICHIGAN, passou a montar o lendário Ford T sob o processo que viria a ser considerado uma das maiores inovações tecnológicas da era industrial, por reduzir bastante o tempo de produção. 
As linhas de montagens são utilizadas desde então no processo de produção em série, onde o produto se desloca ao longo de postos de trabalho, com operários especializados naquele processo.
O RESULTADO disso era visto no relógio. Em 1908, quando o Ford T foi lançado, sua fabricação demorava aproximadamente 12 horas. Seis anos depois, com a produção em massa, levava apenas 93 minutos. Como tempo é dinheiro, o carro custava US$ 850 (ou R$ 42,7 mil em valores atuais) quando lançado, e chegou a ser vendido a US$ 280 (R$ 7,1 mil) poucos anos depois. Até 1927 foram produzidos mais de 15,4 milhões de Ford T .Ford já era um carro global. O primeiro de todo. Ele chegou a ser produzido nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Alemanha, Argentina, França, Espanha, Dinamarca, Noruega, Bélgica, Brasil, México e Japão, fazendo uso do conceito de CKD, exportando o carro desmontado em kits, como algumas fabricantes fazem ainda hoje. Ele chegou a ser fabricado em 14 fábricas em todo o mundo. 
 A Grande Depressão ao desenvolvimento inicial desequilibrado de um regime de acumulação intensiva que revolucionou as forças produtivas nos Estados Unidos, sem simultaneamente transformar as formas de consumo social e as reais condições de vida dos trabalhadores industriais
Uma das muitas cenas marcantes, foi que após a Segunda Guerra Mundial, o fordismo apresentou um sistema de produção que explorava a mão de obra, com jornadas de trabalho absurdas e poucos direitos trabalhistas
“O padrão de produção fordista, embora não tenha se implantado igualmente em todos os países industrializados, tornou-se referência ao longo do século XX, como modelo mais adaptado à produção em massa e a esta nova fase do processo de acumulação capitalista” 
 Contudo, o modelo fordista começou a declinar no começo da década de 70. Naquela época houve a desregulamentação do sistema monetário internacional. A moeda norte-americana que era referência para o comércio das economias do ocidente  começou a declinar. Os mercados internos na Europa e no Japão estavam saturados.  Houve a diminuição das taxas de lucros decorrente do excesso de produção e esgotamento da acumulação fordista.  Para aumentar a recessão veio  a crise do petróleo que teve seus preços triplicados no mercado internacional, encarecendo a energia e prejudicando, principalmente, as indústrias de siderurgia, construção naval e de química pesada. Para complicar a crise, os países da América Latina substituíram suas políticas de importação por grandes indústrias multinacionais, com grande demanda de mão de obra barata. A partir disso, a competição internacional se intensificou e a hegemonia dos Estados Unidos começou a cair.
Tornou-se evidente que o fordismo juntamente com o estado de bem-estar social não podiam mais resolver as contradições do capitalismo
Com a crise, os compromissos do Estado se intensificaram cada vez mais com programas assistenciais,
 Era uma época de recessão e agravamento da inflação, ou seja, de estagnação da produção de bens e alta inflação de preço.
Começou um período de racionalização e intensificação do controle do trabalho. A mudança tecnológica, a automação, a busca de novos produtos e novos mercados, as fusões de empresas, a busca de novos locais onde a mão de obra era barata tornaram-se necessárias para as grandes corporações.  A reestruturação produtiva também introduziu novas técnicas gerenciais e administrativas 
Surgiu então o trabalho por encomenda produzido na hora certa (Just in time). A empresa produzia somente o necessário de acordo com a demanda do mercado
A reestruturação produtiva causou a desregulamentação das relações de trabalho aumentando o desemprego, fomentando o trabalho informal e fazendo surgir relações precárias de trabalho: trabalho temporário, jornada parcial, terceirização, subcontratação, etc.
Com o desenvolvimento das novas tecnologias da informação, da microeletrônica, da robotização e da inteligência artificial surgiu a partir da segunda metade do século XX a sociedade pós indústria.
Esta sociedade não se fundamenta mais na produção agrícola (setor primário), nem na industrial (setor secundário), mas sim no setor de serviços (setor terciário), que compreende as atividades como comércio, informática, telecomunicações, educação, saúde e turismo.
 O grande problema da reestruturação produtiva são as graves consequências para os trabalhadores e governos. O desemprego, as relações precária de trabalho, o trabalho informal, a enorme exigência de qualificação do trabalhador, o enfraquecimento dos sindicatos e das organizações dos trabalhadores são alguns deles. Com a dispersão do trabalhador em empreendimentos domésticos, assim como serviços temporários e subcontratados, tornou quase impossível à organização da classe trabalhadora.  A desestruturação do mercado de trabalha não só diminui o poder de reivindicação do trabalhador, mas também desestruturou famílias, produziu insegurança, e ainda tem gerado problemas sociais, como miséria, fome e violência.
Não recomendo o estudo desse filme por que o mundo mudou muito depois de 100 anos de industrialização.
E a realidade é que precisamos reverter toda essa situação ruim gerada nesse século e começar a pensar em sustentabilidade e estabilidade produtiva..
Essa é uma tendência no mundo todo, os profissionais de hoje empenham-se em atividades especializadas e atuam como pessoas jurídicas. Hoje se trabalha como cooperado, por projeto, à distância, como free lancer, intermitente, colaborativo, etc.
     
No mercado de trabalho não há mais lugar para quem não sabe pensar, para quem não gosta de aprender e estar constantemente atualizado, e para quem não tem flexibilidade para se adaptar a um ambiente em constante mudança.
Precisamos olhar para o futuro e esquecer o passado, porquê, as marcas deixadas precisam ser apagadas antes do fim.GUARUJÁ, 05 DE SETEMBRO DE 2016.
 EVANILDO MELE VIEIRA 
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UNAERP – Campus Guarujá – Av. Dom Pedro I, 3300, Enseada – Guarujá/SP - (13) 3398-1000.
www.unaerp.br

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