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Amiotrofia Muscular Espinhal
Acadêmico: Rodolfo Cenovicz
Amiotrofia
As atrofias musculares espinhais (AME) são doenças neurodegenerativas com herança genética autossômica recessiva e caracterizam-se pela atrofia muscular secundária à degeneração de neurônios motores localizados no corno anterior da medula espinha e de núcleos motores do tronco encefálico.
Amiotrofia
A doença é causada por uma deleção ou um-tação homozigótica do gene 1 de sobrevivência do motoneurônio (SMN1), localizado na região telomérica do cromossomo 5q13
 Sendo que o número de cópias de um gene semelhante a ele (SMN2), localizado na região centromérica, é o principal determinante da severidade da doença.
Amiotrofia
Essa alteração genética no gene SMN1 é responsável pela redução dos níveis da proteína de sobrevivência do motoneurônio (SMN). 
O gene SMN2 não compensa completamente a ausência da expressão do SMN1 porque produz apenas 25% da proteína SMN.
 A falta da proteína SMN leva à degeneração de motoneurônios alfa (α) localizados no corno anterior da medula espinhal, o que resulta em fraqueza e paralisia muscular proximal progressiva e simétrica.
Amiotrofia
Os caracteres autossômicos recessivos são transmitidos por ambos os progenitores. 
Nos casamentos consanguíneos, há uma probabilidade maior de nascerem filhos com caráter recessivo, pois indivíduos aparentados têm maior probabilidade do que os não parentes de serem heterozigotos para o mesmo gene mutante. 
Amiotrofia
Hipotonia, paralisia, arreflexia, amiotrofia e miofasciculação constituem os sinais definidores das AMEs, doenças autossômicas recessivas ligadas ao cromossoma 5, relacionadas ao gene SMN.
Amiotrofia
Tipo I (AME infantil - Werdnig-Hoffmann)
Caracterizada como a mais grave delas por apresentar sintomas desde a vida intra-uterina, como um baixo movimento fetal, e no recém-nascido, por afetar desde células do corno inferior até o próprio músculo.
Mas a principal causa de óbitos destes pacientes, que não conseguem ultrapassar tres anos de idade, é o comprometimento no desenvolvimento do sistema respiratório, que apresenta um retardo fatal para esses pacientes. 
Apresentando fraqueza acentuada nas musculaturas distal e proximal, as crianças não conseguem sentar sem apoio, apresentando afundamento do osso esterno.
Amiotrofia
Tipo II (AME intermediára)
O paciente apresenta início de sintomatologias características, mas menos intensas. 
A partir dos dezoito meses de vida, as crianças adquirem a capacidade de sentar, desde que colocadas nessa posição, mas não chegam a adquirir a capacidade de andar.
Amiotrofia
Tipo III (AME juvenil - Kugelberg-Welander)
Conhecida também como a forma juvenil da doença, apresenta sintomatologia entre os dois a dezessete anos de idade, comprometendo o desenvolvimento dos membros superiores. 
Os pacientes necessitam com pouca frequência de uma pequena ajuda para se locomover ou para atos comuns do dia-a-dia. 
As alterações são menos graves e a progressão da doença é lenta, podendo ser necessário usar alguns meios de ajuda na locomoção como muletas ou bengalas, às vezes sendo necessário o uso de cadeiras de rodas.
Amiotrofia
Tipo IV (AME adulta)
É o tipo menos grave, acometendo pessoas entre 30 e 40 anos, mesmo sem que tenham apresentado qualquer tipo de sintomas antes desta fase. 
A apresentação dos sintomas ocorre de forma lenta e insidiosa para o completo comprometimento muscular.
Amiotrofia
O diagnóstico da AME é dado pela evidência de desnervação muscular, constatada na eletromiografia e na biópsia muscular. 
Como exame confirmatório, é feita também uma análise molecular, que é dada pela detecção da ausência do éxon 7 do gene SMN1, independente de sua classificação clínica.
A creatinofosfoquinase (CPK) pode estar normal ou reduzida em até cinco vezes. A dosagem sérica da CPK pode diferenciar uma doença neurogênica, como é o caso da AME, de doenças miopáticas, como as distrofias, nas quais as lesões musculares fazem com que os níveis da CPK se elevem.
Amiotrofia
Cuidados respiratórios: 
Doenças pulmonares são a principal causa de morbimortalidade nos pacientes com AME tipos I e II e podem ocorrer em uma pequena parte dos pacientes com AME tipo III.
Por causa da gravidade da fraqueza muscular e pelo fato de ficarem sempre deitados ou se levantarem muito pouco, esses pacientes apresentam uma capacidade limitada de tossir e limpar secreções presentes nas vias aéreas inferiores. 
Em consequência disso, podem ocorrer infecções recorrentes, que exacerbam a fraqueza muscular. 
Além disso, essas crianças podem apresentar hipoventilação noturna e subdesenvolvimento dos pulmões e parede torácica.
Amiotrofia
Cuidados nutricionais: 
As crianças com AME podem apresentar vários problemas gastrointestinais, como refluxo gastroesofágico, constipação, distensão abdominal e esvaziamento gástrico retardado. 
O refluxo é um fator determinante de morbimortalidade, pois pode estar associado com aspiração silenciosa, o que pode resultar em pneumonia por aspiração e agravar ainda mais o quadro.
Amiotrofia
Cuidados ortopédicos: 
Os principais problemas decorrentes da limitação da função motora de tronco e membros provocada pela fraqueza muscular incluem a deformidade postural (escoliose), limitação da mobilidade e da execução de atividades diárias, risco aumentado de dor, osteopenia e fraturas.
Tipo I: apresenta dificuldades relacionadas com a limitação de controle da cabeça, postura e alinhamento. 
Tipo II: contraturas, disfunção respiratória e escoliose caracterizam os principais problemas. 
Tipo III: fraqueza muscular proximal + défcit de equilíbrio resultam na ocorrência de quedas frequentes e fadiga anormal durante a execução de atividades.
Amiotrofia
Tratamento:
A manutenção da função muscular
Evitar complicações respiratórias
Tratamento medicamentoso:
 Infelizmente, nenhum tratamento farmacológico para a AME encontra-se hoje disponível.
Pesquisas:
Drogas inibidoras da enzima histona desacetilase: ativar a transcrição do gene SMN2
Acido valproico, o butirato de sódio e o fenilbutirato são exemplos de compostos que apresentam uma ação inibidora sobre a enzima histona desacetilase.

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