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EXAME NEURO SOL

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EXAME FÍSICO 
NEUROLÓGICO 
 
Propedêutica em 
enfermagem 
Sistema Nervoso 
 Central Medula 
Espinal 
Encéfalo 
Cérebro 
 Cerebelo 
Tronco Encefálico 
Mesencéfalo 
Ponte 
Bulbo 
Exame Físico Neurológico 
Revisão dos aspectos da fisiologia 
 
 Tronco cerebral: alerta, ato de despertar 
 Bulbo: centro respiratório 
 Cerebelo: coordenação e equilíbrio 
 Diencéfalo (hipotálamo): funções 
autônomas 
 Lobo parietal: função sensitiva, orientação 
espacial 
 Lobo frontal: emoções, função motora, 
expressões da fala. 
 
Objetivos: 
 Identificar disfunções presentes no 
sistema nervoso; 
 Determinar os efeitos destas 
disfunções na vida diária do paciente e 
sua independência; 
 Detectar situações de risco de vida 
Fornecer subsídios para os 
diagnósticos e prescrição de 
enfermagem 
Exame Neurológico 
Exame Físico Neurológico 
Exame completo: 
 Nível de consciência 
 Sinais pupilares 
 Função motora 
 Função sensitiva 
 Função cerebelar 
 
Exame Físico Neurológico 
Frequência: 
Depende de cada caso e, é do 
critério do enfermeiro, no mínimo 
uma vez por plantão. 
Métodos propedêuticos : 
Inspeção/palpação 
Exame Físico Neurológico 
CONSCIÊNCIA 
É a percepção de si mesmo e do 
ambiente; 
É o indicador mais sensível de 
alterações neurológicas; 
Não pode ser medida diretamente, é 
avaliada pela observação (ação-
reação). 
Exame Físico Neurológico 
A Consciência é dividida em 
 nível de consciência “despertar” 
(grau de alerta, estado de vigília) 
 
 conteúdo de consciência 
(funções cognitivas e afetivas do 
ser humano) 
Causas das alterações da consciência: 
 
• Destruição direta do SNC por processo 
 patológico; 
 
• Alterações dos substratos energéticos 
(hipoglicemia); 
 
• Efeitos tóxicos substâncias endógenas 
(uréia, amônia); 
 
• Efeitos tóxicos substâncias exógenas 
 (anestesia, cocaína, álcool). 
 
Exame Físico Neurológico 
Níveis de consciência 
A avaliação dá-se pela aplicação de 
estímulos e observação das respostas. 
 
Aplicação do estímulo Auditivo 
(voz/outros sons) voz normal,voz 
alta; 
 
Tátil (tocar) toque leve;estímulo 
doloroso 
Exame Físico Neurológico 
Resposta Motora ao estimulo: 
Retira o estímulo (resposta 
apropriada); 
Esboça movimentos inespecíficos; 
Decorticação (resposta inapropriada); 
Descerebração (resposta inapropriada); 
Não obtenção de resposta (arreflexia) 
Descerebração 
Diencéfalo, mesencéfalo ou ponte; dist. metabólicos 
Decorticação Postura 
Exame Neurológico 
– Níveis de Consciência 
 Consciente: 
alerta, orientado no tempo, espaço e pessoal; 
compreende o que é falado e escrito; 
expressa idéias verbalmente ou pela escrita. 
 
Exame Físico Neurológico 
Confuso: 
desorientado no tempo, espaço e 
pessoal; 
períodos curtos de atenção, 
dificuldade na memória; 
dificuldade em obedecer comandos; 
pode ter alucinações, agitação, 
impaciência e irritação; 
Exame Físico Neurológico 
Letargia ou sonolência: 
orientado no tempo , espaço, 
pessoal; ou não; 
 lento e vagaroso na conversa, 
processo mental e nas atividades 
motoras; 
Exame Físico Neurológico 
Obnubilação: 
desperta quando estimulado; 
 responde verbalmente uma ou duas 
palavras; 
obedece comandos simples; 
muito sonolento. 
Exame Físico Neurológico 
Estupor: 
deitado tranquilamente; 
mínimo movimento espontâneo; 
estímulo doloroso pode-se obter: 
abertura dos olhos, sons.... 
Exame Neurológico 
Coma: 
Estado de sono profundo, não realiza nenhum som 
verbal, não interage consigo e com o ambiente; 
•Superficial: 
não desperta, nenhum movimento espontâneo; 
reflexo a estimulação dolorosa profunda(retira o 
membro como resposta a estímulo doloroso profundo); 
reflexos de tronco preservados (vômito, corneano, 
pupilar). 
•Profundo: 
não desperta 
não responde ao estímulo doloroso; 
decorticação ou descerebração presente*. 
ausência de reflexo de tronco; 
ESCALA DE COMA DE GLASGOW 
Abertura Ocular: 
Espontânea 
À fala 
À dor 
Ausência de resposta 
 
Resposta Verbal 
Orientada 
Conversação confusa 
Palavras inapropriadas 
Sons distorcidos 
Ausência de resposta 
 
Resposta Motora 
Obedece a comandos 
Localiza estímulos 
Afastamento do estímulo 
Flexão anormal (decorticação) 
Extensão anormal (descerebração) 
Ausência de resposta 
Escore 
4 
3 
2 
1 
 
Escore 
5 
4 
3 
2 
1 
 
Escore 
6 
5 
4 
3 
2 
1 
Máximo = 15 
Escore < 8 = coma 
Mínimo = 3 
Níveis de Consciência 
- Escala de Coma de Glasgow 
- A pontuação da ECG varia de 3 a 15; 
 Escore de 15 significa preservação do tronco e 
córtex cerebral; 
 Escore de 3 está relacionada a distúrbios do tronco 
cerebral, mas não é indicativa de morte encefálica; 
 Quanto maior o escore = melhor a situação clínica 
do paciente; 
 Quanto menor o escore = pior a situação clínica do 
paciente; 
 Escore menor ou igual a 8 = coma. 
Avaliação da resposta pupilar 
 Diâmetro da Pupila: no indivíduo normal o 
tamanho da pupila é de cerca de 1 a 9 
mm,sendo considerada variação normal de 2 
a 6 mm, com diâmetro médio de 3,5 cm. 
Terminologias: 
Pupilas isocóricas; 
Pupilas anisocóricas; 
Pupilas com miose 
Pupilas com midríase 
Avaliação Pupilar 
Anisocoria Isocoria 
Tamanho das Pupilas em mm (normal:2-6 mm) 
Midríase Miose Puntiforme 
Quanto a 
forma→ 
 Quanto ao 
diâmetro 
→ 
Pupila Normal 
Midríase 
Miose 
Avaliação da resposta pupilar 
Exame Neurológico 
Avaliação da resposta pupilar 
Reflexo Fotomotor (RFM): consiste na 
avaliação da contração da pupila ao estímulo 
luminoso 
Força Muscular / Força motora 
 O exame de força muscular deve ser feito de 
forma a testar os movimentos de todos os 
segmentos e as manobras realizadas visam a 
graduar a força de cada um, é classicamente 
registrada em estágios que variam de 0 a 5 
 
 
 
Objetivo: estabelecer independência 
ou dependência do indivíduo; 
 
-Observar: presença de movimentos 
involuntários, postura e marcha; 
 
Paresia: comprometimento da força 
Paralisia ou plegia: a ausência da força 
Hemiparesia: diminuição da força muscular de 
uma metade do corpo 
Hemiplegia: paralisia de uma metade do corpo 
Paraplegia: ausência da força muscular de 
MMII 
Tetraplegia: paralisia dos 4 membros 
 
 
 
 
 
Grau Características % 
0 Não existe contração muscular, sem 
movimento 
0 
1 Vê-se ou palpa-se uma contração muscular, 
mas não há movimento através de uma 
articulação 
0-10 
2 Capacidade de movimento, porém, sem 
conseguir um movimento antigravitacional 
11-25 
3 Músculo é capaz de se movimentar contra a 
gravidade,não contra uma resistência 
26-50 
4 O movimento é completo e tem força 
suficiente para vencer a gravidade e uma 
pequena resistência aplicada. 
51-75 
5 Músculo é capaz de se movimentar contra 
gravidade e resistência máxima sem sinais 
de fadiga ( Fm normal) 
76-100 
Força Muscular 
 Avaliação da Função Motora 
 FUNÇÃO SENSITIVA 
 
 
 A avaliação do sistema sensitivo engloba a 
pesquisa de cada tipo de sensibilidade: 
dor, 
temperatura, 
tátil 
Percepção discriminatória. 
 
 
Padrões de avaliação sensitiva: 
 
 
1 – Comparar áreas simétricas do corpo, incluindo 
os braços, as pernas e o tronco 
 
2 – Ao pesquisar a sensibilidade álgica, térmica 
 e tátil compare as regiões distais com a proximais 
 dos membros. Além disso, espalheos estímulos de 
modo a examinar o maior número possível de 
dermátomos e nervos periféricos importantes. 
O padrão sugerido inclui: 
 
a pesquisa dos ombros 
as faces interna e externa dos antebraços 
os polegares e o dedos mínimos 
a face anterior das coxas 
as faces medial e lateral de ambas as 
panturrilhas 
os dedos mínimos dos pés e cada nádega. 
 
 
3 – Quando descobrir uma área de perda 
sensitiva ou de hipersensibilidade, delimite-a bem. 
Comece pelo ponto de menor sensibilidade e avance 
de forma gradual até o paciente notar a mudança. 
 
 
Avaliação Neurológica – Função Sensitiva 
 
 - Analgesia – consiste na ausência de 
sensação de dor. 
 - Hipoalgesia – diminuição da sensação de dor 
 - Hiperalgia – aumento da sensação de dor 
 - Parestesia – é a sensação de formigamento 
ou adormecimento normalmente referida 
pelos pacientes. 
Provas sensitivas 
 
Peça ao paciente para fechar os olhos. 
Pesquise a sensibilidade dos membros superiores, 
do tronco e membros inferiores com os seguintes 
estímulos: 
 1 – Dor: use um alfinete ou agulha (novo), 
 alternando de vez em quando a extremidade com 
 a outra e perguntando ao paciente qual é qual. 
 Ao fazer comparações usando a extremidade 
 aguda, pergunte se a sensação é a mesma. O 
 estímulo deve ser o mais delicado que o 
 paciente consiga perceber, sem feri-lo. 
 
 
2 – Temperatura: utilize dois tubos de ensaio, 
um contendo água quente o outro água fria. 
Toque a pele e pergunte se é “quente” ou “frio”. 
 
 
 
3 – Tato fino: Com um chumaço de fino de algodão, 
toque de leve a pele, evitando comprimi-la. Peça 
ao paciente para dizer sempre que senti-lo e para 
comparar um lado com outro. A pele espessada 
(com calosidades) é normalmente um pouco 
insensível e deve ser evitada. 
 
4 – Estereognosia: trata-se da capacidade de 
identificar um objeto a partir de sua forma e 
tamanho. Coloque na não do paciente um objeto 
familiar, como uma moeda, chave, lápis, etc., 
e peça para ele identificá-lo. 
 
 Função Cerebelar 
Os sintomas de disfunção cerebelar incluem 
incoordenação motora,instabilidade na marcha 
(ataxia de marcha);movimentos desajeitados nos 
membros superiores e incoordenação da fala 
(disartria). 
 
Disartria: 
 
Os pacientes com disartria possuem 
um defeito na pronúncia, embora o conteúdo 
da fala permaneça normal. 
 
 
 
Ataxia da marcha:teste da marcha e teste de 
Romberg (equilíbrio) 
 
 Se o problema cerebelar é confinado a um 
 hemisfério, o paciente freqüentemente se queixa 
 de desvio para aquele lado ao deambular. 
 
Romberg 
 Os pacientes não demonstram qualquer 
instabilidade do tronco enquanto sentado, mas 
ao ficar de pé, as oscilações do corpo podem 
ocorrer mesmo antes da marcha ser iniciada. 
 Ao deambular, o paciente irá usar uma 
marcha de base ampla. 
Exame dos membros superiores: 
 O mais provável é o aparecimento 
de tremores de intenção. Para testar é necessário 
que se peça ao paciente para tocar o seu nariz e 
então manter seu dedo a aproximadamente 0,5m 
em sua frente. Em uma ataxia cerebelar, surge um 
tremor que se torna mais aparente à medida que o 
alvo se aproxima.

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