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Anamnese neurológica Dados relevantes para o exame físico História da doença atual Motivo de internamento Existência de fatores de risco Alterações significativas dos sentidos Perdas de consciência Acidentes e traumatismos Cirurgias Uso de medicamentos/alergias Alterações no comportamento Antecedentes familiares Investigação dos sintomas Deve conter: ExameExame neurológiconeurológico Necessário para identificar de disfunções no sistema nervoso central (SNC) Determina os efeitos dessas disfunções Detecção de situações de risco de vida. A frequência do exame depende das condições e estabilidade do paciente Níveis de consciênciaNíveis de consciência Conhecimento de si mesmo e do ambiente Orientado no tempo e no espaço Indicador de disfunção cerebral entre outras alterações Dividido em dois componentes: despertar e o conteúdo da consciência Despertar Capacidade de abrir os olhos Estado de alerta ou de vigília Mediado pelo sistema reticular ativador ascendente (SRAA) Conteúdo da consciência Capacidade cognitiva e afetiva do indivíduo Funções mentais que possibilita a pessoa estar ciente de si, perceber e interagir com o meio ambiente Lesões na região do SRAA e/ou do córtex cerebral, provocam alterações que variam desde a sonolência ou confusão mental até o coma 1. 2. Avaliação despertar e o conteúdo da consciênciaAvaliação despertar e o conteúdo da consciência Perceptividade Função cortical Avaliação é feita por meio da análise das respostas que envolvem mecanismos de aprendizagem Reatividade Realizada quando há perda da consciência (constituindo-se em reflexos) Pode-se: Inespecífica (abrir os olhos, sem interagir com o ambiente), á dor (retirada do membro, respostas faciais ou vocais) e vegetativa (nenhuma) 1. 2. Estímulos auditivos Se inicia com tom de voz normal Ao obter resposta deve-se avaliar o nível de orientação do paciente e sua função cognitiva Estímulos táteis Um leve toque no braço do paciente chamando-o pelo nome Estímulos dolorosos Compressão do leito ungueal(aplicação de pressão na base das unhas das mãos) No trapézio(realizada com o dedo indicador, médio e o polegar) Deve-se considerar a alternância dos locais de aplicação dos estímulos As respostas podem ser: apropriadas(retirada o membro); inapropriada (decorticação e descerebração) e a ausência da resposta motora (arreflexia) Escala de coma de glasgow Determina e avaliar a profundidade e a duração do coma Monitora a evolução dos pacientes com ou sem trauma Redução de dois ou mais pontos significa que está havendo deterioração das funções Redução de três ou mais pontos indica deterioração grave Se ocorre o aumento, é indicativo de melhora na consciência Sempre pontuar a melhor resposta apresentada pelo paciente Quando sua condição impede a avaliação de determinado indicador, deve ser registrado com não testável (NT) Paciente c/ glasgow 8 deve ser intubado Paciente c/ glasgow 3 está arreativo Avaliação pupilar Observar-se a simetria, diâmetro e a reação à luz. Sempre comparar uma pupila com a outra. SNA simpático dilata a pupila (midríase) SNA parassimpático contrai a pupila (miose) Pupilas com o mesmo diâmetro são isocóricas Pupilas diferentes são anisocóricas A forma das pupilas avaliação deve ser feita pela observação do contorno A reatividade (RFM) à luz deve ser avaliada pela velocidade da resposta. Thaiane Gomes @Enf_gram Inspeção neurológica Realizada nas posições de pé, sentado ou no leito Observar as posições, as expressões e os movimentos do paciente No paciente consciente deve ser fazer movimentos nos MMSS e MMII No paciente inconsciente é necessário realiza o estimulo doloroso. Avaliação da força motora Um comprometimento de força motora quando existe paresia (diminuição de força); parestesia (diminuição da sensibilidade), e a paralisia ou plegia (ausência da força) Avaliação da função sensitiva Classificadas em três tipos fisiológicos: sensações mecanorreceptivas (sensações de tato e posição do corpo); as sensações termorrecepitivas (detectam frio e calor) e a sensação a dor (ativada por qualquer fator que lesione o corpo) O exame da sensibilidade superficial inclui o tato(gaze, algodão), a dor(objeto de ponta romba) e a temperatura (água fria/quente). Avaliação da função cerebelar Paciente com disfunção cerebelar apresenta falta de coordenação motora Instabilidade na marcha, falta de coordenação nos movimentos dos MMSS, na fala ou da movimentação do olhar Para testar a marcha, peça ao paciente que ande em linha reta, com um pé após o outro. Teste de Romberg e de marcha, visa detectar o comprometimento do sentido de posição, observando-se a presença de algum balanço ou perda de equilíbrio Teste de reflexos Patelar(Lombar2 A L4): Nervo – femoral. Percute-se o tendão da rótula. A resposta é a extensão da perna Triciptal reflexo profundo (Cervical 7 a C8): Percute-se o tendão distal do tríceps, e a resposta é a extensão do braço Biciptal (C5 a C6): Nervo musculocutâneo, centro reflexo: C5- C6. Percute-se o tendão distal do bíceps, e a resposta é a flexão do braço
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