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EFEITOS TÓXICOS E TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO POR DIGITÁLICOS TOXICIDADE: Efeitos cumulativos, dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos, distúrbios visuais, bradicardia e outras arritmias. TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO: Cloreto de Potássio 3- FÁRMACOS ANTIARRÍTMICOS São substâncias capazes de prevenir ou reverter arritmias cardíacas. Tais medicamentos atuam diretamente nas células cardíacas, interferindo com a ação dos neurotransmissores ou modificando suas propriedades elétricas de modo a corrigir alterações de automatismo ou condutibilidade ANTIARRITMICOS 4- COAGULANTES E ANTICOAGULANTES ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIOS ANTICOAGULANTES DE AÇÃO DIRETA HEPARINAS ANTICOAGULANTES DE AÇÃO INDIRETA Antagonistas de vitamina K Derivados da cumarina- varfarina e femprocumona Derivados da idandiona- fenindiona ANTICOAGULANTES INIBIDORES DIRETOS DA TROMBINA INIBIDORES DIRETOS/INDIRETOS DO FATOR Xa ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIOS Ácido acetilsalicílico: Nas plaquetas, o principal produto da COX é o TxA2, um indutor da agregação plaquetária e potente vasoconstritor. O ácido acetilsalicílico bloqueia a produção de TxA2 através da inativação permanente da COX-1. Ticlopidina: As plaquetas contêm dois receptores purinérgicos, P2Y1 e P2Y12 para o ADP, que induz alterações na morfologia das plaquetas e agregação plaquetária. Ambos os receptores precisam ser estimulados para resultar em ativação plaquetária. A ticlopidina inibe o receptor P2Y12. Clopidogrel: Assim como a ticlopidina, o clopidogrel é um inibidor irreversível dos receptores plaquetários P2Y12, mas é mais potente e tem um perfil de toxicidade ligeiramente mais favorável do que a ticlopidina. ANTICOAGULANTES DE AÇÃO DIRETA HEPARINA (ENOXAPARINA®, DALTEPARINA®, ARDEPARINA®, TINZAPARINA® e DANAPARÓIDE®) Mecanismo de Ação: Se liga à antitrombina III, potencializando a sua ação anticoagulante. Também catalisa a inibição da trombina sanguínea Uso “in vivo” e “in vitro” Antídoto: PROTAMINA ANTICOAGULANTES ORAIS Se assemelham à vitamina K, substituindo os mesmos, na Cascata de Coagulação (Inibem os fatores II, VII, IX e X), mas só atuam “in vivo”. - CUMARÍNICOS: ex: Varfarina e Femprocumona - INDANDIONAS FATORES QUE INTERFEREM NOS EFEITOS DO WARFARIN Fatores que interferem nos efeitos do warfarim -Alimentos ricos em vit.K (verduras e legumes) podem interferir com a ação do varfarina. - A varfarina é metabolizada pelo citocromo P450. Substâncias que induzem o P450 vão diminuir o efeito do warfarin e substâncias que inibem o P450 vão aumentar seus efeitos. - A aspirina é anti-agregante plaquetário e vai aumentar o seu efeito pela inibição da COX. - A varfarina não pode ser utilizada em fêmeas prenhas, pois é teratogênica (o feto não possui todos os fatores da coagulação ativos, logo com a passagem transplacentária do varfarina, pode haver interferência na coagulação do feto provocando hemorragia cerebral). Nestes casos deve- se usar a heparina. INIBIDORES DA ECA (IECA) Estes fármacos atuam no Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona , inibindo a Enzima Conversora da Angiotensina (ECA). Esta inibição resulta em diminuição na Angiotensina II e Aldosterona circulantes e aumento compensatório nos níveis de Angiotensina I e Renina. São úteis em evitar o aumento compensatório da pressão após sua queda brusca; por exemplo, após uso de anti-hipertensivo. Diminuem a pressão principalmente por diminuírem a resistência vascular periférica. O débito cardíaco e a freqüência cardíaca não são alterados de modo significativo. Efeitos colaterais: Tosse seca; hipotensão da primeira dose; Aumento do potássio; elevação transitória da creatinina; Angioedema e anafilaxia; má-formação fetal; EXEMPLOS DE INIBIDORES DA ECA ANTAGONISTAS DE RECEPTORES DE ANGIOTENSINA II O mecanismo básico de ação dos antagonistas da angiotensina II é o de antagonizar especificamente o receptor AT1, impedindo a ação do angiotensinogênio II. Os efeitos tóxicos são semelhantes aos do IECA, exceto a tosse. FIBRINOLITICOS FIBRINOLíTICOS Causam a lise dos coágulos formados nas artérias e veias e restabelecem a perfusão tecidual. -Estreptoquinase -Uroquinase -Alteplase -Reteplase -Tenecteplase ANTIFIBRINOLíTICOS Os antifibrinolíticos inibem a fibrinólise e, conseqüentemente, impedem ou diminuem a formação dos Produtos da Degradação da Fibrina, que têm ação deletéria sobre a função plaquetária. Agentes antifibrinolíticos: - A aprotinina, que é um inibidor de proteases séricas de amplo espectro - O AEAC e o AT, que são análogos do aminoácido lisina, que inibe a fibrinólise. 5- FÁRMACOS NO TRATAMENTO DAS DISLIPIDEMIAS http://pt.slideshare.net/viniciusmonteirobarreto/frmacos-para-tratamento-das-dislipidemias
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