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Bianca de Oliveira Clarice Karina Kniess Jamisson Fernandes Marcus Vinícius A Revolução Industrial iniciou em meados do século XVIII e foi marcado pela transição de uma sociedade predominantemente agrícola e de produção de bens de consumo de forma artesanal, para uma sociedade predominantemente urbana e de produção de bens de consumo de forma mecanizada. Estes novos métodos de produção mecanizados são caracterizados pela introdução de máquinas que substituem a força humana pela mecânica. Desta forma, esta nova sociedade se tornou comprometida com os avanços tecnológicos e pautada pelo aumento da qualidade de vida e pelo surgimento de novas frentes de trabalho. Os setores de atividades podem ser classificados em três grandes categorias: primária: atividades agrícolas secundária: atividades industriais terciária: prestação de serviços. O termo CLP surgiu em meados da década de sessenta nos Estados Unidos em razão da dificuldade de se atualizar sistemas elétricos convencionais baseados em relés. Foi desenvolvido para aplicação em unidades fabris da General Motors, a empresa montadora de automóveis tinha uma grande dificuldade de atualizar seus sistemas automáticos de montagem sempre que mudava ou alterava um modelo de automóvel ou método de produção, seus técnicos passavam horas ou até mesmo semanas fazendo alterações em painéis de controle, mudando fiação, relés, temporizadores e coisas do gênero, isso trazia à empresa grande ociosidade e baixa produtividade, uma vez que os painéis eram modificados e, se existissem erros de montagem, o tempo para reparo era demasiadamente longo. Dessa necessidade surgiu então o CLP, um dispositivo com flexibilidade comparado ao computador que poderia ser programado em pouco tempo e operado pelos técnicos e engenheiros da fábrica, trazia a funcionalidade de se poder instalar em ambiente industrial, podia suportar extremos de temperatura, poeira, vibração, umidade etc. Ocupam menor espaço; São reprogramáveis, permitindo alterar os parâmetros de controle sem necessidade de interromper o processo produtivo; Podem ser reutilizados; Manter uma documentação sempre atualizada; Apresentam interface de comunicação com outros CLPs e computadores de controle; Permitem maior rapidez na elaboração do projeto do sistema; Maior flexibilidade; Baixo consumo de energia; Maior confiabilidade; Fácil funcionamento na fase de projeto do sistema ou reparos em falha que venham ocorrer durante a sua operação; Operar com reduzido grau de proteção, pelo fato de não serem gerados faiscamentos; Baixa manutenção ou manutenção simples; Facilmente configurável; Maior controle; No momento em que é ligado o CLP executa uma série de operações pré - programadas, gravadas em seu Programa Monitor : Verifica o funcionamento eletrônico da C.P.U. , memórias e circuitos auxiliares; Verifica a configuração interna e compara com os circuitos instalados; Verifica o estado das chaves principais ( RUN / STOP , PROG, etc. ); Desativa todas as saídas; Verifica a existência de um programa de usuário; Emite um aviso de erro caso algum dos itens acima falhe. Inicialização O CLP lê o estados de cada uma das entradas, verificando se alguma foi acionada. O processo de leitura recebe o nome de Ciclo de Varredura (Scan) e normalmente é de alguns micro - segundos (Scan time). Verificar o estado das entradas Após o Ciclo de Varredura, o CLP armazena os resultados obtidos em uma região de memória chamada de Memória Imagem das Entradas e Saídas. Ela recebe este nome por ser um espelho do estado das entradas e saídas. Esta memória será consultada pelo CLP no decorrer do processamento do programa do usuário. Transferir para a memória O CLP ao executar o programa do usuário , após consultar a Memória Imagem das Entradas , atualiza o estado da Memória Imagem das Saídas, de acordo com as instruções definidas pelo usuário em seu programa. Comparar o programa do usuário O CLP escreve o valor contido na Memória das Saídas , atualizando as interfaces ou módulos de saída. Inicia - se então, um novo ciclo de varredura. Atualizar o estado das saídas CPU – Unidade Central de Processamento É o cérebro do CLP. Tem duas partes fundamentais: processadores e as memórias. Em computadores pessoais e estações de trabalho de pequeno porte, a CPU fica em um único chip de silício chamado de microprocessador. Processador ou Microprocessador 1. Execução do programa realizado pelo usuário; 2. Gerenciamento da comunicação e execução dos programas de auto-diagnósticos; 3. Necessita de um programa escrito pelo fabricante. Fonte de Alimentação Tem por função fornecer as tensões adequadas ao funcionamento do CPU (geralmente ligada aos 220 V da rede). Memória O sistema operacional, o programa de aplicação, as tabelas de entradas e saídas e os registros internos estão associados a diferentes tipos de memória. A capacidade de armazenamento de uma memória costuma ser quantificada em bits, bytes, ou words. Módulo de Entradas e Saídas As entradas são os meios de comunicação do CLP com o processo a ser controlado. As saídas são os caminhos pelos quais a CPU envia uma informação ao processo, resultado do processamento do programa do usuário. Dispositivos de Programação É o dispositivo através do qual o programa é inserido na memória do processador. Os computadores pessoais são mais utilizados.
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