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Instalações prediais de incêndio

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ENGENHARIA CIVIL 
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO:
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE COMBATE A INCÊNCIO
Professor: Nardi Arruda
Aluno: Marcelo Andreos Francês
SÃO JOSÉ, SETEMBRO DE 2016
INTRODUÇÃO 
A preocupação com a segurança em edifícios no Brasil começou na década de 1970. Nesta época, dois grandes e trágicos incêndios na cidade de São Paulo viraram notícia e chocaram a população. 
O primeiro ocorreu em 24 de fevereiro de 1972. Nessa data, possivelmente devido a uma sobrecarga nas instalações elétricas, o edifício Andraus foi consumido pelas chamas. Os 32 andares do edifício construído na esquina da Avenida São João com Rua Pedro Américo abrigavam escritórios de diversas empresas, inclusive algumas multinacionais. No incêndio, 16 pessoas morreram e outras 330 ficaram feridas. A maior parte dos sobreviventes, impossibilitada de descer pelas escadas, subiu para o telhado e lá aguardou que o fogo fosse controlado pelos Bombeiros para o resgate por helicóptero.
 Incêndio Edifício Andraus (Fonte: Google)
O segundo incêndio ocorreu na manhã de 1º fevereiro de 1974. O fogo começou pelo 12º andar dos 25 do Edifício Joelma, sito no número 225 da Avenida 9 de Julho, e rapidamente se espalhou até a cobertura, consumindo carpetes, forros sintéticos, madeira e cortinas. Em apenas uma hora e meia 189 pessoas morreram, 40 delas se atiraram do prédio, e 345 ficaram feridas. 
Incêndio Edifício Joelma (Fonte: Google)
A transmissão na TV das cenas de chamas consumindo os edifícios, e de pessoas se atirando pelas janelas obrigaram as autoridades públicas a deixar de negligenciar o assunto e tomar medidas preventivas para que situação semelhante não voltasse a acontecer.
Fogo e incêndio 
Fogo
Pode-se definir o fogo como consequência de uma reação química, denominada combustão, que produz calor ou calor e luz. Para que ocorra essa reação química, devesse-a ter no mínimo dois reagentes que, a partir da existência de uma circunstância favorável, poderão combinar-se. Os elementos essenciais do fogo são: COMBUSTÍVEL, FONTE DE CALOR, OXIGÊNIO E REAÇÃO EM CADEIA.
Combustível: elemento que reage com o oxigênio, produzindo a combustão. Os combustíveis podem ser divididos em: sólidos, líquidos e gasosos. Um dos métodos de extinção consiste na retirada do material combustível (ação física). 
Calor: elemento que dá início ao incêndio e que incentiva a sua propagação. O método de extinção mais utilizado consiste no controle da reação de combustão ou resfriamento do material incendiado, sendo a água o agente extintor mais utilizado. 
Oxigênio: elemento responsável pela manutenção das chamas e intensificação da combustão. Denomina-se “abafamento” ao método de extinção que consiste na diminuição dos níveis de oxigênio abaixo da concentração requerida pelos materiais para queimar. Exemplos: utilização de panos para controle de pequenos incêndios; utilização de sistemas de inundação total com gás carbônico. 
Reação em Cadeia: ocorre na reação química da combustão (exotérmica) e acaba por retro-alimentar o processo. O método de extinção pela inibição da reação em cadeira da combustão aplica-se àquelas em que há produção de chamas. Existem elementos capazes de reagir com os radicais ativos intermediários da reação química da combustão, intervindo e rompendo a reação em cadeia.
Incêndio
Chamamos de incêndio a todo fogo anômalo: tanto o que simplesmente se manifesta como o que ameaça destruir alguma coisa ou o que, não sendo obstado, se propaga e envolve tudo quanto possa devorar, ocorrendo ele casual ou intencionalmente. 
De acordo com a NBR 7532, os incêndios são classificados em 4 classes principais: 
a) classe "A": fogo em materiais como papel, madeira, tecidos. Deixam cinzas e sua extinção se dá através do processo de resfriamento; 
b) classe "B": fogo em líquidos inflamáveis como gasolina, querosene, álcool, etc. Sua extinção se dá através do processo de abafamento; 
c) classe "C": fogo em aparelhos elétricos ou instalações com corrente ligada. Sua extinção ocorre pelo abafamento; 
d) classe "D": fogo em ligas metálicas combustíveis. Sua extinção ocorre através de agentes extintores e métodos especiais. 
NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS 
Os primeiros pensamentos sobre a prevenção de incêndios data da década de 1920, quando um comandante do Corpo de Bombeiros enviou uma ao Ministério da Justiça um relatório alertando sobre a importância da prevenção em grandes edifícios. Em 1923 começou a ser implantada o que depois viria a se chamar Diretoria de Serviços Técnicos (DST) do Corpo de Bombeiros, dividida em 5 seções, e responsável por analisar estudos e análises de projeto, laudos, perícias e serviços relacionados. No ano de 1926 foi inaugurado na Rua Buenos Aires 23, no centro do estado do Rio de Janeiro, o primeiro edifício com sistemas de prevenção contra incêndio.
Em Santa Catarina é a LEI Nº 16.157, DE 7 de novembro de 2013 que dispõe sobre as normas e os requisitos mínimos para a prevenção e segurança contra incêndio e pânico. 
O Artigo 1ª desta Lei diz o seguinte:
Art. 1º Esta Lei institui as normas e os requisitos mínimos para a prevenção e segurança contra incêndio e pânico em imóveis localizados no Estado, com o objetivo de resguardar a vida das pessoas e reduzir danos ao meio ambiente e ao patrimônio, nos casos de: 
I – regularização das edificações, estruturas e áreas de risco; 
II – construção; 
III – mudança da ocupação ou do uso;
 IV – reforma e/ou alteração de área e de edificação; e 
V – promoção de eventos. 
Parágrafo único. O disposto nesta Lei não se aplica às edificações residenciais unifamiliares. 
Já no Artigo 2º fala sobre o alvará e o habite-se conforme a seguir: 
Art. 2º A concessão de alvará de construção, de habite-se ou de funcionamento pelos Municípios fica condicionada ao cumprimento desta Lei, observados também outros requisitos previstos na legislação municipal, estadual ou federal.
O Artigo 10º desta lei fala sobre as competências do CBMSC 
Art. 10. Ao CBMSC compete o exercício do poder de polícia administrativa para assegurar o adequado cumprimento das normas de prevenção e combate a incêndio, inclusive por meio de: 
I – ações de vistoria, de requisição e análise de documentos; 
II – interdição preventiva, parcial ou total, de imóvel; e 
III – comunicação ao Município acerca das desconformidades constatadas e das infrações apuradas.
 § 1º A interdição prevista no inciso II do caput deste artigo pode ser aplicada pelo CBMSC como medida preliminar à apuração de infração administrativa quando o imóvel apresentar grave risco para a incolumidade das pessoas e/ou do patrimônio. 
§ 2º Compete ao CBMSC discriminar em instrução normativa: 
I – os sistemas e as medidas referidos no § 2º do art. 4º e no art. 5º desta Lei; e 
II – os critérios que devem ser observados para o reconhecimento, em determinadas situações, da inviabilidade técnica ou econômica de determinado sistema ou medida. 
§ 3º As competências enumeradas nos incisos do caput deste artigo serão exercidas de forma concorrente com os Municípios e, havendo bombeiros voluntários conveniados com estes, a competência é privativa do ente municipal.
Em Santa Catarina, a apresentação de Certificado de Aprovação do CBMSC é obrigatória para a obtenção de alvarás de funcionamento e habite-se.
A publicação do Decreto Estadual nº 4.909, de 18 Out 1994 - NSCI, estabeleceu os parâmetros que são exigíveis para a segurança de edificações e exercício de algumas atividades. O NSCI classifica as edificações de acordo com seus tamanhos, ocupações e usos, e, a partir disso, determinam quais são os equipamentos e instalações necessários para garantia de segurança das pessoas e bens no interior dessas edificações.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
São chamados dispositivos de segurança contra incêndio os equipamentos e meios utilizados visando impedir, proteger e minimizar os danos causados pela propagaçãode um incêndio em uma edificação. Os dispositivos podem ser de duas naturezas: fixos ou móveis (portáteis). 
Dispositivos Fixos 
Dispositivos fixos são equipamentos dispostos em lugares estratégicos de uma edificação para utilização pelos usuários da mesma ou pelo Corpo de Bombeiros. Esses equipamentos são instalados durante ou depois da construção e devem estar testados e prontos para o funcionamento antes da entrega do edifício para sua utilização plena. 
Sistema Hidráulico Preventivo
Sistema pressurizado que capta a água de um reservatório no edifício – preferencialmente o reservatório superior – e a conduz até uma série de hidrantes localizados em pontos estratégicos da edificação, atendendo aos requisitos de segurança. 
Sistema Hidráulico Preventivo (Fonte: Google)
Reservatórios 
O abastecimento do Sistema Hidráulico Preventivo poderá ser feito: 
I - Por Reservatório Superior: 
a) A adução será feita por gravidade, sendo permitida a interposição de “Booster Pump” no sistema “by pass” de acionamento automático ou manual, entre o reservatório e os hidrantes menos favoráveis, em instalações no interior da edificação à proteger 
b) A canalização do SHP deve ser instalada de modo a ter a sua tomada de admissão no fundo do reservatório (tomada simples ou em colar); 
c) A canalização para o consumo predial deve ser instalada com saída lateral, de modo a assegurar a RTI; 
d) Em reservatórios com células independentes, admite-se a saída para consumo pelo fundo do reservatório; 
e) Abaixo do reservatório, a canalização do SHP deverá ser dotada de registro de manutenção no mesmo diâmetro da canalização; 
f) Abaixo do registro de manutenção deverá ser instalada válvula direcional, no mesmo diâmetro da canalização, de maneira a bloquear o recalque; 
g) Tanto o registro, quanto a válvula, deverão serem instalados de modo a facilitar o acesso, o exame visual e a manutenção; 
h) No caso de haver mais de uma prumada no sistema, e essas se intercomunicarem, deverá haver a possibilidade de isolá-las por meio de registro de paragem, não sendo permitida a instalação de registro nas colunas; 
i) Os reservatórios devem ser dotados de dispositivos para acesso a vistoria interna; 
j) A prumada no SHP apresentará nos pavimentos ou setores um ou mais hidrantes; 
k) A canalização para limpeza do reservatório deverá ser metálica, até a altura do registro, que também deverá ser metálico.
II - Por Reservatório Inferior: 
a) Deverão estar situados em locais que permitam o acesso desembaraçado e ter espaço para manobras de bombas de incêndio; b) Admite-se como reservatório, mananciais naturais desde que assegurem a permanência do sistema; 
c) As bombas deverão ser dimensionadas a fim de garantir as vazões mínimas, em função da classe de risco e o funcionamento de hidrantes.: 
d) Será exigida pressão dinâmica mínima de: 
1) Risco Leve - 4,0m CA 
2) Risco Médio - 15,0m CA 
3) Risco Elevado - 45,0m CA 
A pressão residual mínima no hidrante mais desfavorável será alcançada considerando em funcionamento simultâneo tantos hidrantes, conforme especificado anteriormente; 
e) O sistema deverá ter o seu funcionamento assegurado por um moto gerador ou uma bomba de combustão interna com partida automática; 
f) As bombas deverão ser instaladas em compartimentos próprios, que permitam fácil acesso, espaço interno para manutenção e ofereça proteção contra a ação das chamas; 
g) As bombas devem ser de acoplamento direto, sem interposição de correias ou correntes; 
h) As bombas devem ser instaladas em carga e possuir dispositivos de escorva automática, com injeção de retorno permanentemente aberto, com diâmetro de 6 mm, ou dispor de outros recursos de modo a garantir a coluna na tomada de admissão. 
i) As bombas elétricas deverão dispor de redes independentes com chave para desarme no quadro de entrada, sinalizada de modo a diferenciá-la de outras chaves. 
j) Os condutores do circuito elétrico devem ser protegidos por eletrodutos e possuírem traçado que os preserve de danos pelo calor e/ou das chamas, de eventuais danos mecânicos, agentes químicos e da umidade. 
k) As bombas devem terem instaladas nas canalizações, dispositivos que absorvam as vibrações fora de freqüência, criadas, principalmente, quando na saída da inércia ou da reposição de carga; 
l) As bombas afogadas devem ter um registro de paragem instalado na tomada de admissão e próximo à bomba, dispositivo para registros de pressão negativa; 
m) As bombas instaladas em mananciais naturais, devem dispor junto à válvula de pé, de um sistema de ralos e filtros para evitar a entrada de detritos que possam causar danos ao balanceamento hidráulico e/ou mecânico do empeler ou rotor; 
n) Em sistemas automatizados, quando da entrada de bombas em funcionamento, esta deve ser anunciada em monitor com alarme visual/sonoro, instalado preferencialmente em ponto(s) de vigilância ou controle; 
o) O tempo de comutação da fonte, para a entrada do moto-gerador ou moto-bomba de combustão interna, não deve ser superior a 5 segundos; 
p) As casas de bombas devem ser amplas para facilitar a manutenção e bem ventiladas de modo a facilitar a dissipação do calor gerado pelos motores; 
q) Os motores de combustão interna, do gerador e das bombas, devem ter suas tomadas de descarga dirigidas para o exterior; 
r) A autonomia mínima para os motores do gerador e das bombas é de 2 horas sob a carga máxima do sistema; 
s) Na saída da bomba será obrigatório a colocação de registro de manutenção e válvula direcional para bloqueio de recalque; 
t) O sistema deve dispor de canalização para teste, com dispositivos para os seus desarmes manuais; 
u) As bombas devem ter, na casa de bombas, dispositivos para os seus desarmes manuais; 
v) No mesmo reservatório deverá estar acondicionada a água para consumo da edificação, observando-se as alturas das tomadas de admissão das bombas, de modo a assegurar a RTI; 
w) No caso de impossibilidade técnica de construção, plenamente comprovada, admitir-se- á, o desmembramento do reservatório inferior no máximo em 04 unidades interligadas pelo fundo, em sistema de vasos comunicantes, com diâmetro mínimo de 15 cm; 
x) O reservatório deverá possuir dispositivos antivórtice; 
y) As tomadas de admissão das bombas serão independentes. 
III - Por Castelo D’água: 
a) Os reservatórios elevados do tipo Castelo D’água poderão serem montados em estruturas independentes da edificação que o sistema irá proteger ou instalado em cota dominante do terreno; 
b) O sistema, partindo desses reservatórios, poderá alimentar a rede de hidrantes internos e/ou externos, observando-se as condições mínimas de pressão e vazão; 
c) Admite-se o emprego de “Booster Pump”, observando-se as condições estabelecidas para o uso de bombas.
Canalização 
A canalização do Sistema poderá ser em tubo de ferro fundido ou galvanizado, aço preto ou cobre e as redes subterrâneas exteriores à edificação, poderão ser com tubos de cloreto de polivinila rígido, fibro-cimento ou categoria equivalente. Nas instalações internas as tubulações deverão ser enterradas a pelo menos 1.20 m de profundidade, observando-se a construção de um nicho com as dimensões mínimas de 0,25 x 0,30 m, guarnecido por tampa metálica pintada de vermelho, onde estará instalada a conexão FG x PVC.
A alimentação do sistema deverá sair diretamente do fundo do reservatório superior, onde deve ser instalada uma válvula de retenção e um registro. A partir daí ela deve atravessar todos os pavimentos, ramificando-se para o abastecimento dos hidrantes espalhados em cada pavimento, até chegar ao registro de passeio (hidrante de recalque).
A canalização deverá ser sempre pintada de vermelho nos trechos aparentes, para diferenciação das demais instalações do edifício. Se porventura ela não puder ser pintada inteiramente nessa cor, deverá conter ao menos tarjas vermelhas indicando que aquele sistema é o sistema de segurança contra incêndios.
Quando não for possível manter a pressão no sistema, quando a RTIestiver no reservatório inferior do edifício, ou quando não houver garantias de manutenção da pressão exigida em um ponto de hidrante numa localização desfavorável, o sistema poderá ser pressurizado através de bomba elétrica de partida automática. Essa bomba deverá ter ligação e alimentação independentes da rede elétrica geral. Dependendo da classificação de risco da edificação a ser protegida, de acordo com as normas técnicas brasileiras, pode ser exigida a instalação de um conjunto de bombas, sendo uma reserva.
Hidrantes 
Hidrante é um ponto de tomada de água provido de dispositivo de manobra com união tipo “STORZ” de engate rápido para combate a incêndio. Os hidrantes podem ser de coluna ou de parede (interior do abrigo) e de uma única expedição (simples) ou duas (duplos). São denominados hidrantes internos, quando instalados no interior da edificação, ou externos, caso contrário.
Abrigo 
Abrigo é um compartimento em forma de paralelepípedo, embutido ou aparente, dotado de porta, destinado a armazenar esguichos, mangueiras, chaves de mangueiras e outros equipamentos de combate a incêndio. Deve ser capaz de protegê-los contra intempéries e danos diversos e deve ser instalado a não mais que cinco metros de cada hidrante de coluna, em lugar visível e de fácil acesso, com a inscrição “INCÊNDIO” na porta.
Esguicho 
O esguicho consiste em peça metálica adaptada na extremidade da mangueira, destinada a dar forma, direção e controle ao jato, podendo ser do tipo regulável ou não. Os mais utilizados nos edifícios são o esguicho agulheta (13, 16, 19 ou 25mm) e o esguicho regulável (DN 38/63mm). Podemos encontrar os esguichos lançadores de espuma, utilizados para proteção de tanques de combustíveis ou inflamáveis, também conforme essas especificações
O esguicho agulheta, mais comum, aumenta a velocidade da água porque seu orifício é de diâmetro menor que o da mangueira, permitindo, desta forma, o jato compacto (pleno). O esguicho regulável passa de jato compacto a neblina de alta velocidade pelo simples giro do bocal. Esse esguicho produz jato ou cone de neblina, de ângulo variável de abertura, em razão da existência de um disco no interior do tubo de saída; o ângulo máximo de abertura chega a 180 graus.
Mangueiras 
Mangueiras são equipamentos para combate a incêndio constituído, essencialmente, por um duto flexível contendo uniões do tipo STORZ. As mangueiras utilizadas nos edifícios têm diâmetro nominal de 40mm ou 65mm, em comprimentos de 15 metros.
As mangueiras devem estar acondicionadas no abrigo na forma aduchada ou em ziguezague. Especial atenção deverá ocorrer durante a compra e consequente instalação nos abrigos: a mangueira tipo 1 é conhecida como mangueira predial (residencial); um prédio de escritórios, por sua ocupação, deve utilizar a mangueira de tipo 2. O motivo para isso é que a NBR 12779/1992 leva em consideração não só a pressão de trabalho, mas também a resistência à abrasão e outras características adequadas a cada caso.
Registro de Passeio (Hidrante de Recalque) 
O sistema deve ser dotado de registro de recalque, consistindo em um prolongamento da tubulação, com diâmetro mínimo de 65mm (nominal) até as entradas principais da edificação, cujos engates devem ser do tipo “STORZ”.
Quando o engate estiver no passeio, este deverá ser enterrado, em caixa de alvenaria, com tampa. A introdução de DN 65mm de (mínimo) e com tampão tem de estar voltada para cima em ângulo de 45° e posicionada, no máximo, a 15cm de profundidade em relação ao piso do passeio. O volante de manobra da válvula deve estar no máximo 50cm acima do nível do piso acabado. 
Registro de Recalque no passeio (Fonte: Google)
O dispositivo de recalque pode ser instalado na fachada da edificação, ou em muro da divisa com a rua, com a introdução voltada para rua e para baixo em ângulo de 45°, e a uma altura entre 60cm e 1m em relação ao piso do passeio. Em alguns casos é aceito como recalque o hidrante de acesso à edificação.
Rede de Chuveiros Automáticos (Sprinklers)
Consiste numa instalação hidráulica de combate a incêndio, pressurizada, também abastecida por reservatório, com canalizações, válvulas e acessórios diversos, além dos próprios chuveiros automáticos – sprinklers. De forma geral o objetivo de um sistema de chuveiros automáticos é a extinção do fogo em seu estágio inicial, antes que se propague, de forma automática.
O dimensionamento de uma rede de sprinklers obedece a um grande conjunto de normas e procedimentos, entre as quais destacam-se a NBR 10897 (Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos), a NBR 6125 (Chuveiros automáticos para extinção de incêndio – Método de ensaio) e a NBR 6135 (Chuveiros automáticos para extinção de incêndio – Especificação).
Chuveiros automáticos 
Cada chuveiro (ou sprinkler) é dotado de um dispositivo termo-sensível que mantém o chuveiro hermeticamente fechado até que a temperatura se eleve o suficiente para fazer o dispositivo abrir o chuveiro.
Para sistemas que envolvem grande risco utilizam-se os chamados chuveiros abertos, nos quais a tubulação se mantém seca e só é inundada a partir do acionamento de um dispositivo automático – termo-sensível, termo-velocimétrico, ou detectores de fumaça e gases – ou acionamento manual. Esses sistemas são chamados sistemas dilúvio, por acionarem uma grande quantidade de bicos e fazerem uso de enormes quantidades de água.
A NBR 10897 aborda também várias classificações para chuveiros de acordo com o jato d’água, velocidade de projeção, etc. Também nessa norma abordam-se detalhes de instalação e regulamentação de distâncias entre chuveiros e respectivas áreas de cobertura de acordo com a classificação do risco da edificação a ser protegida.
Tipos de chuveiros automáticos. (Fonte: Google) 
Tubulação
Segundo a NBR 10897, as tubulações aparentes são de aço-carbono, com ou sem costura, aço preto ou galvanizado, com rosca cônica, com as extremidades bisseladas para solda, ou com sulcos para juntas mecânicas. 
Tubulações enterradas podem ser de ferro fundido centrifugado, com ou sem revestimento interno de cimento, ou de aço-carbono, desde que as tubulações estejam protegidas na parte externa contra corrosão. São também aceitas tubulações de PVC rígido e poliéster reforçado com fibra de vidro, desde que tenham desempenho equivalente aos das tubulações aparentes e enterradas. 
Alarme 
Todo sistema deve ser dotado de alarme, indicativo do uso de qualquer ponto de hidrante ou mangotinho, que é acionado automaticamente através de pressostato ou chave de fluxo.
Alarme de Incêndio (Fonte: Google)
Casa de Bombas de Incêndio (CMI) 
A Casa de bombas de incêndio (CMI) é um compartimento em alvenaria localizado próximo ao reservatório onde está a RTI.
O acesso à CMI se dá através de porta corta-fogo, cujo tempo de resistência ao fogo é definido pela classificação de risco da edificação. As dimensões mínimas internas acabadas de uma CMI são 1,5x1,5m, com pé direito não inferior a 2,10m, podendo variar para tamanhos maiores em função do tamanho e quantidade de bombas a abrigar, e do conjunto de acessórios necessários para o funcionamento do sistema. 
Bombas de incêndio 
As bombas de incêndio são equipamento obrigatório nas seguintes situações: 
quando o reservatório que contém a RTI é subterrâneo ou baixo demais para garantir a pressão na rede; 
quando algum hidrante se encontra afastado demais do reservatório que contém a RTI e não a pressão é insuficiente; 
para pressurização da rede de chuveiros automáticos.
As bombas deverão ser sempre de acionamento independente e automático, de modo a manter a pressão constante e permanente na rede. Essas bombas serão de acoplamento direto, sem interposição de correias ou correntes, capazes de assegurar instalação, pressão e vazão exigidas. Quando for necessário, manter a rede do sistema de hidrantes ou de mangotinhos devidamente pressurizada em uma faixa preestabelecida e, para compensar pequenas perdas de pressão, uma bomba de pressurização (Jockey)deve ser instalada.
O acionamento das bombas de incêndio deve ser iniciado com a abertura de qualquer ponto de hidrante na edificação, e seu funcionamento denunciado por sistema de alarme. As automatizações da bomba de pressurização (Jockey) para ligá-la e desligá-la automaticamente e da bomba principal para somente ligá-la automaticamente devem ser feitas através de pressostatos instalados e ligados nos painéis de comando e chaves de partida dos motores de cada bomba.
Conjunto de bombas de incêndio. Fonte: Google
Hidrantes Urbanos 
A instalação de hidrantes urbanos se aplica nos casos de loteamentos, agrupamentos de edificações residenciais unifamiliares com mais de 6 casas, vilas com mais de 6 casas ou lotes, e agrupamentos residenciais multifamiliares e de grandes estabelecimentos. 
Os hidrantes são assinalados na planta de situação, em quantidade que será determinado de acordo com a área a ser urbanizada ou com a extensão do estabelecimento, segundo o critério de 1 hidrante do tipo coluna, no máximo, para a distância útil de 250m do eixo da fachada de cada edificação ou do eixo de cada lote. A critério do Corpo de Bombeiros, pode ser exigida instalação de hidrantes nas áreas dos grandes estabelecimentos. A instalação de hidrantes nos logradouros públicos compete ao órgão que opera e mantém o sistema de abastecimento d’água da localidade. 
Hidrante Urbano (Fonte: Google)
Dispositivos Móveis 
Extintores de incêndio 
São aparelhos portáteis destinados ao combate de pequenos focos de incêndio. Podem ser portáteis, quando têm massa menor que 20kg, ou não-portáteis, com massa maior que 20kg, montados sobre rodas. A instalação de extintores de incêndio não substitui a instalação de sistemas fixos de prevenção e combate a incêndios, mas sua utilização imediata e correta pode ser eficaz para se controlar uma situação de risco antes mesmo de se lançar mão do uso de hidrantes ou chuveiros automáticos. 
O êxito no emprego dos extintores depende: 
a) de uma distribuição apropriada dos aparelhos pela área a proteger; 
b) ter manutenção eficiente, de modo a estar sempre em condição de utilização; 
c) que os ocupantes do ambiente onde se localiza o fogo tenham instruções/orientações de como utilizá-los, ou ainda que transeuntes possam ter condições de sua utilização obedecendo procedimentos padrões definidos. 
Extintores de Incêndio (Fonte: Google)
Água Pressurizada (AP) 
São utilizados para incêndios da classe A (madeira, papel, papelão, etc). Composto por um cilindro de baixa pressão, fabricado em chapa de aço com costura por solda elétrica, que armazena água e o gás propelente (geralmente o nitrogênio) em seu interior. A capacidade mínima desse extintor é de 10 litros. Atuam nos focos de incêndio basicamente por resfriamento. 
A fabricação desses extintores é regulada pela NBR 11715 da ABNT. Sua carga extintora deve ser recarregada a cada 12 meses, e o cilindro deve ser testado a cada 5 anos.
Água Gás (AG) 
Possui as mesmas características do extintor AP, com a diferença que o gás propelente fica armazenado fora do cilindro onde se encontra a água. Os extintores do tipo AG possuem lateralmente ao cilindro uma ampola com o gás propelente (podendo este ser gás carbônico ou nitrogênio). Para seu acionamento, esta ampola deve ser aberta de modo a permitir a utilização do extintor. 
Gás Carbônico (CO2) 
São compostos por cilindros de alta pressão (sem costura de solda) e destinam-se a extinguir incêndio em classes C e B (aparelhos energizados e líquidos inflamáveis). Quando utilizados não deixam resíduos sobre o material ou equipamentos elétrico, evitando assim uma maior destruição. São utilizados comercialmente com capacidade a partir de 4kg de capacidade. 
O extintor de CO2 difere dos extintores de baixa pressão, por possuir uma válvula de segurança que alivia a pressão interna do cilindro quando necessário. O seu cilindro de aço, por suportar altas pressões é de fabricação especial, tornando o aparelho extintor de CO2 muito mais pesado que os demais. Sua fabricação é regulamentada pela NBR 11716. Sua carga extintora deve ser verificada a cada 12 meses, cilindro a cada 5 anos. 
Pó Químico Seco (PQS) 
Composto por um cilindro de baixa pressão, fabricado em chapa de aço com costura por solda elétrica contendo bicarbonato de sódio ou de potássio, pressurizados por CO2 ou nitrogênio. É utilizado em incêndio classe B e C preferencialmente (líquidos inflamáveis e aparelhos energizados). Atua nos focos de incêndio por abafamento. Em alguns casos os radicais livres que possui combinam-se com a reação de combustão neutralizando-a. Para fins de proteção comercial são utilizados no Rio de Janeiro, extintores com capacidade a partir de 6kg. 
Fabricado segundo a NBR 10721 da ABNT. Sua carga extintora deve ser recarregada a cada 12 meses, e seu cilindro testado a cada 5 anos.
Parâmetros para a instalação de extintores portáteis de incêndio
Aplicação dos extintores de incêndio por classe de fogo. Fonte: Google 
PREVENÇÃO E COMBATE
Prevenção
A prevenção é o conjunto de medidas que visam evitar que os sinistros surjam, mas não havendo essa possibilidade, que sejam mantidos sob controle, evitando a propagação e facilitando o combate. Ela pode ser alcançada por diversas formas:
atividades educativas como palestras e cursos nas escolas, empresas, prédios residenciais;
divulgação pelos meios de comunicação;
elaboração de normas e leis que obriguem a aprovação de projetos de proteção contra incêndios, instalação dos equipamentos, testes e manutenção adequados;
formação, treinamento e exercícios práticos de brigadas de incêndio.
Combate
O combate inicia-se quando não foi possível evitar o surgimento do incêndio, preferencialmente sendo adotadas medidas na seguinte ordem:
salvamento de vidas;
isolamento;
confinamento;
extinção, e
rescaldo.
(*) as operações de proteção de salvados e ventilação podem ocorrer em qualquer fase.
PROJETO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
O projeto de proteção contra incêndios deve nascer juntamente com o projeto de arquitetura, levando em conta as distâncias a serem alcançadas as saídas, as escadas (largura, dimensionamento dos degraus, controle de fumaça, corrimãos, resistência ao fogo etc), a combustibilidade e a resistência ao fogo das estruturas e materiais de acabamento, a vedação de aberturas entre pavimentos adjacentes, as barreiras para evitar propagação de um compartimento a outro, o controle da carga incêndio e a localização dos demais sistemas contra incêndios.
Escada Pressurizada de Incêndio (Fonte: Google)
O primeiro passo a ser dado é a classificação das ocupações. Ele determina os tipos de sistemas e equipamentos a serem executados na edificação; a partir daí devem ser pesquisadas as Normas Técnicas Brasileiras Oficiais para complemento do referido Decreto. É importante, também a consulta à Prefeitura Municipal, pois podem existir exigências locais.
Os riscos considerados são chamados de "A", "B" e "C", ou seja leve, médio e pesado que são determinados com base na "Tarifa Seguro Incêndio" do Instituto de Resseguros do Brasil. Existe um índice de ocupações que indicam uma rubrica e sub rubrica, de acordo com a rubrica é determinado o risco: até 2 risco "A", 3 a 6 risco "B", 7 a 13 risco "C".
NORMAS RELATIVAS À PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático;
NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência;
NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência;
NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por Espuma.
NBR 12692 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio;
NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;
NBR 13434: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e cores;
NBR 13435: Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico;
NBR 13437: Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico;
NBR 13523 - Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo;
NBR 13714 - Instalação HidráulicaContra Incêndio, sob comando.
NBR 13714: Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e Mangotinhos;
NBR 13932- Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Projeto e Execução;
NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão
NBR 14276: Programa de brigada de incêndio;
NBR 14349: União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio
NBR 5410 - Sistema Elétrico.
NBR 5419 - Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas;
NBR 5419 - Sistema de Proteção Contra Descangas Atmosférias (Pára-raios.)
NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edificações;
NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;
NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho;
NR 23, da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho: Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho.
INSTRUÇÕES NORMATIVAS CORPO DE BOMBEIROS-SC
IN 01  DA ATIVIDADE TÉCNICA  Atualizada em 17/04/2015
IN 02  INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
IN 03  CARGA DE INCÊNDIO 
IN 04  PLANTA DE SITUAÇÃO E LOCAL  Revogada pela IN 01 em 17/04/2015
IN 05  EDIFICAÇÕES EXISTENTES Atualizada em 30/04/2015
IN 06  SISTEMA PREVENTIVO POR EXTINTORES 
IN 07  SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO 
IN 08  INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL (GLP & GN)
IN 09  SISTEMA DE SAIDA DE EMERGÊNCIA
IN 10  SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
IN 11  SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
IN 12  SISTEMA DE ALARME E DETECÇÃO DE INCÊNDIO 
IN 13  SINALIZAÇÃO PARA ABANDONO DE LOCAL 
IN 14  REVOGADA
IN 15  SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)  
IN 16  SISTEMA FIXO DE GASES LIMPOS E DIÓXIDO DE CARBONO (CO²) 
IN 17  SISTEMA DE ÁGUA NEBULIZADA (MULSIFYRE)
IN 18  CONTROLE DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO E ACABAMENTO Atualizada em 12/01/2016
IN 19  REVOGADA
IN 20  PARQUE PARA ARMAZENAMENTOS DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS 
IN 21  POSTOS PARA REABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS (LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS & GNV) 
IN 22  INSTALAÇÃO PARA REABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS DE USO PRIVATIVO
IN 23  REVOGADA
IN 24  EVENTOS TRANSITÓRIOS E PRAÇAS DE  DESPORTOS  
IN 25  REDE PÚBLICA DE HIDRANTES
IN 26  MATAS NATIVAS E REFLORESTAMENTO 
IN 27  PREVENÇÃO EM ESPETÁCULOS PIROTÉCNICOS
IN 28  BRIGADA DE INCÊNDIO
IN 29  POSTOS DE REVENDA DE GLP (PRGLP)
IN 30  ARMAS, MUNIÇÕES, EXPLOSIVOS E FOGOS DE ARTIFÍCIOS 
IN 31  PLANO DE EMERGÊNCIA 
IN 32  CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 
IN 33  PARQUES AQUÁTICOS, PISCINAS E CONGÊNERES
IN 34  ATIVIDADES AGROPASTORIS E SILOS 
CONCLUSÃO 
A segurança contra incêndio em edificações é um conjunto de disposições que formam um sistema que envolve arquitetos, engenheiros, autoridades competentes e, de forma geral, qualquer ocupante ou usuário de uma edificação, seja qual for o seu uso. O equilíbrio entre a correta aplicação de tecnologia, planejamento, atitudes preventivas e conscientização é a chave para se evitar tragédias. 
A prevenção de incêndio consiste em evitar que ocorra fogo, utilizando-se certas medidas básicas, que envolvem a necessidade de conhecer, entre outros: 
a) as características do fogo; 
b) a propriedade dos riscos dos materiais; 
c) as causas do incêndio; 
d) estudos dos combustíveis. 
Quando, apesar de tomados todos os cuidados da prevenção, ainda ocorrer o incêndio, é importante que este seja combatido de forma eficiente, minimizando assim as perdas materiais e humanas. Para isso é importante conhecer os agentes extintores, saber utilizar os equipamentos de combate a incêndio e, principalmente, saber determinar a melhor atitude a ser tomada quando ocorrer o incêndio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.cbm.sc.gov.br/dat/images/arquivo_pdf/norma_integra/NSCI_94.pdf
http://www.cbm.sc.gov.br/dat/images/arquivo_pdf/Leis/Lei_16157_2013_poder_de_%20Polcia_CBMSC.pdf
http://www.labeee.ufsc.br/antigo/arquivos/publicacoes/Incendio_EGhisi.pdf
ESCRITÓRIOS políticos de candidatos do PSDB em São Paulo funcionam no antigo Edifício Joelma. O Globo. Disponível em <http://oglobo.globo.com/politica/escritorios-politicos-de-candidatos-do-psdb-em-sao-paulo-funcionam-no-antigo-edificio-joelma-3008413>. Acesso em: 03 de setembro de 2016. 
HIDRANTES. Departamento de Engenharia Civil, Unidade Acadêmica de Engenharia Civil, Universidade Federal de Campina Grande. Disponível em <http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/Hidrante.htm>. Acesso em: Acesso em: 03 de setembro de 2016. 
NASCIMENTO, Douglas. O Incêndio do Andraus como nunca visto antes. São Paulo Antiga, 2008. Disponível em <http://www.saopauloantiga.com.br/o-incendio-do-andraus-como-nunca-visto-antes>. Acesso em: Acesso em: 03 de setembro de 2016.

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