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Frederick Winslow Taylor (Filadélfia, 20 de março de 1856 — Filadélfia, 21 de março de 1915) foi um engenheiro mecânico estadunidense. Técnico em mecânica e operário, formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. Escreveu o livro "Os Princípios da Administração Científica", publicado em 1911. É considerado "o pai" da Administração Científica por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial. Elaborou os primeiros estudos essenciais: Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade. Em relação ao planejamento a atuação dos processos, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento. Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, estabelecida a co- participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade(...) Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados. Incluiu um sistema de pagamento por quantidade (ou por peça) produzida. Isso fazia com que os rendimentos dos funcionários aumentassem de acordo com seu esforço. Assim, Taylor conseguiu maximizar significativamente a eficiência da organização. Vida Frederick Taylor nasceu em uma rica família quaker de Germantown descendente de Samuel Taylor, que estabeleceu-se em Burlington, New Jersey, em 1677. Franklin Taylor, pai de Frederick, foi advogado educado em Princeton, e construiu sua riqueza com hipotecas.[2] A mãe, Annette Emily Taylor (née Winslow), foi uma ardente abolicionista colega de trabalho de Lucretia Mott. Educado inicialmente por sua mãe, Taylor estudou por dois anos na França e na Alemanha e viajou pela Europa por 18 meses.[3] Em 1872, ele ingressou na Phillips Exeter Academy em Exeter, New Hampshire. Após sua formatura, Taylor foi aceito na Harvard Law School. No entanto, devido a uma rápida deterioração de sua visão, Taylor teve que considerar uma carreira alternativa. Depois da depressão de 1873, Taylor tornou-se um aprendiz industrial, ganhando experiência no chão de fábrica em uma empresa de fabricação de bombas, a Enterprise Hydraulic Works, na Filadélfia. Carreira de Taylor progrediu em 1878 quando ele se tornou um trabalhador da loja de máquinas da Midvale Steel Company. Na Midvale, Taylor foi promovido a chefe de equipe, supervisor, diretor de pesquisa, e finalmente engenheiro- chefe. Em 1883, Taylor obteve o diploma de engenharia mecânica do Instituto de Tecnologia Stevens, onde estudou por correspondência.[4] Em 3 de maio de 1884, casou-se com Louise M. Spooner, da Filadélfia. De 1890 até 1893, Taylor trabalhou como gerente geral e um engenheiro consultor em gestão para a Investment Manufacturing Company, da Filadélfia, que operava grandes fábricas de papel no Maine e em Wisconsin. Ele passou um tempo como gerente de fábrica no Maine. Em 1893, Taylor abriu uma consultoria independente, na Filadélfia. Em seu cartão de visitas, lia-se "especialista em sistematizar gestão de fábricas e custos de fabricação". Em 1898, Taylor entrou na Bethlehem Steel, onde desenvolveu o aço de alta velocidade, junto com Maunsel White e uma equipe de assistentes. Por seu processo de tratamento de ferramentas de aço de alta velocidade, ele recebeu uma medalha de ouro individual na Exposição de Paris em 1900, e foi condecorado com a medalha Elliot Cresson no mesmo ano pelo Instituto Franklin, da Filadélfia. Taylor teve de deixar a Bethlehem Steel em 1901, após algumas desavenças com os outros gerentes. Em 1901, Frederick Taylor e Louise adotaram os três órfãos Kempton, Robert e Elizabeth. Em 19 de outubro de 1906, Taylor recebeu o grau honorífico de Doutor Honoris Causa em Ciências pela Universidade da Pensilvânia[5] e, em seguida, lecionou na Tuck School of Business, no Dartmouth College.[6] No fim do inverno de 1915, Taylor contraiu pneumonia e morreu em 21 de março de 1915, apenas um dia após seu aniversário de 59 anos. Foi enterrado em West Laurel Hill Cemetery, em Bala Cynwyd, na Pensilvânia.[7] Obra “ Frederick W. Taylor foi o primeiro homem na história a considerar o trabalho digno de estudo e observação sistemática. Na "administração científica" de Taylor reside, sobretudo, o enorme aumento da riqueza nos últimos 75 anos que impulsionou as massas trabalhadoras nos países desenvolvidos bem acima de qualquer nível antes registrado, até para os mais prósperos. No entanto, Taylor, como um Isaac Newton (ou talvez um Arquimedes) da ciência do trabalho, deixou apenas as primeiras fundações. Pouco tem sido acrescentado a elas desde então - embora ele esteja morto há sessenta anos. Teoria de administração e a Relação com a ASME Taylor foi presidente da Sociedade dos Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos (ASME) entre 1906 e 1907 e tentou implementar o seu sistema na gestão da ASME, mas recebeu muita resistência. Ele só conseguiu reorganizar o departamento de publicações e, mesmo assim, apenas parcialmente. Ele também substituiu o secretário de longa data da ASME, Morris L. Cooke, por Calvin W. Rice. Sua presidência foi marcada por problemas e pelo início de um período de divergências internas dentro da ASME durante a Era Progressista.[9] Em 1912, Taylor reuniu vários de seus artigos em um manuscrito com volume de livro e apresentou-o à ASME para publicação. A ASME formou uma comissão para revisar o texto. A comissão incluia aliados de Taylor, como James Mapes Dodge e Henry R. Towne. A comissão delegou a preparação do relatório para o editor do American Machinist, Leon P. Alford. Alford era um crítico do sistema de Taylor e seu relatório foi negativo. A comissão fez algumas leves modificações no relatório, mas aceitou a recomendação de Alford e recusou-se a publicar o livro de Taylor. Chateado, Taylor desistiu do livro mas publicou seus Princípios sem a aprovação da ASME.[10] Influências Estados Unidos 1. Carl Georg Barth ajudou Taylor a desenvolver as réguas de cálculo de velocidade de corte até um nível de utilidade até então desconhecido. Ferramentas semelhantes ainda são utilizadas em oficinas mecânicas da atualidade. Barth iniciou-se como consultor de Administração Científica e, posteriormente, lecionou em Harvard. 2. Henry Gantt desenvolveu o gráfico de Gantt, uma ajuda visual para agendamento de tarefas e demonstração do fluxo de trabalho. 3. Harrington Emerson introduziu a Administração Científica na indústria ferroviária, e propôs a diferenciação entre funcionários da equipe e funcionários de linha, com os primeiros assessorando os de linha. 4. Morris Cooke adaptou a Administração Científica para organizações educacionais e municipais. 5. Hugo Munsterberg criou apsicologia industrial. 6. Lillian Gilbreth introduziu a psicologia nos estudos de administração. 7. Frank Gilbreth (marido de Lillian) descobriu a Administração Científica enquanto trabalhava na indústria da construção, e acabou por desenvolver estudos sobre o movimento independentes dos de Taylor. Logicamente, seus estudos complementaram os de Taylor sobre o tempo, uma vez que tempo e movimento são duas faces da mesma moeda da eficiência. As duas pesquisas formaram o Estudo de Tempos e Movimentos. 8. A Universidade de Harvard, uma das primeiras universidades nos Estados Unidos a oferecer um curso de pós-graduação em Administração, em 1908, desenvolveu seu currículo do primeiro ano baseando-se na Administração Científica de Taylor. 9. Harlow S. Person, reitor da Faculdade Dartmouth da Escola de Administração e Finanças Amos Tuck, promoveu o ensino da Administração Científica. 10. James Oscar McKinsey, professor de contabilidade da Universidade de Chicago e fundador da empresa de consultoria que leva seu nome, defendia o uso de orçamentos como um meio de assegurar a prestação de contas e a mensuração do desempenho. França Na França, Le Chatelier traduziu o trabalho de Taylor e introduziu a Administração Científica em todas as fábricas estatais durante a Primeira Guerra Mundial . Isto influenciou o teórico francês Henri Fayol, cuja Administration Industrielle et Générale (1916) enfatizou a estrutura organizacional no estudo da Administração. Ele sugere que Taylor tinha analistas de pessoal e consultores trabalhando com indivíduos dos níveis mais baixos da organização para identificar as formas de melhorar sua eficiência. De acordo com Fayol, essa abordagem resulta em uma "negação do princípio da unidade de comando". Fayol criticou a administração funcional de Taylor: em Shop Management, Taylor diz[12] que «... a característica mais marcante da administração funcional reside no fato de que cada operário, ao invés de entrar em contato direto com a gestão por um único ponto,... recebe suas ordens e orientações diárias de oito chefes diferentes... estes oito são: (1) fiscais de percurso, (2) homens dos cartões de instrução, (3) fiscais de custo e tempo, (4) líderes de equipe, (5) fiscais de velocidade, (6) inspetores, (7) chefes de reparo e (8) disciplinadores.» Segundo Fayol, isto era uma situação impraticável, e Taylor deve ter restaurado a dicotomia, de alguma maneira não descrita em seus trabalhos. “ A abordagem de Taylor é diferente do que temos delineado na medida em que ele analisa a empresa 'de baixo para cima'. Ele começa com as unidades mais elementares da atividade - as ações dos trabalhadores - em seguida, estuda os efeitos de suas ações sobre a produtividade, propõe novos métodos para torná-los mais eficientes, e aplica o que aprendeu nos níveis mais baixos da hierarquia ...” Suíça Na Suíça, o estadunidense Albert Edward Filene criou o Instituto Internacional de Administração para difundir informações sobre técnicas de administração. URSS Vladimir Lenin ficou muito impressionado com o taylorismo, que ele e Stalin procuraram incorporar à indústria soviética. O taylorismo e os métodos de produção em massa de Henry Ford muito influenciaram os primeiros anos da União Soviética. Apesar disso, "(...) os métodos de Frederick Taylor nunca realmente se enraizaram na União Soviética".[14] A abordagem voluntarística do movimento stakhanovista na década de 1930 era absolutamente oposta à abordagem sistemática de Taylor, o que mostrou-se contra-produtivo.[15] As paradas no processo de produção que continuariam até a década de 1980, onde trabalhadores ficavam ociosos no início do mês e realizavam turnos ilegais de hora extra no fim, não tinha nada a ver com as fábricas taylorizadas, como por exemplo a Toyota, que se caracterizam por processos de produção contínua (heijunka), que são continuamente melhorados (kaizen).[16] "A abundância é de mão-de-obra, que permitia a Taylor escolher apenas 'homens de primeira classe', foi uma condição importante para o sucesso de seu sistema."[17] A situação na União Soviética era muito diferente. "Como o trabalho não tem um ritmo regular, o gerente racional contrata mais trabalhadores do que ele precisaria caso os recursos fossem sempre os mesmos, e assim ele garante ter o suficiente para os períodos de maior volume. Com a escassez de trabalho contínuo, os administradores se dispõem a pagar mais do que são obrigados para os trabalhadores necessários, seja por intermédio de contratos falsos, atribuindo-lhes graus mais elevados de habilidade do que receberiam pelo próprio mérito, ou pagando-lhes por peça, ou convertendo os pagamentos por incentivo (prêmios pelo bom trabalho) em parte efetiva do salário normal. Como Mary McAuley sugeriu, sob estas circunstâncias, o pagamento por peça produzida não é um incentivo salarial, mas uma forma de justificar os trabalhadores dando-lhes o que eles 'deveriam' estar recebendo, não importa qual deveria ser o seu salário de acordo com as normas oficiais".[18] Taylor e suas teorias foram igualmente referenciados (e postos em prática) em 1921, no romance distópico We de Yevgeny Zamyatin. Críticas O teórico Henry Mintzberg é altamente crítico em relação aos métodos de Taylor. Mintzberg afirma que a obsessão com a eficiência permite benefícios mensuráveis e quantificáveis que ofuscam completamente os benefícios sociais menos tangíveis, e os valores sociais são deixados para trás.[19] Os métodos de Taylor também foram contestados por intelectuais socialistas. O argumento apresentado refere-se ao esgotamento progressivo dos trabalhadores no local de trabalho e à subsequente degradação do trabalho, movido pelo capital, que usa os métodos de Taylor para tornar o trabalho repetitivo, monótono e reduzindo ainda mais as habilidades dos trabalhadores.[20] Realizações no tênis Taylor foi ainda um proeminente jogador de tênis, tendo vencido, em 1881, o primeiro Aberto dos Estados Unidos, fazendo dupla com Clarence Clark no torneio em Newport Casino.[21] Frederick Winslow Taylor foi um engenheiro norte-americano que introduziu o conceito da chamada Administração Científica, revolucionando todo o sistema produtivo no começo do século XX e criando a base sobre a qual se desenvolveu a atual Teoria Geral da Administração. Frederick Winslow Taylor Taylor nasceu em 20 de março de 1856, em Germantown (que hoje faz parte da Filadélfia) no Estado da Pensilvânia – EUA. Seu pai, Franklin Taylor era um advogado bem sucedido formado em Princeton e sua mãe, Emily Annete Winslow, era uma ardorosa feminista e abolicionista que trabalhara com Lucretia Mott, importante ministra dos Quakers (fundação de cunho religioso e tradição protestante criada em 1652 pelo inglês George Fox com objetivos pacifistas e abolicionistas), grupo do qual a família Taylor era importante membro. Desde cedo Frederick foi educado por sua mãe tendo estudado na França e Alemanha e viajado pela Europa. Em 1872 ele ingressa na Academia Philips Exeter em New Hampshire com o intuito de se preparar para a universidade. Ao se formar ele é aceito no curso de Direito em Harvard, porém decide seguir outra carreira. Taylor começa a trabalhar como aprendiz em uma indústria, a Enterprise Hydraulic Works onde permanece até 1878 quando vai para a Midvale Steel Works especializada na construção de máquinas. Taylor começou como operário mas logo passou para escriturário, maquinista, contra- mestre (gerente) e finalmente engenheiro-chefe. Aos 27 anos, em 1883, Taylor se forma no Instituto deTecnologia de Nova Jersey em Engenharia Mecânica. Foi nessa época que ele desenvolveu uma série de dispositivos para o corte de metais. No ano seguinte, em 3 de maio de 1884, Taylor se casa com Louise M. Spooner. De 1890 a 1893, Taylor trabalha como gerente geral e engenheiro consultor na Manufacturing Investment Company, Filadélfia onde tem a oportunidade de que precisava para testar suas teorias. Em 1893 Taylor deixa a companhia para abrir seu próprio negócio como consultor independente. Em 1898 ele ingressa na Bethlehem Steel onde, junto com Maunsel White e uma equipe de assistentes desenvolve o “high speed steel”, hss ou aço rápido, um material usado na fabricação de ferramentas de corte que largamente utilizado até hoje. Em 1901, já bastante conhecido, Taylor deixa a Bethlehem Steel devido a desavenças com outros gerentes. No mesmo ano Frederick e sua esposa decidem adotar três filhos: Kempton, Robert e Elizabeth. Em 1903 Taylor publica seu primeiro livro sobre o que mais tarde chamaríamos de administração científica: “Shop Management” (Direção de Oficinas) onde trata pela primeira vez de suas idéias sobre a racionalização do trabalho. 1906 foi um ano bastante proveitoso para Taylor. É nesse ano que ele publica “The Art of Cutting Metals” (A Arte de Cortar Metais), é eleito presidente da Associação Americana dos Engenheiros Mecânicos e recebe o título honorário de Doutor em Ciência pela Universidade da Pensilvânia. Somente em 1911 é que Taylor publica sua obra mais importante revelando de vez os princípios da administração científica que se tornaria a base da Teoria Geral da Administração. Em “Principles do Scientific Management” (Princípios da Administração Científica) Taylor descreve toda sua teoria sobre a administração que contém princípios até hoje utilizados pelas empresas ainda que com algumas alterações, sendo por isso considerado o pai da Administração Científica. Em 1915 Taylor contrai uma pneumonia e morre no dia 21 de março. Fontes http://www.answers.com/topic/frederick-winslow-taylor#cite_ref-1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Quaker COELHO. José Márcio; GONZAGA. Ricardo Martins; Administração Científica de Taylor: O Homem do Tempo. Acessado em: http://www.administradores.com.br/producao_academica/administracao_cientifica_de_taylor_o_ho mem_do_tempo/318 Jules Henri Fayol (Istambul, 29 de Julho de 1841 — Paris, 19 de Novembro de 1925) foi um engenheiro de minas francês, formado pela Ecole des Mines de Saint-Etienne e um dos teóricos clássicos da Ciência da Administração, sendo o fundador da Teoria Clássica da Administração[1] e autor de Administração Industrial e Geral (título original: Administration industrielle et générale - pr��voyance organisation - commandement, coordination – contrôle), editado em 1916. Vida Fayol nasceu em 1841 em um subúrbio de Istambul, Império Otomano. Seu pai era engenheiro e trabalhava como superintendente das obras da ponte de Gálata. [2] A família voltou para a França em 1847, onde Fayol se formou em mineração na Escola Nacional Superior de Minas de Saint- Étienne, em 1860. Criou o Centro de Estudos Administrativos, onde se reuniam semanalmente pessoas interessadas na administração de negócios comerciais, industriais e governamentais, contribuindo para a difusão das doutrinas administrativas. Entre seus seguidores estavam Luther Guilick, James D. Mooney, Oliver Sheldon e Lyndal F. Urwick. Também direcionou seu trabalho para a empresa como um todo, ou seja, procurando cuidar da empresa de cima para baixo, ao contrário das ideias adotadas por Taylor e Ford. Juntamente com Taylor e Ford são considerados os pioneiros da administração. Sua visão, diferentemente de Taylor (trabalhador) e Ford (dono), foi a de um Gerente ou Diretor. Em 1888, aos 47 anos, assumiu a direção geral da mineradora de carvão francesa Commentry- Fourchambault-Decazeville, em falência. Restabeleceu a saúde econômica-financeira da companhia. Após 58 anos de estudos, pesquisa e observação reuniu suas teorias na obra Administração Industrial Geral (Administration Industrielle et Generale), em 1916. Só foi traduzida para o inglês em 1930. Fayol sempre afirmava que seu êxito se devia não só às suas qualidades pessoais, mas aos métodos que empregava. Pesquisas Henri Fayol é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno. Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi o desenvolvimento da abordagem conhecida como Gestão Administrativa ou processo administrativo, onde pela primeira vez falou-se em administração como disciplina e profissão, que por sua vez, poderia ser ensinada através de uma Teoria Geral da Administração. Outra contribuição da teoria de Fayol é a identificação das principais funções da Humanidade que são: Planejar, Organizar, Controlar, Coordenar e Comandar (POCCC). Segundo Fayol a Fazenda é uma função fictícia das outras funções, como finanças, produção e distribuição, e o trabalho do gerente está distinto das operações técnicas das empresas. Com essa distinção Fayol contribuiu para que se torne mais nítido o papel dos executivos. Identificou catorze princípios que devem ser seguidos para que a Administração seja eficaz. Esses princípios se tornaram uma espécie de prescrição administrativa universal, que segundo Fayol devem ser aplicadas de modo flexível. Os quatorze princípios são: 1. Divisão do Trabalho: dividir o trabalho em tarefas especializadas e destinar responsabilidades a indivíduos específicos; 2. Autoridade e Responsabilidade: a autoridade sendo o poder de dar ordens e no poder de se fazer obedecer. Estatutária (normas legais) e Pessoal (projeção das qualidades do chefe). Responsabilidade resumindo na obrigação de prestar contas, ambas sendo delegadas mutuamente; 3. Disciplina: tornar as expectativas claras e punir as violações; 4. Unidade de Comando: cada agente, para cada ação só deve receber ordens (ou seja, se reportar) a um único chefe/gerente; 5. Unidade de Direção: os esforços dos empregados devem centrar-se no atingimento dos objetivos organizacionais; 6. Subordinação: prevalência dos interesses gerais da organização; 7. Remuneração do pessoal: sistematicamente recompensar os esforços que sustentam a direção da organização. Deve ser justa, evitando-se a exploração; 8. Centralização: um único núcleo de comando centralizado, atuando de forma similar ao cérebro, que comanda o organismo. Considera que centralizar é aumentar a importância da carga de trabalho do chefe e que descentralizar é distribuir de forma mais homogênea as atribuições e tarefas; 9. Hierarquia: cadeia de comando (cadeia escalar). Também recomendava uma comunicação horizontal, embrião do mecanismo de coordenação; 10. Ordem: ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direção da organização. 11. Equidade: disciplina e ordem justas melhoram o comportamento dos empregados. 12. Estabilidade do Pessoal: promover a lealdade e a longevidade do empregado. Segurança no emprego, as organizações devem buscar reter seus funcionários, evitando o prejuízo/custos decorrente de novos processos de seleção, treinamento e adaptações; 13. Iniciativa: estimular em seus liderados a inciativa para solução dos problemas que se apresentem.Cita Fayol: " o chefe deve saber sacrificar algumas vezes o seu amor próprio, para dar satisfações desta natureza a seus subordinados"; 14. Espírito de Equipe (União): cultiva o espírito de corpo, a harmonia e o entendimento entre os membros de uma organização. Consciência da identidade de objetivos e esforços.Destinos interligados. Funções do administrador Henry Fayol atribuiu cinco funções ao administrador dentro de uma estrutura organizacional, chamadas de PO3C: 1. Prever e planejar (prévoir - visualizar o futuro e traçar o programa de ação) 2. Organizar (organiser - constituir o duplo organismo material e social da empresa) 3. Comandar (commander - dirigir e orientar a organização) 4. Coordenar (coordonner - unir e harmonizar os atos e esforços coletivos) 5. Controlar (contrôler - verificar se as normas e regras estabelecidas estão sendo seguidas) Tais ações conduziriam a uma administração eficaz das atividades da organização.[3] Posteriormente, as funções de Comando e Coordenação foram reunidas sob o nome de Direção, passando as iniciais para PODC: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. E ainda Planejar, Organizar, Executar e Avaliar, assim passando as iniciais para POEA. Fayol x Autores contemporâneos Fayol Autores Especialização do Trabalho “Produzir mais e melhor com o mesmo esforço.” “Nem obsoleta nem fonte inesgotável de aumento de produtividade.” Robbins[5] Autoridade e Responsabilidade “Equilíbrio entre ambas é condição essencial de uma boa administração.” “Adoção de posturas mais participativas e de valorização humana.” Matos[6] Disciplina “Consiste na obediência e assiduidade conforme convenções estabelecidas.” “O desejável é a negociação dos parâmetros de comportamento.” Chiavenato[7] Unidade de Comando “Um agente deve receber ordens somente de um chefe." “Criação de novos desenhos industriais que incluem chefes múltiplos.” Robbins[5] Unidade de Direção “Um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam o mesmo objetivo.” “A organização deve se mover toda à direção de um objetivo comum mas possuem mais de um.” Robbins[5] Subordinação do Interesse Individual ao Interesse Geral “O interesse de um agente ou de um grupo de agentes não deve prevalecer sobre o interesse da empresa.” O indivíduo precisa atingir os objetivos da empresa e satisfazer às suas necessidades para sobreviver no sistema.” Barnard[8] Remuneração do Pessoal “Deve ser equitativa e, tanto quanto possível satisfazer ao mesmo tempo ao pessoal e à empresa.” “Boa parte da riqueza gerada pela organização passa aos empregados sob a forma de salário.” Centralização “É a diminuição do papel do subordinado.” Houve significativa tendência rumo à descentralização.” Robbins[5] Hierarquia “Constitui a série dos chefes que vai da autoridade superior aos agentes inferiores.” “Em condições de grande incerteza, a hierarquia geralmente se torna mais eficiente.” Robbins[5] Equidade “Para que o pessoal seja estimulado a empregar toda a boa vontade e o devotamento de que é capaz é preciso que sejam tratados com benevolência.” Quando há ausência de equidade, o funcionário experimenta um sentimento de injustiça e insatisfação.” Chiavenato.[7] Iniciativa “Conceber um plano e assegurar- lhe o sucesso é uma das mais vivas satisfações que o homem inteligente pode experimentar.” “A maioria das organizações está deixando a cargo dos funcionários as tomadas de decisões anteriormente tomadas exclusivamente pelos gerentes.” Robbins[5] Teoria clássica da administração "Administração Industrial e Geral", editado em 1916. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, da visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência organizacional. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo para baixo (da gerência para a produção). O modo como Fayol encarava a organização da empresa à Teoria Clássica a impostação de abordagem anatômica e estrutural.[1] Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das ideias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. Fundamentos Henri era engenheiro de minas e dedicou sua vida a empresas no setor de mineração. Chegou a recuperar a Compagnie Commantry Fourchambault et Decazeville da falência, quando assumiu o seu cargo de diretor geral. Creditava seu sucesso como administrador a um sistema de administração que é descrito em Administration Industrialle et Genéralle (Administração industrial e geral), publicado em 1916.[2] Este sistema repousa sobre uma distinção das funções essenciais da empresa em seis categorias e as funções do administrador em cinco elementos. Além disso, enuncia 14 princípios gerais da administração, que refletem orientações gerais embutidas nele Segundo Idalberto Chiavenato, Fayol procurou dividir qualquer empresa em seis funções básicas: 1. técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa 2. comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação 3. financeiras, relacionadas com a procura e gerência 4. segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas 5. contáveis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas 6. administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco funções[3] As funções administrativas coordenam as demais funções da empresa. Elementos da função administrativa - POC³ Planejar - Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. É a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização Organizar - É a forma de coordenar todos os recursos da empresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido. Comandar - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos. Coordenar - A implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas. Controlar - Controlar é estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas. Diferente dessas funções, hoje usa-se apenas: Planejar, Organizar, Dirigir ou Executar e Controlar. (no lugar de Comandar e Coordenar) Uniram-se essas duas funções porque o objetivo é o mesmo Princípios Básicos Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade. Autoridade e responsabilidade - Autoridade é darem ordemque teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Deve-se levar em conta o direito de dar ordens e exigir obediência, chegando a um bom equilíbrio entre autoridade e responsabilidade. Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização. Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens. Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. Subordinação dos interesses individuais ao bem comum - O interesse de todos os funcionários da empresa não deve prevalecer sobre os interesses da organização como um todo. Remuneração - Remuneração de trabalho deve ser justa para ambos, empregados e empregadores. Centralização - Fayol acreditava que os gerentes devem manter a responsabilidade final, mas eles também precisam de dar autoridade a seus subordinados que eles possam realizar seu trabalho adequadamente. O problema é encontrar o melhor grau de centralização em cada caso. Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa. Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais. Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários. Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos. Críticas sobre a Teoria Clássica Obsessão pelo comando →Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando. A empresa como sistema fechado → A partir do momento em que o planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente. Manipulação dos trabalhadores → Bem como a Administração Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores. A inexistência de fundamentação científica das concepções → Não existe fundamentação experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol. Os princípios que este apresenta carecem de uma efetiva investigação, não resistindo ao teste de aplicação prática. Henri Fayol - pai da Teoria Clássica da Administração Escrito por Jeniffer Elaina Jules Henri Fayol, autor e criador da Teoria Clássica da Administração, nasceu no dia vinte e nove de julho do ano de 1841, em Istambul. Seus pais eram franceses e André Fayol, seu pai, era contramestre de metalurgia. Henri Fayol começou a sua carreira desde cedo. Quando ainda tinha apenas 19 anos era formado em engenharia de Minas e, por conta disso, passou a trabalhar na área, em uma companhia de metalurgia e minas. Ali, Henri teve a oportunidade de alavancar a sua carreira de engenheiro administrador, bem como, teve a possibilidade de se tornar um teórico de gesto. O autor foi o pai da teoria da gestão, na realidade, ele foi uma das primeiras pessoas que analisou a atividade empresarial e as principais atividades que cercam a gestão, como o planejamento, o controle, a coordenação, a organização, dentre outros. Por tudo isso, Jules Fayol se tornou um teórico clássico da Administração, fundando, dessa forma, a Teoria Clássica da Administração, por onde foi reconhecido (para sempre) no mundo inteiro. Inscrições abertas! Formação Avançada 2016 Se quer levar o desempenho da sua empresa ao próximo nível, não pare nunca de aprender. Participe na nossa formação profissional: Excel para Finanças - Porto, Lisboa e Funchal Controlo de Gestão com Power BI - Porto O autor foi responsável por fundar o Centro de Estudos Administrativos. Esse centro reunia pessoas que estavam interessadas em administração, seja de negócios comerciais, industriais ou governamentais. O propósito desse centro era reunir pessoas interessadas para contribuírem com a criação e divulgação das teorias administrativas. Luther Guilicj, Oliver Sheldon, Lyndal F. Urwich e James d. Mooney são alguns dos nomes dos seguidores do centro. Ideias de Fayol Fayol e Frederick Taylor foram, sem dúvida alguma, os maiores doutrinadores das Teorias Clássicas da Administração. Essa Teoria, na realidade, identifica como as organizações são estruturadas. Na clássica teoria, o autor revelou que existe uma ligação entre estratégia e teoria empresarial e, nesse sentido, é imprescindível que haja o aprofundamento da gestão e o líder deve aprender a cultivar as qualidades necessárias. Henri Fayol também defendeu que era possível aplicar os princípios da teoria em qualquer tipo de empresa, ou seja, comercial, industrial, religiosa ou governamental. O autor francês, em seus estudos e pesquisas, destacou que a empresa é como uma organização que deve iniciar com uma estratégia, um plano e que, para isso, o administrador deve definir os seus objetivos para poder praticar o seu plano de administração. O líder é aquele que atua de forma firme, controlando, definindo, mantendo a ordem da sua organização. Princípios da administração Fayol dizia que a administração é diferente das outras funções e, por isso, criou 14 princípios que devem ser aplicados a gestão e são de imensa necessidade para o gestor: 1. Unidade de direção 2. Unidade de comando; 3. Disciplina; 4. Autoridade e responsabilidade; 5. Divisão do Trabalho 6. Subordinação dos interesses individuais aos da organização; 7. Remuneração do pessoal (justa e garantida); 8. Centralização (da autoridade no nível superior); 9. Ordem 10. Cadeia 11. Equidade; 12. Estabilidade do pessoal; 13. Iniciativa; 14. Espírito de equipe. Funções do administrador Continuando a sua Teoria sobre a Administração, Henry Fayol ainda destacou quais devem ser as responsabilidades do gestor, ou melhor, quais as funções: O pai da Teoria da Administração definiu que são cinco as funções: Prever e planejar (prévoir – nessa função, o administrador deve fazer uma previsão das possíveis situações de sua empresa) Organizar (organiser – o gestor é responsável pelo organismo material e social da empresa) Comandar (commander – o gestor sempre deve estar pronto para dirigir e orientar a sua organização) Coordenar (coordonner – O gestor deve estar pronto para harmonizar os conflitos de gestão) Controlar (contrôler – o gestor, acima de todos, deve estar atento às normas para que sejam seguidas pela organização Obras de Henri Fayol Fayol foi um grande engenheiro e pesquisador. Durante toda a sua pesquisa, anotava diariamente os fatos que abriam os seus olhos e, mais tarde, transformou seus escritos em livros que foram preciosos para a humanidade. Administration industrielle et générale - prévoyance organisation - commandement, coordination – contrôle. (Dunod, 1966.) Tâches actuelles et futures des dirigents. ( CNBOS, 1967.) Frases de Henri Fayol Henri Fayol ficou conhecido como o pai da teoria da Administração, por isso, suas frases são sempre lembradas para revelar os pensamentos do autor sobregestão e administração: "Administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar" "Coordenar é ligar, unir e harmonizar todos os atos e todos os reforços." "Administrar significa olhar à frente." "Dirigir é conduzir a empresa, tendo em vista os fins visados, procurando obter as maiores vantagens possíveis de todos os recursos de que ela dispõe." "A harmonia e a união das pessoas de uma empresa são grande fonte de vitalidade para ela. É necessário, pois, realizar esforços para estabelecê-la." "Controlar é velar para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas." "A primeira condição inerente ao chefe de uma grande empresa é a de ser bom administrador."
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