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Técnicas de Estudo: Leitura e Pesquisa

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Aula 4: Diferentes técnicas de estudo 
OBJETIVOS DA AULA 
1) Reconhecer a leitura como principal fonte de matéria-prima para o desenvolvimento do 
conhecimento; 
2) Comparar técnicas de estudo; 
3) Diferenciar as funções da Resenha e do Resumo na produção científica. 
 
INTRODUÇÃO: 
Nessa aula, você aprenderá sobre as técnicas de estudo. 
Para isso, é importante reconhecer a leitura como principal fonte de matéria-prima para o 
desenvolvimento do conhecimento. 
A disciplina está dividida em 4 blocos: 
BLOCO 2: DA PESQUISA 
→LEITURA E PESQUISA 
A LEITURA E AS ATIVIDADES ACADEMICAS 
Acostumamo-nos a ouvir que as tecnologias invadiram nossa experiência cotidiana, não é 
mesmo? 
Muitos acreditam que os jovens se afastaram da leitura em razão de um suposto excesso de 
tecnologias. Esse afastamento, consequentemente, teria provocado um empobrecimento da 
linguagem. 
Há quem diga também que não tem paciência para ler um livro, que ver um filme é muito 
melhor. Ou, ainda, saem com frases do tipo: “o que não tenho é tempo!” 
Será que isso é verdade? Ou estamos diante de alguém que não criou o hábito de ler? 
É natural não termos tempo para certas coisas. Ninguém tem tempo, no final das contas, mas 
todos querem saber tudo, não é? 
Vamos descobrir nesta aula que a leitura não foi deixada de lado e que ela é o primeiro passo 
para colocar em prática as técnicas de estudo e desenvolver as atividades acadêmicas. 
 
SEGUNDO A GALERA QUE ENTENDE... 
 
“A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade 
não sente esta sede”. 
Carlos Drummond de Andrade 
 
 
“A leitura traz ao homem plenitude, ao discurso segurança e à escrita exatidão”. 
Francis Bacon 
“A leitura de todos os bons livros é uma conversação com as mais honestas pessoas dos 
séculos passados”. 
René Descartes 
“A leitura após certa idade distrai excessivamente o espírito humano das suas reflexões 
criadoras. Todo o homem que lê demais e usa o cérebro de menos adquire a preguiça de 
pensar”. 
Albert Einstein 
“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os 
nossos filhos serão incapazes de escrever ― inclusive a sua própria história”. 
Bill Gates 
“(...) que a importância de uma coisa [leitura] não se mede com fita métrica nem com balanças 
nem barômetros etc. 
Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza 
em nós”. 
Manoel de Barros 
 
Durante a leitura, experimentamos um mundo totalmente novo ou melhoramos o nosso. 
E isso é muito gratificante, não é mesmo? 
 Saber ler de maneira eficiente nos ajuda a descobrir novos caminhos, fertiliza a inteligência, 
nos ajuda a compreender a vida e a viver melhor ao lado do outro. 
Uma mente fertilizada tem mais chance diante da crise. 
Tudo bem que agora não é necessário adquirir um livro para ler um bom texto, já que as 
mídias eletrônicas possibilitam a leitura em telas. 
Porém, mesmo com essa tecnologia, as principais fontes de pesquisa e conhecimento ainda 
são os bons e velhos livros, principalmente no meio acadêmico. 
Por isso, vamos começar com a escolha deles. 
 
O que você faz quando chega numa livraria? 
Vamos ver um passo a passo de como escolher um livro... 
1. Título 
Observe o título e o subtítulo, se houver. Na maioria das vezes, ele indica o assunto e, às vezes, 
até a intenção do autor. 
2. Orelha 
Se o livro apresentar “orelhas”, faça a leitura da informação trazida nelas. 
Na que acompanha a capa, geralmente encontramos uma apreciação da obra feita por alguém 
de prestígio. 
Vamos ver um passo a passo de como escolher um livro... 
3. Ficha Catalográfica 
Em seguida, leia a ficha catalográfica e verifique as qualificações da obra e do autor. Atente-se 
para a data da publicação e certifique-se de que é a versão mais atualizada. 
A ficha de catalogação para publicação, ou Ficha Catalográfica, tem suas origens nas fichas de 
papel dos catálogos de consulta de acervo de bibliotecas. As fichas eram criadas em cópias 
para serem colocadas nos livros e nos catálogos em gavetas. 
Havia tantas fichas quanto houvesse catálogos de busca: por título, por autor, por assunto. 
Convenções de padronização determinaram regras diversas, tal como qual entrada deve ser a 
primária ou como referir-se às informações da obra na ficha. 
A Biblioteconomia é a área responsável por esse tipo de informação. No Brasil, a entidade mais 
frequentemente associada à catalogação é a Câmara Brasileira do Livro, CBL, em um serviço 
totalmente online. 
 
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) 
Notação do autor: composta pela inicial do sobrenome em maiúscula 
 Título do livro: apresenta o título do livro e, se for o caso, o subtítulo/Nome do 
autor: é apresentado o nome e o sobrenome do autor/ Local da publicação a editora e o ano 
da publicação. 
 1.Assunto do livro/ Título: deve ficar a palavra "Título", não deve ser substituída. 
Isso indica que o ponto de acesso primário é pelo título da obra. 
CDD ou CDU: Números obtidos conforme a Classificação Decimal Dewey e a classificação 
Decimal Universal. 
Para o CDD utiliza-se a Classificação da biblioteca Nacional, ou consulte os sumários da página 
da OCLC. O CDD é repetido no índices para Catálogo sistemático, abaixo da ficha, sem o "B" se 
hover. 
Para o CDU, utilize os sumários na página da UDCC, ou guias como este. 
 
4. Sumário 
Verifique o sumário. Nesta parte você encontrará uma divisão em tópicos de como o livro foi 
organizado. 
Muitas vezes é ele que nos dá a dica de que o livro traz exatamente o assunto que estamos 
pesquisando. 
5. Prefácio 
Se possível, leia a introdução ou o prefácio, se houver. Neste, o autor apresenta a metodologia 
usada e os objetivos do trabalho realizado ou até mesmo um resumo do livro. 
6. Orelha 
Na “orelha” que acompanha a contracapa é comum encontramos informações sobre o autor 
do livro e suas obras publicadas. 
7. Contracapa 
A contracapa ajuda muito na nossa escolha. Ela costuma conter um texto de apresentação, a 
sinopse, ou mesmo um trecho do livro, dando uma espécie de amostra do que vamos 
encontrar nele. 
 
Agora a leitura nos levará às técnicas de estudo 
Bem, já sabemos a importância da leitura, já sabemos identificar as partes do livro que 
nos ajudam a escolhê-lo, agora vamos aprender algumas técnicas de estudo, baseadas 
obviamente na leitura, que nos ajudarão a organizar as ideias encontradas nos textos 
e, melhor ainda, nos ajudarão a recuperar essas ideias quando mais precisarmos delas. 
Você lembra que na aula 3 vimos que a pesquisa bibliográfica é a etapa fundamental 
do trabalho científico? É ela que influenciará toda pesquisa, na medida em que dá o 
alicerce teórico que servirá de base ao trabalho. 
Pois bem, essa é a fase que consiste no levantamento, seleção, fichamento e 
arquivamento de informações relacionadas ao que se pretende estudar. 
O fichamento, por exemplo, configura um aperfeiçoamento da pesquisa bibliográfica, 
porque contém comentários pessoais sobre a leitura e algumas citações-chave. Ou 
seja, trata-se de uma técnica de estudo que ajuda na organização do conhecimento. 
Agora, você terá a oportunidade de conhecer, através do Banco Internacional de 
objetos educacionais do MEC, tudo sobre fichamento. 
Vamos lá? 
Fichamento: quando utilizar e como elaborar 
Apresenta sobre como e quando se devem utilizar os fichamentos. Mostra como elaborar os 
fichamentos de forma adequada para cada tipo de documento ou trabalho a ser representado.Aborda de forma simples como confeccionar os textos em fichamentos. Para prosseguir 
selecione por onde deseja começar: 
Quando utilizar os fichamentos: 
O fichamento é uma prática de redação que ajuda organizar estudos e pesquisas de forma 
mais efetiva. Agrega em suas características o resumo do documento ou texto consultado, sua 
referência, sua localização física e metodologia de arquivamento para posterior recuperação 
de todas estas informações. 
O fichamento é um meio de desenvolver as técnicas de redação como resumo e resenha 
dependendo de sua finalidade. Auxilia a treinar a elaboração de referências, redação científica 
(resumo e resenha), identificação de assuntos, pesquisa em centros de informação e 
bibliotecas e práticas de arquivamento. 
Os fichamentos feitos em meio acadêmico e em sala de aula, não necessitam da metodologia 
para armazenamento, sendo assim não precisam conter o local da obra (a não ser que seja 
pedido) e o espaço para identificação da ficha. 
As técnicas empregadas para o fichamento científico utilizado em meio acadêmico é muito 
semelhante à redação de resumos e resenhas científicas. 
Já os fichamentos para fins de pesquisa e estudo levam mais em consideração identificar o 
assunto do que foi fichado logo no início da ficha, assim como seu código de armazenamento 
que pode ser numérico, alfabético ou alfanumérico e a localização física da obra original. 
O meio mais utilizado para armazenagem das fichas é em papel, porém existem programas 
que auxiliam na confecção e armazenagem eletrônica de fichamentos. Neste módulo não 
vamos focar no meio físico utilizado para a armazenagem do fichamento e sim nas suas 
técnicas e regras de elaboração. 
Para diferenciar as regras de um fichamento científico e o utilizado para estudo e pesquisas 
veremos como elaborar a redação de cada um e como estruturar a apresentação e disposição 
das informações em um fichamento. 
É importante na prática de fichamentos seguir os conselhos de Medeiros (2000) que diz: 
"... a prática eficaz do fichamento assusta o estudante que depara pela primeira vez com a 
metodologia; a prática contínua, no entanto, poderá levá-lo a alterar ponto de vista e 
julgamento, fazendo-o perceber que o pequeno trabalho inicial reverte-se em ganho de tempo 
futuro, quando precisar escrever sobre determinado assunto. Não se recomenda, porém o 
armazenamento de assuntos pelos quais não se tem nenhum interesse." (MEDEIROS, 2000, p. 
97) 
Como elaborar fichamentos: 
Elaboração do texto: 
A montagem e elaboração do texto de um fichamento dependerão do seu tipo. Para cada tipo 
de fichamento é necessário empregar diferentes regras devido a suas características. 
O fichamento inicia com a escolha do seu tipo que pode ser: de transcrição ou citação, de 
resumo ou conteúdo e de comentário ou crítico. 
Após escolher o tipo de fichamento deve-se inserir o assunto geral do fichamento e caso 
deseje o assunto mais específico também de forma que facilite o aprendizado e a localização 
posterior do livro ou documento. 
Identificado o tipo de fichamento e os assuntos da ficha é inserida a referência bibliográfica. As 
regras para elaboração de referências se encontram na norma NBR/ABNT 6023 (2002). 
Basicamente os itens que compõem a referência bibliográfica são: 
• Autor 
• Título 
• Local da edição 
• Editora 
• Data e número de páginas 
O fichamento de resumos ou conteúdo utiliza as mesmas regras para início de uma ficha: tipo, 
assunto geral, assunto específico e referência. Seu texto utiliza as mesmas regras e normas de 
um resumo que podem ser revisadas no módulo Resumo: quando utilizar e como elaborar. 
O fichamento de comentário ou crítico utiliza as mesmas regras para início de uma ficha: tipo, 
assunto geral, assunto específico e referência. Seu texto utiliza as mesmas regras e normas de 
um resumo que podem ser revisadas no módulo Resenha: quando utilizar e como elaborar. 
Terminado o texto do fichamento, caso a finalidade deste seja para estudo ou pesquisa utiliza 
a idenficação da ficha que pode ser alfabético, numérico ou alfanumérico, conforme facilitar a 
busca posterior pelas fichas. 
Geralmente os fichamentos acadêmicos não necessitam da identificação de tipo, assunto geral 
e assunto específico. O tipo de fichamento mais utilizado em sala de aula é o de comentário ou 
crítico. 
 
Para averiguar o modo correto em que estes elementos são dispostos na referencia e possíveis 
informações adicionais, deve ser consultada a norma NBR/ABNT 6023 (2002). 
Para o fichamento de transcrição ou citação utilizam-se no início e no final do texto as aspas, 
pois o fichamento de transcrição é a passagem do texto original diretamente para a ficha. 
Segundo Medeiros (2000) de três formas é realizado o fichamento de transcrição que são os 
seguintes: 
• Fichamento de transcrição sem cortes 
• Fichamento de transcrição com corte intermediário de algumas palavras (utiliza reticências 
"..." para indicar a omissão das palavras); 
• Fichamento de transcrição com corte de parágrafo intermediário (utiliza um traço 
contínuo, ou pontilhados para indicar a omissão dos parágrafos) 
 
Tipos de fichamentos: diferenças: 
Avalie no quadro interativo o quanto sabe sobre os tipos de resenha. Para rever o conteúdo 
sobre os tipos de fichamento veja no módulo introdutório Resumo, Resenha e Fichamento: 
definição e diferenças: 
 
Itens que compõem o fichamento: 
 
Utiliza referências baseadas normas NBR/ABNT 6023 
Transcrição ou citação, Resumo ou conteúdo, Comentário ou crítico. Todos os tipos de 
fichamento devem utilizar a norma ABNT/NBR 6023 para elaboração de referência, pois é o 
correto uso em textos científicos e para treino ao elaborar outros tipos de trabalhos 
acadêmicos. 
Apresenta aspectos semelhantes ao resumo 
Resumo ou conteúdo: Utiliza das técnicas dos textos científicos de resumo e resenha para sua 
confecção. 
Utiliza aspas do início ao fim do texto 
Transcrição ou citação. Seu texto é transferido sem modificações por isso é necessário utilizar 
as aspas. 
 
Analisa com opinião de quem elaborou, um livro ou um documento 
Comentário ou crítico. Como o nome já indica transpõe comentários e críticas. 
 
Utiliza as mesmas recomendações para a composição dos textos de resumo 
Resumo ou conteúdo. Como o nome já diz, este é o tipo de fichamento que traz aspectos 
semelhantes a um resumo. 
Utiliza as mesmas recomendações para a composição dos textos de resenha 
Transcrição ou citação, Resumo ou conte do, Comentário ou crítico. Todos os tipos de 
fichamento devem utilizar a norma ABNT/NBR 6023 para elaboração de referência, pois é o 
correto uso em textos científicos e para treino ao elaborar outros tipos de trabalhos 
acadêmicos. 
Transcreve o texto do livro ou documento igual ao lido para a ficha 
Resumo ou conteúdo. Como o nome já diz, este é o tipo de fichamento que traz aspectos 
semelhantes a um resumo. 
Pode ser feito através de três técnicas diferentes 
Transcrição ou citação. Seu texto é transferido sem modificações por isso é necessário utilizar 
as aspas. 
Auxilia no aprofundamento de temas e assuntos diversos 
Resumo ou conteúdo. Como o nome já diz, este é o tipo de fichamento que traz aspectos 
semelhantes a um resumo. 
Deve ser transcritos em uma ficha com regras de identificação 
Resumo ou conteúdo. Como o nome já diz, este é o tipo de fichamento que traz aspectos 
semelhantes a um resumo. 
 
bibliografia 
MEDEIROS, João Bosco, Redação científica: A pratica de fichamentos, resumos 
resenhas. 4.ED. São Paulo: Atlas, 2000. 237 p. ISBN 8522423536 
SIMÕES, Darcilia. A produção de textos acadêmicos. Disponível em: 
http://www.darciliasimoes.pro.br/textos/docs/textos12.pdf.Acesso em: 3 jan. 2011. 
WEG, Rosana Morais. Fichamento. São Paulo: Paulistana, 2006. 67 p.(Aprenda a fazer). 
 
créditos 
Autor: Suellen Viriato Leite da Silva 
Design gráfico: Auyme Sumihara; 
Desenvolvedor Web: Gabriel de Oliveira 
Colaboradores: Cespe/UnB (Maria da Conceição L. Afonso (Coord.); Aline Jacob; Thiago G. 
Eirão; Faura Andrade; Ana Goulart) 
termos de uso 
É PERMITIDO: 
Copiar, distribuir, exibir, traduzir, executar as obras e ainda criar obras derivadas. 
SOB AS SEGUINTES CONDIÇÕES: 
Deve-se dar crédito ao autor original, da forma especificada pelo autor ou licenciante; 
Proibido utilizar esta obra com finalidades comerciais; 
Para cada novo uso ou distribuição, devem-se deixar claras as licenças de uso desta obra. 
Exercícios de Fixação 
Além dos exercícios aqui propostos realize também os exercícios dos módulos anteriores 
Resumo: quando utilizar e como elaborar e Resenha: quando utilizar e como elaborar para 
fixação dos conceitos e elaboração de todos tipos de texto científico. 
 
1) Das práticas de redação científica, que permite uma compilação de vários trechos de obras 
além de uma organização sistemática para posterior busca é o(a): 
R. fichamento 
OBS.Também auxilia no estudo do assunto e na confecção de pesquisas. 
2) Dentre as diversas características que um fichamento pode agregar estão: 
R. ter características semelhantes a de resumos e resenhas 
OBS. Utiliza das técnicas dos textos científicos de resumo e resenha para sua confecção. 
3)Os tipos de fichamento podem ser: 
R. Transcrição ou citação, de resumo ou conteúdo e de comentário ou crítico 
OBS. Resumo, crítico, temático → refere-se aos tipos de resenha 
 Crítico, indicativo e informativo → refere-se aos tipos de resumo. 
 
 
4) Os diversos campos para preenchimento de informações na ficha dos fichamentos são 
essencialmente para: 
R. Auxiliar na identificação do assunto e localização tanto da ficha quanto do texto original 
fichado 
OBS. O fichamento para estudo e pesquisa tem diversos campos de preenchimento a fim de 
facilitar a pesquisa e localização dos documentos. 
5) Um item essencial no fichamento científico e acadêmico é: 
R. Referência bibliográfica/ É o item mais importante juntamente com o texto elaborado. 
6) No fichamento de comentário ou crítico é necessário: 
R. Uso de aspas no começo e no fim do texto/ 
OBS. Como o nome já diz o fichamento de comentário ou crítico utiliza necessariamente a 
opinião de quem o elaborou. 
7) O tipo de fichamento que necessariamente utiliza aspas no inicio e no fim de seu texto é o: 
R. Este tipo de fichamento necessita das aspas, pois transcreve o texto igual ao original. 
8) A prática de fichamento que utiliza a técnica de extrair o texto original com corte de 
parágrafo intermediário é o fichamento: 
R. De transcrição ou citação 
OBS. É uma das técnicas utilizadas no fichamento de transcrição. 
9) O fichamento de transcrição utiliza a técnica transcrição sem cortes. As outras duas técnicas 
utilizadas pelo fichamento de transcrição são: 
R. Extrair o texto com corte intermediário de algumas palavras ou com corte de parágrafo 
intermediário 
OBS. Basicamente utiliza-se apenas umas das técnicas que são: sem corte, com corte de 
palavras ou corte de parágrafo. 
10) Fichamentos que necessitam de identificação pessoal são utilizados para: 
R. Em meio científico e acadêmico 
OBS. Os fichamentos entregues e utilizados em sala de aula necessitam da identificação 
pessoal. 
 
Dicas de leitura 
MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A pratica de fichamentos, resumos, resenhas. 4.ed. 
São Paulo: Atlas, 2000. 237 p. ISBN 8522423563 
Mostra detalhadamente como realizar três práticas de redação científica: fichamentos, 
resumos e resenhas. 
WEG, Rosana Morais. Fichamento. São Paulo: Paulistana, 2006. 67 p. (Aprenda a fazer). 
Pertence a coleção "Aprenda a fazer", voltada para estudantes e pesquisadores. Mostra de 
forma simples e fácil como elaborar fichamentos para a pesquisa acadêmica. Na coleção 
também existem os exemplares sobre resumos e resenhas. 
VIEIRA JUNIOR, A. Metodologia da pesquisa científica. Disponível em: 
http://www.avjensino.com/wp-content/.../03/fichamento%202009%20aula%206.doc. Acesso 
em: 3 jan. 2011. 
Texto com um resumo rápido sobre fichamentos. 
SIMÕES, Darcilia. A produção de textos acadêmicos. Disponível em: 
http://www.darciliasimoes.pro.br/textos/docs/textos12.pdf. Acesso em: 3 jan. 2011. 
Mostra a importância do fichamento para a pesquisa e organização do estudo em elaboração 
de trabalhos acadêmicos como monografias, TCC, teses dissertações e etc. 
 
Todo mundo sabe o que é um resumo (ou pelo menos acha que sabe). 
Mas e a resenha? Você sabe o que é? 
Responda no quadro abaixo o que você entende por resenha. 
Toda resenha deverá conter um resumo da obra e um juízo crítico a respeito dos 
argumentos do autor. 
Nesse sentido, a diferença entre resumo e resenha está justamente nesta parte do 
texto em que se elabora uma crítica. 
Mas fique tranquilo, nesta aula estudaremos com detalhes a resenha e você ficará 
craque no assunto. 
O fichamento de leitura ajuda na construção de análises textuais como os resumos e 
resenhas. 
Vamos agora conhecer um pouco mais sobre essas análises que diversificam a 
atividade de estudo e propiciam informações e novos conhecimentos. 
RESENHA 
Segundo apontam Lakatos e Marconi (1996, p. 211), a resenha apresenta um conteúdo crítico 
sobre determinada obra. Sua importância está em desenvolver a capacidade de proferir juízos 
críticos sobre a leitura: 
Resenha (...) é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo e na 
crítica, formulando, o resenhista, um conceito sobre o valor do livro. (...) a resenha em geral é 
feita por cientistas que, além do conhecimento sobre o assunto, têm capacidade de juízo 
crítico. Também pode ser feita por estudantes; neste caso, como um exercício de 
compreensão e crítica. Para iniciar-se nesse tipo de trabalho, a maneira mais prática seria 
começar por resenhas de capítulos. 
O TERMO RESENHA É SUBSTÂNTIVO FEMININO QUE SIGNIFICA ATO EOU EFEITO DE 
RESENHAR. E RESENHAR, DO LATIM "RESIGNARE" É UMA DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO DE UMA 
OBRAS. 
Etapas para elaborar uma resenha 
 •Situar as ideias do autor no contexto geral de seu próprio pensamento; 
•Situar o autor em um contexto mais amplo, mostrando o sentido de sua perspectiva e 
destacando os pontos importantes ou originais de seu pensamento; 
•Desvelar os pressupostos que aparecem e que justificam a posição assumida pelo autor; 
•Comparar as ideias do texto com ideias afins; 
•Crítica: formular um juízo crítico, uma avaliação, uma tomada de posição. 
PRESUPOSTO (pre.su.pos.to) {Ô{ Adj. 
1.que pressupôs; se supôs por antecipação; PRESUMIDO: Não conseguiu atingir os resultados 
pressupostos. 
2.Suposição, conjectura, pressuposição, tb. como intenção, projeto: O pressuposto, neste 
caso, é que o investimento se pagará em três anos. 
(Dicionário Eletrônico Caldas Aulete Digital) 
O que uma resenha deve conter? 
 • Referência da obra; 
 • Informações sobre o autor; 
• Nome do resenhista e titulação; 
• Perspectiva teórica da obra; 
• Breve síntese e principais argumentos do autor; 
• Reflexão crítica da obra. 
No caso da técnica de estudo da resenha, elaboramos uma análise interpretativa. 
Como você já percebeu, o resenhista precisa ter conhecimentos na área. Você deve iniciar-se 
na prática, começando pela elaboração de resumos para, pouco a pouco, adquirir habilidades 
para vir a elaborar uma resenha. 
 ANÁLISE INTERPRETATIVA: INTERPRETAR SIGNIFICA TOMAR UMA POSIÇÃO PRÓPRIAA 
RESPEITO DAS IDÉIAS ENUNCIADAS. 
RESUMO 
Mas, afinal, o que significa resumir? 
Seria copiar frases do texto? 
Resumo é uma síntese sob forma de redação do fichamento de leitura, buscando compreender 
o sentido do texto. Uma apresentação sucinta e ordenada das ideias centrais do texto lido, 
sem a utilização de citação (SANTOS; MOLINA; DIAS, 2007, p. 105). 
Dentro do campo científico, a técnica de resumo pode ser: 
1. Parte de um trabalho técnico-científico 
→Produção seguida de palavras-chaves, que faz parte dos elementos pré-textuais de trabalho 
técnico científico e que deve estar em língua vernácula e língua estrangeira. 
VERNÁCULO É O NOME QUE SE DÁ A LINGUA NATIVA DE UM PAÍS OU DE UMA LOCALIDADE. 
2. Um trabalho acadêmico 
→ Não tem número definido de palavras, deve apresentar um cabeçalho (nome da IES, curso, 
período, turma, disciplina, professor, aluno) e constar a referência completa da obra estudada. 
Quando elaboramos um resumo, produzimos uma análise temática do texto lido. É o momento 
da compreensão do texto, entendendo as ideias do autor. 
 
Segundo Severino (2007), ao elaborar um resumo, o leitor deve fazer as seguintes 
perguntas: 
 • Qual é o tema? 
• Qual a perspectiva da abordagem? 
• Como o assunto foi problematizado? 
• Como o autor responde ao problema? 
• Que posição assume? 
• Que ideia defende? 
• O que quer demonstrar? 
• Como o autor comprova sua tese? 
Na análise temática percebemos o raciocínio do autor e sua argumentação. O resumo de um 
texto é a síntese do raciocínio do autor e não a mera redução de parágrafos. 
João Bosco Medeiros (2003, p. 137) ensina que "texto é um tecido verbal estruturado de tal 
forma que as ideias forma um todo coeso, uno, coerente. A imagem do tecido contribui para 
esclarecer que não se trata de um feixe de fios (frases soltas) mas de fios entrelaçados (frases 
que se intra-relacionam). 
Leia o texto a seguir e responda: 
Valsa Para Bruno Stein é um filme poético sobre relacionamentos de três gerações vivendo na 
mesma casa e a redescoberta do amor por duas pessoas que julgavam isto parte do passado. 
Bruno Stein sente-se no fim da vida. O tempo passou e ele já não consegue mais se integrar à 
família. As netas o ignoram, a mulher não representa muito para ele, o filho está sempre 
viajando e a presença perturbadora da nora Valéria. 
Ele tenta se envolver com o trabalho na olaria, com as esculturas, mas nada mais o motiva. Até 
que um súbito encontro lhe desperta novamente a vontade de viver. Mas junto para um 
protestante fervoroso como ele, existe o peso de padrões morais e religiosos. 
Bruno e Valéria se apaixonam. Ao mesmo tempo que descobrem esta paixão, lutam com todas 
as forças para sufocá-la. Valsa Para Bruno Stein é a história do drama de um homem que tem 
que decidir entre o redescobrir da vida e a rigidez moral de toda sua existência. 
O texto que você acabou de ler é: 
R. Um resumo 
OBS. O texto conta a história de um personagem de filme. Observe que não existe nenhuma 
opinião no sentido crítico, somente a transcrição do que acontece durante a trajetória 
cinematográfica. 
É uma apresentação sucinta e ordenada das ideias centrais. Por isso, temos neste caso um 
resumo. 
 
Como vimos lá no início da aula, muitos acreditam que os jovens não leem mais por causa dos 
avanços tecnológicos e isso teria causando um empobrecimento da linguagem. 
Acreditam também que essa preguiça esteja afetando a qualidade dos trabalhos acadêmicos 
devido ao uso excessivo de obras de terceiros sem as devidas referências, já que é muito mais 
fácil “copiar e colar” do que criar. E, convenhamos, quem não lê não escreve bem e prefere 
“roubar” as palavras dos outros. 
É óbvio que a tecnologia ajuda na busca de informações. Porém, quando encontramos o que 
queremos, o nosso problema está apenas parcialmente resolvido, pois é preciso saber 
apresentar suas descobertas. 
Será por meio das técnicas de estudo vistas nesta aula — fichamento, resumo e resenha — 
que você terá meios para desenvolver um texto que apresente as ideias pesquisadas para seus 
possíveis leitores. 
Você é o autor, valorize a sua escrita! 
Referência Bibliográfica 
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1994. 
FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 
HUHNE, L. M. Metodologia científica. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 2000. 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI Marina de Andrade. Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: 
Atlas, 2004. 
LAVILLE, Christian: DIONE, Jean. Construção do Saber: manual de metodologia da pesquisa em 
ciências humanas. Porto Alegre: Artes médicas, 1999. 
MACHADO, Ana Maria. Como e porque ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2002. 
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2002. 
SANTOS, G. R. C. M.; MOLINA, N. L.; DIAS, V. F. Orientações e dicas práticas para trabalhos 
acadêmicos. Curitiba: IBPEX, 2007. 
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007 APRENDA 
MAIS 
SÍNTESE DA AULA: 
Nesta aula, você: 
Analisou a leitura como principal fonte para as técnicas de estudo, relacionou as 
diferentes técnicas de estudo e diferenciou as funções da Resenha e do Resumo 
na produção científica.

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