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Frutificação e Amadurecimento Discente: Kauene Larissa Lourenço Medeiros Universidade Federal do Piauí – UFPI Campus Profª Cinobelina Elvas – CPCE Curso: Engenharia Florestal Disciplina: Fisiologia Vegetal Profª: Larissa Oliveira Introdução O fruto é formado, geralmente, por um ou mais ovários maduros da mesma flor ou de flores diferentes de uma inflorescência, embora em algumas espécies, outros tecidos da flor também se desenvolvam: Imagem: Fruto Caju Fonte: http://www.saudedica.com.br/ Imagem: Ovário Floral Fonte: http://www.resumosetrabalhos.com.br Imagem: Maça e Pera Fonte: http://www.blog.mcientifica.com.br/ Imagem: Vagem Fonte: www.hortifrutifartura.com.br Crescimento das Flores Fonte: www.biowiki.com.br Fonte: Pratico-e-basico.blogspot.com Imagem: Flor Angiospermas Imagem: Planta Hermafrodita Crescimento das Flores As diferentes partes florais que afetam diferentemente o crescimento da flor: Remoção dos estames do botão floral; Remoção do ovário durante o desenvolvimento da flor. O processo de determinação do sexo é geneticamente regulado, porém, ele é também influenciado por: Fatores ambientais: fotoperíodo e “status” nutricional; Com a exposição das plantas a dia curto ou frio durante a noite provoca aumento de cerca de 100 vezes no nível de giberelinas endógenas, causando a feminilização das flores e do pendão. Polinização A polinização consiste na deposição do grão-de-pólen sobre o estigma do pistilo, e ela ocorre por diversas maneiras: vento, insetos, artificial, autofecundação e etc; Após a polinização, o grão-de-pólen germina, se o estigma for receptivo, produzindo um tubo polínico; Após a polinização e a germinação do grão-de-pólen, ocorre a dupla fecundação. Polinização http://slideplayer.com.br/slide/1672052/ Imagem: Formação do Fruto Atinge o saco embrionário, o tubo se rompe liberando os dois núcleos espermáticos, sendo que um fecundará a oosfera, originando um zigoto e o outro se unirá aos 2 núcleos polares, originando um tecido de reserva, o endosperma (3n). Mecanismo de Fecundação Cruzada A importância da reprodução sexual está no cruzamento de genomas separados e no vigor e na adaptabilidade genética. A polinização pode ser direta, a qual permite a autofecundação, ou cruzada, a qual favorece a fecundação cruzada. Mecanismos de Fecundação Cruzada Polinização Direta: Chamada de autopolinização. Acontece quando o pólen sai da antera e cai sobre o estigma da mesma flor, sem a ajuda dos agentes polinizadores. Alguns mecanismos de defesa da planta: Dicogamia Protandria – é quando o órgão reprodutor masculino amadurece primeiro que o feminino. Protoginia – acontece o inverso, o órgão reprodutor feminino amadurece primeiro que o masculino. Heterostilia: o estame e o pistilo possuem tamanhos diferentes. Auto-esterilidade: a flor não pode ser fecundada pelo seu próprio pólen. Polinizadores Fonte: observandoaciencia.blogspot.com Fonte:tudolevaapericia.blogspot.com.br Fonte: sarauxyz.blogspot.com Fonte: hidrofilia.blogspot.com Fonte: diariodeumpintelho.blogspot.com Imagem: Polinização Entomófila Imagem: Polinização Entomófila Fonte: observandoaciencia.blogspot.com Imagem: Polinização Quiropterófila Imagem: Polinização Ornitófila Imagem: Polinização Hidrófila Imagem: Polinização Anemófila Mecanismo de Fecundação Cruzada Em muitos casos, mesmo que ocorra a autopolinização, a autofecundação pode ser evitada por reações de incompatibilidade que ocorrem entre o pólen ou o tubo polínico e as partes do gineceu (estigma, estilete e ovário). Por outro lado, existem alguns mecanismos que podem favorecer a autopolinização e, consequentemente, a autofecundação. Imagem: Epilobium https://upload.wikimedia.org Receptividade do Estigma Fonte: www.flickriver.com/ Fonte: vivaascores.blogspot.com Fonte: nationalgeographic.es A capacidade da flor de se desenvolver e produzir o fruto depende da receptividade das partes femininas ao pólen. Imagem: Estigma Floral Imagem: Estigma Manga Imagem: Estigma Tomate Receptividade do Estigma Em muitos casos, a receptividade do ovário aparece antes da abertura da flor. Imagem: Polinização Artificial na flor de Maracujeira. Na maioria das plantas com flores acredita-se que o estímulo inicial para o desenvolvimento do fruto resulte da polinização. Havendo sucesso na polinização, inicia-se o crescimento do óvulo, um processo conhecido como Estabelecimento do Fruto. Estabelecimento do Fruto (Desenvolvimento inicial do ovário) Pólen é uma excelente fonte de auxinas www.infoescola.com Em adição, o ovário em desenvolvimento também produz auxina, a qual juntamente com outros hormônios (giberelinas e etileno) contribuem para a regulação do desenvolvimento do fruto. Imagem: Características de uma Angiospermas Estabelecimento do Fruto (Desenvolvimento inicial do ovário) PARTENOCARPIA Imagem: Frutos Partenocárpicos Imagem: Banana com Sementes A produção de frutos partenocárpicos pode ocorrer por três diferentes maneiras: Desenvolvimento do ovário sem que ocorra a polinização; Ocorrendo polinização sem fertilização; Através do aborto de embriões; Estabelecimento do Fruto (Desenvolvimento inicial do ovário) Imagem: Desenvolve a polinização sem fertilização Imagem: Frutos que se desenvolve do ovário sem a polinização Imagem: Frutos que se desenvolve através do aborto do embriões Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Desenvolvimento dos Frutos Maturação pode ser definida como o processo que leva o fruto até o seu crescimento final. Após a maturação, ocorrem mudanças qualitativas que são referidas como amadurecimento Fonte: Flores.culturamix.com Fonte: Poderdasfrutas.com/ Fonte: omeujardim.com Fonte: www.maxfrut.com.br Imagem: Limão Imagem: Framboesa Imagem: Pitanga Imagem: Uvas Desenvolvimento dos Frutos A maturação de frutos é um processo duplo. Em um o pericarpo (tecido materno) se desenvolve até o seu tamanho final através de divisão e expansão celulares. No outro, os tecidos formados pela união dos gametas do pólen (masculino) e do saco embrionário (feminino), se desenvolvem como embrião e endosperma, os quais formam a semente Muitos frutos crescem de acordo com uma típica curva sigmoide (Figura 1). Maturação dos Frutos Desenvolvimento dos Frutos Curva Sigmoide Maturação dos Frutos Na fase logarítmica. Na fase linear. A fase de declínio. Figura: Curva de sigmoide Desenvolvimento dos Frutos Curva dupla-sigmoide Maturação dos Frutos Figura: Dupla-Sigmoide Imagem: Uva, figo, oliva, groselha e frutas simples com caroço (cereja, damasco, pêssego, ameixa) Fonte: Google Imagens O desenvolvimento inicial do fruto é correlacionado com a auxina produzida no pólen. Mobilização de fotoassimilados. Importação de carboidratos, aminoácidos e outros materiais translocados pelo floema. O tamanho final do fruto é limitado Um outro aspecto do desenvolvimento do fruto é a sua queda. Desenvolvimento dos Frutos Maturação dos Frutos Desenvolvimento do fruto Mudanças que ocorrem no fruto Quebra enzimática da parede celular, Hidrólise de amido e de outras macromoléculas, Acúmulo de açúcares Redução nos teores de ácidos orgânicos e compostos fenólicos Degradação de clorofila e acúmulo de outros pigmentos Produção de compostos voláteis. b) Amadurecimento do Fruto Importante: A parte final do desenvolvimento de frutos secos... Mudanças na taxa de respiração também ocorrem durante o amadurecimento de frutos. Em todos os frutos, a taxa de respiração é alta quando eles são jovens um período caracterizado pelo rápido crescimento A taxa de respiração então decresce e mantém-se aproximadamente constante durante a maturação e mesmo durante o amadurecimento. Desenvolvimento do fruto b) Amadurecimento do Fruto Imagem: Fase de Amadurecimento do Fruto Desenvolvimento do fruto b) Amadurecimento do Fruto Frutos CLIMATÉRICOS Frutos NÃO-CLIMATÉRICOS Imagem: Citrus, uva, abacaxi e morango Imagem: Maça, banana, abacaxi e tomate Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Desenvolvimento do fruto b) Amadurecimento do Fruto CLIMATÉRICO E NÃO-CLIMATÉRICO Qual é a importância dos Frutos Climatérios ? Importância do padrão climatérico de respiração está atualmente relacionado a práticas comerciais de pós-colheita. Desenvolvimento do fruto b) Amadurecimento do Fruto Imagem: Banana Imagem: Tomate Imagem: Mamão Frutos climatéricos não maduros são tratados com etileno. No entanto, o tratamento não induz a produção de etileno endógeno e também não acelera o amadurecimento. Desenvolvimento do fruto b) Amadurecimento do Fruto Fonte: Zufellato-Ribas Fonte: Zufellato-Ribas Antagonista do Etileno Inibidores de Síntese Inibidores de Atividade Absorvedores de Etileno Desenvolvimento do fruto b) Amadurecimento do Fruto Antagonista do Etileno Desenvolvimento do fruto b) Amadurecimento do Fruto Inibidores de Síntese Antagonista do Etileno Desenvolvimento do fruto b) Amadurecimento do Fruto Inibidores da Atividade [CO2] (5 - 10%) Nitrato de Ag e Tiossulfato de Ag Compete pelo mesmo sitio de ligação do Etileno Ex: Ethylbloc ( 1-metilciclopropano) Antagonista do Etileno Desenvolvimento do fruto b) Amadurecimento do Fruto Inibidores da Atividade Imagem: Flores de Cravos Fonte: Zufellato-Ribas Antagonista do Etileno Desenvolvimento do fruto b) Amadurecimento do Fruto Absorvedores de Etileno Fonte: Zufellato-Ribas Imagem: Purafil Antagonista do Etileno Desenvolvimento do fruto b) Amadurecimento do Fruto Absorvedores de Etileno Fonte: Zufellato-Ribas Imagem: Sachê absorvedores de Etileno Características Gerais do Fruto Simples Tipos de frutos Múltiplo ou Agregado Imagem: Frutos Simples Drupa Imagem: Fruto Simples Bagas Fonte: Escolakids.uol.com.br Fonte: Escolakids.uol.com.br Imagem: Fruto múltiplo ou Agregado Fonte: Google Imagens Características Gerais do Fruto Tipos de frutos Composto ou inflorescência Complexos ou pseudofrutos Imagem: Frutos Composto ou Inflorescência Imagem: Pseudofrutos ( Desenvolve a partir do receptáculo) Imagem: Pseudofrutos ( Desenvolve a partir do Pedúnculo) Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Características Gerais do Fruto Crescimento diurno e noturno Divisão celular durante o desenvolvimento Conteúdo da água Composição química Conteúdo mineral Conclusões Os fitohormônios tem uma grande importância, no desenvolvimento do frutos, Auxina no estabelecimento do frutos, giberelinas e etileno na formação do fruto. Imagem: Frutos Referência Bibliográfica Apostila FRUTIFICAÇÃO, Unidade XII da UFC. Embrapa Hortaliças. Comunicado Técnico 46. BR 060 km 9 Rod. Brasília-Anápolis C. Postal 218, 70359-970 - Brasília-DF Zufellato-Ribas. Etileno, Universidade Federal do Paraná. Google Imagens Obrigado !!! Perguntas ???
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