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Tungiase • Tungíase • CID-10: B88.1 • DESCRIÇÃO DA TUNGÍASE • Dermatose parasitária onde é típico o encontro de pápulas amareladas (batata) com mais ou menos 0,5 cm, de diâmetro com ponto negro central (parasita na sua parte posterior). Inicialmente, há prurido seguido por dor quando houver infecção secundária. EPIDEMIOLOGIA É dermatozoonose, uma enfermidade causada pela tunga penetrans, um tipo de pulga que habita lugares secos e arenosos, sendo encontrada nas zonas rurais, chiqueiros e currais. • DISTRIBUIÇÃO: altamente prevalente em populações que vivem em extrema pobreza, ocorrendo em muitos países da América Latina e África. EPIDEMIOLOGIA Etiologia da Tungíase: Tunga penetrans Ordem: Siphonaptera • Insetos hematófagos presença e alimentação permanente; • Fonte proteína • Hospedeiros: suínos, homem, cães EPIDEMIOLOGIA • SINONÍMIA Bicho-do-pé, bicho-do-porco, pulga-da-areia EPIDEMIOLOGIA • TRANSMISSÃO Contato direto com o solo contaminado Não há transmissão direta • PERÍODO DE INCUBAÇÃO 1-2 dias CICLO Tunga penetrans 15 DIAS UMIDADE TEMPERATURA ALIMENTO 200 OVOS CICLO Manifestações Clínicas • O animal acometido e o homem sentem coceira e dor para andar Sintomas da tungíase Após o a infecção pelo inseto o local de penetração vai produzir Comichão extrema Dor Inflamação Cisto fibroso Colisões, lesões ou nódulos (em forma de manchas brancas ou vermelhas com manchas escuras) Ulceração, especialmente nas infestação pesada Alta da úlcera ou inchaço Casos mais graves devem ser observados por darem a origem a processo de ulceração e fibrose, que sem tratamento adequado pode gerar um processo de infecção secundário, como o tétano, gangrena gasosa e bacteremia. PATOGENIA • solas dos pés, os coxins dos cães, e região inter-digital e abaixo das unhas, causando lesões visíveis, do tamanho de um grão de ervilha. • Reações alérgicas • Infecção Secundária • Tétano Gangrena Em suínos • Lesões nos tetos, agalaxia por obstrução do canal galactóforo. • Os tetos apresentam aspecto de couve-flor, com múltiplos grânulos e espessamento da pele e, em alguns casos, com total deformação dos mesmos. • na região da vulva, jarrete e base da orelha. • Em leitões lactentes, as lesões podem atingir uma ou mais patas e a região do jarrete, leva a deformação dos cascos, espessamento do tecido interdigital e dificuldade de locomoção (STRAW et al., 1999). Homem Tétano e Gangrena DIAGNÓSTICO DA TUNGÍASE Clínico e epidemiológico com visualização do parasita. • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Abscessos da região plantar, verruga plantar, calosidade. TRATAMENTO Nos casos mais graves como também em poli-infecções, após a remoção da pulga a utilização de antibióticos tópicos e o uso da vacina antitetânica se necessário para previnir infecções secundárias. Cirúrgico TRATAMENTO Crioterapia . Medicamento tópico Anti-parasitários tópicos: a ivermectina (stromectol) pode ser usado. Anti-parasitários Drogas como niridazole tem sido utilizado com sucesso para matar pulgas incorporados em adultos e crianças. Solução de vaselina: camada grossa de vaselina (parafina líquida. MEDIDAS DE CONTROLE • Prevenção Uso rotineiro de calçados é fundamental. Eliminação das fontes de infestação com inseticidas. No ambiente, pode-se aplicar inseticidas. A higiene, retirada de folhas secas do solo, o corte frequente da grama e a manutenção do jardim são medidas fundamentais para o controle da pulga, pois ela gosta de locais secos e sombreados. É importante lembrar que todos os produtos antipulgas podem intoxicar animais de estimação e crianças se não forem utilizados segundo as recomendações do fabricante.