Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CAPÍTULO 3 MOTOR DE 4 TEMPOS MOTOR DE 2 TEMPOS Nos motores os pistões trabalham dentro dos cilindros, que na maior parte estão alojados em blocos, denominado bloco de cilindros. Na parte superior do motor (cabeçote) encontram-se válvulas de admissão e escape. Num motor a 4 tempos, há no mínimo duas válvulas por cilindro. Neste caso, um motor de quatro cilindros possui oito válvulas. A válvula de admissão está interligada ao coletor de admissão, que por sua vez, aloja o sistema de injeção eletrônica. A válvula de escape está interligada ao coletor de escape e ao escapamento. Durante o funcionamento, o motor exerce quatro funções importantíssimas que são: 1. Admissão; 2. Compressão; 3. Combustão (Explosão); 4. Escape. Existem quatro tempos e quatro funções. Cada uma dessas funções caiu num tempo, ou seja, admissão no primeiro tempo, compressão no segundo tempo, explosão no terceiro tempo e escape no quarto tempo. 1. Primeiro tempo – Admissão: O pistão provoca uma queda de pressão nos cilindros, o que provoca a aspiração dos gases de admissão. Para que a admissão possa ser realizada, a válvula de admissão deve estar aberta e a de escape fechada. Na figura abaixo, temos o ar penetrando pelo coletor e a válvula de injeção pulverizando o combustível na massa de ar. A válvula de admissão permanece aberta durante todo o curso de descida do pistão. Quando o pistão atingir o PMI, foi realizado um curso e meia volta do virabrequim. 2. Segundo tempo – Compressão: O pistão partirá do PMI para o PMS. A válvula de admissão e de escape ficarão fechadas. Com isso a mistura ar/combustível não tem como escapar do cilindro, sendo comprimidos pelo pistão. Para um motor a gasolina, essa compressão poderá ser de 8 a 10 vezes maior que o seu volume de admissão, ou seja, será fortemente comprimido na câmara de explosão. 3. Terceiro tempo – Explosão: No final do segundo tempo, através do sistema de ignição, é produzido uma centelha elétrica (faísca) nos eletrodos da vela. Com isso, iniciará o processo de inflamação dos gases. Com a inflamação ocorrerá o aumento da temperatura e a dilatação dos gases. A pressão subirá rapidamente o que provocará a impulsão do pistão novamente para o PMI. Durante o tempo de explosão, as duas válvulas se manterão fechadas. OBS: O terceiro tempo também pode ser chamado de tempo motor, pois, é o único que realiza trabalho. 4. Quarto tempo – Escape: Ao atingir o PMI, a válvula de escape começará a abrir-se e o pistão voltará para o PMS. Com isso, os gases queimados poderão sair para fora do cilindro, sendo capturados pelo coletor de escape. Neste tempo, somente a válvula de escape ficará aberta. Quando o pistão atingir o PMS, a válvula de escape estará fechada e a de admissão iniciará a sua abertura. A partir daí o que ocorre é uma repetição, por isso, damos o nome de ciclo. Começa tudo de novo. Abaixo a figura mostra a descrição do funcionamento de motores de 4 tempos pelo ciclo Otto. Durante o funcionamento, o motor exerce quatro funções importantíssimas que são: 1. Admissão; 2. Compressão; 3. Combustão (Explosão); 4. Escape. Existem quatro tempos e quatro funções. Cada uma dessas funções caiu num tempo, ou seja, admissão no primeiro tempo, compressão no segundo tempo, explosão no terceiro tempo e escape no quarto tempo. Nos motores tipo Diesel há somente admissão de ar puro, que ao ser comprimido pelo pistão se aquece o suficiente para inflamar o óleo diesel pulverizado no interior da câmara de combustão. Tem seu funcionamento semelhante ao motor à gasolina. 1. Primeiro Tempo – Admissão: Ar puro; 2. Segundo Tempo – Compressão: Ar puro; 3. Terceiro Tempo – Combustão (Explosão): pulverização de óleo diesel e expansão dos gases; 4. Quarto Tempo – Escape: Gases queimados. Os motores deste tipo combinam em dois cursos as funções dos motores de 4 tempos, sendo assim, há um curso motor para cada volta do virabrequim. Ocorrendo a combustão o pistão é impulsionado para baixo, fornecendo trabalho, ao mesmo tempo comprime no cárter a mistura que vai ser utilizada no tempo seguinte. Continuando descendo, o pistão descobre as janelas de escape, por onde são expelidos os gases queimados, simultaneamente, descobre também as janelas de transferência da mistura sob pressão existente no cárter para o cilindro onde é comprimida e queimada, repetindo-se o ciclo. Tem funcionamento semelhante ao motor de dois tempos à gasolina ou à álcool, porém, admitem apenas ar puro, geralmente forçado no interior do cilindro por um compressor de baixa pressão (volumétrico). Possui também um sistema de lubrificação forçada idêntica aos motores de 4 tempos. Abaixo a figura mostra a descrição do funcionamento de motores de 2 tempos.
Compartilhar