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Aula 1 Prova 2 Resina Composta

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UFF - Universidade Federal Flumiense -> 2015.1 (3ª Período)
Disciplina: Dentística
Aula 1 – Prova 2 – Resina
Para uso de RESINA é necessário à utilização de SISTEMA ADESIVOS. Esses sistemas adesivos conferem basicamente 80% de adesão do material restaurador a estrutura dentária e por isso é considerado uma grande tendência porque a adesão TRANSFERE e DIVIDE ESFORÇOS com o dente e o material restaurador.
Quando se usa, portanto material adesivo muda-se a forma de preparo da cavidade, sendo muita das coisas aplicadas em amalgama que não serão aplicadas para casos em que se utilizar essa resina, porque a forma de trabalhar é diferente, porque quando você consegue aderir o material restaurador ao dente você muda a forma de preparar a cavidade porque as características do material são diferentes, não é necessário produção de caixas, cauda de andorinha, paredes obrigatoriamente paralelas, irá realizar apenas a remoção da cárie sem perda de material dentário sadio. 
Em relação à adesão é importante saber:
- O que está sendo “colado”?;
- Qual é o material que está se fazendo a união?;
- Qual é o substrato?
-Qual e o grau de compatibilidade do mesmo?
- E o que você tem que fazer para que ele se una?
Esse material requer um trabalho totalmente diferente para restaurações em amalgama ou restauração metálicas fundidas, onde se tem um preparo que provoca atrito por não possuírem a capacidade de adesão e o cimento só aumenta o atrito. E para a resina não precisa disso, pode-se fazer uma cavidade até de meia lua e colocar a resina e ela irá ficar, ela pode vir a se destacar por outros problemas.
Observações pertinentes a respeito da analise de fotos:
Foto 1: Além de lesões cariosas, as vezes por trauma de oclusão faz o esmalte se destacar e dentina também, quando isso ocorre é chamado de ABFRAÇÃO DENTÁRIA, onde uma força traumática induziu a perda de tecido dentário (que pode ocorrer por sobrecarga de forças mastigatórias em decorrência da ausência de outros dentes), o qual pode ser perdido por também por erosão ácida dependendo da alimentação do paciente frequentemente ácida pode provocar a desmineralização do esmalte. 
Em ambos os casos o paciente consegue higienizar por meio da escovação, entretanto a lesão continua lá e pode apresentar sensibilidade ou não, mas esteticamente é feio. 
Devido a esses fatores existe a necessidade de restauração, entretanto deve-se ficar atento a todas as estruturas dentárias e a condição bucal do paciente, pois é necessário verificar a causa do problema para se ter um tratamento mais eficaz, pois tudo isso influencia inicialmente no EFEITO-DIAGNÓSTICO.
Grande parte do insucesso das restaurações em resina advém de um mal diagnóstico a respeito do que veio a provocar a lesão, por isso é importante saber o que causou a lesão para se ter um planejamento restaurador eficaz, para evitar falhas, infiltração entre outros.
Planejamento restaurador:
- O que irá fazer?
- Porque irei fazer
- Como irei fazer?
- E onde esta fazendo? (qual o tecido de trabalho -> esmalte e ou dentina)
- O que irá utilizar qual tipo de material? (Cerâmica possui uma particularidade, por exemplo, é um material que pode ser usado tanto para esmalte quanto para dentina e deve-se utilizar o adesivo correto para adequar isso a qualquer tipo de situação).
Hoje em dia se tem mais de +- 80% de adesão em odontologia, até porque esta atualmente eliminando o metal como material restaurador. À medida que se elimina o metal dá-se margem a materiais que possui compatibilidade com ADESÃO, por isso atualmente é bem utilizado fibras odontológicas de cerâmica pura que podem ser cimentadas com cimento resinoso.
Exemplo 1:
- Dente quebrou deixando apenas a raiz: Utiliza-se um pino de fibra aderido a porção radicular do dente, posteriormente aplica-se um preenchimento de resina por cima e coloca-se por fim uma coroa de cerâmica adesiva sobre isso (PINO ESTA ADERIDO AO DENTE QUE ESTA ADERIDO A COROA).
A ADESÃO se baseia basicamente em:
- Técnica de aplicação;
- Onde se esta aplicando (se é esmalte, se é dentina, se é em cerâmica, metal), que refere-se ao substrato. É necessário saber disso para compatibilizar o adesivo com a estrutura e saber se é realmente compatível ou não.
Outros fatores podem vir a gerar problemas, como por exemplo, a umidade local.
Atualmente o uso do adesivo é algo confiável e estabelecida e muito utilizada dentro da odontologia. 
O erro na adesão esta associado a erros na técnica de aplicação ou na ausência de compatibilidade do material com o substrato onde esta sendo aplicado. Por exemplo, em casos de fratura extensa, é necessário o uso de adesivo que resista a forças mastigatórias, evitando consequentemente que a restauração se destaque por ação de esforços repetitivos.
CONCEITOS IMPORTANTES:
- O que é um ADESIVO?
É um material de união que se solidifica entre dois substratos e transfere cargas de um para o outro, ou seja, ele faz os materiais dividirem forças entre si.
- Força de Adesão:
Compreende a capacidade da união suportar a carga. Toda adesão tem limite, quando uma restauração se quebra, se destaca ou se rompe quer dizer que a adesão alcançou o seu limite de suporte, e esse limite tem haver com o ângulo que a carga irá incidir no dente. 
- Durabilidade:
Compreende ao tempo em que essa lesão permanece estável. Isso é uma preocupação para os autores, porque não adianta fazer uma adesão e ela não durar nada -> quanto melhores a adesão mais tempo dura.
 Para selecionar o adesivo algumas coisas devem ser consideradas:  a origem do adesivo ,  o que tem no adesivo, como ele funciona, como é o atrito e onde é o atrito.
 Se o profissional não se orientar por isso ele pode realizar um mal diagnóstico  diminuindo consequentemente a chance do adesivo funcionar.
 A intenção do profissional é realizar o preparo cavitário, induzir a adesão da restauração ao dente e evitar que futuramente o paciente apresente sensibilidade ao quente, frio, ao doce e que o paciente consiga mastigar sem desconforto entre outros.
Uma boa adesão além de  além de fixar bem a restauração faz a proteção do complexo dentino pulpar  e tem um efeito a longo prazo que irá manter a restauração aderida ao dente.
É importante ressaltar que a utilização de sistema adesivo é uma das formas e um dos materiais utilizados para proteção do complexo dentino pulpar.
1.  Origem do adesivo:
Compreende a quem produz o adesivo, ou seja a empresa responsável pelo mesmo.  
Deve se  verificar se a firma é confiável ou se é uma empresa que todo ano lança adesivos novos por motivos de correção de adesivos anteriormente lançados no mercado.  Isso mostra que os adesivos não estão funcionando, mas já foram vendidos utilizados, e futuramente irão causar problemas aos pacientes nos quais foram utilizados.
2.  Composição do adesivo:
Compreende  aos materiais dos quais são feitos e qual a sua compatibilidade com tecidos e substratos nos quais irão agir.
3. Mecanismo de ação:
É o que proporciona a adesão completa. 
Esse fator depende principalmente dos tipos de tecido e de suas variações entre os mesmos,  como o adesivo irá se adequar e qual é a técnica utilizada para aplicação do mesmo.  Se o profissional utilizar a mesma técnica de aplicação para todos os tipos de adesivos os mesmos não irão funcionar. Por isso deve-se levar em conta as orientações do fabricante para se ter uma adesividade efetiva. 
 Antigamente os adesivos eram classificados por gerações. Essa classificação por gerações são na verdade formas de abordagens da dentina ao longo do tempo.
Adesão ao esmalte desde que surgiu já se mostrou bem efetiva​. Em contrapartida na dentina foi diferente visto que a mesma é um tecido diferente do esmalte.
Existem sete gerações de adesivos.  Essas gerações compreendem a melhorias nos sistemas adesivos encima da abordagem da  Dentina.  Hoje em dia não se classifica mais dessa forma e sim em CONVENCIONAIS E  AUTOCONDICIONANTES, girando atualmente ao redor dessa classificação. 
 A classificação por geraçõesnão quer dizer que se o profissional utilizar um adesivo de sétima geração que esse seja o melhor,  pois de sétima geração pode ser incorporado em uma substância que confere especificidade, e isso não quer dizer que ele seja melhor que o outro. 
 Hoje em dia o adesivo de quarta geração é considerado o melhor adesivo de todos.
DIFERENÇAS ENTRE OS TECIDOS: 
ESMALTE: é um tecido totalmente homogêneo pois 97% de sua composição é mineral e 3% material orgânico e água. 
 Pelo fato de ser homogêneo é muito mais fácil de se trabalhar nesse tecido, pois o preparo no esmalte brevemente uma abrasão podendo ser utilizado broca, sistema por jateamento ou até mesmo a lixa para lixar o esmalte, e fazendo o condicionamento ácido, aplicando adesivo consegue-se uma ótima adesão.  Na verdade o que o ácido faz é desmineralizar seletivamente os prismas criando porosidade por onde o adesivo ira penetrar e quando for polimerizado irá se aderir à estrutura dentária. O ácido utilizado é o ácido fosfórico na concentração de 37 a 4%. A concentração mais abrangente utilizada é de 37%. A porção mais sensível à desmineralização é a porção mais mineralizada que no caso é o esmalte.
DENTINA: a dentina apresenta 50% de sua composição mineralizada, possuindo uma maior área descalcificada, os outros 50% é formado de material orgânico e água, . 
Essas características faz com que o adesivo utilizado para dentina seja mais específico visto  que é um material  heterogêneo. Além disso a dentina sofre variações em relação à sua profundidade, pois quanto maior sua profundidade maior a quantidade de tubulos e menor quantidade de dentina peritubular.  
A dentina apresenta ainda fisiologicamente um fluxo de líquido no interior dos túbulos dentinários que pode vir a tornar a umidade maior ou menor,  esse fator funciona como complicador pois no meio úmido a adesão é mais difícil de ocorrer,  o profissional antes de passar o adesivo deve diminuir a taxa de umidade mas sabe-se que a dentina jamais ficará completamente seca, por isso para um adesivo ser compatível com a dentina ele deve se adequar a essas condições fisiológicas da mesma.  
Além disso quando se realiza o preparo cavitário dá origem ao que chamamos de smear layer  a qual irá diminuir a permeabilidade dentinária em 85% (verificar esse percentual na apostila).  Devido a todas essas características justificam a classificação dos adesivos por gerações visto que as mesmas foram feitas em decorrência da abordagem para melhor acesso a dentina.
É importante ressaltar que o fluxo de líquido que passa pelo interior do túbulo dentinário é relacionado ao estímulo. Quando se tem uma dentina exposta e o paciente bebe agua quente ou fria ou come doce, esse liquído se contrai em direção a polpa levando a sintomatologia dolorosa. 
Quanto mais a lesão em dentina for superficial mais fácil de se promover a adesão é, visto que se tem mais dentina intertubular e menos túbulos Dentinários que apresentam ainda menos diâmetro, sendo essa melhor para adesão. 
Smear Layer:  a limpeza dessa camada é feita com detergente de superfície ou com pedra pomes e água podendo ser utilizado também pasta profilática sem flúor e sem óleo com taças de borracha e escova de Robson.  Essa limpeza essencial para remoção de bactérias, resíduos orgânicos produzidos durante o preparo cavitário,  água, óleo da caneta de alta ou baixa rotação.
É importante ressaltar que a smear layer se adere a dentina com uma força de 5Mega sendo esta uma adesividade muito baixa por isso se fizer uma pressão sobre a smear layer, não importa o quanto seu material é adesivo a smear layer se fizer uma pressão sobre ela, ela irá se soltar, por isso é necessário a remoção dessa camada residual. 
 A dentina é substrato úmido e heterogêneo e por isso  as populações devem ser compatíveis com umidade ou sejam hidrofílicas isso acaba por representar uma menor durabilidade. A hidrofilia, portanto é uma condição necessária para adequação em relação ao substrato enquanto que a hidrofobia está relacionada com a resistência e durabilidade.  
O adesivo para esmalte não precisa ser hidrofílico porque o esmalte é basicamente mineral quase não tem água, portanto adesivo deve ser hidrofóbico, entretanto já para dentina se fosse exclusivamente hidrofóbico o qual não apresenta compatibilidade com água o material não irá penetrar para isso existe o prime final que permite a penetração. 
Em relação dos Adesivos com o substrato adesivos hidrofílicos são aqueles compatíveis com umidade tendo, portanto uma afinidade com a água entretanto tudo que é hidrofilico é menos instável a longo prazo por isso é ideal que tudo o que é hidrofílico seja posteriormente coberto por algo hidrofóbico com o objetivo de se realizar um selamento.  
Já os adesivos hidrofóbicos são mais viscosos apresentam maior peso molecular e por isso mais resistentes isso confere uma maior estabilidade.
O prime é fluido como uma água já o adesivo apresenta uma maior viscosidade que pode ser comparada ao mel, por isso o adesivo penetra menos.  Sendo assim, é ideal que o adesivo seja colocado acima do Prime.
 
MECANISMO DE AÇÃO:
 Compreende o processo de hibridização. 
A partir do momento que você condicionar em dentina e o esmalte você consegue permite uma penetração do adesivo (remoção da água, solvente),  o tempo de penetração gira em torno de 30 segundo, posteriormente induz a evaporação do solvente que restou e aplica o bonde o adesivo hidrofóbico e então polimeriza. 
 Portanto essa retenção micromecânica ao esmalte e a dentina ocorre após penetração pós condicionamento.
 Os adesivos apresentam ainda uma compatibilidade única que confere a micro retenção mecânica e química. Entretanto a retenção micromecânica é maior do que a química mas o que ocorre na verdade é uma combinação entre as duas. 
EFICACIA DO SISTEMA ADEVISO:
 Quanto melhor o adesivo melhor é a sua capacidade de se adaptar à superfície e as características do substrato.
A escolha do mesmo deve ser feita de acordo com a necessidade e condição  da estrutura dentária.  por isso deve-se considerar a especificidade na hora da escolha.
Atualmente os adesivos podem ser classificados em convencionais e auto condicionantes.
Essa classificação foi baseado na presença ou não do ácido.
Nos ADESIVOS CONVENCIONAIS o acido está separado da sua composição
Para se realizar portanto adesão nesse caso deve-se fazer em um primeiro momento a aplicação do ácido no esmalte e na dentina  em tempos diferente, deve-se posteriormente lavar e secar então aplica-se o adesivo nesse caso o adesivo é considerado um adesivo de 2 Passos sendo o primeiro passo aplicação do ácido.
 Já nos ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES  o ácido já vem associado a sua formulação.
A partir do momento em que se  aplica o adesivo ao Inserir a resina a mesma já se adere rapidamente a estrutura.  
A aplicação da resina é feita aos poucos e ainda assim ao se aplicar por etapas ao fotopolimerizar as porções resinosas já inseridas tendem a se unir e dará origem a uma camada só. 
As resinas assim como todos os materiais adesivos tem sua inibição por oxigênio de superfície,  a resina possui o iniciador que é a CANFORONQUINONA,  quando se utiliza o fotopolimerizador  inicia o processo de polimerização por meio iniciador canforoquinona  presente na  composição da resina o qual é o material fotossensível que por envolvimento de luz de 300 a 450 kM por cm2 é ativada e então a resina começa a se polimerizar.  
Entretanto na superfície não polimeriza porque a presença o oxigênio, ele é o inibidor de polimerização então o interior da resina é polimerizada e a sua superfície não é polimerizada pela presença de oxigênio.  
Quando portanto coloca se uma outra porção de resina sobre essa superfície não polimerizadas ocorre o vedamento do oxigênio e como não se tem mais a presença de oxigênio nessa região  as duas porções se polimerizam e acabam por se unir.  Portanto quando se chega na última camada mesmo que se fotopolimerize, como essa porção está em contato com o ar acabara camada superficial acaba por não se polimerizar portanto existe a necessidade de se colocar algo que vende oxigênio para que essa porção se polimerize,  nesse caso é utilizado um gel.  Existem geis polimerizante no mercado  que acabam por vedar a camada superficial da resina com oxigênio externo favorecendo a polimerização entretanto pode-se utilizar até mesmo KY em seguida fotopolimerizar a  camada mais superficial da  restauração e em seguida segue-e para  acabamento. 
 Toda polimerização resinosa é iniciada pela canforoquinona a qual é a substância que o compõe responsável pelo início da polimerização mas também apresenta  como inibidor de polimerização o oxigênio externo que está em contato com a camada superficial do material restaurador a partir do momento em que se tira o contato da camada superficial com oxigênio a polimerização é facilitada. 
 Como por exemplo ao se utilizar água oxigenada para se limpar a cavidade antes  da inserção do material restaurador irá haver a presença de oxigênio e isso fará com que tanto o sistema adesivo quando o material restaurador não se adapte corretamente a estrutura dentária, esse fato irá conferir insucesso do tratamento restaurador devido à presença de oxigênio que impede a polimerização da resina, que pode levar a infiltrações entre outros problemas.
 Outro exemplo é o clareamento. O clareamento consiste em moléculas de oxigênio quebrando moléculas de pigmentos. Existe a possibilidade que fique oxigênio residual nos túbulos dentinários do paciente, e ao se fazer uma restauração sobre um dente com essas características a chance de insucesso da restauração é grande,  a restauração pode se soltar infiltrar e ter outras complicações. 
Os adesivos convencionais apresentam ataque ácido separado de sua formulação.  O condicionamento ácido portanto deve ser feito sobre o esmalte e sobre a dentina o qual é feito com uma seringa, porque somente com a seringa que se consegue fazer aplicação no tempo correto no esmalte e na dentina.  
O condicionamento ácido inicialmente é feito no esmalte deixe agir por 15 segundos e posteriormente aplica-se por toda a superfície dentária e conta-se mais 15 segundos.  Portanto ação do ácido sobre o esmalte é de 30 segundos e na dentina é de 15 segundos. 
 Depois desse procedimento deve se lavar e secar podendo ser utilizado o sistema adesivo de 2 Passos, cujo o Prime e o adesivo estão junto sendo chamados de primerbond, a parte final desse sistema que é  que é o adesivo  pode ser chamado de adesivoBond ou adesivo  de resina...   
Antes de se fazer o uso do  frasco de adesivo que contém Prime e adesivo propriamente dito deve-se balançar o mesmo assim de homogeneizar solução em decorrência das Diferenças de quantidade  dos componentes  se isso não for feito o profissional aplica sobre a estrutura dentária uma quantidade por exemplo maior deprimido que de adesivo o que não é eficaz.  ou até mesmo mais solvente porque além de imprimir adesivo existem outros componentes. 
Existe ainda o sistema adesivo convencional de Três Passos onde se tem ácido em um frasco Prime em outro e o adesivo propriamente dito em outro.  A função do ataque Ácido é exatamente fazer a remoção da camada de smear layer a fim de se ter uma adesão mais eficiente e eficaz. 
Como se utiliza  esse sistema adesivo de 3 Passos: aplica-se o ácido, lava, seca e posteriormente aplicar se o Prime. Espera o tempo de penetração que gira em torno de 30 segundos e posteriormente aplicar adesivo propriamente dito e em sequência fotopolimeriza. 
Utilizar sistema adesivo de 2 Passos é bom porque você consegue maximizar  ação do primer e do adesivo por meio da separação de etapas. Quando se junta todas as coisas numa coisa só você corre o risco de perder a capacidade de controle do que esta se fazendo. 
Quando há uma falha no processo  restaurador a maioria do insucesso está associado com falha na técnica de aplicação ou falha na escolha do sistema adesivo e ainda por ocorrência de uma adesão não eficiente.  A escolha do adesivo correto é extremamente importante para melhoria da qualidade de vida do paciente, para que o paciente consiga mastigar corretamente, para que o paciente não sinto sensibilidade em relação a frio calor ao doce dos alimentos em geral entre outros.
 Existem sistemas adesivos que permite a polimerização do material sem necessidade de luz, mas deve ser utilizado um ativador para o Primer e um ativador para adesivo.  Muitos profissionais escolhem o Sistema Adesivo em decorrência do valor e não da qualidade. 
 Já no caso dos autocondicionantes de 2 passos temos o Primer junto com o ácido​ e o adesivo separadamente.  Porque se pensou em fazer o Primer junto com ácido?  No adesivo convencional o ataque é necessário para criar porosidade  em torno de 12 micrômetros na superfície dentária assim como eliminar a camada de smear layer e posteriormente lava, seca e aplica-se oprime o qual penetra por volta de 9 micrômetros  e em seguida aplica-se o adesivo e  fotopolimeriza.  Nesse caso conclui-se que tem se três micrômetros condicionados não preenchidos.  
Estudos mostraram que essa diferença de desmineralização e penetração do Prime e do adesivos pode gerar uma interferência que foi denominado de  nanoinfiltração, isso por sua vez é responsável em muitos casos pela sensibilidade pós operatória visto que esse espaço poderia continuar vazio e ainda ser colonizado por bactérias. Quando colonizado por bactérias que dava origem o que denominaram de nanoinfiltração. 
Todo sistema adesivo convencional apresentará uma  nanoinfiltração.  Os adesivos autocondicionantes apresenta uma forma de abordagem a dentina  de forma que  ao se realizar o condicionamento induz uma infiltração ao mesmo tempo portanto  ao se utilizar adesivos autocondicionantes na região que você condiciona ela também é preenchida por Prime completamente,  entretanto nesse caso o ácido utilizado é mais fraco.  
Na utilização desse sistema autocondicionante não é indicada a lavagem do condicionamento ácido visto que o mesmo está associado ao Prime.  Entretanto antes da aplicação do ácido é necessário a limpeza da cavidade (limpeza e contaminação) em sequência a fácil aplicação do ácido associado ao primer, aguarda por volta de 20 segundos aplica sobre o mesmo jato de ar posteriormente  aplica-se o adesivo para estabilizar o primer e em seguida pode fazer a resina.  Nesse caso o que é condicionado é preenchido por prime.  
Uso de adesivos autocondicionantes é bom porque nesse caso não ocorre o que denominamos de  nanoinfiltração.  Entretanto a única desvantagem é que o mesmo é composto por um ácido fraco com ação melhor na dentina. 
Quando utilizado em cavidades em esmaltes apresentava grande taxa de insucesso por isso em cavidades somente de esmalte é indicado a utilização do ácido fosfórico, pois apresentava falha de esmalte.  Uma solução para isso é que antes de realizar o condicionamento da dentina faz-se o condicionamento com ácido fosfórico apenas no esmalte lava-se, seca e faz aplicação do adesivo autocondicionante e posteriormente pode fazer aplicação da resina hidrofóbica. Ainda sim ele é muito mais efetivo em dentina. 
Indicação preferenciais de uso  de sistemas adesivos autocondicionantes: (ÁUDIO RUIM - VER ESSA PARTE NA APOSTILA 54:30 ATÉ 59 MINUTOS ENTENDI NADA):
1. Cavidade exclusivamente em dentina;
Situações em que se trabalha mais em dentina.
2. Selamento dental imediato - impermeabilizou a dentina - provisório. 
 Existe ainda um sistema adesivo autocondicionante de Passo único que geralmente vem em um frasco ou em um compartimento que possui 3 separações que contém o ácido, o prime e o adesivo, uma em cada separação e posteriormente mistura os três ao molhar com microbrush e faz aplicação.  Esse tipo de adesivo é antigo e ele tinha a função de simplificar os passos
TÉCNICA DO USO DE SISTEMA ADESIVO CONVENCIONAL: 
Ao usar esse tipo de sistema adesivo autocondicionante de Passo único irá ser realizado o condicionamento ácido esmalte utilizando a seringa e conta-se15 segundos, posteriormente é aplicado sobre toda a superfície dentária e deixar por mais 15 segundos lavar e posteriormente secar. 
De preferência é ideal que se seque o esmalte e dentina separadamente o esmalte pode secar com jato contínuo, entretanto a dentina deve ser secada através de jatos leves intermitentes de ar. 
Para se fazer a secagem separadamente de esmalte e dentina deve se utilizar um papel estéril colocando sobre a dentina, fazer a secagem do esmalte e posteriormente secar a dentina.  O esmalte pode apresentar características de ressecamentos (OPACA), entretanto a dentina não,  a qual deve apresentar característica BRILHOSA,  posteriormente pode ser utilizado Prime. 
A aplicação desse Prime com Sistema Adesivo deve ser feita com microbrush e no momento da aplicação deve-se fazer movimentos  esfregatorios por  cerca de 30 segundos para que permita uma melhor penetração dos mesmos.  Posteriormente aplica-se levemente um jato de ar para que o solvente evapore e elimina a água e em sequência aplicar o adesivo e posteriormente realizar a fotopolimerização. 
A lavagem da cavidade condicionada deve ocorrer  com o tempo igual ao tempo de condicionamento.  se o profissional condicionou 15 segundos no esmalte mais 15 segundos na dentina é necessário lavar a cavidade por 30 segundos se não, não ocorre a remoção de todo o acido,  caso fique ácido na superfície não ocorrerá a penetração do primer e do adesivo corretamente.
 Na aplicação do sistema adesivo autocondicionante os movimentos esfregatórios  também devem ser feitos, visto que a  smear layer  não foi eliminada,  esse movimento deve ser mais vigoroso nesse caso. 
 A dentina deve ser mantida úmida pelo porque a água presente na mesma mantém a integridade estrutural da dentina mesmo desmineralizada. A dentina é formada por uma porção mineral,colágeno e água. Esse colágeno mantém na dentina uma estrutura que precisa ser preservada,  mesmo desmineralizada a dentina deve manter sua porção colágena numa configuração espacial que permita a penetração do primer e do adesivo corretamente, se ressecar a dentina, o colágeno some e colaba. 
Quando se faz o condicionamento ácido se remove parte do conteúdo mineral mais se mantém a porção colagena da dentina e isso facilita a penetração do prime e do adesivo.  Quando se resseca demais a dentina deve se fazer a reidratação da mesma entretanto esse procedimento não irá funcionar tão bem quanto senão houvesse desidratado por secagem. 
Quando o primer, portanto penetra na dentina, ele acaba por gerar uma retenção mecânica e química com o colageno, e quando se insere o adesivo o mesmo acaba por se compatibilizar com o primer (o prime uma molécula bifuncional sua porção hidrofílica está relacionado com a penetração e com contato com colágeno  e sua porção hidrofóbica está relacionada  com sua Associação ao adesivo). 
A camada híbrida corresponde portanto a mistura de colágeno, Prime e adesivo por cima,  quando se tem algum problema em relação a isso não foi feito uma boa camada híbrida em relação à profundidade,espessura e compatibildiade com o substrato. 
CAMADA HÍBRIDA: compreende a uma reprodução da organização do colágeno junto com Prime Infiltrado e adesivo disposto sobre o primer fotopolimerizados. 
Alguns autores falam que a camada híbrida é a reposição de um compósito natural,  que na verdade é chamado de  dentina colágena que é formada por resina, primer e adesivo. 
Quanto mais profunda a camada hibrida melhor, pois menor o risco de infiltração, menor o risco de sensibilidade entre outros. 
A dentina pode ser molhada úmida ou ressecada. 
A dentina ideal para aplicação do sistema adesivo é aquela em que a dentina está úmida mais que a sua principal umidade está mais profundamente associada ao colágeno, não tendo portanto é excesso de água na superfície,  essa umidade é denominado de umidade subsuperficial.  
Essa umidade mesmo que localizada mais profundamente ela se mostra visualmente com brilho dentinário.  A dentina portanto antes de ser aplicado sistema adesivo deve apresentar-se com aspecto brilhoso e não molhado.  Se o profissional aplicar ácido fosfórico em todo o dente o sistema adesivo que deve ser utilizado é o sistema adesivo convencional, caso aplicação do ácido fosfórico tem ocorrido apenas em esmalte pode fazer uso de sistema adesivo autocondicionante. 
 Uso do autocondicionante é favorável para dentina, pois ele irá fazer uma infiltração semelhante à desmineralização.  Quando utilizar ácido fosfórico em esmalte e for utilizar sistema adesivo autocondicionante deve se lavar o ácido fosfórico antes de fazer aplicação do sistema adesivo autocondicionante. Em alguns casos a mistura da técnica convencional e autocondicionanete valem a pena. 
 O prime ele é responsável por penetrar e ele é formado por monômeros dissolvidos em solventes orgânicos (ver composição).  O primer é um material hidrofílico e fluido o que facilita a penetração.  Quando ocorre a aplicação do primer deve-se esperar 20 segundos e forma-se uma fina película de monômero aderida a superfície que o profissional condicionou,  depois o adesivo é colocado por cima e então penetra nos espaços após a aplicação do primer. Ele se liga ao primer em sua porção hidrofobica.  Depois que se aplica o adesivo sobre o prime ele é responsável por estabilizar as fibras colágenas além de funcionar como fator de sustentação da Restauração e adesão ao adesivo funciona como um amortecedor interface resina sendo assim quando se faz a utilização desse sistema a função do adesivo que liga ao Prime é conferir sustentação na área de condicionamento e infiltração e ao mesmo tempo amortecer tensões sendo, portanto nesse caso considerado um protetor pulpar protegendo a polpa contra agressão.  
Já nos três passos não se tem a separação dos seus três componentes,   já em Sistemas adesivos de Passo único deve ter uma preocupação a fim de se agitar o frasco para homogeneizar a solução e utilizar na proporção correta de cada componente.  Os adesivos de Passo único, possuem menos monômeros hidrofóbicos o que faz com que o seu selamento não seja tão eficiente, o que tem ação negativa na estabilidade do material, eles têm uma eficiência diminuída mas em alguns casos funciona muito bem. 
Ver composição dos tipos de adesivo autocondicionantes: dois passos, três passos e passo único . 
Recentemente tem-se no mercado sistema adesivo autocondicionante o qual existe alguns problemas que estão sendo corrigidos principalmente em relação à sua composição química, mas ele é um sistema adesivo que funciona e será o sistema adesivo do futuro e apresentam características muito boas,  pois ele possui em sua composição SILANO que auxilia na adesão e Associação com outros tipos de materiais, como por exemplo materiais cerâmicos. 
O SILANO por sua vez funciona como agente de união em relação à resina. Quando o SILANO está presente no sistema adesivo ele é uma substância que reverte à carga e a carga passa a aderir à resina. 
SILANO ADERE A CARGA E A CARGA DO ADESIVO SE ADERE A RESINA.
CONCEITOS:
 CAMADA HÍBRIDA: Importante momento da adesão dentária.
 ZONA DE INTERDIFUSÃO DA DENTINA-RESINA: Essa denominação quer dizer que o profissional está fazendo a remoção de dentina e substituindo-a por resina. A remoção é feita em decorrência do ataque ácido e a substituição por resina é feita por monômeros hidrofílicos no caso do primer e na forma de monômeros hidrofóbicos do adesivo. 
 Substitui o composto biológico natural que é dentina  colágena  por compósito terapêutico artificial que é o Primer e o adesivo - resina colágena.
​ 1: 37 até 1:39 (professor falou rapido demais, não entendi nada). 
Quando não se consegue uma camada híbrida adequada não houve o condicionamento uniforme,   pode haver a taxa de desmineralização maior que a taxa de infiltração combinando com uma ineficiente camada híbrida em decorrência da aplicação inadequada do primer, ... 
"fechar unidade com excesso ou ausencia de superficie"? NÃO ENTENDI
É necessário analisar a cavidadepara se fazer a escolha correta do tipo de sistema adesivo que irá utilizar.
O Sistema Adesivo convencional de dois passos perde na  resistência adesiva e na infiltração e ...  Porque o fato dele ter Prime e adesivos juntos não quer dizer que esse Prime fique totalmente só em dentina podendo portanto ficar em meio externo,  portanto a camada híbrida nesse caso se degrada mais facilmente. 
Já o sistema adesivo autocondicionante de dois passos perdi um pouco da Resistência adesiva porque ele não tem adesão boa em esmalte e pede um pouco em infiltração Marginal  Por que apresenta pouca aderência esmalte.
Em 2004 quando surgiram os autocondicionantes de Passo único eles eram péssimos em tudo por isso deixaram de ser utilizados.
ESSA PARTE ESTA INCOMPLETA- áudio ruim: Áudio 01:40 minutos
Considerações a respeito de sistemas adesivos:
CUSTO: no início da carreira é difícil, mas em certas situações pode abrir mão do custo. Deve ser avaliadoSensibilidade (áudio ruim).
DURABILIDADE DA UNIÃO: está muito associada ao tipo de adesivo e ao caso o qual é utilizado e ainda a técnica de aplicação.

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