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História e Sistemas da Psicologia

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Rebecca Batista Lopes
ESTUDO DIRIGIDO
Psicologia: uma nova introdução. Uma visão histórica da Psicologia como ciência.
Torres
2016.
HISTÓRIA E SISTEMAS DA PSICOLOGIA
ESTUDO DIRIGIDO
TEXTO: Psicologia: uma nova introdução. Uma visão histórica da Psicologia como ciência. Luís Cláudio Figueiredo e Pedro Luiz de Santi. EDUC – PUCSP, 1997.
QUESTÕES:
Quais as dificuldades evolvidas na criação de uma nova ciência e, especificamente, a elaboração de uma Psicologia científica?
Para criar uma ciência é preciso primeiro provar que há um objeto de estudo, seus devidos métodos para estuda-lo sem a influência de outras ciências do saber. Portanto, para a criação de uma psicologia científica a questão foi mais complexa ainda, pois estavam em ascensão ciências como a História e a Sociologia, por exemplo, que estudavam o comportamento humano. Além disso, buscava-se estudar a mente humana, objeto não observável, não se enquadrando assim nas exigências do positivismo.
Como tu vês a questão da independência da psicologia e s suas relações com as demais ciências?
A meu ver, não há estudo em Psicologia sem suas bases históricas, filosóficas e sociológicas. Porém, tivemos que viver muito tempo para perceber que há algo envolto do que não é conhecido e isso influência diretamente na formação do “eu”, entrando aí o estudo da Psicologia como ciência independente.
Em que condições a experiência da subjetividade privatizada se aprofunda e se generaliza? Quais são, para ti, nas nossas atuais condições de vida, os fatores sócios culturais que propiciam a privatização das experiências? Exemplifica.
A subjetividade privatizada nem sempre fez parte da história da evolução humana, passando do Renascimento para a Idade Moderna e enfim, para Modernidade. Acredito que, hoje em dia, essa privatização nos torna cada vez mais individualistas com ideias de que nossos pensamentos e sentimentos são somente nossos, como se os demais indivíduos não possuísse a capacidade dos mesmos. Vejo que assim criamos uma falsa imagem do “eu”, como se fôssemos especiais e merecêssemos valorização do mundo que nos cerca. Por exemplo, um homem que constitui família a vários anos com espessa e filhos, e após a validação das relações homoafetivas fica mais tranquilo a se desligar do casamento tradicional e viver conforme suas escolhas.
Por que o sistema mercantil plenamente desenvolvido favorece o aprofundamento e generalização da experiência subjetiva privatizada? Mostra na tua resposta às implicações do mercado se bens e do mercado de trabalho para a experiência social dos indivíduos. 
Até algum tempo atrás, antes do capitalismo, os produtos que eram produzidos eram para consumo próprio, produzindo que lhes era necessário. Já no capitalismo, o individuo precisa escolher apenas uma coisa para produzir, tendo que se aperfeiçoar e adaptar a mesma, para que depois seja comercializada e o individuo que a produziu a compre com o salario da sua produção. Não comprando somente aquilo que foi produzido por si mesmo, mas também muitas outras coisas das quais necessita para sua sobrevivência. 
No mercado de trabalho aquele que não possui condições de produzir o que necessita para sobreviver, vende sua capacidade de trabalho para comprar o que lhe é necessário. Diferentemente de como era antigamente onde os meios de produção eram comunitários e a produção era voltada para um determinado grupo, sendo hoje tudo isso eixado para trás e acentuando a individualização do ser.
O que se ganha e o que se perde com a “liberdade negativa”?
Com a liberdade negativa perde-se o apoio e a proteção dos senhores, a solidariedade do grupo e a segurança. Se ganha a liberdade de produção, o trabalho individual e a condição de se sustentar sozinho sem que haja um grupo.
O que quer dizer “fazer ciência é ir além das aparências e, para isso, é preciso que eu desconfie delas”? Quais as consequências dessa afirmação para a criação de uma Psicologia científica?
Quer dizer que fazer ciência, além de não ser uma tarefa simples, supõe-se um trabalho que está em constante atualização. No começo do conhecimento há sempre uma desconfiança e no final há sempre uma decepção. Provavelmente, a ideia inicial que move o início de um estudo científico se encontrará alterada ao fim do mesmo. Para a criação de uma psicologia científica, é necessário que teorias de verdades incontestáveis (como a experiência subjetiva privatizada) sejam combatidas, para que a partir da crise que isso resultará, surjam novas conclusões. 
Para que e com que finalidade as grandes agências de controle social (Estado, forças armadas, empresas) se interessam pela Psicologia científica?
Interessam-se, pois precisam educa-los de forma eficaz, treiná-los, selecioná-los e em todas essas questões se expressa o reconhecimento de que existe um sujeito individual e a esperança de qe é possível padroniza-lo segundo uma disciplina.

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