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Aula Genetica Forense

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Aula DNA Forense
Arthur Estivalet Svidzinski
Odontologia. 1. Perícia odonto-legal, peritos, documentos médicos, laudos 
periciais, modelos e interpretação, ética odontológica. 2. Perícia odontológica nos 
foros civil, penal, trabalhista e administrativo. 3. Documentação odontológica. 4. 
Marcas de mordidas: metodologias de coleta e estudo comparativo. 5. Crimes de 
lesões corporais: art. 129 do CPB e as perícias odontológicas das lesões do 
aparelho estomatogmático. 6. Os arcos dentários na identificação. 7. Estimativa 
do sexo, idade e estatura por meio do estudo dos dentes. 8. Biotipologia. 9. 
Técnicas de identificação utilizando o DNA. 10. Técnicas de biologia molecular: 
técnica de PCR, PCR em tempo real, eletroforese, sequenciamento de DNA. 11. 
Traumatologia forense: energias de ordem mecânica, energias de ordem física, 
energias de ordem química, energias de ordem físico-química. 12. Estimativa de 
sexo, estatura, idade, fenótipo, cor da pele, por meio do estudo do crânio. 13. 
Noções de tanatologia. 14. Sexologia forense: estupro e atentado violento ao 
pudor.
9. Técnicas de identificação utilizando o DNA. 10. Técnicas 
de biologia molecular: técnica de PCR, PCR em tempo real, 
eletroforese, sequenciamento de DNA.
1.3. Biologia Molecular: transcrição, tradução, 
replicação, mutação, recombinação e reparo do DNA, 
expressão gênica. 1.4. Técnicas de Biologia Molecular: 
técnica de PCR, PCR em tempo real, eletroforese, 
sequenciamento de DNA; técnicas de identificação 
usando o DNA. 1.5. Genética e genética de populações: 
teorema de Hardy-Weinberg, estrutura de populações, 
análise filogenética, padrões de herança genética, 
seleção natural, mutação, deriva, fluxo gênico.
Mendel - 1864
Watson e Crick - 1953
Bases 
Nitrogenadas
Bases Nitrogenadas
Genética – Conceitos básicos
Gene – Sequência de DNA que codifica 
uma proteína
Somente aproximadamente 1,5% do 
genoma humano é codificador
Genética – Conceitos básicos
E os outros 98,5%?
O DNA não codificante é composto principalmente 
de sequências altamente repetitivas e aos poucos 
as suas funções vão sendo descobertas
Por exmplo, as sequencias Alu e L1 representam 
28% do genoma humano
Genética – Conceitos básicos
Organismo Tamanho em pb
Virus Fago ƛ 5,2 mil
Escherichia coli 4,7 milhões
Homo sapiens 3,2 bilhões
Amoeba proteus 670 bilhões
Tamanho do genoma de diferentes organismos
Genética – Conceitos básicos
Organismo Número de cromossomos
Drosófila 8
Minhoca 32
Homem 46
Borboleta 380
Número de cromossomos de diferentes organismos
Genética – Conceitos básicos
No início do projeto genoma acreditava-se que 
o genoma humano codificava algo em torno 
de 100 a 120 mil genes.
Hoje sabe-se que esse número não passa de 
20 a 30 mil genes
Genética – Conceitos básicos
Cromossomos homólogos: 
Cromossomos que formam 
um “par” em espécies 
diplóides.
Um homólogo é de origem 
materna e outro paterna
Genética – Conceitos básicos
Alelo – Uma das “versões” de um mesmo 
gene 
Exemplo: Sistema ABO
Alelos: IA, IB e i
Genética – Conceitos básicos
Genótipo: Conjunto de informações 
genéticas de um indivíduo
Fenótipo: Conjunto de manifestações 
físicas relacionadas a essas informações
Genética – Conceitos básicos
Homozigose: Quando o indivíduo 
apresenta os alelos iguais: AA, ii, XX
Heterozigose: Quando o indivíduo 
apresenta dois alelos diferentes: Aa, IAi, XY
Genética – Conceitos básicos
Genética – Conceitos básicos
Genótipo Fenótipo
IAIA Sangue tipo “A”
IAi Sangue tipo “A”
IAIB Sangue tipo “AB”
ii Sangue tipo “O”
Exemplo
Genética – Conceitos básicos
Cruzamentos: Avaliação dos possíveis 
genótipos dos descendentes a partir do 
genótipo dos seus genitores.
Genética – Conceitos básicos
A respeito da natureza química e da funcionalidade do DNA, julgue os itens 
subseqüentes:
- O conteúdo informacional do DNA reside na seqüência em que suas 
unidades monoméricas estão ordenadas.
- Espécimes de DNA isolados de diferentes tecidos da mesma pessoa 
possuem a mesma composição de bases.
- Durante a desnaturação do DNA são quebradas as ligações covalentes 
presentes em sua estrutura.
- Nas moléculas de DNA dos eucariotos, a ocorrência das bases G + C é 
aproximadamente igual à de T + A.
Reação de PCR
Polimerase Chain Reaction
Método de amplificação de DNA invitro
Ciclo Celular
Reação de PCR
Utilizada em situações em que é preciso 
trabalhar com quantidades muito pequenas 
de DNA
Amplifica sequências específicas de DNA
Processo realizado em vários ciclos
Reação de PCR
DNA a ser amplificado
Primers – Forward e Reverse
dNTPs – Nucleotídeos
DNA Polimerase
Reação de PCR
Primers: Iniciadores 
da duplicação de DNA
Reação de PCR
Polimerase:
Duplica uma fita 
simples de DNA
Necessita de uma 
sequência iniciadora
Reação de PCR
Taq Polimerase: Enzima polimerase do 
micro-organismo Thermus aquaticus
Temperatura de duplicação de 70 a 72ºC
Adiciona uma adenina ao final da duplicação 
da sequência de DNA
Reação de PCR
Reação de PCR
1ª Fase: Aquecimento a mais de 90ºC para a 
separação da dupla fita
Separa tanto a Fita de DNA original quanto 
os produtos de amplificação
Reação de PCR
Reação de PCR
2ª Fase: Anelamento dos primers
Hibridização
Temperatura varia entre 40 a 70ºC conforme 
o par de primers
Determina a especificidade da ligação
Reação de PCR
Reação de PCR
3ª Fase: Extensão dos primers – Duplicação 
do DNA
Temperatura ótima em torno de 72ºC
Reação de PCR
Reação de PCR
Reação de PCR
Reação de PCR
Ao final da reação, a quantidade de DNA 
amplificado em relação ao DNA inicial é igual a 
2n, sendo que n= número de ciclos da PCR
Exemplo: PCR de 29 ciclos: 
229= 536.870.912 cópias para cada fita original
Reação de PCR
Reação de PCR
Efeito Plateau: desvio da quantidade teórica
Perda da atividade da Polimerase
Acúmulo de inibidores
Limitação dos componentes
Competição entre produtos
Pareamento Produto x Molde, 
Competição com anelamento do primer
Reação de PCR
Em uma investigação de estupro seguido de morte, na tentativa de identificação do 
criminoso por meio da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR), os 
investigadores coletaram material junto ao corpo da vítima. A respeito desse assunto, 
julgue os itens seguintes:
- Sangue, cabelo e sêmen encontrados no local do crime constituem material com 
potencial para fornecimento de DNA para a realização da técnica de PCR.
- A técnica de PCR possibilita a clonagem de seqüências específicas de DNA, de 
forma rápida, numerosa e sem a necessidade de uma célula viva.
- Por ser bastante simples, a técnica de PCR dispensa o uso de luvas descartáveis, 
reagentes e soluções de alta qualidade ou micropipetas de uso exclusivo.
- Independentemente da técnica de PCR, a presença de espermatozóides do 
criminoso em esfregaço vaginal da vítima de estupro possibilita a identificação inequívoca 
deste.
- Além da molécula de DNA, o RNA também pode ser usado como molde original 
para a técnica de PCR.
Genética Forense
Ramo da genética humana voltada para 
questões legais
Genética Forense
Identificação Humana através do DNA
Estabelecimento de vínculo genético
Genética Forense
Quem é a vítima?
Quem é o pai dessa criança?
A quem pertence a mancha de sangue 
deixada em um local de crime?
Quem deixou os espermatozóides no corpo 
da vítima?
Genética Forense
Aplicações de DNA para fins forenses
Justiça Cívil: Testes de paternidade
Justiça Criminal: Identificação humana, 
crimes sexuais, crimes contra a vida, crimescontro o patrimônio, desastres de massa.
Perito Criminal - Polícia Federal 2004
Para a realização do exame de paternidade, a 
perícia, geralmente, é realizada no campo médico-
legal por meio da pesquisa do DNA. Porém, pode 
ocorrer que, sendo esta impossível por alguma razão, 
o juiz determine a realização de perícia de caracteres 
dos arcos dentários, o que somente será possível se 
existirem caracteres teratológicos ou doenças de 
transmissão genética dominante no campo 
bucodentário, como a síndrome de Gorlin, que é 
hereditária autossômica dominante, com alta 
penetrância e expressividade variável.
Genética Forense
Identificação Humana
Necessidade do ser humano desde antiguidade
Caracteres morfológicos
Tatuagens
Fotografias
Impressões digitais
Marcadores genéticos
Genética Forense
Histórico
1986 - Alec Jeffreys: Descobriu que o DNA 
apresentava regiões altamente repetitivas.
Essas repetições variavam de indivíduo para 
indivíduo
DNA fingerprint
Genética Forense
Genética Forense
Polimorfismo
Acúmulo de mutações durante diversas gerações
Gerou sequências hipervariáveis no DNA humano 
não codificante
Utilizadas para a diferenciação de indivíduos
Impressões digitais e outras pistas coletadas em cenas de crimes estão cedendo 
espaço para as análises de DNA nas investigações policiais. O DNA extraído de fios de 
cabelo, de pequenas amostras de sangue ou da saliva permite descobrir a identidade de 
criminosos.
Ciência Hoje, n.º 169, mar./2001 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as técnicas para 
identificação com base em ácidos nucléicos e os conceitos moleculares e genéticos a 
elas relacionados, julgue os itens a seguir:
- Apesar de a identificação com a utilização de DNA ser um método bastante 
específico, algumas características genéticas, como o polimorfismo, são obstáculos a 
esse método.
- A existência de quantidades restritas de amostra para identificação com base no 
DNA não inviabiliza o processo, pois técnicas como a de PCR amplificam a quantidade 
de ácidos nucléicos presentes.
Genética Forense
DNA fingerprint
Perfil de DNA obtido através da técnica de RFLP 
(restriction fragment length polymorphism)
Utilizava enzimas de restrição para clivar a 
sequência de DNA, produzindo um padrão de 
fragmentos diferente em cada indivíduo
Genética Forense
Genética Forense
Genética Forense
Genética Forense
Genética Forense
Genética Forense
Genética Forense
Em 1983 e 1986 duas mulheres foram 
estupradas e mortas em Narborough, Inglaterra
Um homem confessou a autoria dos crimes, 
mas o seu perfil não batia com o sangue e o 
sêmen encontrados
Exames de DNA em massa foram realizados 
com todos os homens do vilarejo (5.000 
pessoas) mas o autor não foi encontrado
Genética Forense
Aproximadamente 1 ano depois uma mulher 
ouviu em um bar um homem comentando que 
havia doado sangue no lugar do seu amigo 
Colin Pitchfork.
 O perfil deste homem era idêntico ao 
encontrado nos locais de crime.
Foi o primeiro caso de condenação baseado 
em um exame de DNA
Genética Forense
Genética Forense
Desvantagens
Técnica muito demorada e trabalhosa
Necessita de grande quantidade de DNA
Dificuldade em se estabelecer vínculos 
genéticos
Análise de misturas inviável
Genética Forense
STRs
Short Tandem Repeat – Marcadores de DNA 
utilizados na genética forense atualmente
Genética Forense
Genética Forense
STRs
São pequenas sequências de DNA (2 a 8 
bases) que se repetem inúmeras vezes. A 
quantidade de repetições da sequência varia 
de um indivíduo para o outro
Genética Forense
Exemplo: Marcador X
Alelo 1: 
AGCTAATCGATCGATCGATCGATCGATCGATCGGTGCA
Alelo 2: 
AGCTAATCGATCGATCGATCGATCGATCGATCGATCGGT
GCA
Genética Forense
Marcador X
Alelo 1: 7 repetições
Alelo 2: 8 repetições
Marcador X
7 8
Genética Forense
Pai
7 9
Mãe
10 11
Criança
9 10
Genética Forense
STRs
Possuem um grande poder de diferenciação 
entre indivíduos e apresentam um tempo de 
análise relativamente rápido
Possibilitam a análise de mais de um marcador 
ao mesmo tempo - Multiplex
Genética Forense
Reação de PCR Multiplex
É uma reação de PCR em que são 
amplificados diversos fragmentos do DNA de 
interesse ao invés de apenas um
Genética Forense
Alelo Mãe Criança Suposto Pai
TH01 7 8 8 8 8 10
TPOX 12 12 10 12 10 12
D5S818 12 12 11 12 9 11
D7S820 13 14 13 13 12 13
D18S51 20 21 20 20 20 21
CSF1PO 6 8 6 7 7 7
FGA 21 25 23 25 22 23
vWA 17 17 17 18 18 18
Amelog. X X X X X Y
Genética Forense
STRs
Sequências de 4 e 5 repetições são 
amplificadas facilmente e sofrem menos com 
degradação de DNA e amplificação diferencial
Fazem parte de uma classe de marcadores 
geneicos chamados de microssatélites
Genética Forense
Genética Forense
Genética Forense
Genética Forense
Genética Forense
Genética Forense
Amelogenina: Gene que codifica proteínas 
presentes no esmalte do dente.
No cromossomo X um íntron desse gene 
apresenta uma deleção de 6 bp, o que não 
acontece no cromossomo Y.
A análise de DNA teve sua primeira aplicação no contexto criminal em 1986 e, desde 
então, tem experimentado um enorme desenvolvimento, caracterizando-se como uma 
especialidade das ciências forenses. A esse respeito, julgue os itens a seguir.
- De forma geral, as regiões codificantes do genoma humano são altamente polimórficas.
- As repetições curtas em tandem (STR) fazem parte de uma classe de marcadores que 
reúne características altamente desejáveis na identificação humana.
- Quando comparados aos marcadores genéticos, alguns marcadores protéicos 
polimórficos têm expressão tecido-específica e, conseqüentemente, aplicação limitada a 
algumas categorias de material biológico.
- Os marcadores de DNA, quando comparados aos marcadores convencionais, 
possibilitam a identificação de vestígios em elevado estado de putrefação ou submetidos a 
altas temperaturas.
Rotina de DNA forense
Processos, reagentes e equipamentos na 
rotina de um laboratório de DNA forense
Rotina de DNA forense
Tudo começa fora do laboratório
Coleta das amostras
Rotina de DNA forense
A coleta das amostras é importantíssima 
para a qualidade do resultado final
Rotina de DNA forense
Origens diversas:
Local de crime
Vítimas
Suspeitos
Roupas e objetos
Partes em um processo
Rotina de DNA forense
Materiais biológicos mais utilizados 
coletados em pessoas vivas:
Sangue
Swab mucosa oral
Pelos
O modelo do DNA, proposto em 1953, por Watson e Crick, com base na seqüência 
linear de nucleotídeos, rendeu a seus autores o Prêmio Nobel em 1962. É graças ao 
DNA que cada pessoa é caracterizada como um indivíduo singular. Com base nos 
estudos sobre o DNA, julgue os itens que se seguem:
 - Somente a partir da década de 80 do século XX, o DNA passou a ser usado 
legalmente para justificar uma condenação. 
- As principais técnicas laboratoriais usadas para comparar e avaliar fragmentos de 
material de DNA são as análises de polimorfismo de comprimento dos fragmentos de 
restrição (RFLP) e a reação em cadeia da polimerase (PCR).
- Freqüentemente, os tecidos moles da cavidade bucal são boas fontes de DNA. 
Entretanto, a saliva não pode ser usada como fonte para estudo do DNA, por ser 
destituída de células, ao contrário dos tecidos bucais.
 
Rotina de DNA forense
Materiais biológicos mais utilizados 
coletados em cadáveres:
Sangue
Swab mucosa bexiga
Músculo e Cartilagem
Ossos e dentes
Rotina de DNA forense
Materiais biológicos coletados de 
suportes:
Roupas
Projétil
Armas
Cigarro
Veículo
Rotina de DNA forense
Coletae conservação:
Os vestígios encontrados em locais de 
crime devem ser corretamente coletados, 
preservados, transportados e armazenados 
antes de serem examinados em laboratório
Rotina de DNA forense
Cadeia de custódia:
É um processo usado para manter e 
documentar a história cronológica de um 
vestígio, desde a sua coleta em um local de 
crime até o resultado final dos exames
Rotina de DNA forense
Caso O. J. Simpson
Rotina de DNA forense
Caso O. J. Simpson
Rotina de DNA forense
Caso O. J. Simpson
Rotina de DNA forense
Em uma cidade dos Estados Unidos da América (EUA), a polícia local encontrou 
uma cena de crime farta em evidências: muito sangue, peças de vestuário, 
pegadas e uma trilha de sangue que revelava o caminho seguido pelo criminoso. 
Seguindo essas pistas, os policiais chegaram à casa do ex-marido de Nicole, o 
astro de cinema e ídolo do futebol norte-americano O. J. Simpson, obtendo ali 
mais evidências: manchas de sangue em seu carro, nas suas meias e no chão 
do jardim. Exames de DNA comprovaram que esse sangue era das vítimas. 
Assim, a promotoria acreditava ter nas mãos um caso fechado, que não poderia 
ser contestado, mas foi surpreendida pela estratégia dos advogados de O. J. 
Simpson: o questionamento das provas. As câmeras de televisão flagraram o 
principal perito da polícia coletando amostras sem luvas, policiais manipulando 
evidências sem trocar as luvas e muitas pessoas circulando na cena do crime, 
que não tinha sido bem isolada.
Ciência Hoje, vol. 29, n.º 169 (com adaptações).
Considerando a situação descrita no texto acima, que relata dados 
referentes a um caso de homicídio ocorrido nos EUA em 1994, julgue os itens a 
seguir.
- As metodologias de RFLP e PCR, que são fundamentadas 
no mesmo princípio e requerem a mesma quantidade de 
amostra, diferindo apenas quanto às enzimas utilizadas, 
poderiam ter sido aplicadas à situação descrita.
- Na situação descrita, a tipagem sanguínea seria suficiente 
para a precisa identificação das vítimas a partir de manchas de 
sangue, não sendo necessário o uso de exames de DNA.
- Na situação considerada, material úmido coletado pelo 
perito para análise de padrões de DNA deveria ser armazenado 
em sacos plásticos hermeticamente fechados, pois 
microrganismos capazes de contaminar a amostra não 
sobrevivem em tais condições.
Rotina de DNA forense
Cuidados na coleta de material biológico:
Usar luvas e máscaras
Evitar conversar sobre as amostras
Coletar quantidade suficiente para os 
exames evitando ao máximo contaminação
Rotina de DNA forense
Cuidados na preservação do material 
biológico:
Secar os suportes utilizados para a coleta
Manter as amostras em baixa temperatura 
(congeladas)
Rotina de DNA forense
Testes de natureza das amostras
Sangue: Imunológicos, sorológicos, luminol
Esperma: PSA, fosfatase alcalina
Globulina humana
Rotina de DNA forense
Extração
Tem o objetivo de retirar o material celular 
do suporte, lisar as células e eliminar todo 
o conteúdo celular deixando apenas o DNA
Rotina de DNA forense
Extração
Protocolos diferentes para cada tipo de 
amostra
Rotina de DNA forense
Sangue
Amostra padrão para 
coletas de referências
Extração simplificada
Pouca variação entre 
diferentes amostras
Rotina de DNA forense
Papel FTA
Rotina de DNA forense
Swab de mucosa oral
Alternativa menos invasiva ao sangue
Muito utilizada para coleta em crianças
Coleta necessita ser bem feita para se obter 
boa quantidade de células
Coleta menos especializada
Rotina de DNA forense
Swab de mucosa oral
Rotina de DNA forense
Swab de mucosa oral
Rotina de DNA forense
Pelos
Praticamente não se usa a coleta de pelos e 
fios de cabelo para amostras de referência, 
devido a dificuldade de se trabalhar com esse 
tipo de amostra
Rotina de DNA forense
Pelos
Rotina de DNA forense
Amostras Forenses
Diversos protocolos diferentes de extração
Extração orgânica Fenol-Clorofórmio mais 
usada, por ser barata e extrair grande quantidade
Desvantagem: Mais trabalhosa, muitas etapas, 
reagentes perigosos e o produto final não é tão 
limpo
Rotina de DNA forense
Rotina de DNA forense
Rotina de DNA forense
Rotina de DNA forense
Rotina de DNA forense
Amostras Forenses
1ª Etapa: Amostra incubada com um tampão de 
lavagem e lise celular
2ª Etapa: Extração com Fenol-clorofórmio
3ª Etapa: Precipitação com álcool
4ª Etapa: Centrifugação e ressuspenção em H2O
Rotina de DNA forense
Rotina de DNA forense
Extração diferencial
Utilizada em casos de crimes sexuais
Objetivo é realizar uma lise diferencial das 
células epiteliais femininas e dos 
espermatozóides
Utiliza dois “detergentes” de membrana 
diferentes
Rotina de DNA forense
Extração diferencial
Rotina de DNA forense
Extração com Chelex®
Resina que tem afinidade por DNA
Extração mais rápida e com menos etapas 
do que a orgânica
Produto final em menor quantidade e mais 
“sujo” do que orgânica.
Rotina de DNA forense
Extração com kit comerciais
Kits de extração prontos, otimizados para um 
grupo ou amostras específicas
Extração mais rápida e produto mais “limpo”, 
porém mais cara e menor quantidade.
Rotina de DNA forense
Extração com kit comerciais
Rotina de DNA forense
Quantificação
Importante para avaliar a quantidade de DNA 
presente em uma amostra
Técnicas modernas também passam 
informação sobre a presença de inibidores de 
PCR
Rotina de DNA forense
Quantificação
Quantificação através de PCR-RT
PCR em tempo real
Modificação da técnica de PCR que a torna 
quantitativa
Utilizada para detecção de alelos em DNA 
genômicos, diagnóstico de doenças, identificação 
de organismos transgênicos, identificação de 
patógenos em alimentos
PCR em tempo real
PCR em tempo real
qPCR
qPCR
Rotina de DNA forense
Quantificação
Amostra Protocolo Ct Qtd (ng)
C-9856 Humano 29,58 3,324
Masculino 28,49 3,129
IPC 27,31
 PCR em tempo real permite quantificar o 
DNA presente em uma amostra
 Permite também distinguir a fonte de DNA 
em humana e masculina
 Padrão interno permite avaliar a presença ou 
não de inibidores
 Possibilita ajuste da concentração ideal de 
DNA
Rotina de DNA forense
Amplificação
Amplificação
Amplificação
Amplificação
Primers: Forward e Reverse (sense - anti-
sense
Se o produto for submetido à eletroforese 
capilar, os primers são marcados com um 
fluoróforo
A amplificação ocorre sempre no sentido 5`- 3`
Rotina de DNA forense
Amplificação
Amplificação
Amplificação
Parâmetros dos ciclos
1. Temperatura e Tempo de desnaturação
Falta de desnaturação do molde é uma causa
comum de falha na PCR
Tipicamente 94ºC por 30 s
Tempo de desnaturação muito longo reduz a 
meia vida da enzima
Parâmetros dos ciclos
2. Temperatura e Tempo de anelamento
Temperatura de anelamento = 5oC abaixo do 
Tm real dos primers
Tempo de anelamento = 15 a 30 s
Tempo de extensão: função tamanho do 
AMPLICON
– 1 minuto é suficiente 1,2 kb
– Longo, reduz a meia vida da enzima
Efeito Plateau: desvio da quantidade teórica
Eficiência teórica x Eficiência Real
Principais fatores contribuintes
Perda da atividade da Polimerase
Acúmulo de inibidores
Limitação dos componentes
Competição entre produtos
Pareamento Produto x Molde, 
Competição com anelamento do primer
Rotina de DNA forense
Amplificação
Componente Volume
H2O 5,5 цL
Reaction Mix 12,5 цL
Primer Set 10,5 цL
Taq Gold 0,5 цL
Volume total 22,0 цL
DNA (0,5 a 1,25 ng) 5,0 цL
Rotina de DNA forense
AmplificaçãoRotina de DNA forense
Eletroforese
Rotina de DNA forense
Eletroforese
Eletroforese
Para separação de fragmentos de DNA são 
utilizados dois tipos de gel: Agarose e 
Poliacrilamida
Agarose utilizado para fragmentos maiores e 
poliacrilamida pra amplicons menores (como 
os de STR)
Eletroforese
A eletroforese em gel trabalha com DNA 
tanto na forma fita simples quanto fita dupla
Para conseguir que o DNA fique estável na 
forma de fita simples são utilizados agentes 
desnaturantes como por exemplo Uréia e 
Formamida
Eletroforese Capilar
 Separação dos amplicons de DNA em um 
capilar ao invés do gel
Possui diversas vantagens como maior poder 
de resolução, corrida mais rápida, potencial 
para automação, utiliza pequenas quantidades 
de amostra, visualização do resultado 
imediata
Rotina de DNA forense
Eletroforese
Rotina de DNA forense
Resumo
Recebimento Armazenamento Extração
Quantificação
AmplificaçãoEletroforeseGenotipagem
Sequenciamento
Técnicas utilizadas para descobrir a sequencia das 
bases de um fragmento de DNA não conhecido
Sequenciamento
Sequenciamento de Nova Geração
Novas metodologias que permitiram aumentar muitas 
vezes a capacidade de sequenciamento, abrindo a 
possibilidade para novos estudos que eram inviáveis com as 
tecnologias mais antigas
Marcadores dos Cromossomos X e Y
Cromossomo Y
Cromossomo Y
Linhagem Patrilínea
90% da população brasileira possui Y de 
origem européia
Estudo da origem populacional
Cromossomo Y
Cromossomo Y
Cromossomo Y
Muito útil em crimes sexuais
Reconstituições de paternidade com filhos 
homens ou com parentes homens
Marcadores de linhagem, não indivíduos 
específicos
Cromossomo Y
Cromossomo Y
Cromossomo Y
Cromossomo Y
O resultado do matching do Y não identifica 
indivíduo, mas sim uma linhagem!
Resultado forte nos casos de exclusão e 
fraco nas inclusões.
Cromossomo X
Cromossomo X
Principal uso: Casos de paternidade 
deficientes, com apenas um genitor 
(principalmente suposto pai ausente)
Complementar em casos de identificação 
humana e mutação de autossômicos
DNA Mitocondrial
DNA Mitocondrial
DNA Mitocondrial
Cromossomo mitocondrial 16,569 
bp, centenas de cópias por célula
Útil para amostras com alto grau 
de degradação e em baixíssima 
quantidade
DNA Mitocondrial
Cromossomo característico da 
linhagem materna, passado da 
mãe para os filhos
Membros de uma mesma família 
possuem o mesmo haplótipo, a 
não ser que tenham ocorrido 
mutações
DNA Mitocondrial
DNA Mitocondrial
Desvantagens
Baixo poder de discriminação
Estudo caro e trabalhoso
Sobre a utilização de DNA mitocondrial como fonte de material para análises de DNA é correto 
afirmar que: 
(A) é freqüentemente utilizado em casos de determinação de paternidade, pois está presente em 
grande quantidade no espermatozóide; 
(B) sua utilização não é indicada para materiais resultantes de incêndios ou explosões, pois só há 
uma cópia de DNA mitocondrial. 
(C) é indicado nos casos em que a quantidade de material celular é reduzida, como nos resíduos 
fecais e material calcinado, pois as células possuem grande número de cópias do DNA mitocondrial em 
relação ao nuclear; 
(D) não permite a realização de estudos evolutivos em materiais muito degradados, como as 
múmias, pois é menos resistente que o nuclear. 
(E) a análise do DNA mitocondrial humano não é recomendada às aplicações forenses, pois possui 
muitas regiões desconhecidas e é tão grande quanto o DNA nuclear. 
DNA Mitocondrial
SNPs
SNPs
SNPs
SNPs
SNPs
MUITO OBRIGADO 
E BOA SORTE!
arthursvidzinski@hotmail.com
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