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3 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 
 
 
 
ANTONIO ALCIR DA SILVA ARRUDA 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGRAMAS EM BLOCOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1.Introdução 
 
Neste trabalho o objetivo é mostrar que uma representação bidimensional pode 
assumir uma forma que dá a sensação de tridimensionalidade de um desenho 
chamado diagrama em bloco que é muito mais eficiente do ponto de vista ilustrativo e 
informativo do que um desenho bidimensional, pois este modelo mostra detalhes numa 
perspectiva em 3D de maneira bem mais elucidativa do que um desenho em um plano 
comum. O diagrama em blocos é muito utilizado na geografia para ilustrar trabalhos 
geomorfologicos comtemplando o perfil do relevo em suas varias camadas de solo 
mostrando a evolução geológica do local retratado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte imagem: 
http://www.estudantes.com.br/simulado/sim_21_2.asp?mat=GEOGRAFIA 
Conforme ( Oliveira, 1993;117), o bloco em diagrama trata-se de “uma 
categoria de representação cartográfica de muito fácil visualização, uma vez que 
apresenta a superfície terrestre sob a forma de perspectivas” 
 
 
 
 
 
5 
 
2.Desenvolvimento 
Conforme Erwin Raisz em sua obra Cartografia Geral de 1969 existem 
basicamente três tipos de diagrama em blocos. 
- Perspectiva Simples ( de um ponto). 
- Conversão de um Mapa em Diagrama em Bloco. 
- Perspectiva de dois pontos ou perfeita. 
Na obra de F.J Monkhouse e H.R Wilkinson Mapas Y Diagramas: Tecnicas de 
Elaboracion y Trazado1968 em lingua espanhola, os autores ratificam os três tipos de 
diagramas em bloco apontados por Erwin Raisz, padronizando assim, os modelos 
existentes que passarei a tratar. 
2.1 - O modelo perspectiva simples ou de um ponto é o mais simples e pode ser 
desenhado a olho nú e a mão livre utilizando-se do perfil de uma figura geométrica 
simples como um cone ou cilindro como base. F.J Monkhouse e H.R Wilkinson 
descrevem como é feito. 
 Desenhe um plano vertical, em seguida, desenhe outro plano em perspectiva 
de um ou dois pontos, e, em seguida, a figura sólida com base ao nível do solo; todas 
estas linhas servem como diretrizes para desenho completo. assim, um cone pode 
servir como um guia para os vulcões, leques aluviais” (é um depósito de material 
detrítico, mal selecionado e pouco trabalhado, que se forma no sopé das montanhas ) 
...”e montanhas gerais.. As pirâmides podem ser usadas para representar os picos das 
montanhas;drumlins”...( uma colina alongada em forma de dorso de baleia formado pela 
ação glacial)... “ e Vulcões ácidos;. Os cilindros são usados para representar dobras 
montanhosas, vales, fiordes e geleiras, penhascos, e escarpas das montanhas; O 
desenho deve conter o minimo possível de linhas, com o tempo e alguma experiência, 
terrenos com formas complexas podem ser construídas adicionando ou removendo-se 
figuras geométricas. A realização de diagramas isométricos usando figuras geométricas 
simples é rápido e facil de fazer. Toda a execução do trabalho deve ser realizada à 
lapis. 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte imagem: Cartografia Geral – Erwin Raisz 1969 
 A seguir deve-se reforçar as linhas de divisão de relevo e adicionar as 
perspectivas de sombreamento e tons de clareamento, para se destacar os mais 
pequenos detalhes e nuances , não esquecer a elaboração de sombreados na 
horizontal e vertical de um ou mais lados do diagrama para dar a impressão de 
profundidade.Fragmento de texto traduzido e reescrito do espanhol por Antonio A.S 
Arruda 2015. 
Abaixo verificamos o resultado da descrição do autor: 
 
 
Fonte: livro Mapas Y Diagramas 1968 de F;J Monkhousen e H.R Wilkinson. 
 
 
 
7 
 
 Para desenhar diagramas em blocos torna-se necessário usar um artificio de 
perspectiva denominado ponto de fuga: no site, 
 http://www.sobrearte.com.br/desenho/perspectiva/elementos_da_perspectiva.php 
foi extraido o material a seguir para definições importantes da perspectiva usada na 
criação de diagramas em blocos. 
Elementos da perspectiva: 
Linha do horizonte, ponto de vista, ponto de fuga e linhas de fuga são os quatro 
elementos da perspectiva que determinam o nível e o ângulo visual do espectador no 
contexto do desenho. Para um estudo mesmo básico sobre perspectiva é necessário 
conhecê-los e saber o modo correto de sua aplicação. Por isso, além de identificar 
visualmente cada um deles, faremos uma descrição sobre seu significado e função no 
desenho a partir das demonstrações ilustrativas a seguir. 
Linha do horizonte: 
É o elemento da construção em perspectiva que representa o nível dos olhos do 
observador (linha horizontal pontilhada LH). 
 
Numa paisagem é a linha do horizonte que separa o Céu e a Terra. Vista ao longe, ela 
está na base das montanhas e risca horizontalmente o nível do mar. 
 Ponto de vista: 
Na representação gráfica da perspectiva é comum o ponto de vista ser 
identificado por uma linha vertical perpendicular a linha do horizonte (PV). O ponto de 
vista revela-se exatamente no cruzamento dessas duas linhas. 
8 
 
 
Dependendo do ângulo visual de observação do motivo, a linha vertical que localiza o 
ponto de vista pode situar-se centralizada na cena compositiva ou num de seus lados, 
esquerdo ou direito. 
 
Ponto de fuga: 
É o ponto localizado na linha do horizonte, pra onde todas as linhas paralelas 
convergem, quando vistas em perspectiva (PF). 
 
Em alguns tipos de perspectiva são necessários dois ou mais pontos de fuga. Em 
situações como estas poderão ter pontos tanto na linha do horizonte quanto na linha 
vertical do ponto de vista. Em alguns casos é possível o ponto ficar fora tanto da linha 
do horizonte quanto do ponto de vista. 
Linhas de fuga: 
São as linhas imaginárias que descrevem o efeito da perspectiva convergindo 
para o ponto de fuga (linhas convergentes pontilhadas). É o afunilamento dessas linhas 
9 
 
em direção ao ponto que geram a sensação visual de profundidade das faces em 
escorço dos objetos em perspectiva. 
 
O uso dos elementos da perspectiva, em conjunto, permitem a elaboração de 
esquemas gráficos necessários para desenhar objetos contextualizados em ambientes 
ou paisagens sem distorção estrutural. Veremos a base destes recursos gráficos 
conhecendo sobre os diferentes tipos de visualização em perspectiva. 
 2.2 O segundo modelo que os dois livros descrevem são baseados em curvas de 
nível, a técnica descrita por Erwin Raiz e bem detalhada. 
 Para conversão em diagrama em blocos a partir de uma folha topográfica 
representando uma pequena área, observamos que esta área pode ser comensurável 
de forma exata ao mapa de curva de nivel original, sendo desenhado o diagrama em 
blocos com enorme fidelidade. È necessário trasnformar a folha cartografica ou 
fragmento do mapa em uma rede quadriculada com cerca de 2,5 cm cada quadrado. 
Define-se a forma quadrada ao bloco independente da observação da folha ou mapa 
original estar ou não no formato quadrado.e sua parte anterior é dividida em tantas 
divisões como o mapa. 
“ Em cada divisão é desenhada uma linha para o ponto de vista, o qual é 
marcado com um alfinete.Se o ponto de vista está muito afastado, BC 
pode ser dividida tantas vezes quantas AD e os pontos são ligados. 
Desenha-se então uma diagonale através de cada ponto de contato traça-
se uma linhahorizontal.Se o mapa não é um quadrado exato, podem ser 
tiradas ou adicionadasfilas dos pequenos quadrado do fundo do bloco 
para ajustar-se com o alongamento do mapa.. .” O autor instrui que na 
espessura do bloco geológico,devemos usar medidas de tal forma que ele 
fique delgado, sua sugestão é de 1 cm. Também recomenda que a escala 
vertical seja de boa ampliação para grandes áreas planas e que se use 
uma baixa ampliação na escala vertical para áreas pequenas em regões 
montanhosas. 
10 
 
Orienta 
“ Com um lápis cópia duro, uma “ grade” de finas linhas é desenhada, 
semelhante a um ringue de box. Na frente e no fundo a grade consiste de 
linhas horizontais paralelas, cada linha representando um número inteiro 
de metros. De ambos os lados essas linhas convergem para o ponto de 
fuga “. 
 
Representação de um ponto de fuga e de dois pontos de fuga 
Fonte da imagem: Mapas Y Diagramas F.J.Monkhouse y H.R Wilkinson 1966 
 2.3.Perspectiva de dois pontos ou perfeita. 
 Neste terceiro modelo o autor Erwin Raisz em seu livro Cartografia Geral de 
1969, instrui que esta perspectiva deva ser usada para grandes e mais elaboradas 
representações cartográficas de diagrama em blocos ou ainda quando se pretende 
representar duas seções geológicasperpendiculares com a mesma clareza. A forma 
mais simples de representa-los é a escolha de dois pontos de fuga e a escolhas de 
blocos geometricos adeuqados ao que se quer representar. A representação do mapa 
em curva de nivel é amesma que na perspectiva com apenas um ponto de fuga. “ a 
rede de quadrados é desenhada sobre o mapa por sucessivas divisões em duas partes 
com o axilio das diagonais. Os blocos de dois pontos paracem mais naturais do que 
aqueles com um ponto” 
11 
 
 
Fonte Imagem: Cartografia Geral Erwin Raisz 1968 pg316 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
3.Materiais e Métodos 
 
 
 
 
 
 Para este trabalho, que foi feito a olho nú e mão livre foi usado os seguintes 
materiais: 
Folha de papel branco 
Lápis número 2 
Borracha 
Régua 
 O objetivo deste trabalho é o treinamento visando a experiência e o 
conhecimento das técnicas utilizadas para a representação do diagramna em bloco que 
apesar da bidimensionalidade, quando representada em perspectiva apresenta uma 
sensação de tridimensionalidade, sendo muito mais didática e atrativa para o ensino em 
sala de aula da disciplina de geografia. 
 A técnica utilizada para a realização deste trabalho foi a mais simples, que é o 
desenho a mão livre e a olho nú, mas respeitando as margens obrigatorias na 
representação em papel. A posição do papel escolhida foi a paisagem – margem 
superior 2.5 cm; direita 0,7 cm; esquerda 0,7 cm; inferior 0,7 cm. O desenho do 
diagrama foi compatibilizado em tamanho com o espaço disponível numa folha tipo A4 
já respeitada as margens estabelecidas. A representação escolhida foi baseada em 
figura do livro Solos - Formação e Conservação de Solos, Igo F. Lepsch 1976 3ª edição 
ed melhoramentos pg 67. A figura foi distribuida numa rede quadriculada, em 
quadrados de 1 cm apresentando uma matriz de 9cm na horizontal por 3cm na vertical. 
Para a trasnferência da representação no papel A4 foi utlizada uma escala de 
ampliação de 1:2 ou seja; quadrado de 1cm foi transferido com tamanho de 2cm, mas 
na mesma matriz de 9x3. Usado exclusivamente lápis preto nesse trabalho. As 
camadas geológicas são meramente imaginativas com espessura também de livre 
arbítrio recebendo nomes sem reflexo na realidade. 
13 
 
4.Conclusão 
 Este trabalho foi muito interessante para iniciar-se o graduando em Geografia, 
pensando-se em licenciatura. O professor dessa disciplina poderá usar os beneficios do 
diagrama em bloco para que os alunos possam compreender mais facilmente a 
representação de relevo. E ajuda o professor a trabalhar com esses alunos a noção 
espacial dessa representação de maneira mais eficiente no desempenho do 
aprendizado. Além disso essa representação por ter um custo infimo, substitui o alto 
investimento dos modelos geomorfológicos que apresentam tridimensionalidade. 
Conforme afirma Vieira, Eliane Ferreira Campos UFMG 2005 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.Bibliografia 
 
O Bloco Diagrama: Tridimensionalidade, perspectiva, tridimensionalidade 
Vieira, Eliane Ferreira Campos( dissertação) Belo Horizonte, UFMG 2005 Departamento 
de Geografia (p 35 a 39) 
 
Raisz Erwin, Cartografia Geral, rio de Janeiro, Cientifica, 1969 (p 312 a 319) 
 
MonkHouse, F.J e Wilkinson,H.R Mapas y Diagramas. Oikos-tau, s.a ediciones, 
Barcelona /Espanha 1966 
 
http://www.sobrearte.com.br/desenho/perspectiva/elementos_da_perspectiva.php 
acesso em 24/05/2015 
 
http://www.estudantes.com.br/simulado/sim_21_2.asp?mat=GEOGRAFIA 
acesso em 24/05/2015 
Igo F. Lepsch Solos - Formação e Conservação de Solos, São Paulo, 1976 3ª edição, 
ed melhoramentos (p67)

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